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Um novo voo para o resgate de brasileiros que estão na Faixa de Gaza deixará o Rio de Janeiro às 9h desta quinta-feira (7) em direção ao Egito, informou nesta quarta-feira (6) a Força Aérea Brasileira (FAB). Será o 11º voo de repatriação de brasileiros em áreas de conflito no Oriente Médio na Operação Voltando em Paz, do Governo Federal.

A aeronave KC-30 (Airbus A330 200) vai decolar da Base Aérea do Galeão (BAGL). A bordo, estará um carregamento de cerca de 11 toneladas de alimentos não perecíveis, fornecidos pelo Brasil para assistência humanitária.

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O destino da aeronave será o Aeroporto Internacional do Cairo, capital do Egito, em voo direto com previsão de duração de 15 horas.

Mais de 100 brasileiros

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Escritório de Representação em Ramalá, lista 102 brasileiros e familiares próximos de brasileiros interessados em repatriação a partir da Faixa de Gaza.

A solicitação para saída deste novo grupo da Faixa de Gaza pelo Portal de Rafah em direção ao Egito foi apresentada em novembro, e o governo brasileiro aguarda autorização dos países responsáveis pela organização da saída de estrangeiros de Gaza para dar início ao processo de repatriação.

Coordenado com a Embaixada em Tel Aviv, o escritório brasileiro em Ramalá transportou vários integrantes do grupo de outros pontos do enclave até Rafah, onde estão mais de 80 brasileiros e familiares próximos, a maior parte deles em casas alugadas pelo Itamaraty para abrigá-los.

O ministério informa ainda que permanece em contato constante com o grupo e oferece gêneros de primeira necessidade, abrigo, transporte e atendimento psicológico remoto. 

Primeiro grupo

A primeira leva de brasileiros que veio de Gaza chegou ao país no último dia 13 de novembro, também em voo que saiu do Cairo em direção ao Brasil. 

O voo trouxe 22 brasileiros de nascimento, sete palestinos naturalizados brasileiros e três palestinos familiares próximos. Dos 32 repatriados, 17 são crianças, nove mulheres e seis homens. 

Conflito

No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica.

Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.

O Governo Federal envia, nesta quinta-feira (12), a sexta aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar na Operação Voltando em Paz, que repatria brasileiros em Israel.

Trata-se da aeronave VC-2 (Embraer 190), da Presidência da República, que foi cedida para a missão. O vetor tem capacidade para 40 passageiros.

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O acionamento foi feito em caráter de urgência, nesta tarde. A decolagem será da Base Aérea de Brasília (BABR), com destino a Roma, na Itália.

*Da FAB

Um passageiro da Delta Airlines sofreu uma forte diarreia durante uma viagem saída de Atlanta, nos Estados Unidos, com destino a Barcelona, na Espanha, e acabou provocando o pouso forçado do voo por "risco biológico". De acordo com o Daily Mail, o caso ocorreu na última sexta-feira (1º). 

O piloto da aeronave precisou informar aos passageiros que teria de voltar ao aeroporto nos Estados Unidos, após registros de "sujeira extrema". Por causa da crise do passageiro, o veículo ficou sujo e com mau cheiro, e sem condições de operar. O avião foi recebido novamente por veículos de emergência e limpo por equipes de manutenção. A viagem retomou após oito horas de atraso. 

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A identidade do passageiro e os detalhes do caso foram mantidos privados pela companhia aérea. Em nota, a empresa disse que "as equipes trabalharam da maneira mais rápida e segura possível para limpar completamente o avião e levar os clientes ao destino final”, comunicou um porta-voz. "Pedimos sinceras desculpas aos nossos clientes pelo atraso e inconvenientes em seus planos de viagem", concluiu. 

Não há informações sobre o desembarque do passageiro, seu estado de saúde ou descrição do quadro médico. Também não se sabe se ele teve problemas digestivos novamente ao chegar na Espanha, mas nas imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver que as fezes ficaram espalhadas pelo corredor da aeronave. 

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Um voo saído do Recife com destino a Campina Grande, no interior da Paraíba, apresentou problemas técnicos e precisou retornar à capital pernambucana com urgência, na noite dessa sexta-feira (1º). O trecho era operado pela companhia aérea Azul, que confirmou o desembarque dos passageiros e da tripulação aconteceu em segurança.

Esse é o segundo voo com destino a Paraíba e que apresenta problemas, em cerca de um mês. No dia 31 de julho, um voo da Gol saído do Rio e com destino a João Pessoa precisou fazer pouso emergencial no Espírito Santo. 

