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Após a divulgação de uma carta de ruptura de 40 membros do PSOL de Pernambuco, entre dirigentes e ex-candidatos a cargos eletivos, com a corrente interna “Somos PSOL” liderada pelo deputado estadual Edilson Silva, a ala divulgou um documento oficial respondendo às críticas levantadas pelo grupo. A nota, segundo a assessoria de imprensa do deputado, também será o posicionamento oficial de Edilson, que foi procurado pelo LeiaJá, mas está em viagem pela Mata Sul do estado, nas cidades atingidas pelas enchentes do último fim de semana. 

Por meio de nota, o PSOL informou que documento traz, em grande medida, análises frágeis, mas traz também alguns fragmentos que merecem reflexão. A carta resposta conta da trajetória do partido no estado e do desafio da esquerda em se manter na política. “Mesmo pequenino e sem figuras públicas consolidadas, nos lançamos a desafiar o lulismo, o eduardismo/arraesismo, o petismo de João Paulo nos anos 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014, anos em que a hegemonia destas forças em nosso estado era algo avassalador”.

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O texto explica que o mandato do PSOL na Assembléia Legislativa certamente deve ter falhas. “Mas estas certamente não são emendas orçamentárias destinadas para creches no município de Gameleira (Mata Sul), ou para bibliotecas em Condado (Mata Norte), para o teatro de Camaragibe, para a Rádio Frei Caneca, para o Centro Estadual de Combate à Homofobia, para comunidades quilombolas no Sertão do Moxotó, ou para um pátio de feira na cidade do Moreno”. 

A carta de ruptura foi divulgada nessa segunda-feira (29) e entre as acusações, o grupo afirmou que Edilson tem guiado a corrente com uma política centralista, autoritária, sem transparência e diálogo. Além disso, eles ainda questionam a falta de um projeto político, falta de legitimidade dos espaços deliberativos e classificam o “Somos PSOL” como um projeto de “ficção”

Confira a resposta completa:

"Um documento assinado por filiados do PSOL-PE foi divulgado informando uma ruptura de nossa corrente política. O documento traz, em grande medida, análises frágeis, mas traz também alguns fragmentos que merecem reflexão. Em respeito aos que caminham conosco e, antes de mais nada, pelo diálogo e a unidade, fazemos aqui uma rápida resposta.

A construção do PSOL, no Brasil e em Pernambuco, tem sido um desafio gigantesco para a  esquerda, mas em nosso Estado este desafio tem sido maior. Mesmo pequenino e sem figuras públicas consolidadas, nos lançamos a desafiar o lulismo, o eduardismo/arraesismo, o petismo de João Paulo nos anos 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014, anos em que a hegemonia destas forças em nosso estado era algo avassalador. Anos em que nadamos contra a corrente e em que o PSOL não atraia para as suas fileiras quadros dispostos ao enfrentamento eleitoral. 

Isto se refletiu também em 2012, quando não conseguimos montar uma chapa proporcional para conquistar nosso mandato parlamentar na Câmara do Recife, mesmo com nosso candidato prioritário tendo quase 14 mil votos. A despeito da nota que rompe com nossa corrente, a não eleição do nosso candidato, terceiro mais votado da cidade, obviamente não ocorreu por demérito seu, mas por outras circunstâncias, entre elas o fato de muitos críticos que assinam esta carta de ruptura estarem naquela época ainda filiados ao PT e apoiando seus respectivos candidatos. 

Felizmente, muitos fizeram uma reflexão e vieram ao PSOL após nossa vitória em 2014, quando, por campanha e tática ousadas, arriscamos ganhar um mandato, e ganhamos. Vários destes recém-filiados foram candidatos então em 2016, com apoio do nosso mandato, ano em que elegemos nosso primeiro vereador e uma mulher do PSOL foi a segunda mais votada do partido no Recife e uma das mais votadas da esquerda da cidade. Vitórias importantes, mas relativizadas propositadamente na carta de ruptura. Preferem fazer uma crítica à nossa defesa do empreendedorismo naquela eleição, numa cidade de desempregados e de mercado informal, com falta de creches e desprezo profundo pela cidadania do nosso povo. Preferem ocultar que nossa campanha em 2016 foi invisibilizada por regras eleitorais que nos tiraram dos debates e nos deram poucos segundos de propaganda no rádio e TV. 

