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Há algum tempo dois conceitos com metodologias semelhantes e finalidades distintas chamam a atenção de gestores do mundo todo. Você já deve ter perdido a conta das vezes que ouviu as palavras mentoring e coaching serem pronunciadas em rodas de discussão em que o tema em questão era carreira. Mas quais são os significados de cada uma e até que ponto podem estar relacionadas à sua vida profissional?

Pessoa que guia, ensina ou aconselha outra; guia, mestre, conselheiro. É assim a definição do dicionário Aurélio para a palavra mentor. Mentoring, no entanto, carece de uma tradução exata em português - talvez o termo que o melhor defina seja "apadrinhamento".

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A relação mentor/protegido serve a diferentes propósitos, mas mantém sua fama nos bancos das universidades cenário que está mudando devido ao esforço de muitas companhias em desenvolver programas de mentoring para auxiliar na carreira de jovens talentos.

Preparar os profissionais do futuro tem sido o lema de diversas companhias. Elas estão preocupadas em manter em seus quadros funcionários que possuam as competências necessárias para assumir posições de liderança. Por este motivo os programas de mentoring são focados nos jovens que demonstram grande potencial de desenvolvimento. As sessões de aconselhamento podem reunir desde um indivíduo a um grupo de pessoas, liderado por um mentor, cuja missão é ajudar o talento a desenvolver habilidades que serão decisivas na vida profissional; a entender os valores da empresa; e até a aprimorar seus relacionamentos com as pessoas-chave da cúpula da organização.

Ao contrário do mentoring, os programas de coaching são desenvolvidos para profissionais mais experientes, geralmente para executivos e gestores que possuem "desafios" no relacionamento com seus pares, superiores, subalternos, clientes e/ou fornecedores, ou aqueles que precisam aprimorar o desempenho no trabalho. Daí a semelhança com a definição de coach: uma pessoa que "treina" executivos para uma determinada tarefa, missão ou necessidade. Ou seja, um personal trainner de carreiras profissionais.

Outra grande diferença entre os dois programas é que o coaching costuma contar com a participação de profissionais "terceirizados". Para garantir a imparcialidade de informações, os "técnicos" são contratados para resolver uma situação emergencial, que exige solução a curto prazo, em sessões individuais.

Os programas de coaching começaram a despertar a atenção dos gestores há cerca de cinco anos, quando a retenção de talento passou a fazer parte do desafio das empresas. Os benefícios proporcionados pelo coaching aos executivos, como o gerenciamento de conflitos, o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais e o aumento da performance e produtividade, garantiram o sucesso da sua implementação em várias empresas.

Apesar de diferentes, os programas de mentoring e coaching servem a um objetivo corporativo comum: o de manter profissionais mais produtivos, com objetivos de carreira definidos e alinhados à cultura organizacional.

Para os profissionais, sejam eles mais ou menos experientes, os programas permitem o desenvolvimento de competências fundamentais para o sucesso em qualquer companhia.

Mas quais os sinais de que está na hora de contratar um consultor para alavancar sua carreira profissional e ter seu próprio coach executivo?

1. Você está frustrado com seu trabalho mas não tem ideias para possíveis alternativas profissionais;

2. Você está em busca de um novo emprego, mas suas iniciativas (envio de currículos, entrevistas) não estão rendendo frutos reais;

3. Você precisa de ajuda na elaboração de currículo ou cartas de apresentação;

4. Embora tenha esforço, você não tem conseguindo progredir profissionalmente, especialmente entre seus pares das áreas de negócios;

5. Você precisa de ajuda para se diferenciar;

6. Você não consegue transformar seus desejos profissionais em metas objetivas;

7. Você está ansioso para adquirir conhecimento;

8. Você quer alcançar o sucesso e precisa de ajuda para agilizar a realização de seus objetivos.

 

Muitos profissionais ficam confusos na hora de elaborar um currículo eficiente e que contenha o máximo de informações para o empregador. As dúvidas mais frequentes são relacionadas ao conteúdo e a disposição de informações. Pensando nisso, o portal LeiaJá preparou dicas de como elaborar um currículo completo, que contenha as informações necessárias para cada tipo de ocupação.