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Apesar do susto, ninguém precisou de atendimento médico. Os clientes tiveram seus trajetos remanejados, mas o tempo de atraso não foi informado. Em nota, a empresa informou que, “por questões técnicas, o voo AD4606, que ia de Recife para Campina Grande, precisou voltar para Recife”. 

“A companhia destaca que os Clientes receberam toda a assistência necessária, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e seguiram viagem mais tarde. A Azul lamenta eventuais transtornos causados aos Clientes e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações”, complementa a nota.

Samara Felippo chocou os seguidores ao revelar um triste episódio de racismo que enfrentou durante voo internacional. A confissão aconteceu em seu perfil no Instagram, na última sexta-feira, dia 14. De acordo com a atriz, ela estava embarcando da Espanha para Portugal, mais especificamente de Barcelona para Lisboa, quando aconteceu o incidente.

Inicialmente, Samara estava na classe econômica, mas, para a sua surpresa, ao fazer o check-in foi informada que tinha direito a um upgrade para viajar na primeira classe. Porém, o que era para ser um momento de alegria e conforto se transformou em constrangimento.

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"Escrevi esse texto indo para Barcelona, sozinha, mas como escrevendo muitas vezes a raiva passa mas o sentimento de revolta não, deixei para trazê-lo agora. Havia comprado minha passagem de econômica até Lisboa e de Lisboa para Barcelona, mas quando fui fazer o check-in, apareceu uma promoção que consegui fazer um upgrade para a primeira classe e eu amei, ia conseguir descansar", disse.

Felippo continuou relatando a situação:

"Pois bem, jamais generalizando, até porque acabamos de ver a revolta dos motoboys com um lixo de classe baixa agressora com síndrome de pobre premium achando que pode maltratar um trabalhador e sabemos que existem pessoas preconceituosas em todo canto, não só a burguesia que fede. Mas voltando ao avião, vejo uma família feliz, as crianças, principalmente por estarem na primeira classe, ok. Descobri que os avós, que também estavam ali no voo, deram as passagens para toda a família. Iam para Roma. Eu levantei para ir ao banheiro e me arrumar para dormir, a avó ali estava aguardando, uma senhora de seus 60 e poucos anos de idade, talvez, me viu e assim foi: Esse não é o avião que iríamos, é um horror. Dei uma risadinha sem graça e respondi: Eu estou achando ótimo!. Ah, não! Pagamos 20 mil reais… foi 20 ou 25? (Se dirigindo ao marido sentado) 25, ele respondeu. Você é atriz, né?, perguntou. Sim, sou, ela disse. Ah vi há pouco em uma novela que passou com você. Linda. Ah, obrigada, eu respondi. Sim, Chocolate com Pimenta deve ser. Mas agora eles só colocam pessoas pretas para fazer novela", relatou a senhora.

Samara afirmou que ficou em choque após afirmação racista e disse:

"Congelei e ao mesmo tempo meu rosto começou a queimar. Que bom, né!? Mas é muito necessário, senhora, respondi. Ah, não, eu sei. Não que eu seja..., emendou a mulher. Você é!!! Racista! É sim, pode acreditar!, (E continuei). E que pessoas pretas estejam cada vez mais nas novelas, nas séries… Nisso, a filha dela chegou entre nós e ela nervosa, disse: Desculpa minha mãe. Não sei se ela sabia da minha vida ou se estava com um lapso de consciência. Eu encurtei o texto! Mas, muitas vezes, não falamos porque temos medo, porque a sociedade nos ensinou assim, porque não queremos causar tumulto, porque dá vergonha!. Mas fale! Eu devia ter falado mais! Devia ter exposto ela para o avião inteiro! Por mais que essa senhora morra sendo racista, a filha dela ali pelo menos estava absorvendo algo e por que não pensar que passaria para os filhos brancos essa educação", concluiu.

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Passageiros de um avião filmaram o momento em que dois homens trocam empurrões na aeronave antes da decolagem. A confusão por conta de um assento teria atrasado o voo em 2 horas.  

Com saída de Malta e destino à Inglaterra, o voo da companhia Ryanair teve um início de viagem conturbado. No último dia 3, dois turistas que visitaram o arquipélago no mediterrâneo se estranharam, como descreveu Neil Modwhadia ao The Mirror

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Ele também estava no avião e presenciou o início da discussão. "O homem mais alto, à direita, com boné, é britânico e tinha o assento no corredor. Ele não deixava o americano passar para chegar ao assento dele, na janela, e, em seguida, algumas palavras e xingamentos foram trocados antes que uma briga acontecesse", relatou. 

Durante a briga, é possível ouvir os protestos de outros passageiros ao fundo:  "Nunca vamos chegar em casa". 

