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O número de famílias endividadas caiu em novembro na comparação com o mês anterior e com novembro de 2017, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual de famílias com dívidas em novembro ficou em 60,3%, abaixo da taxa de 60,7% registrada em outubro e da de 62,2% em novembro do ano passado. Já o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, que têm dívidas em atraso, ficou em 22,9% em novembro, índice inferior aos 23,5% de outubro e aos 25,8% de novembro de 2017.

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As famílias que não têm condições de pagar suas dívidas, segundo a CNC, somam 9,5% do total em novembro, abaixo dos 9,9% registrado em outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.

O cartão de crédito segue como o principal tipo de dívida, afetando 77,4% das famílias inadimplentes. Em seguida estão os carnês, 14,8%, e financiamento de automóveis, 10,2%. Entre as famílias que possuem contas em atraso, o tempo médio foi de 64,6 dias em novembro, enquanto o tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,9 meses.

Após duas altas seguidas, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou queda de 0,3% em outubro. O resultado foi de 86,7 pontos, em uma escala de zero a 200. No comparativo anual, houve aumento de 11,3%.

O levantamento mostra que, dos sete componentes do índice, quatro sub indicadores caíram na comparação com setembro, com destaque para "Momento para Duráveis" (-3,3%) e "Perspectiva de Consumo" (-1,2%). O sub índice "Renda Atual" subiu 1%, enquanto "Nível de Consumo Atual" e "Emprego Atual" registraram alta de 0,3% e 0,1%, respectivamente.

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Para o economista da CNC, Antonio Everton, a lenta recuperação do mercado de trabalho, o comportamento da taxa de juros, o elevado endividamento, a alta do dólar, os reajustes de tarifas, além da indefinição quanto a recuperação econômica do país em 2019, influenciaram a decisão de compra das famílias.

Neste mês, a confederação também revisou a estimativa de crescimento do comércio em 2018, de 4,3% para 4,5%. "A liberação de recursos do PIS/Pasep vem ajudando as vendas, injetando no consumo aproximadamente R$ 10,3 bilhões do total sacado nos meses de agosto e setembro", destacou Everton.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 2,5% na passagem de julho para agosto. O percentual foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O órgão atribui a queda às frustrações decorrentes do fraco desempenho econômico do país, que fizeram com que 72% dos empresários do varejo observassem piora significativa nos últimos meses.

O levantamento da confederação indica que o subíndice que analisa a avaliação das condições da economia recuou 6,1% de julho para agosto, além de retroceder 2,6% no comparativo anual. Já a expectativa em relação ao desempenho econômico do país atingiu 133,7 pontos, o menor número dos últimos 12 meses.

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“O aumento da incerteza no cenário político a menos de dois meses do primeiro turno das eleições nos leva a projetar um crescimento menor das vendas no segundo semestre”, avaliou o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes. Para ele, “a desvalorização do real, o ritmo fraco do mercado de trabalho, as pressões de custos e o cenário externo mais desfavorável têm levado a economia e o comércio ao mais fraco ritmo de crescimento dos últimos meses”.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 0,6% em agosto, após dois meses seguidos de queda: -0,5% em julho e -1,8% em junho. Com a alta, o indicador divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) atingiu 85,6 pontos.

O crescimento de 0,6% reflete expansão em quatro dos componentes analisados, com destaque para o nível de consumo atual que aumentou 3,4% de julho para agosto e para a perspectiva de gasto que subiu 1,8%.

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De acordo com o economista da CNC, Antonio Everton, o aumento da intenção de consumo sugere que a greve dos caminhoneiros ocorrida em maio não preocupa mais as famílias, na medida em que os choques de preços observados depois da paralisação não se replicaram nas semanas seguintes.

Outra consequência associada pela confederação à redução do processo inflacionário é a alta mensal de 0,3% do subíndice de renda atual. O nível registrado em agosto, de 99,3 pontos, é 9,2% maior do que no mesmo período de 2017.

O número de famílias endividadas no Brasil ficou em 59,1% em maio de 2018, o que significa um recuo de 1,1% em relação ao mês anterior e de 1,6% em comparação a maio de 2017. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (5) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A pesquisa  indica que o percentual de pessoas sem condições de pagar as dívidas diminuiu 9,9% em maio, demonstrando uma queda de 0,4% em comparação a abril e de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

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O percentual de famílias inadimplentes (com dívidas ou contas em atraso) também caiu para 24,2%. O número é inferior aos 25% de abril e aos 25,5% de maio de 2017.

O cartão de crédito, segundo a pesquisa, é o principal motivo de dívida, apontado por 75,7% das famílias entrevistadas. Em seguida, estão os carnês com 16,3% e o financiamento de carro com 11,1%. 

O tempo médio de atraso para o pagamento de débitos foi de 64,4 dias em maio deste ano, acima dos 62,6 dias do mesmo período do ano passado. A média do comprometimento dos brasileiros com as dívidas foi de 7,1 meses.

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