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O Ministério de Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota nesta terça-feira, 22, pedindo "uma solução negociada" para a crise na Ucrânia após a Rússia reconhecer as regiões de Donetsk e Luhansk como independentes da Ucrânia e o presidente Vladimir Putin autorizar o envio de tropas para duas regiões separatistas.

"Diante da situação criada em torno do status das autoproclamadas entidades estatais do Donetsk e do Luhansk, o Brasil reafirma a necessidade de buscar uma solução negociada, com base nos Acordos de Minsk, e que leve em consideração os legítimos interesses de segurança da Rússia e da Ucrânia e a necessidade de respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas. Apela a todas as partes envolvidas para que evitem uma escalada de violência e que estabeleçam, no mais breve prazo, canais de diálogo capazes de encaminhar de forma pacífica a situação no terreno", diz a nota do Ministério.

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Antes do anúncio do envio das tropas, a União Europeia e os Estados Unidos haviam sinalizado para a aplicação de sanções contra a Rússia e os governos pró-Moscou de Donetsk e Luhansk. O envio foi precedido de um duro discurso de Putin contra autoridades ucranianas, ocidentais e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), no qual Putin acusou seus rivais de planejar atacar a Rússia.

A decisão de Putin ocorre depois que o presidente da França, Emmanuel Macron, costurou um encontro entre os presidentes dos EUA e da Rússia, em um último esforço para evitar uma possível invasão da Ucrânia. O Kremlin nega que a reunião já esteja marcada.

Fala do embaixador

Na nota, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil relembrou a fala do embaixador Ronaldo Costa Filho no Conselho de Segurança da ONU do dia anterior, 21, que tratou da situação na Ucrânia.

Leia a íntegra da nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores:

"Declaração do Representante Permanente Embaixador Ronaldo Costa Filho no Debate do Conselho de Segurança da Nações Unidas sobre a Questão da Ucrânia - 21 de fevereiro de 2022:

Senhor Presidente,

Quando esta Organização foi criada, em 1945, confiou ao Conselho de Segurança a responsabilidade primária pela manutenção da paz e segurança internacionais. A tensão dentro e ao redor da Ucrânia está-se agravando diariamente - na verdade, a cada hora -, tornando esta citação habitual da Carta de extraordinária importância e relevância.

Todos sabemos como a situação tornou-se crítica. O Brasil vem acompanhando os últimos acontecimentos com extrema preocupação. Nas atuais circunstâncias, nós, neste Conselho, em representação da comunidade internacional, devemos reiterar os apelos à imediata desescalada e nosso firme compromisso de apoiar os esforços políticos e diplomáticos para criar as condições para uma solução pacífica para esta crise.

O sistema de segurança coletiva das Nações Unidas baseia-se, em última análise, no pilar do direito internacional. Este, por sua vez, está assentado em princípios fundamentais consagrados na Carta: a igualdade soberana e a integridade territorial dos Estados-Membros; a restrição no uso ou na ameaça de uso da força; e a solução pacífica de controvérsias. No entanto, nosso pilar e nossos princípios não produzirão resultados a menos que as preocupações legítimas de todas as partes sejam levadas em consideração, e a menos que haja pleno respeito pela Carta e pelos compromissos existentes, como os Acordos de Minsk.

Nesse sentido, renovamos nosso apelo a todas as partes interessadas para que mantenham o diálogo com espírito de abertura, compreensão, flexibilidade e senso de urgência para encontrar caminhos para uma paz duradoura na Ucrânia e em toda a região. Um primeiro objetivo inescapável é obter um cessar-fogo imediato, com a retirada abrangente de tropas e equipamentos militares no terreno. Tal desengajamento militar será um passo importante para construir confiança entre as partes, fortalecer a diplomacia e buscar uma solução sustentável para a crise. Acreditamos firmemente que este Conselho deve cumprir sua responsabilidade central de ajudar as partes a se engajarem em um diálogo significativo e eficaz para alcançar uma solução que aborde efetivamente as preocupações de segurança na região. Não nos enganemos: no final das contas, estamos falando sobre a vida de homens, mulheres e crianças inocentes no terreno.

Muito obrigado."

Os separatistas do Iêmen anunciaram nesta quarta-feira (29) que renunciam à autonomia no sul do país e se declararam dispostos a colocar em prática um acordo de paz que prevê a divisão do poder nesta região.

O Conselho de Transição do Sul (STC) "anuncia que renuncia a sua declaração de autonomia" para permitir a aplicação do acordo de Riad, escreveu no Twitter o porta-voz do STC, Nizar Haitham, em referência ao compromisso estimulado por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

A Arábia Saudita confirmou que apresentou uma proposta de plano para "acelerar" a aplicação do acordo de Riad de 2019.

