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Cerca de cinco mil pessoas utilizam, diariamente, o VLT em Pernambuco para cumprir obrigações ou em busca de lazer. No último domingo (3), um novo reajuste tarifário entrou em vigor e aumentou a insatisfação dos passageiros, que passaram a desembolsar R$ 3,40 para usar o transporte que é constituído por nove VLTs e oito estações. Vale destacar que outros dois aumentos ainda estão programados para 2020. O primeiro em janeiro e o segundo em março, quando o valor da passagem atinge R$ 4,00. 

Entre a espera e o chacoalhado do transporte, as experiências relatadas ao LeiaJá se repetem: pessoas passando mal, aperto, calor, demora no intervalo das viagens e insegurança foram destacados. Confira.

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Um ponto que une os anseios da população e da CBTU é a condição estrutural das estações. Segundo os usuários, apenas duas tem o acesso devidamente controlado, enquanto as demais estão expostas. Sem esse controle, representantes da entidade -que preferiram não ser identificados - lamentam o alto índice de não pagantes, traduzido na evasão da renda que seria revertida para aprimorar a operação do transporte. As recorrentes invasões também trazem a sensação de insegurança aos que aguardam as composições.

Privatização - Analisando um possível cenário de privatização, o representante do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) acredita que o VLT está com os dias contados. Para Thiago Mendes, "caso isso venha se concretizar aqui em Pernambuco, o setor da linha diesel corre um sério risco".

A rentabilidade da operação é o principal fator que embasa sua teoria. "É um setor que dificilmente a iniciativa privada viria como atrativo para manter funcionando", pontuou o dirigente. Sobre a privatização, a CBTU garantiu que não tem informações, no entanto, tal movimentação segue em análise na Administração Central.  

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Pacientes que entraram na Justiça para receber o medicamento de alto custo Eculizumabe, conhecido pelo nome comercial Soliris, afirmam que a distribuição do remédio, feita pelo Ministério da Saúde, está atrasada há um mês, afetando a saúde deles e causando até internações. A medicação, que recebeu registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano, é importada e o valor anual para o tratamento supera R$ 1 milhão. O ministério informou que enviou edital com proposta de fornecimento do medicamento para os fornecedores e que a previsão é que a distribuição seja feita no final deste mês.

O gerente administrativo Ricardo Ferreira de Souza, de 34 anos, ficou internado por dez dias. Ele tem hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) - uma mutação genética que destrói os glóbulos vermelhos do sangue -, diagnóstico que recebeu em 2009, e recebe a medicação desde 2014. Antes de iniciar o tratamento com o Soliris, era internado e precisava de transfusões de sangue constantemente.

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"Comecei a sentir muitas dores abdominais e precisei ser internado. Estava na (unidade de tratamento intensivo) UTI. Não sabia se iria voltar para casa, estava tomando morfina de quatro em quatro horas, urinando sangue e com risco de trombose. Os médicos estavam falando que estou correndo risco de morte", diz Souza.

Segundo ele, já houve um atraso na entrega neste ano, fazendo com que ele passasse uma semana no hospital.

O gerente administrativo conta que, quando que foi internado, tomou medicamentos para ajudar a circulação do sangue, mas que a medida não é eficaz como o remédio que estava tomando. "A Justiça me deu direito ao tratamento. A única saída é o remédio. Não escolhi ter uma doença rara."

A cientista social Margareth Maria Araújo Mendes, de 44 anos, é representante nacional dos pacientes com HPN e Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica (SHUa) - grupos que necessitam da medicação - da Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (Afag) e afirma que as mais de 400 pessoas que necessitam da medicação estão sem as doses. Margareth também é uma das pacientes. "Já tem um mês de atraso e ninguém está passando bem. Recebemos um lote para três meses em junho."

Ela diz que precisou comprar um anticoagulante, que custou R$ 400, e que mudou a rotina temendo um agravamento de seu estado de saúde. "Já tive trombose depois do diagnóstico e estou fazendo de tudo para evitar a hemólise, que é quando começa a ter a destruição das hemáceas e a pessoa começa a perder sangue. Estou de quarentena, só saio de casa para o hospital."

Margareth diz que amigos que também têm HPN estão abalados emocionalmente com a falta do medicamento. "Cada vez que um adoece, a gente pensa que vai ser o próximo. Não existe uma forma de evitar que a doença te faça muito mal enquanto esperamos, dependemos de outros para ter acesso à medicação. Sei de amigos que estão em depressão. Estamos sofrendo os danos e sintomas agressivos por falta do medicamento."