Em um comunicado, a Ryanair informou que a situação foi controlada por funcionários da empresa: "dois passageiros neste voo de Malta para Stansted (3 de julho) se tornaram perturbadores antes da decolagem. A tripulação de cabine difundiu a situação antes que a aeronave partisse com segurança para Stansted após um pequeno atraso".

A malha aérea do Aeroporto Internacional dos Guararapes cresceu 4,46% neste mês de junho, em comparação ao ano de 2019, um ano antes da pandemia da Covid-19. Nos próximos dias, Pernambuco ainda vai inaugurar seu quinto voo internacional, que partirá de Recife a Orlando, nos Estados Unidos.

Um levantamento da Unidade de Estudos e Pesquisas da Setur e Empetur, a partir de informações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), aponta que a previsão para este mês é de que sejam 5.908 voos, entre pousos e decolagens.

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“Nossas pesquisas têm apontado resultados positivos. Estamos em fase de retomada da malha aérea, e já temos o que  comemorar com o aumento do número de pousos e decolagens no Estado. O voo de Recife para Orlando na começa a operar neste mês de junho, já incrementando voos internacionais para os pernambucanos”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Daniel Coelho.

O Aeroporto da capital pernambucana em junho, conta com a liberação da Anac para operar 41 destinos, sendo 36 nacionais e 5 internacionais.  Além do Aeroporto do Recife, outros terminais do estado apresentaram bons resultados na previsão, como os aeroportos de Petrolina e Fernando de Noronha.

O equipamento aeroportuário do Arquipélago terá média diária de 13 voos, entre pousos e decolagens, o que totaliza 392 voos para o mês de junho. Já o Aeroporto Senador Nilo Coelho, em Petrolina, no Sertão, tem quatro destinos e conta com 12 voos diários, entre pousos e decolagens. Para este mês, a expectativa é que o terminal contabilize 353 pousos e decolagens.

A Air New Zealand vai pesar os passageiros que partem em voos internacionais do Aeroporto Internacional de Auckland até 2 de julho de 2023, afirma a CNN. A pesagem de passageiros é uma exigência da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia e faz parte de um programa que coleta dados sobre a carga e distribuição de peso dos aviões.

Alastair James, especialista em melhoria do controle de carga da companhia aérea, disse à CNN, em comunicado, que tudo que vai entrar em uma aeronave é pesado, da bagagem até as refeições de bordo. Para passageiros, tripulantes e bagagens de cabine, são usados os pesos médios obtidos na pesquisa que está sendo realizada agora.

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Os passageiros irão subir em uma balança digital quando fizerem o check-in para o voo e colocarão as bagagens em outra balança para pesagem separada. Como o peso é uma informação pessoal, a companhia aérea toma cuidados: os dados são anônimos e, ao subir na balança, a informação é enviada direto para a pesquisa, sem aparecer em nenhuma tela - ou seja, ela não será visualizada por ninguém, nem pelos funcionários.

A edição da pesquisa com passageiros domésticos foi realizada em 2021. A dos passageiros internacionais ocorre neste ano porque foi adiada por conta da pandemia.

A porta de um avião com 194 pessoas abriu durante um voo na Coreia do Sul, nesta sexta-feira (26). Nove passageiros foram parar no hospital e um homem foi detido pelas autoridades. 

A aeronave da companhia Asiana Airlines decolou da Ilha de Jeju com destino à cidade de Daegu. Minutos antes de pousar, a porta teria sido aberta pelo suspeito, sem nenhum motivo.

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Os passageiros levados ao hospital se queixaram de dificuldades para respirar. Um porta-voz da companhia disse que não houve feridos, pois todos a bordo estavam sentados com cintos de segurança já que o avião estava prestes a pousar. 

Em uma viagem de Melbourne a Adelaide, na Austrália, duas passageiras apostaram em uma técnica curiosa para evitar a multa pelo excesso de peso na mala. Mesmo vestida com 6kg de roupas retiradas às pressas da bagagem, Adriana Ocampo, de 19 anos, foi multada em cerca de R$ 320 por uma das malas ainda pesar 1kg a mais que o permitido. 

Depois de perceber que as bagagens eram realmente pesadas no balcão da companhia aérea, ela teve a ideia de tentar embarcar vestida com as roupas. Sua mala de mão pesava quase 13kg, aproximadamente o dobro dos 7kg permitidos pela Jetstar. 

