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SALVADOR - Os médicos vinculados à Prefeitura Municipal de Salvador (BA) decidiram entrar em greve a partir de terça-feira (4) por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), várias denúncias sobre a precariedade enfrentada pelos profissionais da saúde chegaram ao sindicato e, para discutir estas questões, foi convocada uma assembléia na última terça-feira (28), na qual se decidiu que todas as unidades de saúde do município irão paralisar, inclusive o Programa Saúde da Família (PSF) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Na próxima segunda-feira (3) haverá uma assembléia no Hotel The Plaza, em Ondina, às 19h, para a preparação para a greve.

O Sindimed alerta que caso a Secretária Municipal de Saúde não tome providências sobre a desvalorização do trabalho médico, muitos profissionais têm declarado a intenção de pedir demissão, podendo haver a possibilidade de uma demissão coletiva de médicos em Salvador.

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Pauta de reivindicações - Reajuste salarial de 20% no vencimento base dos servidores ativos, inativos, pensionistas e de empresas públicas; Reajuste de 200% na gratificação SMS; Incorporação da gratificação ao salário; Pagamento de insalubridade/periculosidade retroativo; Ajuste de carga horária para 24h conforme a lei; Contemplação da portaria nº 1.601 de 07 de julho de 2011; Melhoria das condições de trabalho e segurança no ambiente de trabalho.

O médicos reguladores e intervencionistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da cidade de Salvador (BA), em greve desde o dia 14 de maio, decidiram em assembléia nesta quinta-feira (16), após avaliação das propostas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizarem uma manifestação em frente à Prefeitura, na Praça Municipal, na próxima terça-feira (21).

Segundo o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), durante as seis primeiras horas do dia da manifestação, o atendimento ficará reduzido ao nível mínimo. O Sindimed também informou que as propostas apresentadas pela gestão municipal estão muito abaixo das necessidades dos profissionais do Samu que reclamam dos baixos salários que recebem, e das condições precárias de trabalho no cotidiano.

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Propostas

Os médicos propuseram ao governo a implantação da isonomia salarial entre todos os vínculos médicos (estatutários, CLT, PJ, REDA e TAC) e melhoria do salário dos estatutários, que recebem hoje pouco mais de R$ 1.800. A proposta foi majorar a gratificação de 50% para 200% sobre o vencimento básico e extender a jornada de trabalho de 24 horas para 40 horas semanais.

Segundo o Sindimed a contrapoposta só ofereceu aumento de gratificação aos estatutários, REDAs e TACs, deixando de fora os médicos cujos vínculos são CLT e PJ e passou a jornada de trabalho de 24 horas para 40 horas semanais, o que para os médicos não foi considerado uma melhoria salarial, mas sim um aumento da sobrecarga de trabalho. Além da questão salarial, a categoria também reinvindica melhores condições de trabalhos e a contratação de mais profissionais.

ARACAJU (SE) - Os médicos de Aracaju, que estavam em greve há 21 dias, retornarão suas atividades na próxima quinta-feira (16). O fim da greve foi decidito nesta quarta-feira (15), em assembleia realizada pela categoria, após a prefeitura negociar as reivindicações. 

Os profissionais da saúde entraram em greve após não ter aceitado a contraproposta enviada pela Prefeitura de Aracaju que inclui a mudança da data-base e o não pagamento do retroativo referente aos meses de janeiro, fevereiro e março. “Ontem a prefeitura resolver ceder as nossa reinvindicação principal a incorporação da qualificação de desempenho para aposentadoria em 20%”, explica o presidente do Sindicado dos Médicos (Sidmed), João Augusto Alves. 

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Cerca de 400 médicos aderiram à paralisação que comprometeu os serviços ambulatoriais, o centro de especialidade e as unidades de saúde da família oferecidos à população. Os acordos ainda continuarão e uma nova assembleia já foi marcada para o dia 4 de junho. “Mesmo em negociações optamos em acabar a greve em respeito à sociedade, porém esperamos que a prefeitura cumpra sua palavra para que não haja novas manifestações”, explica o presidente da Sindimed. 

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