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Quem já não ouviu falar da “Alma das Organizações”? Para Javier Fernandez, escritor que trabalha com este tema, quando se trata de gestão de pessoas nas empresas é preciso considerar o modelo antropológico, isto quer dizer, a realidade das empresas deve ser analisada como se analisa as pessoas, ou seja, considerar o seu aspecto intangível, pois entende-se que “o essencial é invisível aos olhos” (Saint-Exupêry). Com base no pensamento do Javier, abordaremos sobre este assunto neste breve artigo.

Mas antes, é preciso também aprender o que é essencial. Primeiro, saber diferenciar o essencial do que é fundamental, como destaca o filósofo Mário Sérgio Cortella:  "Muitas pessoas confundem  o essencial com o fundamental. O essencial  é aquilo que dá sentido à Vida: amorosidade, amizade, fraternidade, lealdade, vitalidade etc.; por sua vez, o fundamental é o que nos ajuda a chegar ao essencial: trabalho, ciência, técnica, ferramentas, bens materiais, dinheiro etc” (veja mais sobre este assunto em: https://www.youtube.com/ watch?v=v7taUR-nWUI)

Vivemos, portanto, quer seja no trabalho ou em qualquer outra esfera da vida, essencialmente na base do intangível. As nossas decisões diárias geralmente são fundamentadas no intangível. O que ocorre infelizmente é que muitas pessoas e organizações não dedicam tempo para refletir sobre o invisível, o intangível, o essencial. Provavelmente existem empresas – creio que as que verdadeiramente desenvolvem suas práticas com base na adequada gestão do conhecimento – costumam refletir sobre sua existência e seus objetivos, considerando assim sua intangibilidade, a sua alma.

Alma e Projeto Coletivo

Sim, as organizações possuem alma, assim como as pessoas. A diferença entre pessoas e organizações é que mesmo sem almas as organizações continuam a funcionar (por quanto tempo não sabemos), enquanto as pessoas quando perdem seu espírito, morrem.

Muitas empresas não atentam para sua alma, seu espírito, que é formado pelos sentimentos coletivos, desta forma não fortalecem o trabalho coletivo voluntário, e tendem a desaparecer por não ter projetos coletivos.

É preciso estar coletivamente conectados uns aos outros. Para tanto, a empresa deve oferecer aos funcionários mais do que um salário, oferecer “alma”, ou seja, um projeto coletivo para as pessoas. Alma e projeto coletivo é o que mantém uma organização viva. Pense nisso!

Nosso Convite

Para refletir um pouco mais sobre o assunto, convido você a assistir esta entrevista com Eugênio Mussak, diretor de pesquisa da ABRH-Nacional, e Fernando Ariceta, presidente da Federação Interamericana das Associações de Gestão Humana (Fidagh), que falam sobre o conceito de "alma das organizações", conceito apresentado pelo palestrante Javier Aguado, do Mindvalue Group no CONARH 2012:


Um dos temas interessantes e intrigantes apresentados no Congresso Interamericano de Géstion Humana em Quito/Equador (2011) abordava uma realidade presente nas nossas empresas e que pouco falamos – sua imperfeição. Organizações são compostas de pessoas imperfeitas, o que também as tornam imperfeitas. E quando falamos sobre gestão, a subjetividade é presente, ou seja, para alcançarmos um resultado que é objetivo, entraremos sempre num terreno subjetivo, o que conduz a não exatidão na nossa gestão.

É preciso compreender que, para que as organizações assumam a sua existência, antes devem assumir as suas imperfeições. É certo que todas as organizações sofrem de alguma enfermidade, quer sejam patológicas – físicas, psicológicas ou psiquiátricas. Segundo um conferencista espanhol Marcos Urarte, o diagnóstico perfeito das organizações é a própria autópsia – ou seja, muitas vezes elas já estão mortas e ainda nem sabem!

Organização Imperfeita e não Concluída

Sim, algumas empresas morrem e não sabem a razão. Encontramos, por exemplo, empresas que possuem psicopatas orientados para resultados que não tratam pessoas como pessoas, encontramos muitas empresas que não reconhecem a sua imperfeição, e que são conduzidas crendo nas suas certezas e perfeições, e que continuam aplicando os seus modelos do passado no presente.

A Gestão do Imperfeito requer reconhecer que as regras do passado já não servem mais para a empresa atual, nos leva a compreender a complexidade e dinamismo das organizações, a analisar o entorno e seus recursos como imperfeitos, iniciados, mas não concluídos, de modo que não podemos garantir nem ter certezas nas relações de causa-efeito, como afirma Urarte (2011) citando o Javier Fernández Aguado: “não existe cidade acabada, nem uma organização concluída”.

Os Talentos na Organização

A capacidade da empresa, portanto, consiste em operar em condições de imperfeição, caos e desequilíbrio, com seus recursos imperfeitos. Para isso, é preciso contar com os seus talentos (em latim talentum = tesouro, antigo peso e moeda de ouro), os colaboradores que de fato são o maior valor para a empresa.

E assim, o talento da organização consiste na capacidade de conseguir resultados extraordinários com gente extraordinária – os seus talentos humanos. Para uma gestão de imperfeitos, o talento fará toda a diferença!

Nosso Convite

Se desejar saber mais sobre este assunto veja o trabalho do espanhol Javier Fernández Aguado, presidente do Grupo MindValue e criador de seis modelos de Gestão Organizativa, são eles: "Feelings Management", "Gestión de lo Imperfecto", "Dirección por Hábitos",  "Patologías organizativas", "Liderar en tiempos de incertidumbre" e "Will Management".

Assista sua breve entrevista sobre o tema:

 

Durante o mês de setembro, a M.XAVIER promove o curso Intensivo de Estruturação do R.H Estratégico e Gestão de Processos Organizacionais. O curso de R.H Estratégico é direcionado aos gestores e analistas da área de RH e demais executivos que queiram ampliar o seu conhecimento na área de gestão de pessoas. A proposta é oportunizar uma visão sistêmica do setor. As aulas serão ministradas de 15 e 18 de setembro. O Investimento é de R$790.

Já o curso de Gestão de Processos Organizacionais é destinado aos profissionais que desejam conhecer ferramentas que possam estruturar e padronizar os processos organizacionais. Dentre os assuntos que serão abordados estão melhoria de processos, estruturação de processos, análise, melhoria e padronização de processos, estruturação do sistema de treinamento em processos, gestão de Indicadores operacionais e auditoria em processos padronizados. O investimento para este curso é de R$: 1.390. As aulas serão realizadas nos dias 19 e 20, 26 e 27 de setembro.

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As inscrições devem ser realizadas através do e-mail: treinamento@mxavier.com.br ou pelos fones: (81) 34637610 ou (81) 8144-2552. A M.XAVIER fica na Avenida Barão de Souza Leão, 425, Sala 808, no Empresarial Pontes Corporate Center Recife, no bairro de Boa Viagem.

De acordo com pesquisa publicada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), 93% dos gestores não possuem preparo para gerir uma pessoa com deficiência. Além disso, os dados apontam que gestores das empresas necessitam se informar melhor para gerenciar e entrevistar uma pessoa com deficiência (PCD) e que 65% dos líderes possuem grande resistência em entrevistar ou contratar profissionais com esse perfil. Esses dados fazem parte de pesquisa inédita realizada pela Catho e iSocial e ABRH.