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Ela informou ao jornal britânico The Mirror que fez a viagem acompanhada da amiga Emily Altamura, 19, no dia 20 de março. Ao perceber que seria multada, abriu a mala e vestiu o máximo de peças de roupa que conseguiu. Ao todo, foram 15 peças entre jaquetas, camisas e calças. Emily também adotou a estratégia, mas a quantidades de roupa que vestiu não foi informada. 

"Pensamos que a única maneira de tirar o peso de nossas malas seria se colocássemos o máximo de roupas possível, então começamos a fazer isso, mas ainda assim estávamos acima do limite. Eles disseram que a multa era de US$ 65 e não queríamos gastar US$ 65, então voltamos e vestimos mais roupas", contou. 

Após o primeiro momento do perrengue, elas acreditavam que haviam conseguido atingir o peso máximo das bagagens de mão, mas a de Adriana ainda estava com mais de 1kg acima do limite. "Eles disseram que tínhamos que nos livrar das coisas em nossos corpos e tínhamos que pagar. Todo mundo na fila estava olhando para nós e rindo de nós, foi meio constrangedor. As pessoas ficaram chateadas porque estávamos segurando o avião", disse. 

Elas gravaram vídeos com as roupas e a repercussão foi comentada por um porta-voz da Jetstar Airways: "embora certamente vejamos o lado engraçado, temos limites a cumprir para torná-lo justo para todos. Acompanhar a quantidade de bagagem que os passageiros trazem a bordo significa que todos têm espaço para seus pertences e estamos atendendo aos nossos requisitos de segurança". 

A Latam anunciou que a venda de passagens com desconto para moradores e empresas de Fernando de Noronha vai voltar nesta terça-feira (9). As vendas foram suspensas durante os ajustes da parceira entre a companhia e a Voepass. 

A Voepass Linhas Aéreas começou a operar na ilha no fim de janeiro e manteve um acordo com a Gol Linhas Aéreas até abril. A troca pela Latam foi o motivo para que as passagens com desconto fossem suspensas temporariamente. 

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A Gol deixou de oferecer viagens a Noronha em outubro do ano passado por conta da decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibir o pouso de aviões de grande porte na ilha. Na época voos foram suspensos por problemas na pista de pouso do aeroporto. 

Apesar da mudança na operação, os preços devem ser mantido. Com o desconto, moradores vão pagar R$ 300 e profissionais de empresas locais, R$ 400, em voos com capacidade para 70 pessoas. 

A Polícia Federal (PF) abrirá inquérito para investigar de houve racismo contra mulher negra expulsa de voo na Gol no último sábado (30). A apuração será conduzida pela Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e tramitará em sigilo.

A investigação foi aberta após repercussão sobre vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, a mulher explica que não queria despachar sua mala porque, se o fizesse, seu laptop ficaria 'em pedaços'.

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Segundo a pesquisadora, os comissários não a ajudaram a acondicionar a mochila. Ela contou com auxílio de um senhor e uma senhora, para os quais aponta no vídeo, relatando que 'em três minutos', eles conseguiram guardar a mochila.

Samantha segue relatando que três agentes então entraram no avião para retirá-la da aeronave, sem explicar o motivo da ação. É possível ouvir um dos homens relatando que a medida se deu 'a pedido do comandante', mas ele não explica a razão para o fato.

Após deixar o avião, a pesquisadora teve que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência sob alegação de que teria ela resistido a ordem policial para ser retirada do avião, informou o advogado Fernando Santos ao Estadão.

Em nota, a Gol afirmou que havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e 'muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente'. "Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo".

Os Ministérios das Mulheres e da Igualdade Racial e a Secretaria Nacional do Consumidor disseram que a Gol precisará "prestar explicações" sobre o caso da passageira negra retirada de um voo em Salvador e que o episódio será notificado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As pastas do governo federal apontaram que o episódio envolve "racismo e misoginia" e que a Procuradoria-Geral da República e a Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia foram acionadas. Neste domingo, 30, a PF abriu um inquérito para apurar o caso.

A pesquisadora Samantha Vitena foi retirada de um avião da companhia aérea que voaria para São Paulo na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldades para guardar uma mochila no compartilhamento de bagagens. Em uma primeira nota sobre o caso, a Gol disse que "uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo". Na noite de sábado, a companhia emitiu outro comunicado no qual lamenta "imensamente a experiência da cliente em nosso voo G3 1575?. (Leia íntegras abaixo)

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Segundo Samantha, com o apoio de outros passageiros, a mochila pôde ser acomodada no compartimento de bagagens. Mesmo assim, três agentes da Polícia Federal entraram no avião e a retiraram do voo, alegando que a decisão era do comandante da Gol. Um vídeo sobre a abordagem da cientista foi compartilhado nas redes sociais, no qual é possível ouvir comentários de passageiros que consideraram a ação desproporcional e racista.

