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Nessa quinta-feira (13), emissoras de todo o país promoveram o último debate entre prefeituráveis que disputam as eleições do próximo domingo (15). Entre as comuns alfinetadas, questionamentos e troca de propostas, dois candidatos chamaram a atenção do público espectador, por transformarem o momento em um “musical”.

A candidata pelo PSL à Prefeitura de São Paulo, Joice Hasselmann, dedicou parte do seu tempo de fala para elaborar uma dobradinha cantada contra o atual prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), que estava ao seu lado na bancada.

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 “Para de aumentar o IPTU. Ei, prefeito, vai tomar vergonha!”, cantou a aspirante, rendendo diversas piadas em tempo real nas redes sociais. O debate com os candidatos paulistanos foi apresentado pela TV Cultura, e além dos memes, rendeu muita repetição de frases de efeito e disseminação das fake news.

Já em Porto Alegre, Rodrigo Maroni, do Pros, foi quem tomou a cena ao fim do debate na capital gaúcha, declarando que ele “tem a força”.

No único minuto para as suas considerações finais, o candidato dedicou a música ‘Trem da Alegria’, tema da animação ‘He-Man’, a uma amiga e aos filhos dos adversários, a quem prometeu o momento. Durante a homenagem, disse ainda que não poderia deixar de cumprir o combinado, pois para ele, “as crianças são iguais (tão importante quanto) os animais”.

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O debate com os candidatos ao comando da Prefeitura de Porto Alegre, feito pela Band na noite dessa quinta-feira (1º), deu o que falar nas redes sociais. Isto por conta de uma pergunta inusitada feita pelo candidato Rodrigo Maroni (PROS) ao adversário João Derly (Republicanos). Na realidade, a falta da pergunta foi o motivo que fez o fato viralizar.

Sorteado para questionar João Derley, no primeiro embate direto entre os postulantes, o candidato do PROS simplesmente disse: "fala sobre o que tu quiser". A falta de argumento e a reação do candidato do Republicanos, fizeram com que um vídeo do momento fosse altamente compartilhado nas redes sociais. 

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Outros postulantes ao pleito, políticos e até mesmo populares riram e ironizaram a cena. Inclusive o senador e ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB). "Na verdade essa é a melhor pergunta que existe. Para mim nunca fizeram uma dessa, para eu falar o que quiser", escreveu. 

Um “mero instrumento dos animais”. É assim que se autoclassifica o vereador de Porto Alegre, Rodrigo Maroni (Podemos), que tem chamado a atenção pelos projetos de lei inusitados em defesa da causa que tramitam na Câmara Municipal da cidade.  Entre as propostas dele, estão a que obriga o registro público de certidões de nascimento, óbito e casamento de animais em cartórios e a que determina prefeito, vice e vereadores a levarem seus animais de estimação ao local de trabalho, ao menos um dia por semana.

A motivação animal, segundo Maroni, "é de vida" e não apenas para basear o mandato. Nas redes sociais dele, inclusive, chama a atenção o número de fotos que o parlamentar aparece ao lado de cachorros e gatos. 

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Apesar de um número grande de proposições já apresentadas, o vereador não consegue emplacar a aprovação das matérias no plenário da Câmara. “Temos dificuldade enorme em aprovar as propostas porque animal não dá dinheiro, só dá custo, não é obra, não é lixo, não é transporte, nem asfalto”, reclamou, em entrevista ao LeiaJá. 

Para o vereador, os animais deveriam "ter mais direitos na sociedade”. “Para um país ser reconhecido como país teria que ter a causa animal como prioridade. A falta disso demonstra ignorância a cultura e falta de compreensão de quanto os animais são seres com sentimento, sofrimento, sede, frio, calor”, ressaltou Maroni. "São seres que não têm como se defender, reagir e dar testemunho ao seu favor", completou. 

Rodrigo Maroni também disse receber diariamente centenas de pedidos de todo o país para intervenções. Recentemente, inclusive, no Facebook recebeu um pedido para agir no Zoológico do Recife, onde, segundo ele, a denúncia dizia que os animais estavam morrendo. Questionado se chegou a contactar alguém na capital pernambucana, ele disse que “tem poucos parceiros pelo país”. 

“Recebo diariamente centenas de pedidos de todos o país e sempre intervenho da forma a denunciar ao Ministério Público, a polícia e quando é fora do a país através das embaixadas. Temos poucos parceiros no Brasil, nossa causa é profundamente esquecida pela política”, salientou. Apesar do chamado esquecimento, o parlamentar diz que já atendeu cerca de 600 animais e utiliza 60% do seu salário para a causa. 

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