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O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) anunciou que irá pagar uma dívida de campanha do deputado federal Guilherme Boulos, de São Paulo, avaliada em R$ 44.443,60. O montante é referente ao pleito presidencial de 2018, no qual Boulos foi candidato e teve o pior resultado de uma disputa presidencial na história de seu partido. O débito está inscrito na Dívida Ativa da União e é referente a impostos de contribuição previdenciária não pagos pelo CNPJ criado para a campanha do ex-presidenciável. A informação foi publicada pela revista Veja. 

Há duas dívidas no CNPJ intitulado "Eleição 2018 Guilherme Castro Boulos Presidente": uma de R$ 35,1 mil e outra de R$ 9,3 mil. Caso o valor não seja quitado, Boulos e a empresa podem ser alvo de um processo judicial. 

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Em nota enviada à revista, o partido diz que "o CNPJ mencionado pela reportagem não é de uma empresa, mas da campanha presidencial de 2018. As dívidas mencionadas pela reportagem são dívidas de campanha que serão quitadas pelo PSOL". À época, a campanha presidencial da legenda teve uma receita de R$ 6.224.116,83 e despesas no valor de R$ 6.438.264,52. Ou seja, um prejuízo de cerca de R$ 214,1 mil. 

Em 2018, Boulos ficou em 10º lugar na corrida presidencial, tendo o pior desempenho da história do PSOL, com 617 mil votos (0,58%). A trajetória do parlamentar mudou em 2020, quando ele foi o deputado de esquerda mais votado do país, com mais de dois milhões de votos. Atualmente, Boulos se prepara para disputar a Prefeitura de São Paulo nas Eleições 2024.  

 

A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), proposta que prevê a possibilidade de estudantes com dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) saldarem parte de seus débitos prestando serviço público. Aprovada em caráter não terminativo, a matéria segue agora para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 

Apresentada pela senadora Dorinha Seabra (União-TO), a sugestão é uma alternativa à proposta original do Projeto de Lei (PL) 3652/2023, que propunha o perdão integral das dívidas de estudantes contemplados no programa

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No texto substitutivo, a senadora incluiu a possibilidade dos devedores abaterem suas dívidas participando de programas de apoio ao serviço público nas áreas da saúde, educação, assistência social, entre outros.

O texto aprovado estabelece que, para cada semana de trabalho, com carga horária de, no mínimo, 20 horas, o estudante com dívidas com o Fies fará jus ao abatimento de uma prestação, além de ter ressarcidos os gastos com transporte e alimentação.

“No meu voto, e no texto do substitutivo, fica assegurado que essa análise será feita. E há, inclusive, uma regra de compensação; que assistentes sociais, professores e enfermeiros, por exemplo, possam prestar um determinado número de horas de serviços à instituições públicas”, explicou a relatora Dorinha Seabra (União-TO), destacando a necessidade dos beneficiários do Fies restituírem os valores recebidos a fim de não comprometer a continuidade do programa.

“O FIES é um importante programa não só de ampliação de acesso [ao ensino superior], mas de financiamento. E, por isso, obviamente, ele tem que ter recursos [disponíveis] para continuar esse financiamento. Sabemos que é o pagamento feito por quem obteve o financiamento que mantém o programa funcionando”, justificou a senadora, defendendo a análise caso a caso para, quando possível, “estabelecer a contraprestação do serviço”.

Para o presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns (PSB-PR), a contrapartida proposta em substituição ao perdão irrestrito das dívidas tem uma vantagem adicional: a de promover o ingresso de recém-formados em suas profissões. “É bom para a pessoa que se forma e que está procurando alternativas de trabalho, para se manter”, disse Arns. 

Indígenas

Os membros do colegiado também aprovaram a proposta que inclui as mulheres indígenas em políticas públicas de combate à violência e de promoção da saúde e da educação. De autoria da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2975/2023 altera o Decreto 2848/1940 (Código Penal) e as leis 11340/2006 (Maria da Penha); 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) e 9394/1996 (Lei de Diretriz e Bases da Educação). Não terminativo, o projeto segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais.

“O PL em exame determina que as condições e necessidades específicas às mulheres indígenas devem ser consideradas na formulação e implementação de políticas públicas e para o acatamento das respectivas diretrizes”, conclui o relatório aprovado. “A medida é acertada, pois permitirá o enriquecimento da perspectiva inclusiva na formulação de ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, inclusive naquelas mais pertinentes ao segmento educacional”.

Se o projeto for aprovado também pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo Plenário do Senado, o fato de um crime ser cometido contra um indígena passará a ser considerado um agravante. Além disso, a elaboração de políticas públicas terão que, obrigatoriamente, levar em conta as particularidades e necessidades das mulheres indígenas, que terão espaço garantido na definição e execução de programas de educação indígena.

Com o objetivo de incentivar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do Programa Desenrola Brasil, lançado pelo governo federal para renegociação de dívidas, será promovida na próxima quarta-feira, 22, o "Dia D - Mutirão Desenrola", uma ação conjunta com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores.

"Para difundir o Desenrola e conquistar maior adesão de participantes, os bancos vão aumentar os horários de atendimento de parte de suas agências no dia 22, de acordo com as próprias políticas internas, para que os usuários das instituições financeiras fiquem a par dos benefícios concedidos pelo governo federal e para que haja mais disponibilidade de tempo para esses atendimentos", informou o Ministério da Fazenda por meio de nota neste domingo.