Nosso mandato na Assembléia Legislativa certamente deve ter falhas, como colocam em sua carta, mas estas certamente não são emendas orçamentárias destinadas para creches no município de Gameleira (Mata Sul), ou para bibliotecas em Condado (Mata Norte), para o teatro de Camaragibe, para a Rádio Frei Caneca, para o Centro Estadual de Combate à Homofobia, para comunidades quilombolas no Sertão do Moxotó, ou para um pátio de feira na cidade do Moreno.

Preferem não dizer que nosso mandato se coloca ao lado dos sem teto, das juventudes que ocupam escolas em defesa da educação pública, dos coletivos antiproibicionistas, das mulheres, das lutas de LGBTTI, das lutas em defesa do transporte público, da saúde pública, da agroecologia. Preferem não dizer que nosso mandato foi o único a ir desafiar Bolsonaro e seus seguidores num plenário hostil da Assembleia Legislativa. Preferem não dizer que o mandato do PSOL na ALEPE se colocou na linha de frente contra a violência policial que matou o jovem Edivaldo em Itambé. Preferem não dizer que nosso mandato, o mandato do PSOL, tem um negro como seu titular.

No momento em que os signatários da carta de ruptura escreviam suas linhas de diferenciação com nossa corrente, mirando demasiadamente em um deputado e no mandato que tanto nos honra e a eleitores/as pernambucanos/as do PSOL, estávamos no município de Gameleira, dialogando com o povo vitimado por mais uma enchente. Estávamos juntos aos defensores de direitos humanos, desafiando os deputados conservadores, na luta contra os atuais 17 homicídios por dia em nosso Estado. Estávamos lutando contra a precarização do trabalho na saúde pública de Pernambuco. Continuamos e continuaremos nesta luta.

Respeitamos alguns pontos de vista dos que agora rompem conosco. Com estes queremos estar ombreados em muitas lutas. Discordamos, porém, de muitas críticas que nos são feitas, pois são personalistas, eximem de responsabilidade os coletivos e não ajudam na reflexão sobre os rumos do nosso partido e da esquerda. De nossa parte, continuaremos a tratar as diferenças políticas com o máximo de respeito e como pontos de vista que precisam se respeitar. Somos uma corrente humanista e libertária, socialista, em construção e em constante reflexão. Sabemos que nossos adversários estão localizados entre os que constróem suas riquezas sobre a pobreza das maiorias. Que consigamos fazer, mesmo na diversidade e nas divergências, a nossa necessária unidade".

Um grupo composto por 40 membros do PSOL, entre dirigentes e ex-candidatos a cargos eletivos, divulgou uma carta de ruptura com a corrente interna do partido “Somos PSOL” liderada pelo deputado estadual Edilson Silva. No texto, as lideranças disparam duras críticas a postura do parlamentar diante da condução da ala e do próprio mandato. 

Entre as acusações, o grupo diz que Edilson tem guiado a corrente com uma política centralista, autoritária, sem transparência e diálogo. Além disso, eles ainda questionam a falta de um projeto político, falta de legitimidade dos espaços deliberativos e classificam o “Somos PSOL” como um projeto de “ficção”. 

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A ex-candidata a vice-prefeita do Recife na chapa liderada por Edilson Silva em 2016, Luciana Cavalcanti; os ex-candidatos a vereadores da capital Leonardo Cisneiros e Severino Alves “Biu”; e de Olinda, Eugênia Lima são alguns dos quadros do partido que endossam o texto.