"Se eu despachasse meu laptop, ele iria ficar em pedaços. Os comissários não moveram um dedo para me ajudar. Quem me ajudou foi esse senhor e esta senhora (apontando para eles no vídeo), que em três minutos, a gente conseguiu dar um jeito e colocar minha mochila. Pelo contrário, os comissários falaram que se a gente pousasse em Guarulhos (o voo tinha como destino Congonhas), a culpa seria minha, porque eu não queria despachar a mochila. Ele teve a coragem de falar isso para mim", disse no vídeo. Samantha embarcou em outro voo da Gol na madrugada de sábado.

‘Racismo nas relações de consumo’, diz secretário nacional do consumidor

No sábado, o secretário nacional do consumidor, Wadih Damous, disse que iria notificar a Gol. "Ao que parece, mais um caso de racismo nas relações de consumo. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará com firmeza contra o racismo no consumo."

O Ministério das Mulheres também se pronunciou no sábado sobre o caso e descreveu a situação como demonstrativa do "racismo e misoginia que atingem, de forma estrutural, as mulheres negras em nosso País". "Pediremos providências à companhia aérea e à PF (Polícia Federal), que devem desculpas e explicações após a abordagem", disse em comunicado.

Já o Ministério da Igualdade Racial afirmou que irá notificar a Anac, para a "adoção de todas as medidas cabíveis no sentido de prevenir, coibir e colaborar com a apuração de casos de racismo praticados por agentes de empresas aéreas, aprimorando seus mecanismos de fiscalização".

"Acreditamos que a responsabilização neste caso possui papel educativo e cabe tanto à Gol quanto à Polícia Federal prestarem satisfações. Estamos em contato já com a companhia aérea para que sejam prestados os esclarecimentos devidos."

Ao Estadão, o advogado Fernando Santos - que acompanhou Samantha até a unidade da Polícia Federal no Aeroporto de Salvador, onde ela prestou depoimento - disse que a situação é lamentável.

Segundo ele, Samantha teve de assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência, por ser acusada de resistência à ordem policial para ser retirada do avião. "Em nenhum momento ela se recusou a sair do avião. Apenas questionou o motivo de sofrer qualquer motivo de restrição", afirma Santos.

O que diz a PF

"Inquérito policial vai apurar a eventual existência dos crimes de preconceito de raça ou cor durante os procedimentos para a retirada compulsória de passageira do voo 1575 da Gol no dia 28 de abril no Aeroporto Internacional de Salvador", informou a PF neste domingo.

Conforme a Polícia Federal, a investigação foi instaurada na Superintendência Regional da PF na Bahia e permanecerá em sigilo até que o caso seja totalmente apurado.

Anteriormente, a Polícia Federal afirmou que foi acionada na sexta-feira pela companhia Gol, no Aeroporto Internacional de Salvador, para efetuar o desembarque de passageira que não teria acatado as ordens do comandante do voo 1575, referentes à segurança de acomodação de bagagens. A passageira foi ouvida pela PF e liberada em seguida. "As circunstâncias do fato estão sendo apuradas", afirmou.

O que diz a Gol

A Gol ainda não se pronunciou sobre a abertura do inquérito neste domingo. No sábado, emitiu duas notas a respeito do caso:

Primeira nota

"A Gol informa que, durante o embarque do voo G3 1575 (Salvador - Congonhas), havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente. Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo.

Lamentamos os transtornos causados aos clientes, mas reforçamos que, por medidas de segurança, nosso valor número 1, as acomodações das bagagens devem seguir as regras e procedimentos estabelecidos, sem exceções. A companhia ressalta ainda que busca continuamente formas de evitar o ocorrido e oferecer a melhor experiência a quem escolhe voar com a Gol e segue apurando cuidadosamente os detalhes do caso."

Segunda nota

"Lamentamos imensamente a experiência da Cliente em nosso voo G3 1575. Seguimos cuidadosamente apurando os detalhes do ocorrido e reforçamos que não toleramos nenhuma atitude discriminatória."

O momento em que uma comissária de bordo da Spirit Airlines repassa as instruções aos passageiros antes da decolagem viralizou nas redes sociais. A mulher usa do humor para informar que apenas o gelo era grátis no voo.

Antes do avião sair de Dallas, no Texas, com destino a Los Angeles, na Califórnia, a funcionária se antecipou aos pedidos dos passageiros e usou os autofalantes da aeronave para explicar que nem os cobertores eram gratuitos. 