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A ação é uma parceria com bancos privados e públicos e demais entidades credoras participantes do programa. Equipes que atuam nos canais de comunicação e mídias digitais das instituições envolvidas tiveram treinamento com orientações para divulgar com clareza as informações necessárias sobre o programa ao público interessado. Segundo o ministério, a intenção é ampliar o alcance de inserções e postagens sobre o Desenrola, já que as condições de renegociações possibilitadas pelo programa vão até 31 de dezembro deste ano.

Conversa com o presidente

Para falar sobre o programa, na próxima terça, 21, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará da "Live" semanal com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Lula. A ideia é abordar os avanços e objetivos da iniciativa e divulgar as ações previstas para o Dia D do Desenrola.

Negociação de dívidas de até R$ 20 mil

Segundo o Ministério da Fazenda, a partir desta segunda, 20, será possível renegociar dentro do Desenrola dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, com valor atualizado inferior a R$ 20 mil. Também estão incluídas nessa etapa dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista. De acordo com a Pasta, o programa já atendeu cerca de 2,7 milhões de pessoas, num total de R$ 20 bilhões em dívidas renegociadas.

Aliados há anos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), iniciaram uma articulação para propor uma alternativa para a dívida de Minas Gerais, minar o governador Romeu Zema (Novo) e ganhar protagonismo regional para a disputa ao governo do Estado em 2026.

Diante do movimento, o próprio governador enviou ofício a Pacheco, em que pede ajuda na negociação com o governo federal. Procurado, o governo de Minas não se posicionou, mas o secretário de Governo, Gustavo Valadares, disse que "toda ajuda é bem-vinda".

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O principal pilar da estratégia é aproveitar a ausência de uma relação entre Zema e Luiz Inácio Lula da Silva e costurar com o presidente uma solução mais palatável para o Estado ingressar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Em 11 meses, o governador ainda não teve uma reunião individual com Lula e é crítico à gestão petista. Enquanto isso, Pacheco se reuniu duas vezes com o presidente da República para discutir soluções para a situação fiscal de Minas Gerais, a última delas na segunda-feira, 13.

Proposta

A proposta de Zema e que está em discussão com o Tesouro Nacional e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais prevê como principal medida de contenção de gastos conceder apenas duas recomposições inflacionárias, de 3% cada, nos próximos nove anos.

A medida, impopular entre os funcionários públicos e os deputados estaduais, aumentaria a defasagem salarial em relação à inflação, atualmente em cerca de 35% desde 2015 para a maior parte das categorias do funcionalismo. O governador propõe ainda privatizar a Codemig, estatal lucrativa que explora nióbio, limitar concursos públicos e instituir um teto de gastos estadual.

Em entrevista a jornalistas mineiros após a aprovação da reforma tributária, Pacheco já havia esboçado uma nova proposta: realizar uma espécie de auditoria para calcular o valor real da dívida estadual, repassar o controle de estatais para a União - as principais são Cemig, Copasa e Codemig - como forma de abater o débito e utilizar créditos que Minas tenha com o governo federal para também pagar a dívida.

Prazo

Há ceticismo entre os políticos mineiros se a iniciativa de Pacheco vai prosperar. O prazo é curto: Minas Gerais precisa aderir ao Regime de Recuperação Fiscal até o dia 20 de dezembro. O Estado não paga a dívida com a União há cinco anos e, sem a adesão, teria de quitar R$ 18 bilhões já em 2024. Uma vez no programa, o valor cai para R$ 4 bilhões.

"Toda ajuda é bem-vinda", disse o secretário Gustavo Valadares. "Esse assunto está rodando aqui em Minas há muitos anos, na Assembleia Legislativa desde 2019. Ninguém conseguiu, desde então, outro caminho que não o regime de recuperação."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais civis da 78ª DP (Fonseca) - no Rio de Janeiro - prenderam uma mulher, nesta sexta-feira (10), por quatro tentativas de homicídio. Ela é acusada de ter oferecido trufas envenenadas para não pagar uma dívida.

As investigações apontaram que a autora, que é servidora pública federal e dona de um restaurante, havia contraído um empréstimo com um cliente, mas não estava conseguindo pagar. Após ser cobrada diversas vezes, resolveu oferecer trufas envenenadas para a vítima, com o objetivo de matá-la e eximir-se da quitação da dívida.

Os bombons foram ingeridos por quatro pessoas. Duas delas tiveram parada cardíaca e ficaram internadas por, aproximadamente, duas semanas. Os doces foram encaminhados à perícia, que constatou a presença da substância terbufos, considerada extremamente tóxica e normalmente presente em inseticidas.

Desde a decretação de sua prisão, no dia 7 de novembro, a criminosa tentou se esconder em cerca de seis endereços diferentes, mas foi localizada em seu local de trabalho, no Centro da capital. Os agentes a capturaram após cruzamento de dados do Setor de Inteligência da distrital e diversas diligências de campo.

Contra a mulher, foi cumprido um mandado de prisão preventiva. O responsável por vender o veneno a ela foi ouvido, mas alegou que não sabia da intenção da compra. Ele foi indiciado por fornecimento de substância tóxica.