Procurado pelo LeiaJá, o parlamentar disse que se posicionaria pela nota organizada pela coordenação da corrente. 

Veja a carta na íntegra:

CARTA DE RUPTURA COM A CORRENTE ‘SOMOS PSOL’

Da maneira como o Brasil está configurado atualmente é um cenário singular de desafios para as Esquerdas em meio ao já caótico e desafiante cenário internacional de avanço de ideias e forças conservadoras. O cenário brasileiro é muito semelhante ao que já está posto em terras europeias: a esquerda está se reorganizando em novas estruturas partidárias e na sociedade civil organizada.

Diante de tal cenário, fica evidente qual o papel do Partido Socialismo e Liberdade na conjuntura nacional, que é ser um dos protagonistas da reorganização do campo da esquerda socialista brasileira. O PSOL deve ter a capacidade de dialogar com as demais forças progressistas. Temos, em períodos e dinâmicas distintas, acompanhado e construído o PSOL enquanto alternativa organizacional e partidária de resistência anticapitalista e de defesa de um projeto nacional protagonizado, de fato, pelas trabalhadoras e trabalhadores. Nossa missão não é fácil, pois precisamos trazer de volta o brilho nos olhos da militância, que se afastou por erros que não foram do nosso partido, e trazer encantamento às pessoas que cada dia mais se decepcionam com a política.

Com a formação do nosso partido, construiu-se um consenso no PSOL Pernambuco de que era necessário, para o crescimento do partido no estado, investir na tática de construção de uma figura pública para a apresentação de nossa pauta política. Mediante a escolha acertada de um discurso crítico à política de governabilidade e à incoerência da dinâmica eleitoral das esquerdas, o PSOL conquistou uma parcela pequena, mas consolidada do eleitorado até então. Foram três eleições majoritárias protagonizadas pelo companheiro Edilson Silva: em 2006, 2008 e 2010, até a leitura de que seria possível a eleição de nosso primeiro quadro no Poder Legislativo, consolidando aquela tática política traçada anteriormente e fortalecendo nossas condições de disputa no médio prazo.

Nas eleições municipais de 2012, o PSOL encontra um cenário local favorável ao seu crescimento, com o colapso político do petismo no Recife em decorrência de suas disputas internas e com o aumento da crítica de setores da esquerda social às parcerias questionáveis entre as gestões petistas e o mercado imobiliário, críticas estas, simbolizadas sobretudo no emblemático caso do Estelita. É na eleição municipal deste ano que, com amplo apoio dos segmentos que não enxergavam no PSB uma alternativa ao projeto petista no Recife, uma candidatura proporcional ganha relevância majoritária no debate de projeto urbano e administrativo e Edilson recebe quase 14 mil votos do eleitorado, resultando na terceira candidatura mais votada para a Câmara Municipal.

Já naquele momento, diante do choque entre uma votação tão expressiva e a não obtenção da vaga no legislativo municipal, se evidenciou que o PSOL não conquistou seu primeiro assento na Câmara porque ficamos devendo uma Chapa consistente ao nosso eleitorado. De certo modo, a perspectiva de nos apresentar no processo eleitoral concentrando esforços em um rosto e uma voz acabou contendo o crescimento do partido e, pior do que isso, acabou se espelhando em uma dinâmica partidária interna que levou a um partido centralizado, hermético, confundido com uma única figura. A tática, que antes era consensual, mostrava suas falhas e limitações. Para fora, o alcance político do PSOL acabou, para bem ou para mal, por se confundir com as simpatias e antipatias conquistadas pela nossa principal figura pública.