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"Não, nós não temos tomadas para vocês carregarem seus celulares porque, se tivéssemos, nós cobraríamos de vocês. Não, não temos cobertores para você porque, se tivéssemos, a Spirit iria cobrar de você", disse enquanto alguns passageiros riam. "Não, seus assentos não reclinam. Se o fizessem, novamente, a Spirit iria cobrar", continuou.

Em seguida, ela interege com os clientes: "E não, não temos tampões de ouvido para vocês porque se tivéssemos, vocês sabem que a Spirit faria o quê?". Um dos passageiros respondeu: "cobraria".  

A comissária indica que a única coisa grátis dentro do avião era o gelo e também deixou claro que a companhia não aceita pagamentos em dinheiro. "Só posso aceitar o seu dinheiro para pagar minhas contas. Prometo que, se quiser fazer isso, não vou impedi-lo. Mas para o Spirit, precisamos de cartão, Google Pay, Apple Pay. De uma forma ou de outra, só queremos que você pague", anunciou antes de pedir para os passageiros se sentassem, relaxassem e aproveitassem o voo.

Com mais de 90 destinos nos Estados Unidos, América Latina e Caribe, a Spirit Airlines é conhecida pelas passagens baratas, de acordo com o próprio site da empresa. Por isso, as comodidades dos voos são limitadas, sem que lanches e bebidas sejam distribuídos como cortesia. 

Durante uma viagem área de Luanda, em Angola, para Lisboa, em Portugal, nesta última quinta-feira, 23, passageiros faziam suas refeições quando uma turbulência severa abalou o avião e arremessou talheres, pratos, comidas e bebidas em todas as direções. A forte turbulência deixou 10 feridos.

A turbulência foi prevista pelo comandante e os passageiros receberam o alerta aproximadamente duas horas depois da decolagem. De Luanda até Portugal, o voo costuma durar um pouco mais de oito horas.

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O episódio aconteceu no voo da companhia aérea Hi Fly, a serviço da TAAG Linhas Aéreas de Angola. A agitação não durou muito tempo, mas os segundos de turbulência foram suficientes para causar ferimentos leves em 10 passageiros, que receberam atendimento médico assim que pousaram no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

No Twitter, em um vídeo publicado pelo SIC Notícias, é possível ver as bandejas de refeição no corredor do avião, onde também há macarrão no carpete, lanches no chão e garrafas de vidro espalhadas, que caíram com a agitação da aeronave. O teto do avião também foi atingido na turbulência e uma bandeja ficou presa entre o bagageiro.

No tuíte, dezenas de internautas comentaram a importância de usar cinto de segurança. "Imagina bater a cabeça várias vezes entre o teto e o chão", escreveu uma das pessoas.

Episódio não é isolado

Outros casos semelhantes, onde há turbulência severa, foram registrados no mês de março e tem motivado discussões sobre a segurança e exposição dos voos.

Segundo o portal de notícias sobre aviação Simple Flying, no início do mês, um Condor Airbus A330-900 voando de Frankfurt, na Alemanha, para as Ilhas Maurício, na África, passou por uma turbulência aproximadamente duas horas antes de pousar em seu destino. A agitação teria causado ferimentos em 20 dos 272 passageiros. Além disso, os danos sofridos durante o incidente deixaram a aeronave no solo nas Ilhas Maurício durante todo o dia seguinte, 2 de março, o que é incomum, pois as aeronaves que operam esse serviço tendem a ficar um pouco menos de duas horas no solo para retorno a Frankfurt.

Enquanto o Condor Airbus A330-900 aguardava no solo nas Ilhas Maurício no dia 2, sete dos 172 passageiros foram hospitalizados depois que um voo com destino à Alemanha foi atingido por forte turbulência. O voo 469 da Lufthansa voava de Austin, no Texas, para Frankfurt, na Alemanha, na quarta-feira, 1, quando passou por uma forte turbulência sobre o Tennessee, de acordo com a emissora de televisão americana NBC News.

Um usuário no Twitter alegou que sua esposa era uma das passageiras do voo da Lufthansa. Em sua postagem, escreveu que a turbulência foi uma surpresa e as pessoas que se feriram não usavam cinto de segurança no avião. Assim como no voo para Lisboa, os passageiros faziam suas refeições no momento da turbulência. "Havia comida em todos os lugares. As pessoas que se machucaram não tinham apertado o cinto de segurança", disse, contando que a aeronave foi mil pés para baixo e para cima, o equivalente a 304 metros.

Comissários pedem proibição de bebês no colo

Atualmente, a maioria das companhias aéreas permite que crianças menores de dois anos voem no colo dos pais, sem pagar uma taxa extra pela viagem em território nacional e, no caso das viagens internacionais, pagam uma taxa que varia entre 10% e 15% do valor de uma passagem para um adulto.