Da assessoria

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e seu antigo sócio Alexandre Ferreira Dias Santini receberam R$ 1,49 milhão da chocolataria que possuíam juntos em um shopping na Barra da Tijuca (RJ) nos últimos seis meses antes de o ponto ser vendido. A empresa transferiu R$ 909 mil para o filho do ex-presidente e R$ 585 mil para o empresário entre os meses de outubro de 2020 e março de 2021.

Essas informações constam no processo que Santini propôs contra o senador. Ele diz que Flávio deveria lhe pagar R$ 1,47 milhão por dois motivos. Segundo o empresário, os lucros eram divididos de forma desigual e ele teria pagado do próprio bolso despesas da loja que não foram ressarcidas. O senador diz que seu ex-sócio tenta forçá-lo a pagar uma dívida que não existe.

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Uma delas, por exemplo, se refere a pagamentos feitos à Nogueira Materiais de Construção, que totalizam R$ 65 mil. A empresa, que fica em São Gonçalo, a 65 quilômetros da capital fluminense, teria fornecido materiais para a reforma da chocolataria.

O senador nega a existência de qualquer dívida e diz que o ex-sócio está usando "subterfúgios paralelos" ao lhe expor publicamente, porque sabe "não ter direito algum". Flávio afirma que Santini geria o estabelecimento sozinho e tomava decisões sem o seu aval.

O filho do ex-presidente também disse que está ingressando com uma ação de prestação de contas contra o antigo sócio. Alexandre Santini também foi procurado pelo Estadão, mas não respondeu às mensagens nem retornou as ligações da reportagem.

Quando o Ministério Público do Rio investigou Flávio pela prática de "rachadinhas" no seu gabinete - prática na qual parte dos salários dos assessores volta ao parlamentar que os emprega -, a chocolataria foi apontada como um canal para lavagem de dinheiro. Na época, o MP chegou a suspeitar que R$ 2,1 milhões teriam sido lavados no estabelecimento.

Os holofotes recaíram sobre a chocolataria porque o grupo CRM, que administra as lojas da Kopenhagen, franquia à qual a loja do senador era filiada, descobriu que os produtos eram vendidos abaixo do preço tabelado (o que é proibido pelas normas da marca), mas as notas fiscais eram lançadas com o valor cheio.

Santini e Flávio foram investigados pelo MP do Rio por causa da loja de chocolates e pelo esquema de "rachadinhas". O empresário conseguiu se blindar. Em janeiro de 2020, ingressou com um habeas corpus que trancou o inquérito apenas em relação a ele.

O senador chegou a ser denunciado e ir para o banco dos réus. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou todas as provas do inquérito das "rachadinhas". Consequentemente, o processo criminal foi desmontado. O caso permanece em aberto e recebeu novas provas, vindas da investigação de fraude nos vacinações de Jair Bolsonaro (PL) e sua filha mais nova, Laura.

Abertura e fechamento da chocolataria

A chocolataria de Flávio Bolsonaro e Alexandre Santini, que tinha como razão social o nome "Bolsotini", uma junção do sobrenome dos dois, foi encerrada no começo de 2021. Em fevereiro, eles venderam o fundo de comércio e, em março, deram baixa no CNPJ. Para isso, é preciso quitar todas as dívidas da empresa. As últimas transações que o empresário apresenta no processo contra Flávio são dessa época.

A empresa existiu por seis anos. No dia 7 de janeiro de 2015, quando Flávio ainda era deputado estadual pelo Rio, a chocolataria foi aberta com um aporte de R$ 800 mil - apesar de o capital social declarado ser um quarto disso, no valor de R$ 200 mil.

Santini diz que entrou com R$ 400 mil, enquanto a esposa de Flávio pôs R$ 350 mil na empresa. O filho do ex-presidente, inicialmente, contribuiu com R$ 50 mil. Na ação, o empresário afirma que, depois disso, Flávio colocou mais R$ 200 mil na loja, pagos em espécie. Os dois tinham, cada um, 50% das cotas sociais da chocolataria.

Leia a íntegra da nota do senador Flávio Bolsonaro

Procurado, o senador enviou a seguinte nota ao Estadão nesta sexta-feira, 10:

Me causa estranheza o caminho de usar a mídia para cobrar uma suposta dívida. Passa a impressão de que, sabendo não ter direito algum, precisa buscar subterfúgios paralelos, pressionando uma pessoa publicamente exposta para obter vantagens ilicitamente. Não fosse eu senador da República e filho do presidente Bolsonaro, isso não estaria sendo usado pelo meu ex-sócio, nem estaria despertando o interesse do leitor.

Sobre a extinta sociedade, em que eu era apenas cotista, não existe qualquer dívida com meu ex-sócio. Ele sempre foi o administrador da empresa, tomava decisões por conta própria e sem o meu consentimento. Não acredito que ele tenha cometido nenhuma irregularidade na gestão, contudo, eu mesmo tomei a cautela de ingressar com ação de prestação de contas para que ele tenha a oportunidade de comprovar o que está alegando e tudo fique mais transparente.

 

O empresário Alexandre Ferreira Dias Santini, antigo sócio de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) numa chocolataria na Barra da Tijuca (RJ), cobra do senador na Justiça indenização de R$ 1,47 milhão. A cobrança tem duas justificativas: uma divisão desigual dos lucros e pagamentos que Santini diz ter feito sem receber reembolso.