Segundo a consultora de RH, Carla Diaz, um bom currículo auxilia na hora da contratação, pois pode ser um diferencial sobre os demais candidatos na hora de uma seleção. O ideal é colocar  apenas as informações necessárias para a vaga que o candidato está procurando. “Moldar o currículo à vaga é importante. Caso esteja procurando uma oportunidade em áreas diferentes, é recomendável criar um currículo específico para cada objetivo profissional", ressaltou.

Ela frisou ainda que o currículo é o seu primeiro contato com o selecionador, por isso mantê-lo atualizado é uma atividade importante, e deve ser feita sempre que se realizar um novo curso, ou obtiver alguma experiência.


Confira ainda mais dicas:


Ser claro, direto e verdadeiro. Mascarar informações que a empresa possas descobrir é um risco desnecessário, e pode render uma avaliação negativa.Por isso, é importante incluir a informação correta e completa, de forma direta e concisa.

Escrever de maneira informal, mas corretamente. Ler e reler o currículo é essencial para se evitar erros de ortografia e gramática, é importante também tomar cuidado com a pontuação e acentuação. Ter auxilio de alguém para revisar pode fazer toda diferença.

Ser seletivo. Dificilmente o seu avaliador vai desejar saber informações como o pré-escolar, ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. Cursos de informática ou de formação profissional em alguma área sim são fundamentais e agregam valores que podem fazer a diferença na hora da seleção.

Incluir o essencial, como informações de contato atualizadas, além de nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil, dados sobre as experiências profissionais recentes (empregos, estágios – incluindo período e atividade desempenhada em cada um deles, no mínimo), a formação acadêmica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes), participação em cursos e eventos, domínio de idiomas, e demais itens que sejam relevantes para a vaga pretendida.

Confira abaixo a análise de alguns currículos feita pela consultora de Rh, Carla Diaz

O currículo não precisa de foto, nem de todas as experiências

O currículo deve caber em uma página

Não exagerar na lista de qualificações e no histórico

A guerra por profissionais no mercado brasileiro não deverá arrefecer em 2012. Isso porque executivos brasileiros estão abertos a propostas: pesquisa da consultoria em recursos humanos Michael Page, que ouviu 500 gerentes, diretores e presidentes de empresas no País, mostra que 62% dos executivos pretendem mudar de emprego no ano que vem. E o principal motivo será dinheiro: a ordem é aproveitar a "maré alta" do mercado para garantir um salto salarial.

Mudar de emprego pode ser lucrativo, afirma Paulo Pontes, presidente da unidade brasileira da britânica Michael Page, porque os salários de contratação vêm subindo à medida que mais empresas aportaram no País e passaram a disputar o limitado "pool" de profissionais do mercado. O executivo informa que, para os mesmos cargos, os salários de contratação subiram entre 25% e 30% em 2011, na comparação com o ano passado.

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Ele diz que a realidade do mercado, especialmente para executivos experientes e técnicos muito procurados, como engenheiros, não deve mudar no próximo ano. Pontes diz que, ao contrário do que ocorreu em 2008, quando as empresas frearam as contratações, a expectativa geral do mercado brasileiro é de expansão. "A verdade é que as empresas não preveem um panorama ruim, apesar da situação atual na Europa", diz. "Os profissionais sabem disso, e aproveitam para buscar salários melhores."

Setenta por cento das empresas entrevistadas pela Michael Page dizem que pretendem ampliar a contratação de profissionais no ano que vem, em comparação com 2011. No entanto, boa parte das contratações de cargos de gerência deve se concentrar em áreas como vendas, logística e operações. "Muitas empresas estão concentradas em aumentar sua abrangência geográfica no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. E os profissionais de vendas e logística são fundamentais neste processo", afirma Pontes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando deixou a Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, por causa de uma enchente, Maria José Correa, 41, não imaginava que voltaria à favela 17 anos depois por causa de uma oportunidade de trabalho. Diferentemente do tempo em que uma das raras saídas para se manter era entrar para o tráfico, como conta, hoje a pacificação da comunidade está abrindo novas perspectivas. Com receio de que a falta de emprego nas favelas cariocas pacificadas ponha em risco os resultados obtidos pelas ações das forças de segurança do Rio, o governo do Estado está firmando parcerias com empresas dispostas a subir o morro, treinar a população e contratar.