Considerando episódios recentes de turbulência severa, comissários de voo têm discutido sobre o tema e defendem que as regras de segurança sejam atualizadas, de modo que todos, inclusive bebês de colo, tenham seu próprio assento nos aviões, como medida para evitar o risco de ferimentos graves em caso de turbulência e pousos forçados.

Uma das organizações que apoia o assento e o cinto de segurança individual é a Associação de Comissários de Voo dos AFA-CWA, que representa 50 mil comissários de bordo em 19 companhias aéreas. Segundo o Washington Post, na semana passada a Associação reivindicou a questão na cúpula de segurança da Administração Federal de Aviação, em Virgínia, nos Estados Unidos. O sindicato apresentou a mesma recomendação em 2018. A medida teria apenas uma exceção, no caso dos bebês recém-nascidos, que não ficam em posição reclinada.

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Um passageiro americano que estava em um voo da companhia aérea United foi preso por supostamente tentar abrir a saída de emergência do avião e ferir com uma colher um comissário de bordo, informou a procuradoria nesta segunda-feira (6).

Francisco Severo Torres, de 33 anos, foi detido no domingo quando o avião pousou no aeroporto internacional Logan, de Boston, após partir de Los Angeles, disse o gabinete do procurador-geral de Massachusetts.

O homem, nascido em Loeminster, Massachusetts, foi acusado de tentativa de interferência com a tripulação de um voo usando uma arma perigosa, de acordo com o comunicado.

Segundo a procuradoria, a tripulação percebeu que uma das portas de saída de emergência havia sido desbloqueada cerca de 45 minutos antes da aterrissagem em Boston.

Comissários confrontaram Torres, que foi visto próximo à porta, e notificaram o capitão de que "acreditavam que Torres representava uma ameaça para a aeronave", afirmaram.

Logo depois, Torres supostamente atacou um comissário de bordo com uma colher de metal "na área do pescoço três vezes", indicou o gabinete do procurador-geral.

"Passageiros derrubaram Torres e ele foi contido com a ajuda da tripulação", acrescentou.

Em nota, a United informou que não foram registrados ferimentos significativos. "Temos zero tolerância com qualquer tipo de violência em nossos voos, e este cliente será proibido de voar na United enquanto se desenrola uma investigação", disse a companhia.

Se declarado culpado, Torres pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua.

Seis funcionários da Latam Airlines ficaram feridos em uma briga com passageiros, em uma aeronave prestes a decolar do aeroporto de Antofagasta, no Chile. O caso aconteceu na última segunda-feira (20) e se deu após passageiros, supostamente embriagados, se recusarem a abandonar o avião. De acordo com a companhia aérea e o departamento aeronáutico, o grupo de agitadores era de pelo menos 15 pessoas, todas chilenas.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver alguns dos passageiros dando socos e chutes em funcionários da companhia, que aparecerem uniformizados nas imagens e também revidam. Outro registro mostra um passageiro alterado, já na pista do aeroporto, se debatendo e recusando a retirada por parte dos seguranças.

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O incidente envolveu funcionários da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) e passageiros do voo comercial LA-135. Segundo informou a companhia aérea Latam e a Direção Geral de Aeronáutica (DGAC), seis funcionários acabaram levemente feridos e quatro pessoas foram detidas.

A empresa condenou o comportamento para com seus colaboradores, clientes e funcionários públicos e anunciou que irá apresentar uma queixa-crime pelo ocorrido. A companhia aérea também informou que os passageiros foram desembarcados por questões de segurança, além da política interna não permitir perturbações durante os voos.

A DGAC também repudiou as agressões sofridas por seus funcionários dentro do voo LA-135 e anunciou que tomará as medidas judiciais cabíveis. Por outro lado, a Procuradoria de Antofagasta abriu uma investigação para esclarecer o caso.

“A DGAC repudia categoricamente as agressões físicas sofridas pelo pessoal #AVSEC dentro do voo LA135 em #Antofagasta com destino ao Ap.AMB [Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, em Santiago], e exercerá todas as ações judiciais cabíveis contra os agressores”, disse o major Patricio Vargas, da 5ª Delegacia de La Portada, em entrevista à Antofagasta TV.

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deixa a Turquia rumo ao Brasil com 17 pessoas neste fim de semana. A aeronave pousou no país para desembarcar uma equipe de ajuda humanitária em razão do terremoto registrado em cidades turcas e sírias na segunda-feira (6).