O processo abre a caixa de contabilidade da empresa e traz vários comprovantes de pagamentos, incluindo transferências que saem da conta pessoal do empresário para a da loja de chocolates. No entanto, o texto do pedido menciona apenas um gasto: R$ 75 mil que foram pagos à Nogueira Materiais de Construção nos dias 23 e 30 de dezembro de 2019.

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A empresa fica na cidade carioca de São Gonçalo, a 65 quilômetros da antiga chocolataria. No próprio processo, Santini ofereceu o nome e o CNPJ da loja. Os outros gastos são apenas enumerados. O rito processual escolhido é um pouco diferente de um processo normal: o objetivo de Santini é fazer um acordo, que, homologado pela Justiça, tem a mesma força de uma sentença.

A reportagem procurou os três envolvidos: Flávio, Santini e a Nogueira Materiais de Construção. A representante do estabelecimento chegou a confirmar que fez um serviço de reforma na chocolataria, mas disse que checaria se os pagamentos foram feitos e não retornou mais. O senador e o empresário não atenderam o Estadão.

Flávio é investigado na Justiça por causa dessa loja. O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que ele usou a Bolsotini Chocolates e Café Ltda para lavar dinheiro que vinha de "rachadinhas" - prática na qual parte dos salários de assessores voltam para o bolso do parlamentar - em seu gabinete quando era deputado estadual no Rio. Na época, o MP chegou a apontar a lavagem de R$ 2,1 milhões apenas por meio da chocolataria.

A desavença entre Flávio Bolsonaro e Alexandre Santini foi revelada pelo Metrópoles e teria motivos pessoais. Ao portal, o empresário disse que possuiria informações que incriminam o senador. "Se eu quiser, eu ponho o Flávio na cadeia. Com o que eu tenho na mão, ele vai preso. Sei tudo da vida dele", disse o ex-sócio.

Os holofotes se voltaram para a chocolataria em 2020, por causa de uma inspeção feita pelo grupo CRM, proprietário de marcas de chocolate - dentre elas, a Kopenhagen, franquia à qual o estabelecimento era filiado. O estabelecimento do senador e do empresário vendia os produtos a preços menores do que o tabelado, mas lançavam os valores cheios nas notas. A prática, além de configurar crimes e ilícitos fiscais, viola as diretrizes que a companhia estabelece para franqueados.

Em fevereiro de 2021, Flávio e Santini venderam o ponto, que hoje é administrado pela própria CRM. Um mês depois, em março, o CNPJ da empresa foi baixado. Para isso, é necessário quitar todas as dívidas e pendências do estabelecimento.

Nesse meio tempo, Santini buscou se blindar das investidas do Ministério Público. Enquanto Flávio chegou a ser denunciado e colocado no banco dos réus, em janeiro de 2020 o empresário conseguiu um habeas corpus para trancar o inquérito apenas em relação a ele.

O senador conseguiu anular no Superior Tribunal de Justiça (STJ) as provas colhidas durante o inquérito das "rachadinhas", ato que teve como efeito rebote o desmanche da denúncia. No entanto, o caso continua aberto e recebeu novas provas, vindas das investigações de fraude nas carteiras de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) e sua filha mais velha, Laura.

Um homem foi preso nessa segunda-feira (25), no Rio de Janeiro, acusado de matar uma amiga que estava cobrando uma dívida do mesmo. Segundo a polícia, o suspeito havia pedido para usar o nome da vítima em um financiamento de um carro, mas deixou de pagar as parcelas, o que motivou a desavença.

Uma filha da vítima foi até a delegacia relatar o desaparecimento de Fabíola da Silva Gomes no domingo (24). A mãe havia saído para ir até uma oficina com o amigo, mas havia deixado de responder às mensagens ou atender ligações telefônicas.

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Os policiais iniciaram diversas diligências e localizaram o carro utilizado pelo suspeito próximo ao trabalho dele, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Lá, a equipe foi informada de que o criminoso havia estado no local mais cedo, pegando o seu pagamento de forma adiantada.

Policiais receberam a informação de que um corpo com as características de Fabíola havia sido encontrado em Nova Iguaçu pelos agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A filha da vítima reconheceu o cadáver. Na sequência, as equipes monitoraram o veículo do acusado até o momento em que ele retornou para buscá-lo, ocasião em que foi capturado.

A Igreja Renascer em Cristo teve, novamente, as contas bloqueadas pela Justiça, em razão de uma dívida contratual calculada em cerca de R$ 7,8 milhões. Em junho deste ano, a instituição teve imóveis leiloados em um pregão eletrônico, para pagar uma outra dívida associada a aluguéis em atraso. A nova decisão foi tomada pela juíza Daniella Greco Lemos, frente a um processo datado em 2022 e aberto pela Arapian Empreendimentos Imobiliários. A informação é do UOL. 

A Arapian teria alugado à igreja, em 2001, um imóvel em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, para a instalação de um templo. O valor da dívida, acrescido de juros, correção monetária e multas, inclui também o ressarcimento por danos materiais. Ao longo dos últimos 21 anos, as partes entraram em acordo diversas vezes, mas a Renascer não conseguiu cumprir os prazos acertados para pagamento, mesmo tendo obtido revogação durante o período pandêmico. 

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De acordo com a reportagem, a Renascer disse à Justiça que o bloqueio das contas bancárias é uma decisão equivocada que pode prejudicar seu trabalho social. "A Igreja utiliza grande parte ou quase a totalidade de seus recursos para servir e ajudar a sociedade carente", afirmou o advogado Rodrigo Sayeg, que representa a casa religiosa, em petição anexada ao processo. 