Já para 82% dos respondentes, encontrar candidatos qualificados com deficiência é mais difícil em comparação aos que não possuem deficiência. Embora atualmente o Brasil possua mais de 6 milhões de pessoas com perfil para Lei de Cotas, mas as vagas chegam apenas a 800 mil, um déficit de mais de 5 milhões de pessoas - dados: Unicamp, 2010.

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Sendo assim, as fontes mais utilizadas na busca por esse perfil de candidato parecem ser o grande problema, já que a maior parte das empresas buscam profissionais por indicações (58%), ONGs e entidades do terceiro setor (55%) e sites de emprego (50%). Enquanto os candidatos buscam vagas por sites de emprego (84%), consultorias (31%) e indicações (30%).

“Há pouca informação sobre o mercado para deficientes. Nós, da iSocial fazemos há três anos pesquisas com o candidato. Agora, poderemos cruzar as informações e tentar com estes resultados melhorar o desempenho nas seleções, identificar demandas e até mesmo descobrir caminhos para  aperfeiçoar a legislação”, aposta Jaques Haber, um dos sócios da iSocial, segundo informações da assessoria de imprensa.

Os dados ainda apontaram a percepção sobre a qualidade das oportunidades oferecidas às pessoas com deficiência. Os números comprovam que a qualidade dessas vagas ainda é muito baixa e, na maioria das vezes, a escolha do candidato não se faz por suas competências, mas por sua deficiência. 74% entendem que as vagas são ruins ou regulares, enquanto apenas 3% avaliam como ótimas.

Essa questão fica ainda mais evidente quando 81% dos profissionais de RH respondem que as empresas contratam pessoas com deficiência apenas para cumprir a Lei de Cotas. “Fala-se muito da lei de cotas, mas pouco do impacto para a pessoa com deficiência e para os responsáveis por selecionar estas pessoas nas empresas. Desta forma, esperamos que esses resultados possam nortear candidatos e recrutadores”, finalizou o head de Pesquisa e Estratégia da Catho, Luís Testa, de acordo com a assessoria de imprensa.

A pesquisa foi realizada com 2.949 profissionais de RH, em sua maioria mulheres, sendo que apenas 35% dos entrevistados possuem bom conhecimento sobre a Lei de Cotas, embora 45% possuam pós-graduação completa ou cursando. Quase metade dos profissionais de RH já entrevistaram pessoas com deficiência, o que mostra que boa parte dos respondentes já passou por essa experiência em algum momento.

 

Quando ouvimos falar em Inteligência, logo pensamos no potencial intelectual de uma pessoa. Ao longo dos tempos, o termo inteligência começou a ser visto na sua multiplicidade de significados, surge assim, o conceito de “inteligências múltiplas”, uma teoria desenvolvida a partir do anos 80 por uma equipe de investigadores de Harvard, liderada  pelo psicólogo Howard Gardner.

Nos estudos de Gardner e sua equipe, foram descritos sete tipos de inteligências, são elas: Lógico-matemática (habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos);  Linguística (domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras); Musical (habilidade para compor e executar padrões  musicais; Espacial (capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos); Corporal-cinestésica (capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo); Intrapessoal (capacidade de se conhecer); Interpessoal ou Social (habilidade de lidar e entender as intenções, motivações e desejos dos outros). Posteriormente foram acrescentadas a inteligência Naturalista (sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio-ambiente e seus componentes) e Existencial (capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência).

O que significa mesmo a Inteligência Social?

O termo inteligência social veio da área da neurociência, campo que faz uma abordagem biológica do comportamento humano. E o primeiro estudo que despertou  para esta relação com o outro foi a neurociência social – a interação que cada um tem com o mundo externo.

De forma resumida, a inteligência social é a habilidade de conhecer e agir no seu meio social de forma adequada, visando o bem comum. É a maneira como interagimos e influenciamos o outro. Podemos influenciar o outro através da fala, da forma como escutamos, de como respondemos ou fazemos uma pergunta, ou quando expressamos determinado sentimento e ainda, a forma como ficamos calados diante do outro. Isto chama-se inteligência social.

 

Como podemos desenvolver a Inteligência Social?

Antes, é preciso que a inteligência emocional seja também desenvolvida, ou seja, a maneira de lidar com seu mundo interior. São componentes da inteligência emocional: auto-conhecimento, controle, motivação, empatia e habilidade social (ver os estudos do Daniel Goleman). Mas este poderá ser um assunto para outro momento.  

 

Todos nós temos a habilidade para desenvolver a inteligência social. Existem inúmeras oportunidades no trabalho, na família, na vida, para lidar e exercitar a inteligência social, são oportunidades onde eu posso ouvir e respeitar o outro, falar de maneira compreensiva e compreender o mundo a partir da perspectiva do outro. Perceba que aprimorar a comunicação lhe ajudará a praticar sua inteligência social.

 

As principais habilidades para desenvolver a inteligência social, segundo Karl Albrecht, são:

 

1) A consciência situacional, ou seja, perceber claramente o ambiente que você se encontra para ter um comportamento e posicionamento adequado à cultura e ao ambiente.

2) A presença, ou porte, a nossa postura, o tom de voz, a imagem que transmitimos. Lembre-se que a nossa presença provoca uma reação nas pessoas.

3)  A autenticidade, ou seja, apresentar-se de forma real, genuína, autêntica, confiável.

4) A empatia, a capacidade de perceber a realidade do outro.

5) A clareza, que envolve a comunicação, tanto verbal como não-verbal, que interfere na relação com o outro. Para ter uma boa articulação social é preciso ter um bom domínio da comunicação.

Esta última habilidade não tem sido muito bem desenvolvida nas relações de trabalho, principalmente quando se trata da Comunicação da Liderança. Um dos problemas mais comuns dos gestores é o conhecido feedback, uma ferramenta muito importante de liderança que tem sido usada de forma inadequada. O feedback tem sido um instrumento de crítica, acusação, julgamento e condenação, e não um retorno sobre o desempenho do colaborador visando contribuir para sua melhoria. Também um assunto que podemos abordar melhor em outra ocasião.

Mas, e você? Tem desenvolvido sua Inteligência Social através das habilidades citadas acima?

Este é um bom momento para refletir colocar em prática da sua inteligência social. 

Nosso Convite

 

O vídeo que indico para uma reflexão sobre o tema da inteligência social chama-se Validação. A forma como comunicamos faz toda a diferença. Vale a pena assistir!

 

A empresa de recrutamento Gi Group está disponibilizando 400 oportunidades para companhia de telecomunicações. As vagas são destinadas para os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul Paraná, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal. Para participar, os interessados devem cadastrar currículo na plataforma digital da organização.

As contratações são para o cargo de consultor de vendas, com terceiro grau completo, ou cursando, para a cidade de São Paulo, nos turnos da tarde e noite. As demais oportunidades, que estão segregadas para várias regiões do País, são nas áreas de atendimento ao cliente, vendas e caixa, para quem tem ensino médio completo ou superior em andamento.

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A remuneração, segundo a empresa, é compatível ao mercado. A contratação é sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os benéficos são de vale-refeição, vale-alimentação, assistência médica, plano para celular, seguro de vida, entre outros.

Antes, é fundamental entendermos a diferença entre Imagem e Reputação. Enquanto a Imagem relaciona-se à percepção das pessoas sobre você, sobre uma empresa ou marca; a Reputação é uma representação consolidada, um acumular de percepções (ou de imagens) construída ao longo de um determinado tempo a partir do envio de sinais fundamentais para que esta percepção se torne estável e duradoura.

