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No próximo sábado (5), acontecerá a abertura do Aurora Summer League, competição promovida pelo Projeto Aurora. O torneio, que vai reunir 16 times de basquete da Região Metropolitana do Recife, também marca a revitalização da quadra multiuso da via.

“Utilizamos a quadra para treinar nossas equipes e o espaço já demandava uma revitalização. Como vivemos de parcerias, nos mobilizamos mais uma vez para conseguir doações de tinta, de outros materiais e o trabalho voluntário dos atletas e de pessoas interessadas em contribuir”, afirma João Paulo, idealizador do projeto.

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Mais que uma disputa, às 13h30 deste sábado, o Aurora Summer League objetiva dar visibilidade ao basquete, aproximando e dando oportunidade a pessoas de baixa renda que praticam a modalidade.

Os 16 times estão divididos em quatro grupos. Os dois melhores de cada seguirão para as chaves finais. Os vencedores serão definidos no dia 27 de janeiro. “Cobramos um valor simbólico para a participação porque o que queremos é integrar e dar oportunidade para os talentos e para o público, que poderá assistir às disputas”, completa.

 

Por causa de várias denúncias de profissionais de saúde, como médicos, fisioterapeutas, psicólogos, além de professores de educação física, o Conselho Regional de Educação Física 12ª Região Pernambuco e Alagoas (Cref12 PE/AL) interrompeu, na tarde dessa quinta-feira (14), a realização do Projeto Aurora, no Recife. O trabalho é uma ação social que consiste no treinamento e desenvolvimento do basquete, voltado para crianças e adolescentes, com atividades gratuitas realizadas na quadra poliesportiva da Aurora, localizada na rua de mesmo nome, Centro do Recife, com parceria da Porto Social e contribuição do público em geral.

De acordo com o Conselho, a ação ocorreu quando duas fiscais visitaram o local, depois das denúncias, para observar os treinos e notar que João Paulo Farias, voluntário do projeto, lecionava atividades físicas para os alunos de várias idades, sem ter formação profissional na área. O Conselho afirma que, por não ter formação profissional, o voluntário não pode realizar treinos para os jovens, tendo em vista que, existem crianças de várias idades e é preciso um conhecimento específico para evitar lesões. “Em nenhum momento o Conselho tem a intenção de privar a realização do projeto, mas não podemos deixar que essas crianças e adolescentes fiquem sem orientação correta. Existe uma diferença biológica no desenvolvimento de cada um, sendo preciso uma carga de atividades proporcional”, afirmou a chefe de fiscalização do Conselho, Rosângela Albuquerque.

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Em seu perfil na rede social, João Paulo publicou um vídeo que admite não ter formação na área, mas que exerce apenas recreação com os jovens, não concordando com a proibição das atividades. “A ideia surgiu por mim, mas não sou profissional de educação física. Bom seria se tivesse algum aqui. Nosso projeto está no Porto Social,para nos organizarmos e termos um profissional da área conosco. As crianças podiam estar em outro lugar, fazendo outras coisas, mas estão aqui praticando esporte”, ressaltou o voluntário, no mesmo vídeo em que pede a contribuição de profissionais que o defendam para salvar a continuidade da ação social. Por meio da página oficial, o Projeto Aurora anunciou na tarde desta sexta-feira (15) a procura por voluntários com formação profissional em educação física para trabalhar no local, nas terças e quintas, no horário das 14h às 15h30.

 

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