Rodrigo chamou o cálculo da dívida de superestimado e que a pendência deve ser considerada prescrita pelo tempo de inatividade da imobiliária diante do processo. A Arapian respondeu que jamais abandonou a cobrança, e que a Renascer "pretende se beneficiar da sua própria torpeza". O recurso ainda não foi analisado. A instituição foi fundada em 1986, pelo apóstolo Estevam Hernandes, e é uma das organizadoras da Marcha para Jesus. 

Histórico de dívidas 

Em março de 2022, a Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias da Igreja Renascer em Cristo em razão de uma dívida no pagamento do aluguel de um templo na Vila Andrade, na Zona Sul da capital. O processo foi movido pelas empresas Nova Dengucho e Nova Munin, que cobram uma dívida calculada em R$ 761,7 mil. 

No último mês de junho, o Tribunal paulista também determinou que quatro imóveis da igreja sejam mandados para leilão, através de pregão eletrônico. Os bens são estimados em R$ 26,5 milhões, o que a defesa também havia considerado “excesso de penhora”, mas a argumentação não foi considerada pelo juiz. O processo foi aberto pela empresa Pole Comércio de Veículos, que cobra da igreja uma dívida estimada em R$ 1,6 milhão em aluguéis vencidos. A igreja ainda pode recorrer. 

Serginho Chulapa, ex-jogador e ex-treinador, com passagens por Santos e São Paulo, foi solto na noite desta quarta-feira, após mandado de prisão referente ao não pagamento da pensão alimentícia a um de seus filhos. Ele foi liberado por volta das 18h (horário de Brasília) após efetuar, com auxílio do Santos, o pagamento da dívida no valor de R$ 25.865,99. Segundo apurou o Estadão, a ação foi movida na Vara de Família de Sucessões do Foro de Catanduva pela ex-mulher Dalila Carniello, em nome de seu filho, João Bernardino, menor de idade.

Chulapa deveria arcar mensalmente com cerca de três salários mínimos, o equivalente a R$ 4 mil. De acordo com a defesa, liderada por Claudio Aparecido da Silva, em contato com a reportagem, o ex-jogador alega "problemas financeiros e de saúde" para não ter efetuado o pagamento. Para deixar a prisão, ele contou com ajuda do Santos, que pagou a dívida.

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Os valores foram estipulados quando Chulapa era membro da comissão técnica permanente do Santos, do qual não faz mais parte desde o último ano. Em agosto de 2022, chegou a um acordo com sua ex-mulher para reduzir o valor da pensão para R$ 2 mil. Segundo o advogado do ex-atacante, Dalila aceitou o acordo à época, mas pediu, por se sentir prejudicada, que Chulapa arcasse com os R$ 4 mil mensais.

O ídolo santista foi detido na terça-feira, após uma abordagem em um posto de gasolina de Santos. Os policiais que realizaram a ação descobriram que o ex-jogador tinha um mandado de prisão, expedido em Catanduva (SP). Ele foi levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) e, na sequência, à Cadeia Pública de Santos.

Quando deixou a comissão técnica permanente do clube, no ano passado, Chulapa foi elevado, pela gestão do presidente Andrés Rueda, ao status de "Ídolo Eterno do Santos FC", por seus anos como atleta da instituição. Isto fez com que o Santos se sensibilizasse com a sua situação e ajudasse a quitar a dívida.

Já em sua casa, Chulapa, junto com sua defesa, buscará agora uma revisão no valor da pensão alimentícia. Além de alegar problemas financeiros, ele cita que já não tem os mesmos rendimentos do período em que integrava a comissão do Santos. Assim, não poderia arcar com os valores preestabelecidos com sua ex-mulher.

"O próximo passo é a revisão dos valores, alegando as novas condições financeiras do Chulapa. Essa parte ainda não foi estabelecida", aponta seu advogado, ao Estadão. No último ano, o ex-jogador também teve um de seus imóveis, localizado na Vila Olímpia, desapropriado por causa de dívidas com o condomínio.

Chulapa foi revelado pelo São Paulo em 1973. É até hoje o maior artilheiro da história do clube, com 268 gols. Além do time tricolor, teve passagens pelo Corinthians e Santos. Também disputou a Copa do Mundo de 1982 pela seleção brasileira.

O principal ideólogo da direita bolsonarista, Olavo de Carvalho, morreu em janeiro de 2022 e deixou para suas herdeiras uma dívida de R$ 2,9 milhões a ser paga a Caetano Veloso. Mas só agora os advogados do cantor baiano conseguiram notificar as responsáveis pelo espólio olavista.

Segundo o blog do Ancelmo Gois, n’O Globo, as representantes dos bens deixados pelo "guru" são sua viúva, Roxane, e uma de suas filhas, Leilah Maria. Elas foram encontradas em Santa Catarina e oficialmente notificadas da dívida, o que volta a colocar em andamento a cobrança que havia sido suspensa em abril de 2022 pela 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro.

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Heloísa de Carvalho, também filha de Olavo, se manifestou nas redes sociais. "Olavo faleceu devendo + de 3 milhões de indenização para o Caetano Veloso, os parentes dele q detém o patrimônio e direitos autorais, vão ter q prestar contas p/ a justiça, e se pegaram $ indevidamente podem responder proc. crime, não é o meu caso, + a viúva vai ter q se explicar".

