Tópicos | Salve Guarani-Kaiowá!

Vários pernambucanos se reuniram na tarde desta sexta-feira (9) em apoio aos índios Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul. A mobilização, que aconteceu na Praça do Diário, Bairro de Santo Antonio, no centro do Recife, foi organizada através de uma página em uma rede social “Salve Guarani-Kaiowá”. 

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Vários grupos de apoio aos Direitos Humanos, à liberdade e à saúde, além de movimentos estudantis, estiveram reunidos para protestar contra a posição do governo, que pretende desapropriar os índios. O destaque no evento foi para o grupo Eco da Periferia, que desenvolve atividades com crianças e adolescentes, e levou até a Praça sua música, mostrando solidariedade à causa. “Hoje, nós somos Eco dos Guarani-Kaiowá e queremos mostrar nossa indignação por tudo o que está acontecendo com os índios. Fazemos parte da família brasileira e ninguém melhor do que nós para abraçarmos a causa”, disse o educador Luca Lombarde. 

O objetivo do movimento nacional é reivindicar, entre outras coisas, a demarcação das terras, a suspensão das liminares que determinam o despejo das comunidades, que sejam adotadas medidas de segurança para coibir os atos de violência contra os índios, além da garantia dos serviços básicos como alimentação, saúde e acesso à educação. 

Várias pessoas que passavam pelo local se juntaram ao grupo que protestava no centro da cidade. “Sou contra a violência e estou feliz por saber que existem pessoas que também se importam com os índios, que são do Mato Grosso do Sul. Espero que o governo se sensibilize”, disse o vendedor João Batista.

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A situação da tribo indígena Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, comoveu todo o país, em especial os pernambucanos. Um protesto, “Salve Guarani-Kaiowá!”, foi realizado no Marco Zero, no Recife Antigo e reuniu várias pessoas em apoio à causa. Ação foi organizada através de uma rede social.

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Cartazes e pessoas pintadas de índios e vestidas de preto marcou a mobilização, que chamou a atenção de todos que passavam pelo local e também apoiavam a ideia. “Não estava sabendo que a situação dos índios estava tão ruim. É um povo que parece não ter voz, nem vez. É uma ação muito válida e tem o meu apoio”, disse a  turista paraibana Janaína Fonseca.

A ação começou após a divulgação de uma carta que a comunidade Guarani-Kaiowá fez para o Governo Federal e a Justiça brasileira, denunciando a violência que o povo indígena vem sofrendo depois da ordem expressa pela Justiça Federal de Navirai do Estado de Mato Grosso do Sul, expedida desde o último dia 29 de setembro. Na ordem, a justiça obriga a comunidade a sair do local onde estão vivendo, às margens do Rio Hovy, próximo ao território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay (MS). 

A mobilização no Estado começou com a criação de um evento em uma rede social, também chamado “Salve Guarani-Kaiowá!”. Nela, cerca de 1.600 confirmaram presença. Os organizadores falaram sobre a importância da iniciativa. “O nosso objetivo é fazer com que todos tenham consciência do que está acontecendo com os Guarani-Kaiowá. A mídia não dá muita importância, mas achamos que é nosso dever de cidadão abraçar a causa e lutar pelo direito do povo”, disse a estudante de arqueologia Sabrina Di Mello.

Outros grupo também participaram da mobilização em apoio a tribo. “O jovem tem seu papel social e ninguém melhor do que nós para fazermos a diferença na sociedade. O que está acontecendo com os índios é desumano e as pessoas precisam saber disso e se posicionarem do lado certo”, falou o ator Ibson Junior.

Uma mobilização nacional esta marcada para o dia 9 de novembro. Em Pernambuco, se concentrará em frente à Fundação Nacional do Índio (Funai), na Avenida João de Barros, 668, Boa Vista, no Recife. 

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