Em 2014, o primeiro Mandato do PSOL Pernambuco veio, por causa de uma tática arriscada de coligação, mas também por causa da ampliação da densidade eleitoral da chapa através de uma acertada política de construção de lideranças no interior do Estado, importante para a consolidação estadual da legenda. Com o mandato, vieram também cobranças mais firmes para uma ampliação da Política. No entanto, o centralismo da condução do Partido se reproduziu no Mandato, sem abertura à participação dos vários setores partidários e com pouca representação das forças e das pautas de fora da Região Metropolitana do Recife. Inclusive, parte da bem montada Chapa que permitiu superarmos o obstáculo de 2012 não se viu reconhecida na vitória tampouco representada no Mandato em construção. Dentro do mandato, as pautas não são discutidas coletivamente, pois a relação entre o deputado e sua assessoria foi construída de forma patronal e verticalizada, um modelo ultrapassado para uma nova esquerda que surge exigindo construções coletivas e horizontais.

Do ponto de vista da organização política estadual, o Mandato pouco contribuiu para atender, respaldar e fortalecer os militantes e grupos atuantes nas diversas cidades onde o PSOL está presente. A crítica feita não é mera constatação da praticamente nula representação regional do Gabinete, mas remete à ausência de atenção a pautas relacionadas ao interior do estado, mesmo aos municípios onde historicamente o PSOL existe e tem participação eleitoral. Essa relação foi oportunisticamente alterada após o processo eleitoral de 2016 revelar resultados potenciais em diversas cidades do interior. Tendo em vista o jogo da disputa interna do PSOL o mandato procurou contemplar aqueles que tiveram bons resultados eleitorais com emendas parlamentares. Se essa política de fortalecimento de nossas bases no interior tivesse sido feito antes, certamente teríamos tido um acúmulo mais relevante para a necessária capitalização do partido no Estado.

Nas eleições municipais de 2016 a construção programática e estratégias de Comunicação e Debate Político da candidatura majoritária à Prefeitura do Recife apresentaram elementos problemáticos da perspectiva de um Programa Socialista, mas, sobretudo, deixaram evidente a compreensão personalista e centralizada do Candidato. O discurso que permeou desde a propaganda política até os debates frisava a prioridade do empreendedorismo, da livre iniciativa e da Economia Criativa de modo evasivo e de difícil diferenciação com as perspectivas Liberais, beirando a perigosa fronteira ao debater e propor políticas de voucher na Educação Pública. As decisões, sejam da estratégia de Comunicação /Propaganda, sejam referentes ao Debate Político Eleitoral não passaram de modo transparente e efetivo pela necessária reflexão coletiva da Chapa de Proporcionais, das instâncias partidárias ou mesmo dos militantes do Somos Psol. Além disso, a Coordenação de Campanha restrita a uma pessoa não conseguiu atender e envolver o conjunto da representativa Chapa proporcional apresentada para aquelas eleições.

A política centralista e subordinada à inconstância do deputado acabou provocando uma absorção de toda vida partidária, em suas variadas dimensões, à defesa da política do Mandato e do mandatário. A dinâmica da vida partidária, com suas reuniões e instâncias, foi sendo desmontada para dar espaço às atividades centradas na promoção do mandato. Até mesmo a condução da política do Setorial de Mulheres - inexistente no Estado -, em uma conjuntura de forte ascenso nacional da pauta feminista, acabou subordinada à defesa do núcleo de poder centrado no mandatário estadual e do mandato em si. Destino melhor não conseguiu ter a Corrente Somos PSOL, com uma coordenação formada sem qualquer institucionalidade e confundida cada vez mais com a Direção Majoritária e/ou a assessoria Parlamentar, sem regularidade nas suas reuniões e plenárias, sem um processo contínuo de construção programática e sem a possibilidade de uma dinâmica de organização, mobilização e formação minimamente independente da dinâmica do mandato. Em abril deste ano ocorreu um desmonte nacional da tendência, tendo a militância do Acre, de Alagoas, da Bahia e de Roraima rompido com a tendência, visto que o Somos Psol é uma ficção – não existe programa político nacional, não há uma coordenação previamente estabelecida etc.