Heloísa tinha uma relação conturbada com o pai e em diversas ocasiões confrontou suas opiniões. Ela foi filiada ao PT e chegou a dizer que se recebesse algum dinheiro depois da morte de Olavo, doaria para a campanha de Lula. Mas afirmou que o "guru" não poderia deixar uma quantia significativa aos filhos (são 8 no total), pois devia "milhões em indenizações".

A briga judicial entre Denilson e Belo chegou ao fim. Na tarde desta sexta-feira (11), nas redes sociais, o ex-jogador afirmou que a dívida milionária do cantor está resolvida. O valor que Belo estava devendo para Denilson chegou a ultrapassar a casa dos R$ 7 milhões.

"O cantor Belo e eu conversamos e, de forma amigável, chegamos a um acordo. É de suma importância ressaltar a todos que nossas divergências nunca foram pessoais, ao contrário, elas eram - e portanto não são mais - no campo jurídico", disse o integrante do programa esportivo Jogo Aberto.

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Denilson completou: "Como homens, adultos e profissionais que somos, era importante colocar fim a esse imbróglio que nos afastava há mais de 20 anos. Hoje, com alegria, damos por encerrado esse assunto. Muito obrigado a todos os envolvidos. Agora é olhar pra frente. Acabou".

O embate de Denilson contra Belo começou em 1999, quando o músico deixou o grupo Soweto para investir na carreira solo. Na ocasião, o ex-craque da Seleção Brasileira tinha comprado os direitos da banda por R$ 1 milhão. Denilson alegou no processo que houve quebra de contrato.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, antes do início oficial da Cúpula da Amazônia, em Belém, que aguarda a colaboração do mundo desenvolvido para a defesa da floresta, mas cobrou a "dívida" dos países ricos na questão climática.

O presidente disse também que gostaria de ver seu colega americano, Joe Biden, na COP28, em novembro, nos Emirados Árabes, onde serão apresentadas as conclusões do encontro da Organização do Tratado da Cooperação Amazônica (Otca).

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"É importante todo mundo participar do debate, é um problema da humanidade. A Amazônia é um território soberano de Brasil, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Colômbia, mas o território soberano do Brasil não estará fechado à ciência do mundo inteiro que quiser compartilhar pesquisa conosco", declarou Lula em sua live semanal nas redes sociais.

"Na medida em que o mundo desenvolvido, que já destruiu as suas florestas, valoriza a floresta, nós precisamos cobrar deles recursos para que haja investimentos, e cobrar participação científica deles.

A gente não tem noção do que a gente pode utilizar na indústria de fármacos, de cosméticos", acrescentou.

De acordo com o presidente, a responsabilidade de cuidar do planeta "não é só do Brasil". "A responsabilidade é de todos. Se eles [os países ricos] já destruíram para se industrializar, eles agora têm uma dívida do passado que é preciso repor para ajudar os países que ainda podem fazer a manutenção da floresta", afirmou.

"Nós assumimos o compromisso na COP27 com a transição energética, transição ecológica, transição climática, e nós queremos dizer ao mundo que o Brasil quer ser assim e está convidando vocês para serem parceiros. Querem participar? Querem fazer investimentos? Então sejam bem-vindos", acrescentou o presidente.

Além disso, Lula garantiu que o "Brasil fará sua parte" e cumprirá a promessa de zerar o desmatamento ilegal até 2030.

Segundo o presidente, a Cúpula de Belém será um "marco na história da defesa da Amazônia". "Vai ter dois momentos: antes e depois desse encontro, que é a coisa mais forte já feita em defesa do clima", ressaltou.

*Da Ansa

 

Mesmo com os R$ 17,1 milhões recebidos via Pix, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não pagou suas multas com o Estado de São Paulo. O registro de débitos inscritos na dívida ativa paulista aponta que o ex-chefe do Executivo brasileiro tem sete multas na Secretaria de Saúde do Estado, que somam uma dívida de mais de R$ 1 milhão.

Em junho, deputados e influenciadores bolsonaristas chegaram a fazer uma campanha pedindo doações por Pix ao ex-presidente, alegando que ele seria vítima de "assédio judicial" e que precisa de ajuda para pagar o que chamaram de "diversas multas em processos absurdos" A assessoria do político confirmou o número do Pix, e o próprio Bolsonaro não desautorizou os depósitos e veio a público, no fim de junho, para dizer que a "vaquinha" arrecadou o suficiente para pagar multas, sem revelar valor.

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A revelação dos R$ 17,1 milhões, arrecadados por meio de 769 mil transações feitas para a conta de Bolsonaro de janeiro a julho deste ano, é de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O valor corresponde quase à totalidade do valor que circulou nas contas de Bolsonaro em 2023: R$ 18.498.532.

Ainda assim, mesmo depois de receber um valor que pagaria 17 vezes suas multas acumuladas - e que representa oito vezes o que declarou de bens ao TSE - o ex-presidente continua inscrito na dívida ativa de São Paulo e foi alvo de cinco ações de execução fiscal (procedimento usado pela Administração Tributária para cobrança judicial da dívida ativa) movidas pela fazenda pública do estado. Atualmente ele tem R$ 824.295,60 em imóveis e ativos financeiros bloqueados.

Segundo o relatório do Coaf, o ex-presidente aplicou o montante do Pix em investimentos de renda fixa.