O plano prevê que o primeiro-ministro iemenita forme um novo governo nos próximos 30 dias e a nomeação de um governador para Aden, capital do sul do país, onde os separatistas estabeleceram sua base.

Os esforços da Arábia Saudita "levaram o governo iemenita e o STC a a aceitar o mecanismo proposto para aplicar o acordo de Riad", celebrou o vice-ministro saudita da Defesa, o príncipe Khalid bin Salman.

O consenso "mostra que é possível resolver as divergências no Iêmen por meio do diálogo, sem o uso da força", completou em uma mensagem no Twitter.

- Guerra dentro da guerra -

O presidente iemenita, Abd Rabo Mansur Hadi, exilado na Arábia Saudita, fez um apelo no fim de junho aos separatistas para "acabar com o derramamento de sangue" e garantir o respeito a um acordo de divisão do poder, em seu primeiro discurso público desde a declaração de autonomia do sul em abril.

O conflito entre o governo e os separatistas do STC, a princípio aliados contra os rebeldes huthis, representa uma guerra dentro da guerra do Iêmen.

O acordo de Riad foi assinado em novembro de 2019 e prevê uma divisão de poder no sul do Iêmen entre o governo e os separatistas. Mas os dispositivos praticamente não foram implementados.

No fim de junho, a coalizão militar liderada pela Arábia Saudita no Iêmen enviou observadores para monitorar o cumprimento do cessar-fogo decretado entre as forças pró-governo, apoiadas por esta aliança, e os combatentes separatistas, após confrontos no sul.

O conflito regional aumentou a complexidade da guerra que devasta o Iêmen há cinco anos e que provocou dezenas de milhares de mortes no país mais pobre da península arábica.

Uma guerra que levou o Iêmen a sofrer a pior crise humanitária mundial, segundo um relatório da ONU publicado recentemente, que menciona a pandemia do novo coronavírus como um agravante.

De acordo com o documento, que examina apenas as áreas do sul do Iêmen, o número de pessoas "que enfrentam níveis elevados de insegurança alimentar grave" deve passar de dois milhões em fevereiro-abril a 3,2 milhões em julho-dezembro, ou seja, um aumento de 60%.

Os separatistas iemenitas retomaram o controle de Aden, a grande cidade do sul do Iêmen, após confrontos com as forças pró-governo que haviam recuperado a localidade na quarta-feira (28), informaram fontes dos dois lados do confronto nesta quinta-feira (29).

Os separatistas do sul "controlam completamente a cidade de Aden, assim como seus pontos de acesso", afirmou o porta-voz do Conselho de Transição do Sul (STC, separatistas), Haitham Nezar.

Uma fonte do governo confirmou a informação à AFP e indicou que as forças pró-governo "saíram de Aden" e seguiram para a província vizinha de Abyan.

O governo de Abd Rabo Mansur Hadi anunciou na quarta-feira que as forças do regime haviam retomado Aden. Os separatistas haviam assumido o controle da localidade em 10 de agosto após intensos combates.

A sede provisória do governo iemenita ficava em Aden desde 2015, quando os rebeldes huthis, estabelecidos no norte do país, conquistaram a capital Sanaa.

As forças pró-governo e os separatistas do sul já lutaram em conjunto para combater os huthis, mas suas relações ficaram tensas a partir 2017.

O STC tem o apoio dos Emirados Árabes, enquanto a Arábia Saudita respalda o governo de Hadi. Os dois países integram a coalizão árabe presente no Iêmen desde 2015 para combater os huthis, que recebem apoio do Irã.

As forças separatistas do Iêmen anunciaram neste sábado (10) que haviam tomado o controle do palácio presidencial de Aden, no sul do país, capital "provisória" do governo do presidente Abd Rabo Mansur Hadi, após dias de combates com as forças pró-governamentais.

Trata-se de uma tomada sobretudo simbólica, já que o presidente Abd Rabo Mansur Hadi está no exílio na Arábia Saudita. "Tomamos o palácio Maashiq das mãos das forças presidenciais sem combate", afirmou um porta-voz da força separatista à AFP.

Uma testemunha confirmou que a guarda presidencial entregou o palácio. Pouco antes de sábado, esses separatistas da força denominada "Cordão de Segurança", apoiado pelos Emirados e contrário às tropas governamentais, haviam conseguido assumir o controle de três quartéis dos governistas.

Enquanto isso, as lutas entre esses partidários de uma independência no sul do Iêmen e as forças leais ao presidente Abd Rabo Mansur Hadi continuaram, de acordo com as mesmas fontes.

Um correspondente da AFP pôde ver combatentes separatistas posando diante de um veículo blindado que alegaram ter capturado na operação.