Apontamos alguns dos motivos que levaram a tal fato: a) Falta de um projeto político – a inconstância do discurso e da tática, em que opiniões sobre diversos temas mudam de acordo com o interesse pessoal da principal liderança do Somos Psol; b) Falta de programa político – O Somos PSOL não possui um programa político, material de referência teórica ou apontamentos estratégicos. ; c) Problemas de organicidade – não existem reuniões ordinárias, não existem espaços de formação política, além de não haver uma coordenação política democraticamente eleita (a atual “Coordenação Nacional do Somos PSOL” tem militantes recém-filiados em alguns estados e assessores que circunstancialmente são de confiança); d) falta de legitimidade dos espaços deliberativos – conforme já dito, não existe coordenação do campo político, as coordenações são sazonais e variam de acordo com a confiança política do momento, sendo as temáticas, táticas e articulações decididas por deliberação monocrática do seu dirigente máximo; e) falta de transparência dos recursos destinados ao Somos Psol ; f) Personalismo – A insistência no discurso de “ criação de figuras públicas” é artificial e um desserviço a construção de um modelo descentralizado de política, que possa aproximar mais o cidadão do representante, com inovações como mandatos coletivos. O futuro da organização da esquerda é um projeto político coletivo; g) Autoritarismo nas decisões partidárias - Se essa forma centralista de condução do PSOL nunca foi novidade para os militantes de esquerda de Pernambuco, o seu impacto negativo se amplia fortemente quando o partido alcança novos patamares de relevância política e de responsabilidade com um projeto de esquerda para o país ; h) O constante e desleal modus operandi de deslegitimação política e moral das companheiras e companheiros do mesmo campo. i) Belicosidade excessiva - A falta de autocrítica dos dirigentes "fundadores", a constante beligerância no trato pessoal e o péssimo diálogo político com as demais forças do partido, faz com que o PSOL em Pernambuco seja um espaço de pouca construção partidária coletiva.

Num momento em que o PSOL se amplia, em que novos quadros de grande qualidade se juntam ao partido e à Corrente (Somos Psol), em que o partido finalmente consegue montar uma chapa proporcional plural e representativa e com isso conquistar um mandato importante no Legislativo Municipal da Capital, em que o esfacelamento do projeto político de Eduardo Campos cria a demanda por um projeto de Esquerda em todo território do Estado, nos vemos ainda reféns de uma cúpula presa na pequena política das picuinhas. O grupo centrado em torno do mandato estadual muitas vezes apela à justificativa da unidade do partido para defender as suas decisões políticas, mas não há unidade verdadeira na supressão da pluralidade e da própria vida partidária. A falsa unidade da centralização é que tem alimentado cada vez mais tensões no partido e o arrastado cada vez mais para a areia movediça da disputa interna, enquanto do lado de fora se desenrola, sem nos esperar, um dos cenários políticos mais graves que esse país já viveu.

As divergências agora apresentadas foram em muitos momentos colocadas à mesa, com franqueza e companheirismo, mas sempre minimizados ou combatidos. A dinamização da Política partidária - defendida por alguns de nossos dirigentes - foi tratada, ao longo dos últimos anos, como um afrouxamento das tensões tidas como necessárias para a hegemonia do grupo dirigente que, como recurso último de legitimação, insiste na condição de “fundadores” da legenda. Qualquer dissenso foi, ao longo deste período de esforço de consolidação partidária, combatido, e qualquer proposta de ampliação e arejamento das práticas institucionais e políticas foi tratada como um desrespeito ao esforço militante de fundação do partido. Silenciava-se a pluralidade de ideias em uma flagrante falsificação de consensos. A tentativa de construir um narrativa de corrente “em construção” que aceita todos de “braços abertos” não convence mais diante do histórico da condução política e dos recorrentes métodos anteriormente descritos.