O voo de volta ao Brasil deve durar cerca de 14 horas e o pouso está previsto para acontecer no início da madrugada deste domingo (12), no Rio de Janeiro.

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O professor brasileiro Guilherme Brito, de 22 anos de idade, integra a lista de passageiros. Ele estava fazendo um intercâmbio na cidade de Adana quando o primeiro tremor aconteceu.

“Tinha acabado de chegar. Estava bem cansado, mas muito feliz. Jantei, fui dormir, e, por volta de 4h da manhã, senti tudo tremer”, disse. Pouco tempo depois, segundo ele, um segundo tremor, ainda mais forte, aconteceu. Já fora do dormitório, ele chegou a ver pelo menos três prédios caídos, mas muitos outros com rachaduras graves.

Fazia bastante frio na cidade no momento em que o terremoto aconteceu e muitas pessoas, segundo Guilherme, perderam a vida em meio aos escombros não somente por conta dos ferimentos, mas também por causa das baixas temperaturas. Ele disse que os termômetros marcavam em torno de 3 graus Celsius (°C), mas a sensação térmica era de -1°C.

“Começamos a andar pelas ruas com um amigo turco, e ele nos alertou para que não andássemos por ali porque havia risco de demolir, de cair. Acabei decidindo não ficar [na Turquia] justamente por isso. Minha ideia era ajudar, mas percebi que aquela zona ainda era de risco, embora não fosse uma área tão afetada. O medo começou a tomar conta”.

Missão humanitária

De acordo com o coordenador geral da missão brasileira na Turquia, Rafael Machado, o acampamento que vai abrigar militares pelas próximas duas semanas fica próximo ao aeroporto da capital, Ancara. Foram montados postos de comando e médicos e demais barracas e a equipe já efetuou buscas para resgate de corpos e de possíveis sobreviventes.

“Agora, com tudo instalado, nossas condições operacionais melhoram, temos mais perspectivas de responder rapidamente. Nossos cães também estão em campo, foram com as equipes, requisitados junto com equipamentos especiais que as equipes brasileiras possuem. É um novo cenário pra gente”, disse o coordenador.

*Colaborou Paula Laboissière

Uma briga entre mulheres em um voo que deixava Salvador, na Bahia, nessa quinta-feira (2), repercutiu nas redes sociais depois de atrasar a decolagem em mais de 1h. A confusão ocorreu em uma aeronave da Gol com destino a São Paulo.

Em meio a gritaria e puxões de cabelo, os comissários da companhia entraram no meio da briga para separar as envolvidas. Enquanto alguns passageiros filmavam as agressões, outros tentavam ajudar os funcionários e acalmar os ânimos.

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O voo G3 1659 estava programado para às 13h45, mas só decolou por volta das 15h. A Gol explicou que as mulheres que protagonizaram a briga foram desembarcadas e não seguiram viagem. 

"A Companhia lamenta todo ato de violência e reforça que as ações realizadas pela equipe de tripulantes foram tomadas com foco na Segurança", pontuou a empresa. A reportagem questionou se a Polícia Federal chegou a ser acionada, mas a informação não foi confirmada. O motivo da briga e a identidade das envolvidas também não foram divulgados pela Gol. 

Em um áudio que repercutiu junto com os vídeos da confusão, um homem que se identifica como comissário disse que a briga envolveu duas famílias, uma com 10 pessoas e outra com cinco, e foi causada por um assento na janela.

A mãe de uma criança com deficiência queria sentar na cadeira perto da janela, mas a mulher que estava no assento não quis ceder o lugar. A irmã da criança teria escutado ofensas e partiu para cima da passageira.

No último domingo (22), A Polícia Federal precisou retirar um homem à força de um avião da companhia Azul estacionado no pátio do Aeroporto Internacional do Recife que iria para Congonhas (SP). De acordo com a corporação, o aposentado de 65 anos, natural de Lagarto, no Sergipe, estava causando problemas com a tripulação e os demais passageiros, motivo pelo qual o comandante da aeronave solicitou a presença dos agentes.

Em conversa informal, o passageiro alegou estar passando por uma situação de estresse, em razão de uma série de problemas pessoais e familiares. Após ser retirado da aeronave através de um Termo de Desembarque Compulsório, por colocar em risco a segurança do voo, promover tumulto a bordo e por desobedecer às normas de segurança da aviação civil, ele foi liberado.

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Apesar disso, a PF fez um registro da ocorrência que será analisado posteriormente. A partir do documento, poderá ser instaurado um procedimento criminal a fim de apurar e imputar responsabilidades. O artigo 261 do código penal prevê pena de reclusão, de 02 (dois) a 05 (cinco) anos, para quem expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.

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