País pobre da península arábica, o Iêmen foi destruído durante vários anos por uma guerra que opõe os rebeldes huthis, originalmente do norte, e as forças pró-governo apoiadas por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos.

O lado anti-huthi, no entanto, tem suas próprias divisões internas, e desde quarta-feira houve confrontos entre diferentes partidos em Aden, a sede do governo desde que os huthis controlam a capital, Sanaa.

Na sexta-feira, os combates em Aden deixaram seis civis mortos na mesma família. O balanço esta semana chega a 18 mortos entre combatentes e civis de acordo com o pessoal de saúde e fontes de segurança.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) também contabilizou mais de 75 feridos desde sexta-feira.

O Iêmen do Sul foi um estado independente até 1990. O ressentimento na parte sul do país contra os iemenitas do norte, que eles acusam de impor a integração, continua forte.

O conflito deixou dezenas de milhares de mortos, de acordo com várias ONGs. O atual conflito, com múltiplas arestas, deixou milhares de mortos e cerca de 3,3 milhões de deslocados, segundo a ONU.

Os separatistas catalães preparam várias manifestações em Barcelona para este domingo (25) à tarde, pouco depois da notícia sobre a detenção, na Alemanha, do ex-presidente regional Carles Puigdemont, acusado de rebelião pela Justiça espanhola e alvo de um mandado de captura europeu.

A influente associação Assembleia Nacional da Catalunha convocou seus militantes para comparecerem às 17h (12h, em Brasília) diante da sede da Comissão Europeia, na capital catalã, seguindo até o consulado alemão.

Os chamados Comitês de Defesa da República (CDR) - grupos autônomos de separatistas radicais - convocaram protestos às 16h (13h, em Brasília) nas Ramblas de Barcelona e, três horas mais tarde, na delegação do governo espanhol. Nesse local, houve confronto entre policiais e manifestantes na sexta-feira. Pelo menos 37 pessoas ficaram feridas nesse dia em Barcelona.

"Diante dessa grave situação, temos que responder juntos", instava a conta oficial no Twitter dos CDR, convocando esses protestos sob o lema "Contra a repressão e para a República".

Em Girona, a cidade de Puigdemont 100 quilômetros ao norte de Barcelona, algumas dezenas de separatistas se manifestaram em frente à delegação do governo espanhol, segundo imagens divulgadas pelo CDR desse município no Twitter.

Os manifestantes subiram no telhado do prédio, retiraram a bandeira da Espanha e pintaram a fachada de amarelo, cor que se tornou, para os separatistas, um símbolo contra o que denunciam como a repressão de Madri, informou um porta-voz oficial.

Representantes do governo da Ucrânia e dos separatistas rebeldes apoiados pela Rússia concordaram nesta quarta-feira em retirar tropas e armas de diversas áreas do leste da Ucrânia, em uma tentativa de reforçar o frágil acordo de paz entre as partes.

Segundo Darka Olifer, porta-voz do ex-presidente Leonid Kuchma, representante do governo, a cooperação se aplica a três áreas específicas e será monitorada por observadores da Organização de cooperação e Segurança da Europa (OSCE, na sigla em inglês). O acordo foi assinado por Kuchma, o representante russo, Boris Gryzlov, e o enviado da OSCE, Martin Sajdik.

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O conflito entre o governo ucraniano e rebeldes separatistas pró-Rússia já mataram 9,6 pessoas desde seu início, em abril de 2014, de acordo com as Nações Unidas. Em fevereiro de 2015, um acordo firmado em Minsk, capital da Bielorrússia, ajudou a encerrar os confrontos de maior escala. No entanto, escaramuças menores continuam acontecendo na região, ao passo que a resolução política se mantém em um impasse. Fonte: Associated Press.

O líder separatista Alexander Zakharchenko, que comanda a guerrilha no leste da Ucrânia, anunciou nesta terça-feira (13) um cessar fogo unilateral a ser iniciado amanhã, um passo que pode resultar na resolução do conflito que se arrasta por mais de dois anos.

O conflito entre separatistas apoiados pela Rússia e as tropas do governo ucraniano já deixou mais de 9,5 mil mortos desde abril de 2014. Ambos os lados assinaram um acordo de paz no ano passado em Minsk, Bielorrússia, mas este nunca foi respeitado.

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No anúncio de hoje, transmitido pela televisão russa, Zakharchenko culpou o governo em Kiev pela "falta de vontade em resolver o problema de forma pacífica". Ele afirmou também estar "completamente comprometido com o acordo de Minsk" e disse que o vê como "a única solução".

É a primeira vez que os separatistas, que são amplamente vistos como comandados por Moscou, chegam com a ideia de um cessar fogo unilateral. O anúncio acontece poucas horas após o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmar esperar que o Parlamento vote rapidamente uma emenda constitucional garantindo autonomia à região. Fonte: Associated Press.

