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Um levantamento sobre os crimes ocorridos no Campus da Universidade Federal de Pernambuco e entorno foi realizado e divulgado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) e a Superintendência de Segurança Institucional (SSI). O material aponta a quantidade de crimes de roubo, furto e lesão corporal ocorridos nos primeiros quatro meses do ano. 

De janeiro a abril, foram registrados 1.051 casos e entre as ocorrências de roubo, foram contabilizados 135 no bairro da Cidade Universitária; sete no próprio Campus e 189 no bairro de Engenho do meio. O número mais alarmante foi atingido na Várzea, chegando ao total de 425. 

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Já os casos de furto chegam a 242 ao todo, distribuídos entre 56 na Cidade Universitária; seis no Campus; 36 no Engenho do Meio e 144 na Várzea. 

O número de lesões corporais no próprio Campus foi de quatro; dez no Engenho do meio e 39 na Várzea. O levantamento não aponta para registro deste tipo de violência no território do Campus universitário. 

Para a UFPE, o baixo índice de ocorrências dentro da unidade se dá pelo novo sistema integrado de segurança em vigor na instituição. 

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou na tarde desta quarta-feira (13) que a Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da instituição constatou uma redução de 38,79% no número de ocorrências nos primeiros três meses de 2016. 

De acordo com o órgão, em janeiro, a redução foi de 50%; em fevereiro, de 42,86%; e em março, de 23,53%. Isso se deu, segundo a superintendência, por conta do trabalho realizado pela Polícia Militar que realiza segurança interna e externa no Campus. Além disso, a implantação de sistema integrado de segurança que abrange a universidade, os bancos do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander e as instituições que funcionam no prédio da Sudene. A instituição ainda aponta para a implantação de um posto fixo da PM, com funcionamento até às 23h.  

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Para o reforço da segurança, foi anunciada a instalação de mais 51 câmeras integradas com a Secretaria de Defesa Social (SDS) e Polícia Federal e câmeras da UFPE nas Casas da Estudante Feminina, Masculina e Mista. Somado a essa medida, haverá também a implantação de um software de gestão (Security Center) – o mesmo utilizado pela polícia de Nova York e que foi doado pela empresa canadense Genetec – e também se integrar com o Núcleo de Pesquisa em Criminalidade (Nicc) da UFPE.

Outra medida está prevista, como é o caso da criação de um Comitê de Segurança Institucional da Universidade com formação dos pró-reitores, chefe de gabinete, diretores de centros, diretores de órgãos suplementares, representantes das entidades estudantil, representantes das entidades sindicais e representantes dos órgãos de Segurança Pública.  

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