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A Associação dos LGBTQI+ pede que o Ministério Público de São Paulo abra um inquérito policial para investigar a conduta de Sikeira Júnior. O apresentador está sendo acusado de atacar os LGBTQI+ ao tentar "associar drogas e substâncias entorpecentes ao grupo e promover discurso de ódio e transfobia". 

A RedeTV! é acusada de omitir e não fiscalizar seus programas para impedir que "maus apresentadores, para ganhar audiência, além de escrachar os LGBTQI+, ainda coloque em risco a vida dos mesmos", salienta o advogado Ângelo Carbone, que representa a Associação.

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No documento, divulgado pelo Jornal Meia-Hora, a denúncia aponta ainda que o programa Alerta Nacional, apresentado por Sikeira, é de "caráter duvidoso, temerário e criminoso".

A Associação dos LGBTQI+ pedem ao MP que o apresentador, a RedeTV! e os funcionários envolvidos no programa respondam por possíveis crimes de homofobia, transfobia, discurso de ódio, apologia ao crime e por uma comparação dos usuários de drogas com os LGBTQI+.

Essa comparação apontada pela entidade se dá por conta das seguintes frases repetida à exaustão no 'Alerta Nacional': “Éu, Éu, Éu. Todo maconheiro dá o anel”. “Ioga, ioga, todo maconheiro dá o toba", Sikeira, inclusive, cantou isso com o deputado Eduardo Bolsonaro e o seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro, que esteve em Manaus, onde o programa é gravado, na última semana.

O documento enviado ao MP contém prints de publicações do apresentador. O Ministério Público pode aceitar a denúncia ou não. 

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