A Rússia violou o acordo de cessar-fogo fechado com a Ucrânia no começo deste ano ao insistir no fornecimento de ajuda militar para os separatistas ucranianos, afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg.

"Nós temos visto há várias semanas e meses um contínuo suporte da Rússia aos separatistas com armas pesadas, artilharia, sistemas de defesa aérea avançados, treinamento e também com pessoal", disse Stoltenberg a jornalistas em Bruxelas. A Otan realizará uma reunião esta semana na Turquia.

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Um acordo destinado a reduzir as tensões no leste ucraniano foi fechado entre a Rússia e a Ucrânia em fevereiro na cidade de Minsk, capital da Bielorrússia. Líderes da Alemanha e da França ajudaram a promover o acordo.

Stoltenberg afirmou que a implementação total do acordo de Minsk ainda é o melhor caminho para uma solução pacífica para a Ucrânia. No entanto, em uma das declarações mais fortes feitas por ele até agora, o líder da Otan sugeriu que o acordo não está dando certo.

"No leste da Ucrânia vemos a perda de muitas vidas, um aumento nas violações do cessar-fogo, obstrução dos monitores e um contínuo suporte da Rússia aos separatistas", declarou Stoltenberg. "Isso é uma tendência perturbadora na direção errada", acrescentou.

"A Rússia e os separatistas têm capacidade de lançar novos ataques com muito pouco tempo de aviso", disse o secretário-geral da Otan. "Eles têm a capacidade. Quais são as intenções, não vou especular." Fonte: Dow Jones Newswires.

Intensos combates na Ucrânia, incluindo um ataque com mísseis ao quartel-general das Forças Armadas ucranianas no Leste do país, resultaram nesta terça-feira (10) em pelo menos 23 mortos, na véspera de uma reunião de paz de quatro dias.

Enquanto os diplomatas se apressavam em finalizar um acordo para colocar fim à guerra de dez meses, os separatistas pró-russos cercaram a estação ferroviária central de Debaltseve e as forças ucranianas lançaram uma contraofensiva em torno do estratégico porto de Mariupol.

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O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, declarou que, pela primeira vez, mísseis atingiram o centro de comando militar de Kramatorsk, a capital administrativa governamental na região, bastante recuada em relação à linha de frente e distante das posições dos rebeldes.

Os bombardeamentos atingiram também áreas residenciais de toda a cidade, matando oito habitantes e deixando 63 feridos, 32 dos quais soldados, de acordo com as autoridades. A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de fornecer armas e treinar os separatistas, fortemente armados, em um conflito que já fez pelo menos 5.300 mortos desde abril de 2014, mas o governo russo nega as acusações.

Os rebeldes afirmaram que as suas armas foram apreendidas com as forças ucranianas, embora o governo da Ucrânia tenha apontado vários casos em que os separatistas usaram artilharia avançada, que só existe nos arsenais russos.

Rebeldes, diplomatas e mediadores já se encontram em Minsk, capital da Bielorrússia, para corrigir falhas em um possível acordo de paz, que os líderes da Ucrânia, Rússia, França e Alemanha esperam assinar em uma cúpula que começa na quarta-feira.

Rebeldes separatistas mataram pelo menos 34 pessoas e feriram outras 12 em uma região remota do nordeste da Índia. De acordo com a polícia do país, do total de mortos, 30 trabalhavam em plantações de chá. O número de vitimais fatais pode subir já que alguns feridos no massacre estão hospitalizados em estado crítico.

Autoridades do governo indiano apontam uma facção da Frente Nacional Democrática de Bodoland, que luta por autonomia e independência, como responsáveis pelos ataques coordenados que tiveram como alvos pessoas de etnias diferentes.

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Um relatório do Parlamento da Ucrânia revelou nesta segunda-feira que mais de 300 soldados foram mortos durante uma batalha de uma semana que marcou um retrocesso da campanha militar do país para vencer os separatistas pró-Rússia. Estima-se que o número final de soldados mortos seja ainda maior.

O documento é a primeira confirmação da escala da derrota sofrida na cidade de Ilovaisk, que críticos do comando militar descreveram como resultado de uma liderança desastrosa. A investigação do Congresso, segundo o relatório, não recebeu o apoio de autoridades militares.

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"Nem o Ministério da Defesa e nem o Comando Militar responderam a questionamentos do comitê de investigação sobre as perdas nas forças armadas", afirma a declaração. Em agosto, as tropas do governo foram dizimadas pelos separatistas em Ilovaisk, num ataque aos rebeldes que terminou com os militares sendo cercados e tendo de recuar sob intenso fogo inimigo.