Em comunicado à imprensa, a defesa de Bolsonaro afirmou que o recebimento é lícito. "Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita". Disse ainda que adotará medidas legais cabíveis para investigar a divulgação das informações.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid, também apareceu em relatório do Coaf que indica que Cid recebeu depósitos de R$ 1,4 milhão em seis meses, com movimentações consideradas "atípicas" entre julho de 2022 a maio deste ano.

O relatório mostrou, ainda, que Cid enviou R$ 368 mil para os EUA em remessa "atípica" em janeiro de 2023, quando Bolsonaro já estava no País. O Coaf afirma que a "movimentação elevada" pode indicar "tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio".

O comentarista e ex-jogador Denilson negou, nesta quarta-feira (12), que o processo sobre a dívida do cantor Belo com ele tenha sido resolvido. Em publicação no Instagram, o pentacampeão disse que ambas as partes estão trabalhando para solucionar o caso, que vem se arrastando desde os anos 2000.

“Em relação as últimas notícias divulgadas sobre o caso com o Cantor Belo, o que posso afirmar é que ambas as partes estão empenhadas em encontrar uma solução e tão logo o assunto esteja 100% resolvido, me manifestarei. Ainda não está”, escreveu o ex-jogador.

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Segundo informação publicada pelo jornalista Léo Dias nesta quarta, o cantor Belo teria pago a dívida que tinha com o ex-jogador Denílson pela saída do grupo Soweto nessa terça (11). O valor devido era cerca de R$ 7 milhões.

 

A briga judicial, que se arrasta há mais de 20 anos, entre o cantor Belo e o ex-jogador Denilson ganha mais uma capítulo. Em depoimento à Justiça, uma empresa de venda de ingressos afirmou que Belo recebe pagamento adiantado do cachê para não levar penhoras por causa da dívida com o pentacampeão. 

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Investigações apontam que em uma apresentação no Espaço das Américas, na zona oeste de São Paulo, em 2021, Belo recebeu o cachê mais de mês antes do evento, que teve a data adiada na época. A justiça decidiu, em 21 de julho de 2021, que as empresas responsáveis pela venda de ingressos deveriam depositar os valores referentes ao show.

No entanto, a empresa da apresentação havia depositado todos os valores recebidos em favor da produtora do evento antes mesmo de ter conhecimento da ordem judicial. De acordo com a Ticket 360 foram vendidos 1832 ingressos para o  evento, com arrecadação de R$ 279.337,80. 

A disputa entre Denilson e Belo já rendeu dezenas de bloqueios em direitos autorais e shows do músico nos últimos anos, cujas penhoras superam a casa de R$ 1,7 milhão, em valores corrigidos, segundo informou a defesa do cantor à Justiça.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 29, que será constituído um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e que, a partir desses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento.

"Vai se constituir grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e a partir dessa consolidação dos números reprogramar o pagamento. É disso que a Fazenda foi tratar", afirmou Haddad a jornalistas ao chegar no Ministério da Fazenda, pra onde retornou após encontrar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, junto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O ministro da Fazenda ainda destacou que questões relativas o intercâmbio comercial serão tratadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enquanto o Ministério de Minas e Energia tratará dos assuntos relativos ao setor energético e o país venezuelano.

"Intercâmbio comercial é Mdic que cuida, estou cuidando aqui da questão do Tesouro. O MME vai cuidar da questão da energia elétrica para Roraima, mas o que me diz respeito a encomenda a essa, consolidação da dívida e reprogramação", disse.

O número de clientes que usam o cartão de crédito cresceu 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil, segundo dados do Banco Central (BC). Em junho do ano passado, 84,7 milhões de usuários tinham saldo devedor relacionado a essa forma de pagamento. Em junho de 2019, eram 64,7 milhões.

O saldo devedor refere-se ao valor da compra, parcelada ou não, que ainda não foi pago pelo cliente e sobre o qual podem incidir juros. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo BC e constam de um dos boxes do Relatório de Economia Bancária, que será publicado na íntegra no dia 6 de junho.

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Segundo o BC, há tendência ao uso de modalidades mais onerosas do cartão de crédito à medida que aumentam os vínculos, que são o número de instituições emissoras de cartão em que o cliente tem saldo devedor.

“Na média, a partir de dois vínculos, aumentam a participação das modalidades com característica de crédito, sujeitas à cobrança de juros [como o crédito rotativo], e o percentual do limite utilizado”, explicou o BC. No total, 54% dos clientes tinham saldo devedor em apenas uma instituição; 25% em duas; e 20% em três ou mais.

“Quanto mais vínculos, maiores são o limite e o saldo médio da dívida. Isso sinaliza, de acordo com o estudo, que os usuários que estão utilizando cartões de mais de uma instituição aumentam sua capacidade de gastos com o aumento dos limites adicionais, elevando, em média, o saldo devedor consolidado”, acrescentou o BC.

Inclusão bancária

O aumento nos números pode ser explicado pela entrada de novas instituições no mercado nos últimos anos, principalmente no segmento de cartões pós-pagos, o que fez com que uma parcela significativa da população brasileira passasse a ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Instituições de pagamento e bancos digitais aumentaram a base de usuários em 27,6 milhões de indivíduos no período analisado.