Membro do Comitê de Falências Medulares da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Phillip Scheinberg explica que os pacientes com HPN podem ter fadiga intensa, dores abdominais e anemia, mas que a maior preocupação é em relação à trombose. "Essa doença é uma alteração genética que faz com que as células vermelhas fiquem mais susceptíveis a serem destruídas. Elas estouram na corrente sanguínea, porque são atacadas por substâncias chamadas complementos, que fazem parte do nosso sistema de defesa. O maior temor é que esse quadro de destruição acentuada e contínua cause a trombose, que é a principal causa de morte. São tromboses graves, em locais importantes, como o cérebro."

Scheinberg diz que o Soliris atua inibindo o complemento, de modo que ele para de destruir as células. "É a única forma de tratamento. O medicamento não cura, mas controla. Se deixar de tomar , o problema volta."

Auditoria

Em nota, o Ministério da Saúde informou que realizou uma auditoria sobre os 414 pacientes que têm decisões judiciais para receber o medicamento e que, no início de setembro, iniciou um novo processo de compra do medicamento para as demandas judiciais. Na última compra, realizada em junho, foi feita a aquisição de nove mil frascos, que seriam destinados a essas demandas "por, pelo menos, três meses", segundo o ministério.

A pasta informou que enviou o edital para proposta de fornecimento aos fornecedores e que "a previsão de distribuição, após cumprir todos os trâmites legais, é para final de outubro". Segundo o ministério, a aquisição será para um período de cinco meses. O tratamento anual custa R$ 1,3 milhão por paciente.

Ainda de acordo com o ministério, a auditoria apontou que, entre as pessoas que entraram na Justiça para receber o Eculizumabe, "28 não foram localizadas, cinco não residem no endereço informado, seis se recusaram a prestar informações e 13 já faleceram". A pasta afirmou que "cerca da metade não apresentou diagnóstico da doença para a obtenção do medicamento".

Indagado se haveria distribuição emergencial para os pacientes internados, o ministério informou que "a área técnica segue os trâmites legais de compras de medicamentos"

Mariah Carey publicou uma foto em seu Instagram em que aparece segurando uma torta, como é possível ver logo acima, para mostrar seus preparativos para o Dia de Ação de Graças que aconteceu na última quinta-feira, dia 24, nos Estados Unidos.

Porém, o que chamou a atenção de seus seguidores não foi o decotão do look, mas sim, um possível abuso de photoshop.

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Pois é, reparando bem, o braço esquerdo dela, que está segurando a torta, está alterado na parte do ombro, dando a impressão que a edição não deu muito certo.

Os fãs logo passam a apontar os defeitos e um deles disse o seguinte: 'Se você usar o photoshop na foto, faça isso direito.'

A cantora Ana carolina desembarcou no Recife, nesta quinta-feira (16), para seguir ao município de Garanhuns, onde abriu a programação do 25º Festival de Inverno de Garanhuns. Um grupo de fãs a aguardava para pedir uma selfie com a cantora e filmou seu desembarque.

O vídeo começou a circular na internet e a conduta de Ana carolina causou indignação de muitos internautas. Nas imagens, ela passa direto, acompanhada de um segurança, e ignora os fãs enquanto fala ao telefone. "A gente está desde manhã aqui e só tem nós quatro", diz uma das jovens que esperavam o encontro com a cantora, sem obter resposta.

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"A humildade mandou lembranças", postou o internauta João Marcos. "Esses tipos de artistas não merecem os fãs que tem", corroborou Kenedy Santos. Para Josi Lima, "Se estivesse no início de carreira, com certeza parava para tirar uma foto!!", postou no facebook.

Outros usuários da rede social fizeram quastão de defender Ana Carolina: "Gente, a cantora tem uma vida também. Quero ver quem que não tem um dia ruim?", argumentou Luiz Fernando. "Com certeza para ter uma atitude assim , ela teve motivos", ponderou a internauta Laura Costa.

Metade da história

Outro usuário do Facebook, porém, foi além de comentários para defender a cantora. Yuri Nery postou o mesmo vídeo, mas sem o corte da versão que circula na internet. Enquanto o vídeo que deu origem à polêmica tem 35 segundos, a versão completa postada por Yuri tem pouco mais de um minuto.

No vídeo mais longo, ainda que não demonstre muita simpatia - e sem deixar de falar ao telefone - Ana Carolina parou antes de entrar no carro que a levaria e tirou as fotos com os fãs. "Ana não ignorou ninguém na última quinta-feira (16) aqui em Recife. Não estava distribuindo simpatias e isso é um fato, mas não os ignorou", escreveu o internauta na postagem do vídeo.

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