O ministro da Defesa que estava no comando durante a operação renunciou ao cargo na semana passada. A Ucrânia defende que as forças rebeldes têm recebido suprimentos da Rússia e que os fracassos na campanha militar não teriam ocorrido sem a interferência de Moscou. O governo russo nega as acusações.

Um acordo de cessar-fogo entre os dois países foi assinado há um mês, mas o ajuste é violado com frequência. Os líderes europeus, que impuseram sanções ao governo russo, exigem o cumprimento do acordo, além do fim de controle russo nas fronteiras e eleições locais no leste da Ucrânia de acordo com as leis do país, e não sob domínio dos rebeldes.

Nesta segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que ainda há um longo caminho a se percorrer até que o cessar-fogo seja cumprido e ressaltou que a integridade territorial da Ucrânia precisa ser garantida "não só no papel".

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 300 pessoas tenham sido mortas no confronto desde o cessar-fogo, e soma pelo menos 3.660 vítimas nos seis meses de conflito. Fonte: Associated Press.

Milícias islâmicas entraram em choque, nesta quarta-feira (15), contra forças leais ao general desertor Khalifa Hifter que pretende tomar a cidade de Benghazi, a 600 quilômetros de Trípoli. A cidade, segunda maior do país e palco das revoltas de 2011 que levaram à queda do ditador Muamar Kadafi, tem sido controlada, desde o verão, por milícias islâmicas que derrotaram as forças aliadas ao general.

Hifter, que já foi chefe do exército líbio sob a administração de Kadafi antes de se juntar à oposição, anunciou uma ofensiva para expulsar as milícias do país. Muitos líbios, algumas tropas do exército e até membros do governo o apoiam. No entanto, sua popularidade caiu após a derrota para os islâmicos.

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Acredita-se que os ataques sejam um esforço concertado contra as milícias de Benghazi, o que foi considerado, pelo general, um "ponto de viragem" em sua guerra contra os islâmicos. Ao meio dia local, havia informações contraditórias sobre quem controlava alguns quartéis.

Um alto comandante da milícia islâmica em Benghazi afirmou que seu grupo tomou alguns quartéis pró-Hifter e que três pessoas foram mortas nos combates desta quarta-feira.

Reforçando a percepção de que a Líbia tornou-se também um campo de batalha para lutas regionais maiores, com a Turquia e o Catar apoiando as milícias e o Egito, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos ao lado de seus adversários, o comandante acusou o governo egípcio de bombardear suas posições com aviões de guerra. Fonte: Associated Press.

O prefeito de Novoazovsk, no sudeste da Ucrânia, disse forças rebeldes entraram na cidade. Em breve ligação telefônica, Oleg Sidorkin disse à Associated Press que a cidade, que esteve sob fortes bombardeios por três dias, foi invadida pelos separatistas, embora não haja informações sobre o tamanho das forças rebeldes.

Novoazovsk tem uma localização estratégica, na costa do Mar de Azov e nas proximidades da estrada que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada pelos russos em março. Trata-se da primeira vez nos quatro meses de conflito que os combates chegaram ao sul da costa ucraniana.

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A nova frente a sudeste elevou temores de que os separatistas buscam criar uma ligação terrestre entre a Rússia e a Crimeia. Se esse for o caso, a medida poderá dar também aos rebeldes, ou à Rússia, o controle sobre todo o Mar de Azov e às riquezas minerais e petrolíferas da região.

No início desta manhã, mais de 20 bombas foram disparadas no período de uma hora contra Novoazovsk. Colunas de fumaça negra eram vistas subindo de algumas partes da cidade, que já fora bastante atacada no dia anterior, quando um artefato explosivo atingiu um hospital e feriu quatro pessoas que estavam no interior do prédio, afirmou o prefeito.

"Novoazovsk tem sido bombardeada tanto do território russo quanto de posições em território ucraniano", afirmou o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Ucrânia, coronel Andriy Lysenko, aos jornalistas em Kiev.

O prefeito Sidorkin disse que as forças rebeldes estavam posicionadas perto da fronteira ao sul com a Rússia. Não estava claro como os rebeldes viajaram pela região, que fica distante da principal frente de batalha, mais ao norte. Mas os combatentes poderiam ter facilmente vindo da fronteira russa.

A Ucrânia e governos ocidentais têm acusado a Rússia de ter participação direta no conflito, enviando tropas e armamentos aos rebeldes. A Rússia nega as acusações.

"As informações, que nas últimas horas foram mais uma vez confirmadas, é que unidades regulares russas estão operando no leste da Ucrânia", afirmou nesta quarta-feira o primeiro-ministro polonês Donald Tusk. "Esta confirmação, que veio da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) e foi confirmada pela nossa inteligência é, de fato, inequívoca."

