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O Ministério Público holandês identificou dezenas de pessoas potencialmente envolvidas no disparo do míssil que derrubou o voo MH17 na Ucrânia, e confirmou que o projétil foi lançado a partir do território separatista pró-russo.

"Nossa investigação demonstrou que o local de onde o míssil foi disparado se encontrava em mãos rebeldes", afirmou nesta quarta-feira Wilbert Paulissen, um dos chefes da instrução do caso que envolve a queda do avião da Malaysia Airlines, derrubado em 17 de julho de 2014.

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Intensos combates na Ucrânia, incluindo um ataque com mísseis ao quartel-general das Forças Armadas ucranianas no Leste do país, resultaram nesta terça-feira (10) em pelo menos 23 mortos, na véspera de uma reunião de paz de quatro dias.

Enquanto os diplomatas se apressavam em finalizar um acordo para colocar fim à guerra de dez meses, os separatistas pró-russos cercaram a estação ferroviária central de Debaltseve e as forças ucranianas lançaram uma contraofensiva em torno do estratégico porto de Mariupol.

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O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, declarou que, pela primeira vez, mísseis atingiram o centro de comando militar de Kramatorsk, a capital administrativa governamental na região, bastante recuada em relação à linha de frente e distante das posições dos rebeldes.

Os bombardeamentos atingiram também áreas residenciais de toda a cidade, matando oito habitantes e deixando 63 feridos, 32 dos quais soldados, de acordo com as autoridades. A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de fornecer armas e treinar os separatistas, fortemente armados, em um conflito que já fez pelo menos 5.300 mortos desde abril de 2014, mas o governo russo nega as acusações.

Os rebeldes afirmaram que as suas armas foram apreendidas com as forças ucranianas, embora o governo da Ucrânia tenha apontado vários casos em que os separatistas usaram artilharia avançada, que só existe nos arsenais russos.

Rebeldes, diplomatas e mediadores já se encontram em Minsk, capital da Bielorrússia, para corrigir falhas em um possível acordo de paz, que os líderes da Ucrânia, Rússia, França e Alemanha esperam assinar em uma cúpula que começa na quarta-feira.

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