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O saldo de empregos no Brasil em janeiro foi negativo em 81.474, pior do que o apresentado em janeiro do ano passado, quando ficou positivo em 62.448 pela série ajustada e em 29.595 sem ajuste. O resultado é também o pior para o mês desde 2009, quando o saldo de empregos em janeiro foi de -101.748 pela série sem ajustes.

O saldo líquido de empregos formais no mês frustrou ainda as expectativas do mercado. Levantamento do AE Projeções trazia uma expectativa de que o número fosse de um resultado negativo de 60 mil postos de trabalho a zero. Com base neste intervalo, que contou com 14 previsões coletadas pelo AE Projeções e envolve os números sem ajuste sazonal, a mediana encontrada foi de eliminação de 27.256 vagas, que representava mais otimismo com relação ao número divulgado há pouco.

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A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando os empregadores enviam as informações atualizadas para o governo.

O saldo líquido de geração de empregos formais de janeiro a novembro foi o pior dos últimos dez anos. No acumulado de 2013, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo foi de 1.546.999 empregos. O resultado só foi melhor que o verificado entre janeiro e novembro de 2003, quando foram gerados 1.116.817 empregos. De janeiro a novembro de 2012, o saldo de empregos foi de 1.771.576. No mesmo período de 2011, foram 2.320.753. De janeiro a novembro de 2010, o saldo foi positivo em 2.918.549, o melhor resultado da série, iniciada em 2002.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse nesta sexta-feira, 20, acreditar que a quantidade de demissões em dezembro no País deve ser inferior ao registrado no mesmo mês de 2012. Em dezembro de 2012, o saldo líquido de geração de empregos formais do Caged ficou negativo em 503.081, com ajuste sazonal. "Dezembro deve ser negativo, sempre é, mas esperamos que não tanto quanto no ano passado", afirmou.

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De acordo com Dias, o resultado do Caged nos últimos meses têm sido melhor que os verificados em igual período de 2012. "O mercado tem sido melhor do que no ano passado, e a expectativa de investimento também é melhor para 2014." Ele não divulgou números preliminares relacionados a dezembro. Segundo Dias, as empresas enviam os dados que abastecem o Caged ao Ministério do Trabalho entre os dias 1º e 7 do mês seguinte.

Expectativa

O ministro do Trabalho e Emprego disse que a expectativa do governo é que o saldo líquido de geração de empregos formais em 2014 seja superior ao de 2013. De janeiro a novembro deste ano, foram gerados 1.546.999 empregos, número que deve cair por causa das demissões que ocorrem em dezembro. "Nossa expectativa é gerar mais empregos em 2014. Seguramente", afirmou. Dias, no entanto, evitou dar alguma previsão para o saldo do Caged de 2013 e 2014.

O saldo líquido de empregos formais gerados em abril foi de 196.913 vagas, o pior resultado para o mês desde 2009, quando foram criadas 106.205 ocupações. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo de abril é resultado de 1.938.169 admissões e de 1.741.256 demissões. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (180.200 a 230.000 vagas), mas abaixo da mediana (207.500 vagas).

No acumulado do primeiro quadrimestre, houve criação líquida de empregos formais de 461.709 vagas, sem ajuste, e de 549.064, com ajuste. A geração de empregos em abril foi 9,24% menor do que em abril de 2012, pela série sem ajuste. Na série com ajuste, houve queda de 25,30% em relação a abril de 2012.

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