Esse tipo de iniciativa é vista como uma forma de inserir no mercado de trabalho pessoas pouco capacitadas, que dificilmente conseguiriam um emprego por conta própria.

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"A preocupação do governo é com aquele grupo que ficou desempregado. Se não dermos oportunidades, isso pode atrapalhar o processo de pacificação", diz a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio (Codin), Conceição Ribeiro, que está em busca de empresas interessadas em recrutar nas comunidades que receberam Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

A primeira parceria foi fechada com a Nestlé, que levou uma equipe à Cidade de Deus para ensinar técnicas de vendas. No fim da capacitação, na semana passada, a empresa abriu inscrições para os interessados em vender sorvetes e outros produtos na comunidade. Maria José, uma das cerca de 70 pessoas que fizeram o curso, estava lá para se cadastrar.

Para driblar a falta de qualificação, porém, é necessário investir em treinamento. Em parceria com o Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio (SindRio) já recebeu cerca de 600 currículos em balcões instalados em oito comunidades pacificadas, desde junho do ano passado. Desse total, 400 moradores foram encaminhados para entrevistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O único astronauta brasileiro que já esteve no espaço, Marcos Pontes, confirmou presença no Recife, entre os dias 21 e 23 de setembro, como um dos palestrantes do 14º Congresso Brasileiro de Criatividade, RH & Gestão com Pessoas (CRIARH). 

Durante o evento, o astronauta vai mostrar para empresários e profissionais da área de recursos humanos como a disciplina foi fundamental para que ele atingisse seu objetivo de se tornar o primeiro brasileiro no espaço e como ela pode ser usada para motivar e desenvolver os colaboradores das empresas. Além dele, mais 30 palestrantes no Brasil e no Exterior irão apresentar casos de sucesso, soluções inovadoras e empreendimentos sustentáveis com lideranças, empresários e instituições. O evento será realizado no Golden Tulip Recife Palace, em Boa Viagem.

Na ocasião também será realizada a EXPO-CRIARH, feira de produtos e serviços voltados para a área, onde expositores terão um espaço fundamental para celebrar grandes negócios, oportunizando serviços, tecnologia, cultura, excelente oportunidade para parceiros, apoiadores e patrocinadores do CRIARH. Os interessados em participar da 14ª edição do Congresso Brasileiro de Criatividade, RH & Gestão com Pessoas podem fazer as inscrições através do site: www.criarh.com.br.

Estão abertas as inscrições o 14º Congresso Brasileiro de Criatividade, RH & Gestão com Pessoas (CRIARH), realizado entre os dias 21 e 23 de setembro. Durante o evento, 30 palestrantes do Brasil e do Exterior irão apresentar casos de sucesso, soluções inovadoras e empreendimentos sustentáveis com lideranças, empresários e instituições. O evento será realizado no Golden Tulip Recife Palace, em Boa Viagem.

O tema central é “Gestão sem Fronteiras - A Grande Virada”. De acordo com o organizadora do evento, Hilda Telles, o atual desafio na gestão de empresas está em facilitar para que as mentes e corações de todos os colaboradores possam estar sempre abertos e livres para criar, inovar, produzir e gerar melhores resultados sem se limitar as fronteiras da sua área de atuação. “Estes princípios quando aplicados de modo contínuo se tornam hábitos comportamentais e contribuem para transformar nossas organizações”, explica.

Os interessados em participar da 14ª edição do Congresso Brasileiro de Criatividade, RH & Gestão com Pessoas podem fazer as inscrições através do site: www.criarh.com.br.

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