Na terça-feira, o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo ucraniano Petro Poroshenko reuniram-se em Minsk, capital da Bielorrúsia, num encontro que durou cerca de duas horas. Mas não há indícios de uma rápida solução para os combates que acontecem desde abril e já deixaram pelo menos 2 mil civis mortos.

Poroshenko disse que as conversações foram "no geral, positivas" e disse que Putin aceitou os princípios de seu plano de paz, que inclui anistia para os que não forem acusados de crimes graves e certa descentralização de poder na região.

Putin insistiu, porém, que apenas Kiev pode garantir um acordo de cessar-fogo com os separatistas pró-Moscou, dizendo o conflito é um "problema da Ucrânia" porque a Rússia não faz parte dos combates. Fonte: Associated Press.

O odor da morte é quase insuportável na zona de impacto do avião da Malaysia Airlines, onde as equipes de resgate tentam recuperar os restos dos 298 passageiros da Malaysia Airlines que morreram na tragédia. Os uniformes azuis dos socorristas contrastam com o milho amarelo dos campos de Grabove. Seus gestos são lentos para colocar suas luvas ou carregar corpos.

Trabalhando durante todo o sábado (19), na zona de impacato do avião malaio, 50 km a leste de Donetsk, os equipes de socorro economizam suas palavras, enquanto detonações próximas são ouvidas. A linha de frente entre os separatistas pró-russos e as forças ucranianas fica a poucos quilômetros e apesar, da tragédia aérea, não há sinais de trégua.

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Os olhos se concentram em pequenos panos brancos amarrados a varas de madeira, plantadas um dia antes e único indicador da presença de corpos dispersos em meio ao trigo. Os corpos, alguns já enegrecidos e inchados após mais de 36 horas ao ar livre, são, então, colocados em grandes sacos mortuários pretos e transportados em macas antes de serem reunidos na beira da estrada.

O destino previsto pelos rebeldes: o necrotério de Donetsk. De acordo com os rebeldes pró-russos, 27 corpos encontrados a alguns quilômetros de distância, perto de outra aldeia, já foram transportados para o necrotério da principal cidade da região, nas mãos de rebeldes separatistas.

Dois dias após a queda do voo da Malaysia Airlines, provavelmente causada pelo disparo de um míssil terra-ar, a área é fortemente vigiada e totalmente interditada à imprensa, que só tem acesso aos primeiros metros do local que se estende por quilômetros.

Tensão com a imprensa

Dezenas de rebeldes pró-russos armados bloqueiam a pequena estrada que atravessa a área onde os destroços do avião caíram e a tensão é alta, com dezenas de jornalistas. "Nós protegemos a zona porque os especialistas estão trabalhando. Isso é normal não ter acesso a esses locais", diz o homem que se apresenta como o comandante rebelde do batalhão responsável pela segurança do local, sem dar o seu sobrenome.

Poucos minutos depois, exasperado com as câmeras que querem filmar as buscas no campo, ele puxa a manga da camisa e dispara para o ar no meio de um grupo de jornalistas. Por volta das 13h, quando a coluna de veículos da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) chegou ao local, a tensão aumenta: os rebeldes posicionam um veículo no meio da estrada e trinta homens armados vão para o campo.

Após negociações, os observadores são autorizados a entrar na área. "Vocês têm tendas refrigeradas?" pergunta um observador a uma das equipes de resgate em meio a homens armados, cada vez mais numerosos. O homem balança a cabeça em negação.

A poucos metros de distância, malas espalhadas, livros, jogos para crianças, passaportes e um odor quase insuportável. Uma hora e meia depois, os observadores retornam sem ter tido acesso a toda a área, e principalmente o local da queda. "Tivemos a oportunidade de conversar com líderes, habitantes da área e pessoas que recuperam os corpos", comenta Alexander Hug, supervisor da missão na Ucrânia.

Pouco depois de sua partida, dois ônibus descarregam cinquenta passageiros: enfermeiras do hospital de Chakhtarsk e mineiros, com suas roupas de trabalho, capacete vermelho na cabeça e rosto ainda coberto de carvão.

Genia, de 21 anos, arrasta os pés em meio a seus companheiros: "Esta é a segunda vez que venho aqui, mas eu odeio isso. Ontem vieram nos buscar na mina, mas que horror todas essas partes do corpos em decomposição".

Forças ucranianas anunciaram nesta segunda-feira (14) a tomada de quatro cidades que estavam sob domínio de militantes e que combatentes do reduto rebelde de Donetsk tentavam fugir usando roupas civis a bordo de carros roubados.

