Tópicos | semelhança com EUA

No próximo dia 20, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI),  José Elito, irá à Câmara dos Deputados para esclarecer os motivos da espionagem, protagonizada pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a diplomatas estrangeiros de pelo menos três países. A realização da audiência pública conjunta foi aprovada, nesta quarta-feira (6), nas Comissões de Fiscalização e Controle e de Relações Exteriores e Defesa Nacional, atendendo a requerimentos assinados pelo líder do DEM na Casa e presidente estadual do partido, deputado Mendonça Filho, e pelo deputado Claudio Cajado (BA). O diretor-geral da ABIN, Wilson Trezza, também participará da audiência pública.

“Não podemos aceitar que o governo brasileiro condene os outros governos com relação à ações de suposta de espionagem e pratique dentro do território brasileiro o mesmo expediente. Sabemos que a atividade de defesa exige uma ação de proteção e resguardo do interesse nacional, do próprio governo brasileiro, mas isso não pode ser um motivo para que tenhamos atuação na área de espionagem ilegal, o que seria inaceitável moralmente e inconstitucionalmente em um país democrático como o nosso”, disparou Mendonça.

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De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o caso não se assemelha a violação de direitos efetuada nas espionagens dos Estados Unidos (EUA). “Vejo situações completamente diferentes e qualquer tentativa de confundi-las me parece equivocada”, declarou o ministro, que não está entre os convocados para participarem da audiência na Câmara.

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