Todos nós possuimos uma Imagem (ou várias imagens) refletida(s) nos diversos ambientes que circulam (quer sejam ambientes presenciais ou virtuais), mas poucos chegam a ter Reputação, ou melhor uma boa reputação.  Algo que requer muito tempo e cuidado!

Imagem no Mundo Digital

Se já é difícil construir uma boa imagem através de uma comunicação pessoal e direta, pois demanda tempo e relacionamento pessoal, como isto ocorre no mundo virtual? A Imagem, e consequentemente a reputação, no meio digital, refere-se à representação de uma pessoa na Web através de conteúdos publicados que constantemente são avaliados pelos internautas.

É preciso ter muito cuidado com o que se publica, tanto nas páginas pessoais, como nos sites, blogs e redes sociais, pois sendo esta uma forma pública de comunicar “quem somos” e “o que fazemos”, são muitos e diversos os sinais enviados ao mercado, que podem ou não contribuir para construção e fortalecimento de sua imagem, quer seja pessoal ou profissional (o inverso também se aplica – serve também para destruir uma imagem ou reputação).

Credibilidade Virtual

A comunicação online tem sido um efetivo meio de comunicação e relacionamento entre as pessoas e empresas. Cada vez mais percebe-se a importância dos meios de comunicação digitais, principalmente as mídias e redes sociais.  Porém, é fundamental analisar qual a imagem que transmitimos através destes meios? Como é avaliada a sua  presença online nos canais como Twitter, Facebook, Google+, Blog e outros fóruns de discussão e relacionamento?  Sua presença virtual transmite coerência e credibilidade?

Para obter esta credibilidade virtual primeiro é preciso ser alguém credivel pessoalmente. É importante também compreender que a comunicação online não se baseia apenas na utilização de suportes e recursos da internet, ela deve transmitir uma imagem coerente através do uso inteligente da comunicação, visando estabelecer relações produtivas de longo tempo e que gerem confiança. Dessa forma conseguirá construir sua reputação digital.

Nosso Convite

Já pensou sobre qual a imagem e reputação que transmite nas redes sociais? Saiba que as redes sociais exercem um papel decisivo nos processos seletivos das empresas. Convido você a assistir esta reportagem que trata sobre a imagem nos meios digitais, que interferem decisivamente num processo seletivo para uma vaga de trabalho. Confira as dicas neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=662YH191vXw

 

Com objetivo de discutir assuntos sobre carreira profissional, estudantes e profissionais poderão participar de palestras e atividades, durante este mês de maio. O evento, realizado pela Estácio Recife, contará com a participação de especialistas das áreas de psicologia, marketing, gestão e Recursos Humanos. A proposta, segundo a coordenação do evento, é orientar e auxiliar o público na busca por vagas. Também será mostrado como produzir um currículo, o marketing pessoal, uso das redes sociais e a vida profissional.

O evento é gratuito e para participar basta comparecer ao local onde a ação será realizada. As palestras e orientações seguirão os horários da programação, no auditório da instituição de ensino, que fica na Avenida Abdias de Carvalho, 1678, no bairro do Prado.

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Programação

22/05 (Quinta)

16:30h

Palestra – marketing pessoal

23/05 (sexta)

19:30h

Palestra: as redees sociais e seu currículo: saiba como utilizá-las a seu favor

30/05 (sexta)

19:30h

Palestra: currículo on-line: saiba como se diferenciar em sites de vagas

Horários

14/05 (Quarta) - 9h às 10h40 / 18h20h às 20h20 / 20h20 às 22h

15/05 (Quinta) - 9h30 às 11h / 14h30 às 16h30 / 17h às 18h30 / 18h30 às 20h10

16/05 (Sexta) - 18h às 19h30

19/05 (Segundas) - 13h às 15h / 18h30 às 20h10

20/05 (Terça) - 17h às 18h30 / 20h20 às 22h

22/05 (Quintas) - 14h30 às 16h30 / 18h30 às 20h10

23/05 (sexta) - 18h às 19h30

26/05 (Segundas) - 13h às 15h / 18h30 às 20h10

27/05 (Terça) - 17h às 18h30 / 20h20 às 22h

28/05 (Quartas) - 18h20 às 20h20 / 20h20 às 22h

29/05 (Quintas) - 14h30 às 16h30 / 17h às 18h30

30/05 (Sexta) - 18h às 19h30

 

Primeiro é preciso compreender o significado da palavra​. Motivação​,​ do Latim moveres​, mover, ​nada mais é do que o impulso interno que nos conduz à ação. Em psicologia traduz-se como as forças propulsoras da ação que possuímos, o(s) motivo(s) que vem do interior e que nos leva a agir. De forma bem simples a motivação é um conjunto de motivos que se manifestam e influenciam a conduta de cada indivíduo. E que motivos são estes?

Não é nosso objetivo abordar as diversas teorias que buscam explicar a motivação, mas apenas refletir sobre alguns comportamentos que caracterizam uma pessoa motivada e desmotivada.

Sou motivado ou desmotivado?

Uma pessoa motivada apresenta uma pré-disposição para enfrentar situações, além de ser alguém de fácil adaptação às mudanças. Uma pessoa entusiasmada, animada, considerada positiva, que possui o conhecido “brilho no olhar”!

O profissional motivado caracteriza-se como alguém que age com pró-atividade e tem um elevado grau de resiliência. Já o profissional desmotivado demonstra apatia no seu dia-a-dia de trabalho, não se interessa em cooperar, possui uma certa resistência à mudança, e principalmente não consegue ver o lado positivo das situações, o que não o conduz a uma ação e reação positiva.

Posso desenvolver?

A primeira coisa que devemos deixar bem claro é a tão conhecida frase que é pura realidade: “ninguém motiva ninguém”. Nem tão pouco a empresa motiva o funcionário. A própria palavra já denota que cada um deve ter o(s) seu(s) motivo(s) individual(is) e interno(s) para agir.

Não serei alguém mais motivado se, por exemplo, o meu gestor aumentar o meu salário ou me oferecer melhores comissões e bonificações. Ou serei? Obviamente que este é um bom incentivo que fortalecerá os motivos internos que já possuímos, mas não será a principal razão para que a minha atuação e desempenho na empresa seja elevado (com o tempo o aumento salarial não fará mais efeito…). Há, portanto, alguns incentivos externos que impulsionam os nossos motivos (que não se resumem ​à questão financeira), como por exemplo o reconhecimento pelo trabalho, o ambiente de trabalho saudável, o clima de cooperação entre os diversos níveis hierárquicos e departamentos, o bom relacionamento com a equipe, e especialmente uma relação de parceria e confiança com o gestor.

Qual o seu principal motivo que o leva a agir no trabalho? O que ​o motiva? Você é movido pelo desafio? Ou seu motivo tem a ver com segurança, estabilidade, status ou outro?

Certamente uma das razões para agir com motivação no trabalho é fazer aquilo que gostamos, ter uma identificação com as atividades que desempenhamos, e por que não dizer ter paixão pelo que realizamos​?

Isto sim pode ser um dos principais motivos que nos conduz a agir de forma positiva, motivada.