O Ministério da Defesa Ucraniano disse em comunicado divulgado nesta segunda-feira que suas forças haviam retomado as cidades de Metalist, Oleksandrivsk, Bilye e Rozkishne, nas proximidades da cidade de Lugansk e encerrado um bloqueio rebelde a um aeroporto no subúrbio da cidade.

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Os confrontos no leste ucraniano se intensificaram após um violento ataque na semana passada, durante o qual os rebeldes usaram um lançador de foguetes montado sobre um caminhão - aparentemente vindo da Rússia - para destruir um acampamento de soldados ucranianos perto da fronteira, ataque de segundo as autoridades ucranianas matou 19 soldados e feriu 93.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko prometeu esmagar as forças rebeldes, que enfrentam as forças ucranianas desde abril. Além dos ataques aéreos e de artilharia no final de semana, as tropas ucranianas avançaram para os subúrbios de Donetsk e Lugansk.

O Ministério da Defesa indicou que o avanço das forças do governo fez com que alguns combatentes fossem embora. "Alguns militantes estão tentando fugir de Donetsk por causa do avanço das forças. Eles têm usado roupas não militares e roubado automóveis dos cidadãos". Um porta-voz dos rebeldes de Donetsk negou a acusação.

As aparentes vitórias ucranianas acontecem em meio a rumores sobre possíveis ataques militares na região. No domingo, Moscou acusou forças ucranianas de matar um civil ao atacar uma casa do lado russo da fronteira na região de Rostov e advertiu sobre "consequências irreversíveis" para Kiev. Autoridades ucranianas negam envolvimento no caso.

O vice-ministro de Relações Exteriores russo, Grigory Karasin, chamou o incidente de "agravamento qualitativo do perigo" para cidadãos russos, algo que exige uma resposta. Nesta segunda-feira, o jornal russo Kommersant informou que a Rússia estuda lançar "ataques retaliatórios de precisão", citando uma fonte anônima do Kremlin.

Vladimir Markin, porta-voz do Comitê Investigativo da Rússia, disse à agência de notícias Interfax, que a Rússia usaria informações de satélite para determinar que unidade das forças ucranianas disparou contra a casa na fronteira.

O porta-voz rebelde na região de Lugansk, Konstantin Knyrik, disse à agência Interfax que 30 militantes morreram com o avanço das forças ucranianas sobre Oleksandrivsk.

A Câmara Municipal de Lugansk informou em comunicado que três moradores locais morreram e 14 ficaram feridos como resultado de confrontos ocorridos no domingo e nesta segunda-feira. Segundo a Câmara, cerca de 5 mil moradores ficaram sem energia elétrica por causa do confronto e algumas vilas estavam sem gás, mas que os trabalhos para a retomada do fornecimento já estavam sendo realizados. Fonte: Associated Press.

A agência de notícias Interfax informou que o presidente ucraniano Petro Poroshenko disse que vai propor, nesta semana, um detalhado plano de paz que inclui um cessar-fogo com os rebeldes separatistas no leste do país.

Poroshenko fez as declarações durante a abertura de uma reunião do Conselho de Segurança do país. Segundo a Interfax, ele disse que "um cessar-fogo será proposto como o início da implementação do plano de paz do presidente".

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A Ucrânia tem lutado para conter a insurgência de separatistas armados pró-Rússia, que tomaram prédios do governo, realizaram referendos e declararam independência de territórios. Mais de 300 pessoas já morreram, dentre elas 49 soldados mortos quando um avião militar de transporte ucraniano foi derrubado no sábado. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pressionou a Rússia neste sábado a deixar claro seu comprometimento com o fim do fluxo de armas e outros tipos de apoio a separatistas na Ucrânia.

Kerry ligou para o ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, depois que separatistas pró-Rússia derrubaram um avião militar ucraniano, provocando a morte das 49 pessoas a bordo. Os EUA afirmam que a Rússia enviou tanques e lançadores de foguetes aos rebeldes.

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Além disso, os americanos condenaram um ataque à embaixada russa em Kiev. Manifestantes jogaram ovos e destruíram carros com placas diplomáticas.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) forneceu imagens de satélite neste sábado que parecem reforçar os argumentos da Ucrânia e dos EUA de que tanques russos cruzaram a fronteira ucraniana nos últimos dias.

A Rússia tem consistentemente negado que esteja fornecendo armas a grupos separatistas na Ucrânia. As imagens da Otan, no entanto, parecem consistentes com evidências citadas pela porta-voz do Departamento de Estado americano, Marie Harf, referentes a tanques cruzando a fronteira sudoeste da Rússia.