Pelo exposto, declaramos o rompimento com o Somos Psol – contudo, permanecemos compondo a Unidade Socialista, responsável em grande medida pelas acertadas decisões e posicionamentos de nosso partido em meio à presente crise. - e apontamos por uma construção partidária em Pernambuco que tenha a capacidade de dialogar com as demais forças do partido. Os novos desafios das esquerdas nos exigem novas práticas e ideias, bem como a necessária coerência entre umas e outras. O PSOL pode ser uma força catalisadora da reorganização das esquerdas no Brasil e da reorganização das lutas sociais. Para tanto, o PSOL precisa ser um partido plural, militante, dinâmico e radicalmente democrático em suas instâncias. O PSOL necessita estar a serviço da reorganização da esquerda no Brasil.

Nós que assinamos esse documento seguiremos lutando pela unidade de nosso partido, priorizando o debate da grande Política e respeitando sempre as divergências e a pluralidade de ideias.

Adelson Sobral – PSOL Recife

Agenor Facundes – PSOL Olinda

Albérico Sigismundo – PSOL Recife / Ex-candidato a deputado estadual em 2014 e vereador do Recife em 2016

Ana Karla Cavalcanti – PSOL Recife

Bruno Fernandes – Direção Municipal PSOL Olinda / Ex-candidato a vereador de Olinda em 2016

Deyverson Soares Barros – PSOL Agrestina

Diego Liberalino – PSOL Cabo

Diego Soares – Direção Municipal PSOL Agrestina

Dimas Veras – PSOL Recife

Edmilson Lira – Direção Estadual / Presidente PSOL Alagoinha

Edson Fraga “Neguinho” – PSOL Olinda / Ex-candidato a vereador de Olinda em 2016

Eliana Rodrigues Cavalcanti – Suplente Direção Estadual / PSOL Recife

Eliane Maria de Souza – Direção Municipal PSOL Olinda / Ex-candidata a vereadora de Olinda em 2016

Eugênia Lima – PSOL Olinda / Ex-candidata a vereadora de Olinda em 2016

Eugênio Prazeres – PSOL Recife 

Fernanda Cavalcanti – Direção Estadual / PSOL Recife

Fernando Caldas – PSOL Recife

Francisco Soares “Chico do PSOL” – Presidente PSOL Agrestina / Ex-candidato a prefeito de Agrestina em 2016.

Gleydson Goés – Presidente PSOL Cabo / Ex-candidato a prefeito do Cabo de Santo Agostinho em 2016.

Heloiza Melo – PSOL Recife

Ionar Lucia da Silva – Direção Municipal PSOL Olinda

Jonas van der Ploeg – PSOL Recife

José Henrique – Direção Municipal PSOL Cabo

José Jones Pereira – PSOL Agrestina

José Luiz da Silva “Zinho” – Presidente PSOL Moreno

Juliana Vitorino – Direção Municipal PSOL Recife

Lucas van der Ploeg – Executiva Estadual / Diretor-Financeiro da Fundação Lauro Campos

Luciana Cavalcanti – Executiva Estadual / Direção Municipal PSOL Recife / Ex-candidata a vice-prefeita do Recife em 2016

Luciana Mesquita – PSOL Recife

Leonardo Cisneiros – PSOL Recife / Ex-candidato a vereador do Recife em 2016

Marcio Vieira – PSOL Jaboatão / Ex-candidato a vereador do Recife em 2016

Mauro Lira – PSOL Alagoinha

Micelia Simplicio – PSOL Recife / Ex-candidata a vereadora do Recife em 2016

Michel Chaves – Conselho Nacional de Ética do PSOL / PSOL Recife 

Paulo Inojosa – PSOL Cabo

Sandra Paixão – Direção Municipal PSOL Olinda / Ex-candidata a deputada estadual em 2014

Samuel Herculano – Direção Estadual / Direção Municipal PSOL Olinda

Severino Alves “Biu” – Presidente PSOL Recife / Ex-candidato a vereador do Recife em 2016

Tiago Paraíba – Executiva Estadual / PSOL Recife

Wallamy Danilo – PSOL Cabo

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