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Por muitos anos a Igreja considerou Satanás como a personificação do mal e o inimigo número 1 da humanidade. Apesar disto, a Comunidade Satanista sueca recebeu o status de denominação religiosa pela Agência de Serviços Administrativos, Financeiros e Legais do país, informou o jornal Dagen.

Registrar uma comunidade religiosa na Suécia não é uma tarefa simples. Ter sacerdotes, práticas como meditação e ter um nome que "não contradiga os bons costumes e a ordem" são requisitos. Para as autoridades locais, a comunidade satanista atendeu a todas as exigências.

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O grupo é liderado pelo casal Erik e Jenny Hedin, de Estocolmo. Ambos são acadêmicos em História das Ideias e Línguas, não tendo nenhum passado religioso. Segundo o casal, a comunidade já possui 100 seguidores.

O movimento foi inspirado pelo Templo Satânico, um grupo de ativistas de Massachusetts, EUA, conhecidos por rejeitar o discurso cristão, assim como a Sociedade Humanista da Suécia.

Apesar do nome, a Comunidade Satanista está bem longe dos ritos macabros, focando-se na ciência, Estado laico e em causas sociais.

Sua página no Facebook está cheia de conteúdo associado com movimentos de esquerda ou debates liberais, assim como o homossexualismo, o meio-ambiente e o aborto.

Além disso, o grupo promove ações sociais, como a distribuição de papel higiênico em um projeto chamado Menstruação com Satã.

O grupo coloca Satã como figura literária, mas que inspira eterna rebeldia para os que contradizem as autoridades, durante rituais como "a invocação de Lúcifer e Lilith". O objetivo primordial é colocar o ser humano no centro de tudo.

"O homem é perfeito como ele é. Nós não precisamos ouvir os outros, mas podemos acreditar em nós mesmos. Isso implica questionar normas arbitrárias e autoridades", explica Jenny Hedin.

Embora o reconhecimento não tenha ido longe a ponto de conceder à comunidade autoridade para casar ou receber ajuda do governo, o status de denominação religiosa foi um grande passo, algo inconcebível algumas décadas atrás.

No entanto, desde o rompimento da Igreja com o governo sueco em 2000, uma infinidade de sociedades religiosas foi registrada na Suécia, na tentativa de tratar todos os movimentos religiosos como iguais.

Da Sputnik Brasil

A nova novela da Record, ‘Apocalipse’, vinha chamando atenção antes mesmo de sua estreia. Contando com um dos maiores elencos da emissora e com a promessa de cenas de tsunami e outras catástrofes, a expectativa ao redor do folhetim era grande. Inspirada no livro bíblico de mesmo nome, a novela passa por três fases até chegar aos dias atuais, e irá abordar o fim dos tempos. Já em seu segundo capítulo a trama deu o que falar, ao mostrar uma cena polêmica, com características que remetem a Igreja Católica, repercutindo e gerando revolta entre parte do público.

Durante a exibição da obra de Vivian Oliveira, os telespectadores foram introduzidos a uma igreja satânica, cujos membros usam trajes semelhantes aos utilizados pelos religiosos do Vaticano. “Bem vindo à Igreja Sagrada Luz. São quase 1700 anos espalhando as trevas mundo a fora, mas, é claro, tudo muito bem elaborado para parecer divino. O engano é a nossa especialidade”, diz o narrador na cena.

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Muitos internautas criticaram duramente a suposta analogia feita pela emissora do bispo Edir Macedo, apesar de o nome da Igreja Católica nunca ser citado ao longo da cena, e ameaçaram boicotá-la. “Acho que foi um grande erro. É preciso ter respeito e a Record meio que passou dos limites”, escreveu uma telespectadora. "Gente, a novela não criticou somente a igreja católica, ela mostrou todos lados, o adultério na Igreja Evangélica, que foi o caso do policial. Está mostrando a realidade, todas as religiões existem esses tipos de problemas", afirmou outra.

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