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A Rua das Pernambucanas, localizada no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, pode ser descrita como um ponto de recreação incentivador da coletividade cidadã neste domingo (12). Crianças e adultos se reúnem no espaço próximo ao Rio Capibaribe para protestar, de forma pacífica, contra um projeto que prevê a construção de quatro vias expressas no espaço. Esta é a segunda vez que o movimento se reúne. Hoje, a adesão foi maior.

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Oficinas de pintura, brincadeiras, distribuição de doces e música fizeram os pequenos escolherem o espaço público como o ponto de comemoração do Dia das Crianças. Yanna Lins, que é moradora das Graças, trouxe a filha para aproveitar as atividades gratuitas.

“Vim para deixar claro que não vamos engolir um projeto que não beneficia as pessoas que moram neste bairro. Queremos que permita que as crianças brinquem livres e ainda sirva como ponto de encontro para os moradores. É preciso que a prefeitura perceba que os cidadãos estão mais conscientes do espaço que ocupam”, afirmou.

O jornalista Ivan Moraes Filho, que também é morador do bairro, compartilha da mesma ideia. “Existe uma vontade das pessoas de ocupar a cidade, e esta é uma vontade que nem sempre compactua com o interesse de quem está no poder. Muita gente anda a pé nas Graças, aqui tudo é perto. É um bairro de pessoas. Isso não pode deixar de acontecer”, complementou.

O Projeto Parque Capibaribe também compareceu à ocupação nas Graças. Por lá, o grupo realizou uma enquete, onde as crianças puderam votar em que tipo de atividades elas desejam em um espaço público. Parques e estruturas para a prática de esportes são as opções favoritas do estudante Miguel Santos, de 10 anos.

“Seria muita legal ter perto de casa um parque grande para poder andar de bicicleta”, afirma o jovem. A coordenadora do Projeto Parque Capibaribe, Circe Monteiro, ressalta que a aproximação das crianças com o espaço púbico é importante. “Aproveitamos a ocasião para que elas escolham o que querem, tenham esse primeiro contato com o projeto”, pontuou.

A construção de duas vias compartilhadas que faz parte do projeto Parque Capibaribe contempla não só os carros, mas também pedestres e ciclistas. É nesta projeção que o morador das Graças e integrante da Associação por Amor as Graças, Aluísio Câmara, acredita.

“Estamos aqui para dizer que queremos negociar. A Prefeitura precisa nos ouvir para construir um projeto que congregue todas as opiniões em torno da Nova Beira Rio. Estamos marcando nosso território e esta maior adesão ao movimento prova que existe gente interessada em desenvolver isso”, ressaltou. 

Insatisfeitos com a atual mobilidade da capital pernambucana, cerca de 150 pessoas se reuniram, na tarde deste domingo (28), na Rua das Pernambucanas, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. O objetivo foi protestar, de forma pacífica e harmoniosa, contra a construção de quatro vias expressas que poderão ser levantadas por dentro do Rio Capibaride. A construção pretende ligar a Ponte da Capunga à Ponte da Torre, também no bairro das Graças. 

O que o grupo quer, na verdade, é um projeto que contemple a área verde da cidade, assim como os manifestantes do Movimento Ocupe Estelita. O plano sugerido pelo grupo a Prefeitura do Recife (PCR) é o do Parque Capibaribe, que ainda não saiu do papel, e prevê a construção de apenas duas vias.

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“Sou totalmente contra a construção de quatro vias expressas aqui, no bairro das Graças. Não podemos aceitar quatro vias dentro do Rio (Capibaribe) e simplesmente deixar o mangue de lado. O projeto Parque Capibaribe, sim, seria uma boa ideia, porque vai dar espaço a natureza. Porém, ainda precisamos dialogar mais com a Prefeitura”, disse Ivan Morais, presente no movimento.

A construção de duas vias compartilhadas que faz parte do projeto Parque Capibaribe contempla não só os carros, mas também pedestres e ciclistas. É neste plano para o bairro que Lúcia Maria, integrante da Associação por Amor as Graças, acredita que dê certo.

“Queremos a construção das vias compartilhadas e este movimento de hoje é para mostrar que apoiamos o projeto Parque Capibaribe”, relatou. Moradora do bairro das Graças há 14 anos, Lúcia não imagina como seria se o local desse espaço apenas ao tráfego de veículos. “O projeto (Parque Capibaribe) vai contemplar muita gente e ainda vai deixar ainda mais evidente o verde do nosso bairro”, concluiu.

Tranquilidade e descontração marcaram o movimento. No local, crianças brincavam e pulavam corda, enquanto grupo de amigos jogavam conversa fora. Também havia adultos e crianças pintando desenhos e tirando fotos. 

Projeto Parque Capibarire – De autoria da Prefeitura do Recife com parceria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o plano pretende articular o Rio Capibaribe com espaços urbanos, criando ciclovias e interligando vias de ônibus no mesmo projeto. A iniciativa prevê, ainda, elevar a taxa verde da cidade do Recife. O projeto possui 30 quilômetros de extensão e tem como objetivo beneficiar 35 bairros da capital pernambucana. 

 

 

 


















A partir das 21h desta sexta-feira (19), a Rua do Bom Jesus, no Recife Antigo, irá ganhar um espaço de convívio com direito a atrações musicais, mobilização de skatistas e montagem de parklets - intervenções urbanas temporárias que visam a estender o espaço das calçadas.  A iniciativa é uma celebração em comemoração ao Dia Mundial sem Carro, no próximo dia 22, e será feita pelo Projeto Parque Capibaribe.

O objetivo da ação é sensibilizar a sociedade sobre questões como a mobilidade urbana e a qualidade de vida. Durante a programação, haverá o lançamento da hashtag #voudeparquecapibaribe, uma estratégia de divulgação de trabalho a ser usada nas redes sociais para promover demais ações do Projeto Parque Capibaribe. 

“O objetivo maior do Parque é a integração dos espaços da cidade, promovendo mobilidade, convivência e preservação”, comenta a urbanista Circe Monteiro, uma das coordenadoras do projeto. O Parque Capibaribe é fruto de um convênio entre a Prefeitura do Recife (PCR) através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e prevê intervenções urbanas até 2037, ano em que a capital pernambucana completa 500 anos. 

Com informações da assessoria

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