"A Rússia vai alegar que esses tanques foram tirados das forças ucranianas, mas não há unidades ucranianas operando nessa área. Estamos confiantes de que esses tanques são da Rússia", disse ela. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Rebeldes separatistas atacaram a cidade de Kidal, no Mali, durante o fim de semana, em uma operação que o governo avaliou como uma declaração de guerra. O ataque incluiu a invasão de prédios do governo e resultou em oito mortes e 30 reféns. Aparentemente, a ação liderada pelo grupo rebelde Tuareg foi motivada pela visita do novo primeiro-ministro do Mali, Moussa Mara.

Em comunicado, a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) para o país informou que seis funcionários do governo e dois civis também foram mortos, apesar de as circunstâncias ainda não serem claras. "Esse crime bárbaro é totalmente inaceitável e os responsáveis devem responder por suas ações", disse o chefe da missão, Albert Koenders, que pediu por uma rápida investigação para verificar os fatos.

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Segundo comunicado oficial, a violência teve início na manhã de sábado, quando rebeldes lançaram um ataque ao escritório do governo, onde haveria uma reunião com a presença de Mara. O primeiro-ministro foi conduzido a barracas do exército e deixou a cidade no domingo.

O Ministério da Defesa afirmou que os conflitos continuaram no domingo e resultaram na morte de oito soldados e 25 feridos. O informe disse que 28 rebeldes morreram e outros 62 ficaram feridos.

"O governo considera esse ataque covarde e indescritível como uma declaração de guerra, que não nos deixa escolha a não ser responder", disse o governo, em comunicado. Os soldados retomaram o controle de todos os prédios administrativos de Kidal, exceto o escritório do governo, segundo comunicado oficial. Ainda não está claro onde estão os reféns. Fonte: Associated Press.

Separatistas do leste da Ucrânia declararam-se vitoriosos no referendo realizado neste domingo (11) sobre a soberania de suas regiões. Resultados preliminares mostram que quase 90% dos eleitores das regiões de Donetsk e Luhansk, anunciaram os organizadores da consulta popular.

Roman Lyagin, diretor da votação na autoproclamada República Popular de Donetsk, disse que cerca de 75% dos 3 milhões de eleitores da região foram às urnas neste domingo. Rejeitado pelo governo provisório ucraniano e por seus aliados no Ocidente, o referendo de hoje foi realizado sem a presença de observadores independentes, o que pode dificultar a conferência dessas informações.

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A votação busca a aprovação da população para a declaração de autoproclamadas repúblicas populares soberanas nas regiões de Donetsk e Luhansk, onde os rebeldes tomaram prédios do governo e entraram em confronto com a polícia e as tropas ucranianas ao longo do último mês. Nesse sábado (10), o presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, disse que a independência de áreas no leste ucraniano destruirá a economia do país. "Este é um passo para o abismo para as regiões", salientou Turchynov, em comentários postados no site da Presidência no sábado.

Os locais de votação abriram às 8 horas locais (2h de Brasília). A votação terminou por volta das 10h (16h em Brasília) e transcorreu com tranquilidade na maior parte das cidades envolvidas.

Em Krasnoarmeisk, porém, membros da guarda nacional ucraniana abriram fogo contra uma multidão reunida em frente à Câmara dos Vereadores da cidade, situada a cerca de 30 quilômetros de Donetsk. Um representante dos separatistas desta região no leste da Ucrânia afirma que houve mortes, mas ainda não se sabe quantas. Os disparos em Krasnoarmeisk ocorreram horas depois de dezenas de guardas nacionais ucranianos terem interrompido na cidade a votação do referendo sobre a soberania da região.

Citado pela agência de notícias Itar-Tass, o líder separatista Denis Pushilin assegurou que havia mortos, mas não informou números detalhados. Um fotógrafo da Associated Press em Krasnoarmeisk afirmou ter visto pelo menos duas pessoas caídas no chão sem se mover. Fonte: Associated Press.

O embaixador da Ucrânia na Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta terça-feira que seu governo não teve outra escolha além de iniciar uma "campanha antiterrorista" contra os separatistas pró-Rússia atuantes nas regiões leste e sul do país.

"Apesar do isolamento internacional cada vez maior, a Federação Russa continua aumentando a sua presença militar" nas regiões leste e sul da Ucrânia, salientou Yurii Klymenko, acrescentando que o país vizinho "está incitando sentimento separatista". Isso deixou a Ucrânia sem alternativa a não ser lançar uma "campanha antiterrorista", disse Klymenko em uma entrevista coletiva em Genebra. "Se a Rússia continuar com sua agressão, a Ucrânia está pronta para usar todos os meios de autodefesa."

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Os comentários de Klymenko ocorreram em meio à uma escalada das tensões no leste da Ucrânia. O presidente da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, confirmou mais cedo o início das operações militares para disputar o controle de cidades onde militantes pró-Rússia invadiram prédios. Fonte: Associated Press.

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