Nosso Convite

Já assistiu ao filme “Desafiando Gigantes”? Convidamos você a analisar esta cena que envolve alguém que precisava de um incentivo externo para despertar o seu gigante interno, veja no link: https://www.youtube.com/watch?v=HbeGO4EIVA4

O Comprometimento é, de maneira resumida, uma forma de relação psicológica entre o indivíduo e a organização, onde existe uma interação entre as duas partes, sendo que cada uma busca aquilo que acredita ser melhor pra si. O Comprometimento pode ser definido como sendo “um estudo no qual um indivíduo se identifica com a organização particular e com os seus objetivos, desejando manter-se afiliado a ela com vistas a realizar tais objetivos” (Mowday et al apud Tamoyo, 1998). Quanto mais identificado com os princípios da organização o indivíduo estiver, mais comprometido ele estará. Portanto, para que as pessoas se sintam comprometidas de verdade é necessário que haja uma identificação verdadeira com esses elementos. Sabe-se que o indivíduo comprometido consegue enfrentar as constantes mudanças que as organizações atravessam.

Falar no comprometimento das pessoas é falar em grau de dedicação ao trabalho, à organização e à própria profissão. Uma pessoa pode estar mais comprometida com a profissão do que com a própria organização, por exemplo.

Há diversos tipos e graus de comprometimento que representam as formas como as pessoas estão engajadas na execução do seu trabalho, e consequentemente no alcance dos objetivos organizacionais. É verdade que uma organização só atingirá suas metas e objetivos, se possuir em seu quadro pessoas competentes e interessadas em dar o seu melhor para ela, pessoas realmente comprometidas.

Tipos de Compromentimento 

Existem várias perspectivas de análise do comprometimento organizacional, as mais conhecidas são aquelas com enfoque no afetivo, normativo e instrumental. O enfoque afetivo é quando o indivíduo se identifica com a organização, seus valores e metas, e deseja permanecer nela como um componente desta, buscando sempre atingir os objetivos organizacionais. Lealdade, desejo de permanecer e esforçar-se em prol da organização são algumas características do comprometimento afetivo. O enfoque normativo se refere ao conjunto de pressões internalizadas pelo indivíduo para que se comporte de forma conveniente com os objetivos da organização. A ênfase está na internalização de valores, normas, crenças e papéis que direcionam o comportamento do indivíduo. Por fim, o enfoque instrumental é relativo às recompensas e custos associados à condição de membro da organização, ou seja, o comprometimento do empregado é função da relação recompensa x custo (Pereira e Brito, 1994).

“Empregados com um forte comprometimento afetivo permanecem na organização porque eles querem, aqueles com comprometimento instrumental permanecem porque eles precisam e aqueles com comprometimento normativo permanecem porque eles sentem que são obrigados (Meyer e Allen, 1997).

Que tipo de comprometimento com sua empresa possui: afetivo, instrumental ou normativo?

Nosso Convite

Quem já não ouviu falar da história da galinha e do porco? Convido você a assistir um vídeo interessante que apresenta esta ilustração sobre a diferença entre envolvimento e comprometimento. Veja no link https://www.youtube.com/watch?v=ZRRROROQVaA

A palavra coerência, vem do latim coherens, de cohaerere, o mesmo que juntar, unir, formada por com, junto, mais haerere, que significa grudar, colar, está ligada à conexão da totalidade com as partes, formando um todo lógico, e isto não se refere apenas a coesão textual, mas a não-contradição entre palavras e ação, a harmonia entre o falar e o fazer.

As atitudes coerentes de um profissional refere-se, então, ao compromisso de transformar em atos suas palavras proferidas. Como diz o ditado, “nossa palavra é nosso penhor”.

A linguagem não é simplesmente um instrumento de informação, mas uma realizadora de determinados atos, pois a palavra quando enunciada é tomada como verdade ativa (Austin, 1990). Se dissermos: “Prometo que este ano atingirei esta meta”; isto quer dizer que não estamos simplesmente enunciando que prometemos realizar esta ação e sim estamos fazendo uma promessa, realizando o próprio ato de prometer, pois como afirma Austin: todo dizer é fazer!

Sendo assim, precisamos medir o alcance das nossas palavras, elas não são jogadas ao vento. Devemos considerar o quanto elas são significativas para quem as ouve. Quando uma palavra é dada, acredita-se também naquele que pronuncia esta palavra. Portanto, jamais prometa quando não há garantia de que conseguirá cumprir.

 “As ações de um homem são a verdadeira medida das suas palavras” (Ricoeur, 1988). 

Coerência gera Credibilidade

Quando existe a incoerência entre o discurso e a prática do profissional, as pessoas, o mercado, não somente desacreditam no seu discurso como no próprio profissional. Agir, pois, com coerência, ou seja, a concordância entre o que se diz e se faz, gera confiança e credibilidade no profissional. 

O que ocorre muitas vezes é que pensamos numa coisa, sentimos outra, dizemos outra completamente diferente, e ainda fazemos uma outra coisa. Pessoas coerentes agem em conformidade com seus valores, praticam o que falam, geram credibilidade e confiança, aquilo que pensa, sente, diz e faz, é a mesma coisa.

Por fim, torna-se imprescindível desenvolvermos nas nossas empresas (em seus mais diversos níveis hierárquicos), padrões consistentes de comportamentos, que vão desde uma comunicação verdadeira e transparente até o exemplo e a coerência entre o nosso discurso e  prática. Vamos refletir sobre isso!

“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”. Mateus 5:37

Nosso Convite

Já ouvimos falar muitas vezes esta expressão “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!”, principalmente quando nos referimos a educação dos nossos filhos. Mas, entendo que o que abordei acima se aplica a qualquer universo (família, empresa, sociedade, adulto, criança…). Meu convite, então, é para que reflitam neste vídeo que muito me impactou:

http://www.youtube.com/watch?v=j0aT3-5-zTo

Como abordamos nos artigos anteriores os temas “Comunicação e Gentileza”, enfatizaremos agora a questão do Atendimento, ou seja, o tratamento que oferecemos às pessoas, nossos colegas de trabalho, amigos ou clientes (clientes internos ou externos), pois quando existem problemas nestas duas áreas, certamente haverá problemas no atendimento. 

Antes, considero importante entendermos a diferença entre Atendimento e Tratamento. O Atendimento é simplesmente manter o contato direto ou indireto com o cliente. É o meio pelo qual a empresa se relaciona com seus clientes, oferecendo seus produtos e serviços. Já o Tratamento é a maneira como o funcionário se dirige ao cliente, orientando-o e conquistando sua simpatia. E o que deixará “marcas” nos clientes é simplesmente a maneira pela qual os tratamos nos chamados “momentos da verdade”.

Quantos já não passaram por experiências em que o tratamento do funcionário determinou a imagem e aceitação da própria empresa e do produto/serviço? As más experiências de tratamento geram um mau atendimento da própria empresa. Este é um dos principais motivos que levam a empresa a perder seus clientes: o menosprezo e a indiferença do pessoal de atendimento, pois cada cliente insatisfeito conta para aproximadamente 20 pessoas, enquanto que os satisfeitos contam apenas para cinco. Eu mesma sou uma dessas que tem o prazer de contar quando estou satisfeita com o atendimento e o dever de contar quando estou insatisfeita, para que outros não passem pelos mesmos desgastes que enfrentei.

O que fazer, então, para melhorar?

