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As vendas totais do varejo brasileiro em fevereiro de 2018, excluídos os negócios de automóveis e materiais de construção, registraram avanço de 4,0% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, constatou o indicador de varejo SpendingPulse, da Mastercard. "Apenas os setores de combustíveis e food service tiveram desempenho abaixo da expectativa", relata a Mastercard em nota.

Na mesma base de comparação,o e-commerce registrou alta de 19,1%, mostra o indicador. No varejo online, diz a empresa, os setores de eletrônicos e móveis apresentaram desempenho superior à média do canal de distribuição. Por outro lado, "os artigos farmacêuticos, vestuários e, pela primeira vez, o hobby & livraria ficaram abaixo do crescimento".

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Para César Fukushima, economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, o crescimento das vendas é reflexo da "redução das taxas de juros e do crescimento do crédito à pessoa física, além da perspectiva de melhora da taxa de desemprego". "Mesmo com as incertezas da economia atual, o setor tem conquistado cada vez mais a confiança dos consumidores e o otimismo dos varejistas", avalia o economista.

Na avaliação por região geográfica, o Sul teve desempenho acima da média, com alta de 6,2% em fevereiro ante igual mês de 2017. Abaixo da média, mas ainda em terreno positivo, ficaram Nordeste (3,2%); Sudeste (2,1%) e Norte (2%). A única região com retração nas vendas foi o Centro-Oeste, com queda de 3,6% na mesma base de comparação.

As vendas no varejo brasileiro cresceram 2,3% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a pesquisa SpendingPulse, da MasterCard Advisors. De acordo com o levantamento, o Dia dos Pais, considerado a quarta data comercial mais importante do ano, não trouxe nenhum grande impacto sobre as vendas. "Na maioria dos setores, o crescimento intramês teve uma ligeira tendência de queda, assim como os gastos refletiram a desaceleração do ambiente econômico, conforme mensurado pelo Produto Interno Bruto (PIB)", escreveu a MasterCard Advisors.

Quando se leva em conta o crescimento médio nos últimos três meses, a taxa é de 2,1%. Esse é um nível inferior aos 4,1% do segundo trimestre deste ano e representa a expansão mais fraca da média móvel de três meses desde 2009. Segundo o documento de divulgação, as vendas de agosto foram impulsionadas por três setores, que cresceram acima da taxa de vendas total: farmacêutico, artigos pessoais e domésticos e combustíveis.

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Confiança em queda

A confiança do consumidor caiu 4,3% em agosto, mostrou o levantamento, que alertou para os desafios à economia vindos da inflação e da queda das exportações. No entanto, o texto citou que as taxas de desemprego e da massa salarial, assim como o endividamento das famílias e a taxa de inadimplência, permaneceram estáveis no curto prazo.

Lançado no Brasil no ano passado, o SpendingPulse é um indicador macroeconômico que informa sobre gastos no varejo nacional e o desempenho do consumo. O relatório é baseado nas atividades de vendas na rede de pagamentos MasterCard, juntamente com as estimativas para todas as outras formas de pagamento, incluindo dinheiro e cheque.

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