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Uma família residente na cidade de Assis Chateaubriand, no Paraná, comemorou uma vitória na Justiça após um cartório do município ter negado registrar o filho recém-nascido com o nome Rerynk. O cartório argumentou que, além de ser difícil de pronunciar, o nome poderia causar algum constrangimento à criança em um futuro próximo. 

No entanto, o juiz que analisou o caso aceitou o nome escolhido pelos pais e argumentou que o nome era diferente e peculiar. “Entendeu-se que de fato não causava qualquer constrangimento. O nome Rerynk é peculiar, diferente, confesso que nunca tinha deparado com tal nome. Mas, como ressaltei na decisão, a lei não proíbe o ineditismo”, justificou o magistrado. Após a decisão, depois de 20 dias de nascido, o bebê finalmente conseguiu ser registrado. 

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A oficial de registro do caso se opôs argumentando que “nesse caso em específico, entendendo que o nome possa causar algum tipo de dificuldade na pronúncia pelos demais membros da sociedade”. Em entrevista ao G1, o pai do menino, Renato Soares, falou que tinha sonhado com esse nome. “Eu achei interessante colocar o nome do nosso filho de Rerynk. Pelo fato que ninguém tinha. É um nome inusitado, diferente. Foi um sonho que eu tive com o nome. A família toda aceitou numa boa”, contou. 

 

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