Ofereça um tratamento com atenção, agilidade e eficiência. Ajude com informações precisas e seguras, demonstre boa vontade e disposição para melhor servir. Pratique uma comunicação sincera, fale a mesma linguagem do cliente, olhe nos olhos, procure ouvir e sorrir com o coração (não no “piloto automático”). Assuma responsabilidade pessoal para melhor atender o cliente, isto significa sempre fazer algo mais por ele. Antes de dizer “ NÃO” ou “ NÃO POSSO FAZER”, desafie-se a procurar por alternativas criativas.

ELIMINE ESTAS PALAVRAS NO SEU VOCABULÁRIO:

INCLUA ESTAS PALAVRAS NO SEU VOCABULÁRIO:

Não posso

Posso

Se

Farei

Duvido

Espero o melhor

Não sei

Sei

Não tenho tempo

Arranjarei tempo

Talvez

Positivamente

Tenho medo

Tenho confiança

Não creio

Creio

Eu

Você

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aprenda assim a conhecer seu cliente, suas necessidades e o que o atrai. Desenvolva padrões de qualidade e trate-o como único.

Como tenho atendido e tratado meu Cliente?

Com rapidez – atendendo as necessidades sem demora?

Com cortesia – prevalecendo o respeito e a educação?

Com profissionalismo – com toda sua competência?

Com interesse – sentindo a vontade em querer ajudar?

Com discrição e ética – respeitando os assuntos do cliente?

Com respeito – sendo solidário e compreensivo?

Como pessoa especial – tratando-o como alguém importante?

Nosso Convite

Para refletir mais sobre este assunto, convido você e sua equipe de trabalho a assistirem o filme “Um dia de Fúria” com Michael Douglas. Vejam e revejam a cena da lanchonete, nela encontraráo conceito claro sobre Atendimento e Tratamento, dentre outros assuntos pertinentes ao tema que poderá debater com sua equipe.

Ultimamente tenho refletindo sobre este tema “A Gentileza no Trabalho”. Mas, afinal o que é gentileza? Considero um conjunto de valores possivelmente praticáveis como solidariedade, respeito, confiança, amizade, tolerância… são atitudes do bem que expressam o nosso ser.

Segundo as várias definições existentes, esta é uma ação nobre, elegante, um comportamento distinto; é uma capacidade de perceber a necessidade de alguém e (ou) retribuir algo que lhe foi feito, sem ser pedido.

Entendemos que a gentileza não são apenas atitudes voltadas para as regras de etiqueta ou não significa simplesmente agir com educação em determinados momentos. Para a consultora em relacionamentos Rosana Braga, “a gentileza é um modo de agir, um jeito de ser, uma maneira de enxergar o mundo. Ser gentil, trata-se de uma característica diretamente relacionada ao caráter, valores e ética; e tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano”.

Mas como praticar a gentileza no trabalho? Para o especialista Luiz Gabriel Tiago, também conhecido como Sr. Gentileza, “a única forma de associar a gentileza à nossa rotina profissional é unindo o trabalho aos nossos valores pessoais”. Isto siginifica dizer que devemos agir em conformidade com as nossas crenças e valores em todo e qualquer ambiente, inclusive e especialmente no trabalho – local que vivemos a maior parte do nosso tempo.

“A gentileza faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente”
Jean de La Bruyère

 

Gentileza gera Gentileza

Quem já não ouviu falar na frase: Gentileza gera Gentileza? Foi escrita pelo conhecido “profeta gentileza”, uma personalidade urbana carioca de nome José Datrino, também chamado de José Agradecido, que se tornou conhecido a partir de 1980 por fazer inscrições sob um viaduto situado na Avenida Brasil, na zona portuária do Rio de Janeiro.

De fato, quando praticamos a gentileza, recebemos muito mais de volta, Gandhi dizia que “a gentileza não diminui com o uso. Ela retorna multiplicada.” Os pequenos grandes gestos como agradecer,  dar um bom dia, lembrar do aniversário do colega, agir com cortesia, oferecer um sorisso, pedir desculpas, dar atenção, ouvir com paciência… Esses e muitos outros gestos, podem fazer toda a diferença no relacionamento no trabalho.

A gentileza facilita todas as relações, quer seja no ambiente de trabalho, na relação familiar, de amizade, quer seja na relação com o cliente. Um bom exemplo dessa atitude encontramos no profissional de guarda de trânsito do Detran do Espírito Santo, ele enfatizou “você recebe de volta aquilo que planta!” Aproveite para assistir esta reportagem muito interessante sobre a atitude deste profissional: http://www.youtube.com/watch?v=mvrrzWe4rUw

Gentileza e Comunicação

Como já disse a gentileza tem a ver com os nossos valores e a forma como os exteriorizamos. Sendo assim, é preciso aprender como se expressar de maneira gentil, praticar uma comunicação mais afetuosa, mais aberta e acessível, que promova de fato um diálogo e não apenas discussões.  Sim, existe uma diferença entre dialogar e discutir. Enquanto o diálogotem como objetivo abrir questões e mostrar algo, a discussão deseja fechar questões e convencer de algo. O diálogo visa estabelecer relações e compartilhar ideias, já a discussão objetiva demarcar posições e defender ideias. No diálogo, o que se pretende équestionar, aprender e compreender, na discussão o que se quer é persuadir, ensinar e explicar. O diálogo vê a interação das partes com o todo, e a discussão percebe apenas as partes em separado. O diálogo faz emergir ideias e busca a pluralidade dessas ideias, enquanto a discussão, descarta as ideias “vencidas“ e busca simplesmente os acordos. Afinal, você tem dialogado ou discutido? Tem agido na sua comunicação com gentileza, utilizado o diálogo ao invés da discussão? Como vai sua gentileza?

A gentileza está diretamente relacionada ao processo comunicativo, ou seja, tudo que dizemos e como dizemos ao outro. Portanto, quando existe uma comunicação mais gentil e empática, os problemas de relacionamentos no ambiente de trabalho podem ser evitados . Como diz Albert SchweitzerAssim como o sol derrete o gelo, a gentileza evapora mal entendidos, desconfianças e hostilidade”. 

Nosso Convite

Um convite simples: Ofereça uma palavra gentil a alguém de sua convivência no trabalho, em casa ou em qualquer outro ambiente. Palavras “mágicas” como: obrigada, por favor, desculpe, com licença… podem ser usadas frequentemente.

Aproveito também para lhe dizer: MUITO OBRIGADA! Agradeço pela leitura da nossa coluna.

Cada vez mais percebemos um crescente interesse e investimento das pessoas (e das empresas) nos diversos instrumentos de comunicação, principalmente nos meios digitais/virtuais. Quando nos referimos ao termo “Comunicação”, muitas vezes a ênfase tem sido dada às ferramentas e técnicas utilizadas (fluxos informacionais), e esquecida à dimensão humana, as oportunidades de interação e relacionamentos (fluxos relacionais). Portanto, é importante ressaltar que a comunicação instrumental serve apenas de apoio à comunicação humana, mas não a substitui, “antes de ser instrumental, a comunicação é essencialmente humana e extremamente humanizadora” (Matos, 2006).

O que ocorre neste mundo corporativo e comunicativo são empresas e pessoas que possuem alta tecnologia e inúmeras ferramentas, mas não têm sido capazes de promover uma comunicação mais adequada e efetiva com as pessoas. A tecnologia pode satisfazer as necessidades de informações, de objetividade e agilidade, mas não promove o contato humano, as oportunidades de aprofundar, confrontar, esclarecer e contextualizar estas informações recebidas (Oliveira & Paula, 2008).

Humana ou Instrumental?