Ainda de acordo com o documento, em junho de 2022, o número de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), conforme dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Para o BC, a expansão do mercado de cartões de crédito é positiva do ponto de vista da inclusão financeira, mas tem potencial para aumentar o nível de endividamento das famílias. “Quando o cliente deixa de pagar o valor total da fatura do cartão, o valor não pago se torna uma modalidade de empréstimo, chamada rotativo do cartão de crédito. Essa é uma das operações de crédito com maiores taxas de inadimplência e custo no mercado”, diz o documento.

Outro destaque é o percentual do uso do rotativo e do rotativo não migrado (valor que permanece no sistema de crédito rotativo por mais de 30 dias, prazo máximo previsto, após a fatura não ter sido paga integralmente na data de vencimento), entre 17% e 20%, independentemente do número de vínculos dos usuários, e a baixa migração do crédito rotativo, inferior a 5%.

Uso do limite

Sobre o uso do limite de cartão, os dados revelam que, quanto maior o número de vínculos, menor o percentual de usuários que comprometem praticamente todo o limite de crédito.

“A constatação sugere que se abre uma margem maior para gastos em razão dos limites oferecidos pelos cartões adicionais. Além disso, o estudo observou a elevação dos percentuais médios de consumo do limite à medida que o usuário adiciona novos vínculos, sinalizando maior propensão ao consumo para quem passa a utilizar mais cartões”, diz o BC.

As instituições financeiras digitais foram o grupo com maior crescimento no saldo devedor de seus clientes (292,3%), embora os grandes bancos públicos continuem concentrando a maior fatia do saldo devedor, R$ 57,7 milhões.

Sobre o endividamento com características de operação de crédito no cartão, o percentual maior (entre 39% e 57%, dependendo do número de vínculos) é de bancos ligados a empresas do ramo varejista que emitem cartões vinculados às suas redes de lojas. Segundo o BC, os dados estão em linha com o perfil de atuação deste grupo, “que tem como prática comum a realização de empréstimo pessoal com cobrança das parcelas na fatura do cartão”.

“Em lado oposto, está o segmento dos bancos cooperativos e cooperativas singulares, com percentual de utilização do cartão nas modalidades sujeitas a cobrança de juros bem menor que os demais grupos”, completou o órgão.

O Avaí teve uma ótima notícia nesta semana para se reorganizar financeiramente. O pedido de recuperação judicial do clube catarinense foi aceito. A decisão foi do juiz André Alexandre Happke, da Vara Regional de Recuperações Judiciais da Comarca da Capital, que determinou a suspensão de todas as ações e execuções contra o time de Florianópolis.

Com a confirmação do pedido, o Avaí agora tem o prazo de 60 dias para apresentar uma plano de recuperação e pagamento das dívidas, como explicou o advogado Gabriel Gehres. "O deferimento da recuperação judicial e a suspensão das ações permitirão ao clube focar na criação e consolidação dos meios de reorganização, com a apresentação de propostas de pagamentos aos credores privados e públicos".

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A notícia também foi comemorada pelo presidente do Avaí, Júlio Heerdt, que vê uma solução definitiva para as dívidas do clube. "É uma ótima notícia. O Avaí inicia agora um processo para resolver de vez suas dívidas e se reconstruir para um futuro mais organizado e profissional", projetou.

Apesar de pagar cerca de R$ 20 milhões em dívidas em 2022, o Avaí iniciou a atual temporada com débitos superiores a R$ 100 milhões. Assim, na última semana, em 17 de abril, o clube protocolou o pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

O protocolo aconteceu após estudo do Conselho Deliberativo, que analisou todo passivo e ativo da instituição e aprovaram a decisão para apresentar um plano de pagamento para todos os seus credores.

Na justificativa, o presidente Júlio Heerdt, apesar de ter garantido os salários em dia para 2023, explicou que os juros estavam fazendo a dívida crescer. "Apesar das medidas tomadas, os juros fazem o endividamento seguir crescendo. A medida adotada traz segurança para os atletas, funcionários e fornecedores do clube", explicou o dirigente, na ocasião.

DENTRO DE CAMPO

Para a sequência da temporada, o Avaí tem apenas a Série B do Campeonato Brasileiro. Após perder na estreia por 4 a 1, para o Guarani, o time catarinense venceu o Mirassol por 1 a 0, em casa. Agora, o time volta a campo na sexta-feira, às 19h, quando faz o clássico estadual com o Criciúma, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC).

A esposa e as filhas do ex-jogador Marcos André Batista Santos, o "Vampeta", foram a Justiça para penhorar cotas bancárias de empresa dele, por conta de uma dívida de pensão alimentícia. Segundo a advogada que as representa, ouvida pelo Extra, o valor devido pelo baiano já ultrapassa meio milhão de reais. 

Em juho de 2022, Vampeta chegou a oferecer um apartamento avaliado em R$ 650 mil para quitar o montante, porém, outra ex-mulher do jogador morava no local.

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"Cumpre informar que as pensões devidas às filhas ainda encontram-se em aberto no processo de execução próprio, cuja dívida já supera R$ 547.000,00 (quinhentos e quarenta e sete mil reais) em 25 de abril de 2023", informou a advogada Eva Petrella.

Ainda de acordo com Petrella, a Justiça não consegue bloquear valores de Vamepta em contas bancárias porque ele "não deixa um centavo lá".

Dívida antiga

A situação causa desentendimento entre pai e filhas, de 19 e 21 anos, desde 2018, quando o ex-jogador deixou de depositar três meses da pensão estipulada pela Justiça.

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