Será, então, que em meio as novas ferramentas tecnológicas, as novas formas de relacionamentos virtuais, como as mídias e redes sociais, a comunicação tem-se tornado mais humana, mais interativa e mais pessoal?

Será que há uma melhoria na comunicação com e entre as pessoas? Estes meios avançados tecnologicamente tem servido para melhorar a comunicação ou para criar a incomunicação? Tem aproximado ou distanciado cada vez mais as pessoas?

Existem duas correntes opostas que promovem este debate relativo ao impacto das novas tecnologias sobre a interação humana. Uma corrente afirma que a comunicação através de meios eletrônicos é superficial, fria, sem profundidade, impessoal e talvez hostil. Por outro lado, a outra corrente enfatiza que a comunicação por meio eletrônico quebra barreiras físicas tradicionalmente impostas pela administração (Curvello, 2002).

Alguns acreditam e temem que o desenvolvimento destas novas tecnologias levem ao isolamento do individuo, promovendo um diálogo unilateral com as máquinas, sem a interação com os outros, que por muitas vezes estão ao nosso lado, ou seja, “o homem passa a comunicar cada vez mais com outros que estão distantes e cada vez menos com os que lhe estão próximos” (Rieffel, 2003).

Interação Real

E quanto a sua Comunicação, como vai? Tem sido mais humana ou instrumental? Você tem comunicado pessoalmente com os que estão perto? Tem havido uma interação presencial com seus amigos e familiares? Tem tempo para isso?

Lembro que no passado tínhamos alguns momentos que propiciavam esta comunicação, como por exemplo, os almoços ou jantares em família, momento de conversa, troca e relacionamento mais próximo entre pais, filhos, irmãos etc. E quem não se lembra da “sala da televisão”, local em que todos se reuniam para assistir alguns programas televisivos em família. Hoje, cada quarto possui sua televisão, e às vezes até na cozinha e no banheiro!

Cada vez mais as pessoas estão se “apartando” uma das outras, não é esta a origem da palavra “apartamento” – afastar, separar, colocar de lado? Ou seja, cada um no seu quadrado, cada um na sua televisão, no seu computador, no seu tablet, no seu celular, no seu espaço físico e virtual, mas sem haver uma interação real, uma comunicação no sentido da palavra – comunhão.

Nosso Convite

Para refletir mais sobre este assunto, convidamos você a assistir este comercial: “Beautiful Commercial From Thailand Disconnect  to Connect”.

Como vai sua comunicação? O que tem enfatizado na sua vida pessoal e profissional, a comunicação pessoal ou tecnológica? Pense nisso!

Segue link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=7ae0tzVo8Fw

O tão conhecido CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude), pelo qual muitos profissionais são avaliados e selecionados para as empresas, e que define o conceito de Competência, deve ser alvo de reflexão e desenvolvimento pessoal.

Na trajetória profissional, geralmente os esforços são concentrados em ampliar o conhecimento (saber), melhorar as habilidades (saber fazer), quer seja através de cursos, palestras, estágios viagens ou outros, mas muitas vezes não se avalia como vai a Atitude (querer fazer).

Você é um Profissional de Atitude?

Antes, é importante entender o que significa “Atitude”. Atitude é um impulso, uma predisposição que leva alguém a agir ou reagir de maneira positiva ou negativa, uma forma de proceder concretizada no comportamento. Resumindo: atitude é a intenção ou propósito e o comportamento é a ação.

No dicionário de Aurélio diz ser o “jeito, posição do corpo”; e ainda, “a exteriorização de um intento ou propósito”; “uma norma de proceder, comportamento”. A primeira definição tem a ver com a maneira como posicionamos o nosso corpo – pose, postura. Em seguida, relaciona-se a demonstração de uma intenção , e por fim, o modo como agir, proceder.

Entende-se assim, a partir da primeira definição, que até a forma da pessoa se posicionar corporalmente revela sua atitude, se é passiva, ativa ou agressiva. Isto me faz lembrar um personagem chamado "o impostor”, quem lembra? O ator Daniel Zukerman entra em grandes eventos sem convite, na “maior cara de pau” como costumamos dizer. E com isso, ele consegue entrar nesses lugares considerados bem improváveis. E isto ocorre por uma única razão: sua ATITUDE. Uma atitude de auto-confiança torna-se um livre convite para qualquer local ou situação que enfrentamos no dia-a-dia.

Você é um Profissional de Atitude?

Para compreender melhor se somos profissionais ou não de atitude, vamos buscar alguns exemplos de Max Gehringer, que ressalta posturas sinônimas de ATITUDE:

Comportamento: “Não foi boa sua atitude com o chefe”.

Ação: “Este tipo de atitude revela um bom profissional”.

Decisão: “Você precisa tomar uma atitude”.

Posição: “Você tem assumido uma atitude passiva”.

Determinação: ”A equipe reiniciou o trabalho com mais atitude”.

Sendo assim, como tem sido o seu comportamento, ação, decisão, posição e determinação nas diversas situações que a vida profissional lhe proporciona? Tem tomado uma “atitude ativa”? Ou tem esperado que outros tomem a atitude por você? Tem refletido uma “atitude positiva”? Ou sua atitude é mais “contemplativa” e até mesmo “reclamativa”?

Atitude Positiva 

Sabemos que o mercado tem buscado profissionais considerados positivos, ou seja, aqueles que possuem uma atitude positiva, que têm brilho nos olhos, paixão e entusiasmo pelo que fazem. Mas, infelizmente, percebemos que existem nas empresas pessoas muito negativas e pessimistas, que antes mesmo de começar a agir, lamentam, reclamam, acham que nada vai dar certo, que tudo é ruim e não presta, e ainda por cima, influenciam os que estão a sua volta com pensamentos negativos: “não vê que isto não vai dar!”. E por que não? Por que não olhar e enfrentar tudo com uma atitude mais otimista, mais positiva?

Então, adote uma Atitude Positiva no seu dia-a-dia de trabalho, e verá como o seu dia será melhor! Reflita diariamente, como orienta o escritor e orador americano Zig Ziglar: “Pergunte a si mesmo: A minha atitude vale a pena ser imitada? 

Nosso Convite

Um comercial realizado na Índia destaca vários comportamentos que devemos ter no ambiente de trabalho, como por exemplo, aborda sobre como devemos nos comportar diante das dificuldades, a importância da equipe, da solidariedade, entre diversos outros temas que podem ser trabalhados com suas equipes de trabalho. Porém, quero ressaltar neste filme o conteúdo do artigo de hoje: ATITUDE! Convido você a assistir, refletir e debater sobre o assunto: http://www.youtube.com/watch?v=LQaav-5700s

E para os que procuram trabalho, aproveito para indicar nosso e-book sobre o tema da empregabilidade. Quem sabe não seria esta a primeira atitude que deveria tomar, antes mesmo de buscar um trabalho: prepare-se!

http://us3.campaign-archive2.com/?u=3a74cd51ae98d4da749a77f18&id=ebd50f57cd

http://www.amazon.com.br/gp/product/B00HMDDR8A/ref=cm_cr_pr_pb_opt

Iniciamos este ano com uma série de artigos que nos leva a uma reflexão sobre nossas competências, habilidades, comportamentos e atitudes… Como vai você? Como vai sua iniciativa, atitude, comunicação, atendimento, gentileza, motivação, comprometimento, imagem, apresentação, credibilidade…? É sobre isso que conversaremos nestes próximos artigos.

Para começo de conversa, como estão os seus planos para o futuro? E seu planejamento para 2014, já preparou e começou a colocá-lo em prática? Lembre-se: ao planejar, devemos pensar como um homem de ação e agir como um homem de reflexão!

Se não preparou ainda seu plano para 2014, inicie fazendo uma auto-avaliação sobre como estão algumas áreas da sua vida. Proponho o exercício da “Roda da Vida”, uma ferramenta geralmente utilizada para mudança de carreira no processo de coaching, e que apresenta diversas áreas (profissional, emocional, relacional, econômica, espiritual, lazer, intelectual), consideradas fundamentais para a conquista do equilíbrio pessoal.

Existe um modelo de “Roda da Vida” disponível, com explicação sobre como aplicar, neste link: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/como-utilizar-a-roda-da-vida-numa-sessao-de-life-coaching.php

Pratique esse exercício e faça reflexões periódicas sobre a atenção dispensada a cada uma destas áreas, verifique a que precisa de maior atenção e depois desenvolva um plano de ação para melhoria das áreas necessitadas. Este será um bom começo para iniciar seu planejamento.

Primeiro Passo: Decidir!

Planejar significa decidir o que faremos no futuro e buscar as condições necessárias para alcançar os objetivos e ações previstas. É um verdadeiro exercício entre o que pensamos (reflexão) e o que fazemos (ação), entre o saber e o poder, entre o querer e fazer.

O importante nisto tudo é DECIDIR sobre o que faremos, uma decisão primeiramente interna, para que possamos começar a agir em conformidade com o que decidimos. Não tenha receio de decidir, nem espere pela decisão dos outros, pois como diz Herbert Von Karajan: "Quem decide pode errar. Quem não decide já errou."

Segundo Passo: Preparar e Agir!

Decidiu? Então, comece a se preparar… Verifique o que vai precisar para atingir suas metas: contatos pessoais, conhecimentos, recursos financeiros etc. Organize e escreva todos os recursos necessários e o que fará para consegui-los. Não deixe para pensar nisto depois, pois haverá muito desgaste pelo meio do caminho, além de energia e custos desnecessários, caso não se organize antecipadamente. Veja um exemplo disto neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=LOyX-vgdQGQ

Então, prepare-se e comece a agir! Muitas vezes temos excelentes ideias sobre o vamos realizar em nossa vida e carreira, e até planejamos, mas por vezes, ficamos também apenas no mundo das ideias, não agimos! Vejam um exemplo disto neste breve vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9YLv5ml8XXo

Como já ouvimos muitos dizerem: é preciso sim INSPIRAÇÃO (ideias) mas também muita TRANSPIRAÇÃO (ação).

Resumidamente é simples a nossa recomendação: não agir por impulso, sem estar preparado, e nem ficar apenas com planos, sem começar a agir. Cabeça e mãos à obra!

Nosso Convite

Aproveite a ocasião para refletir sobre este assunto assistindo este vídeo de um comercial bem interessante. Nele poderá perceber claramente estes três básicos passos para seu planejamento pessoal: Decisão, Preparação e Ação!

http://www.youtube.com/watch?v=F4W6f_kZlTs

O que fizemos e levamos de valor do ano que se passou?

Inicio nossa reflexão para o final de 2013 com esta pergunta: valeu a pena?

Mais um ano cheio de planos e atividades, quer na vida acadêmica, profissional, familiar... Alguns dos planos realizados, outros apenas planejados e ainda outros certamente adiados.

A questão é: investimos o nosso tempo em realizações de valor? Ou simplesmente abraçamos tudo que vinha ao nosso encontro sem analisarmos sua procedência, influência, resultado, impacto nos planos para o futuro.

Valer a pena, significa merecer o esforço, todo o trabalho, precisa haver esta compensação. Compensou o que você realizou? Ou o seu sentimento foi de que mais um ano se passou e não conseguiu realizar o que havia proposto no final do ano anterior?

Finda 2013 e recomeçamos mais um ano, com muitos sonhos, planos, projetos, metas… Nova agenda, novos compromissos. Geralmente aproveitamos este momento para pararmos e pensarmos sobre nossa trajetória profissional, traçarmos nossos objetivos. E como esta é uma coluna que trata sobre questões voltadas para o trabalho, eis uma boa ocasião para prepararmos a isca e o anzol.

Então, comece pelo simples. Organize primeiro as coisas externas que refletem sua organização interna, como por exemplo, faça uma boa arrumação em seu guarda-roupa, sua bolsa, sua gaveta, sua mesa, seu computador…

Depois comece a escrever. Nada melhor do que revisitar o que definimos no papel. Abaixo ofereço algumas sugestões por onde começar:

1)     Defina e escreva seus objetivos profissionais.

2)     Estabeleça uma estratégia clara para realizar os seus objetivos.

3)     Reflita se possui as competências necessárias para realizar os seus objetivos, caso não, busque alternativas para desenvolvê-las.

4)     Procure opções criativas ou pessoas que lhe ajude a realizar os seus objetivos.

5)     Escreva uma lista com os seus projetos a serem realizados anualmente, mensalmente e diariamente, assim poderá avaliar sua performance durante todo o ano. 

E quando chegar o final de 2014, reflita novamente: valeu a pena?

Aposto que sim. como diz o Rappa em sua música Pescador de Ilusões: “Se por alguns segundos eu observar, e só observar, a isca e o anzol, ainda assim estarei pronto pra comemorar… Valeu a pena! Se eu ousar catar, a superfície de qualquer manhã, as palavras de um livro sem final… Valeu a pena!”.

Sim, tudo que foi realizado nos conduziu, no mínimo, a um bom aprendizado.

Assim, termino este ano e essas breves palavras citando Fernando Pessoa: “Valeu a pena? Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.

 

Desejo que este ano tenha sido de muitas realizações de valor e que possamos fazer valer a pena o ano de 2014!

Liderança é um dos assuntos bem discutidos no campo científico e na vida organizacional, e que possui diferentes e divergentes entendimentos. Antes de tratarmos sobre este tema, é importante compreendermos a distinção entre Liderança e Gestão. Ser um gerente é ser líder? Será que o todo líder é gerente? Certamente que não. A pessoa pode ser um líder sem ser um gestor e ser um gestor sem ser um líder (Rego, 1998). O que precisamos entender definitivamente é que gerenciamos apenas coisas, processos e recursos, através da administração e do controle, mas as pessoas nos limitamos a liderar. É, portanto, um processo relacional, não imposto, que considera tanto as características do líder como do liderado, além de todo o contexto no exercício da liderança (Pinheiro & Tourinho, 2012). 

Como ser líder?

As lideranças, antes consideradas formais e rígidas, têm sido desenvolvidas para uma nova postura na sua forma de liderar, comunicar e relacionar-se com seus liderados. Os modelos estão avançando, mesmo que lentamente, de um sistema autoritativo e de controle para aqueles que consideram as relações humanas. Uma liderança mais democratizada e participativa tem sido a pauta nas organizações, uma exigência cada vez mais presente na relação entre gestores e “subordinados”. Novos comportamentos são exigidos dessas lideranças, competências muitas vezes relacionadas diretamente ao processo de comunicação, como por exemplo, o diálogo, a transparência, a coerência, o que possibilitam a construção de um ambiente confiável na empresa.

Cada vez mais, então, percebe-se a necessidade dos líderes adotarem comportamentos que possam gerar confiança nesta relação. Dentre tantos, destacamos dois comportamentos geradores de confiança: falar francamente e criar transparência, atitudes voltadas para estabelecer uma melhor comunicação entre as partes.

Se liderar é relacionar-se, o caminho, portanto, para construirmos este relacionamento é a Comunicação. O líder precisa aprender a saber o que dizer, a quem dizer, por que dizer e como dizer – de forma clara, transparente e verdadeira.

Como construir uma Comunicação de Confiança?

Antes, é preciso criar um ambiente favorável através de atitudes que expressem a integridade, coerência, honestidade na forma de comunicar da liderança. Pesquisas demonstram que a maioria dos empregados não acredita que a direção da empresa seja honesta, nem que se comunique honestamente. Há comportamentos como: dar voltas, reter informações, ser ambíguo, bajular, não se posicionar, simular, distorcer a comunicação para manipular pensamentos, sentimentos e ações.

O líder terá que abandonar práticas antigas de controle e comando e desenvolver novos padrões de comportamentos – desde uma comunicação clara, verdadeira e transparente, baseada no diálogo, até o exemplo e coerência entre seu discurso e prática.  “A confiança é consequência de todas as ações e comportamentos acumulados de um líder. Quando os líderes têm uma conduta franca, aberta, coerente e previsível em relação aos seguidores, o resultado quase sempre será uma situação de confiança” (Bennis, 2008).

Sendo assim, algumas práticas adotadas pelos gestores, independente de ser líder ou não, podem ajudar a construir uma relação de confiança, como por exemplo: ouvir e dar feedback, manter-se aberto, dizer a verdade, demonstrar consistência e cumprir suas promessas.

Quando foi perguntado a Jack Welch, Ex-CEO da General Electric sobre O que é confiar? Ele respondeu: “Eu poderia dar uma definição de dicionário, mas você sabe o que é quando você sente. Confiança acontece quando os líderes são transparentes, sinceros e mantém sua palavra. É simples assim.

Nosso Convite

Aproveitem literaturas sobre o assunto para discutir com sua equipe sobre este assunto. Será que os seus liderados confiam em você? E, consequentemente confiam na empresa? Você confia no seu líder?

Indico novamente a leitura do meu livro para provocar este debate: “Você Confia no Seu Líder? Liderança baseada na Confiança e Confiança baseada na Comunicação” – Editora Qualitymark .

 

Interessados em participar de um curso para aperfeiçoamento de Recursos Humanos (RH) podem se inscrever para as turmas dos dias 16 e 17 e 19 e 20 deste mês. O investimento custa R$ 500, podendo ser parcelado em duas vezes.

Para realizar a inscrição, o candidato deve enviar email para brodrigues@alcancesolucoes.com.br ou pelo número (81) 3126.9954. Caso não consiga entrar em contato, os interessados podem ainda enviar email para calbuquerque@alcancesolucoes.com.br. As aulas serão realizadas na sede do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), localizado na Rua do Progresso, 465 - Boa Vista, centro do Recife.

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Em um dos últimos artigos publicados, tratamos sobre o tema “Imagem Organizacional”. E por entender que a imagem da organização também é formada pela imagem das pessoas, convidamos para falar sobre o assunto a especialista em Comunicação e Imagem, Ana Santiago. Numa breve entrevista tivemos a oportunidade de ouvir sua opinião sobre o assunto. Consultora e palestrante Internacional, autora do blogue VIPP, no jornal Expresso em Portugal, a autora portuguesa lançou recentemente pela Editora Nexo Literário o livro: Qual a sua melhor versão? Guia prático para a realização pessoal e profissional. Confira!

Cibelli Pinheiro – Qual a importância e papel da imagem pessoal e profissional?

Ana Santiago – Como vivemos numa sociedade onde “não basta ser, é preciso parecer”, a imagem pessoal e profissional ocupa (ou pelo menos deve ocupar) um lugar de destaque na vida e na carreira de qualquer pessoa. Se entendermos a imagem como o conjunto de percepções que temos acerca de nós próprios (autoimagem) e que as outras pessoas têm a nosso respeito (imagens) percebemos o quanto ela influencia e determina a nossa credibilidade, o nosso bom nome no mercado de trabalho, enfim, a nossa reputação pessoal e profissional. Por isso é que muitas pessoas se referem à nossa época como a “civilização da imagem”.

Cibelli Pinheiro – Existe diferença entre imagem pessoal e profissional?

Ana Santiago – Ambas as imagens são construídas a partir da nossa identidade (personalidade, características, modos, forma de comunicar e de fazer as coisas). A única diferença é que a imagem profissional resulta da nossa atuação no contexto de trabalho, isto é, do papel que desempenhamos profissionalmente. Agora, é muito importante que exista coerência entre aquilo que somos e projetamos na vida pessoal e profissional. Caso contrário seremos acusados de ter “duas caras”. A coerência entre imagem pessoal e profissional é essencial na construção de relações de confiança e no alcance de credibilidade.

Cibelli Pinheiro - Que cuidados devemos ter com a nossa imagem?

Ana Santiago – Há uma certa tendência para associarmos a imagem a questões estéticas, talvez porque esta ajuda a criar a primeira impressão, a verdade é que existem muitos outros fatores que concorrem para a construção de uma boa imagem pessoal e profissional. No meu livro, intitulado “Qual é a sua melhor versão?”, apresento sete fatores que, a meu ver, devemos cuidar ao longo de toda a vida para que possamos ter uma boa imagem e reputação, nomeadamente a aparência visual, os conhecimentos e habilidades, a atitude, a conduta ética, a cortesia, a comunicação e a marca pessoal.

Cibelli Pinheiro - Uma boa imagem contribui para a vida profissional e carreira?

Ana Santiago – Sim, sem dúvida. E é preciso tomar consciência que a nossa imagem se constrói a todo o momento, desde o banco da escola ou da universidade até ao cargo ou função mais elevados que possamos ocupar. O que somos, o que fazemos e a forma como nos promovemos pode ajudar e muito a conseguir aquele estágio ou emprego que ambicionamos ou um negócio ou parceria que desejamos. Talvez por isso, Chuck Lieppe tenha afirmado que “aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.

Cibelli Pinheiro - Como posso melhorar minha imagem?

Ana Santiago – Sugiro a elaboração de um Plano Individual VIPP (Valorização da Imagem Pessoal e Profissional) que passa, em primeiro lugar, pela tomada de consciência do estado atual da sua imagem, em seguida, pela definição de metas e estratégias específicas com vista ao alcance da imagem desejada e, por fim, pela confirmação do desejo e da disponibilidade de empreender o caminho em direção às metas, assumindo um verdadeiro compromisso. 

Nosso Convite 

A Ana Santiago, autora portuguesa vai conduzir uma palestra hoje sobre “Estratégias para vencer em 2014” em São Paulo na Casa de Portugal.

"Esta iniciativa surge num momento em que precisamos de definir metas para o novo ano e encontrar estratégias que nos permitam lidar melhor com um mundo em constante mudança e vencer com resiliência os desafios pessoais e profissionais que enfrentamos no dia-a-dia”, explica Ana Santiago.

No evento será apresentado o livro Qual é a sua melhor versão? Um guia prático e fácil de ler sobre como encontrar o caminho para uma vida plena de realizações pessoais e profissionais.

As empresas que desejarem abordar sobre esse tema no final deste ano, entre em contato conosco pelo e-mail: cibelli@soldesenvolvimento.com.br

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