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As cenas de violência e vandalismo que marcaram Brasília no último domingo, 8, viraram piada em um talk show norte-americano. O apresentador e comediante Stephen Colbert fez uma retrospectiva do caso e comparou as cenas com o que foi visto nos Estados Unidos na invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021.

"O Brasil acabou de ter uma eleição presidencial e o perdedor foi o político de extrema direita Jair Bolsonaro. Bolsonaro alega que ele perdeu por causa de fraude nos votos. Se isso soa familiar, isso também soará: ontem (domingo), apoiadores do Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional do Brasil e o escritório presidencial. Não! Não! Eu não posso assistir esse filme novamente!", disse.

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Colbert continua o discurso até chegar na comparação com o Capitólio. "Os invasores foram eventualmente presos, mas foi um péssimo dia para a democracia no Brasil. Especialistas dizem que o 8 de janeiro é o 6 de janeiro do Brasil", afirma.

Bolsonaristas radicais marcharam neste domingo, 8, à tarde pela Esplanada dos Ministérios, invadiram a sede dos três Poderes da República e deixaram um rastro de destruição pelos principais edifícios de Brasília. Sem atuação ostensiva da Polícia Militar, vândalos pediram intervenção militar e a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em reação, decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.

As eleições norte-americanas estão ficando cada vez mais próximas, fazendo assim com que o Barack Obama deixe de ser o presidente dos Estados Unidos, depois de dois mandatos. Mas depois de tanto tempo governando um país, será que ele já tem planos para o futuro? Pensando nisso, o programa The Late Show with Stephen Colbert resolveu esse problema e deu inicio às entrevistas de emprego com Obama.

Stephen encarnou o personagem Randy e fez uma cena bem divertida fingindo que estava entrevistando o marido de Michele para saber se ele está preparado para participar de processos seletivos no futuro em sua vida pós-Casa Branca.

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Ele já começou o diálogo de uma forma bem engraçada, dizendo:

- Olá, sr. Obamer. Eu sou Randy, o gerente. Você está com 55 anos, uma idade muito difícil para recomeçar, não é? Não vejo nenhuma promoção nos últimos oito anos. Foi isso mesmo?

Como resposta, Obama se divertiu dizendo:

- Honestamente não tinha muito espaço para avançar no meu último emprego. A única pessoa no mundo com mais poder era minha mulher.

O entrevistador ainda questionou:

- E você poderia me explicar por que está deixando seu emprego? Você disse que não foi demitido, mas não pode continuar nele.

Os dois ainda discutiram o assunto, com o presidente dizendo que teria que fazer isso porque a constituição norte-americana determina.

O presidente americano, Barack Obama, assumiu o papel de apresentador de talk-show nesta segunda-feira, zombando de si mesmo durante uma entrevista ao programa de Stephen Colbert.

"O cara é tão arrogante, aposto que ele fala sobre si mesmo na terceira pessoa", disse um sorridente Obama ao assumir o papel de Colbert no programa de canal a cabo Comedy Central.

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Obama lidou com bom humor em todos os momentos do programa. Em um trecho, quando Colbert - com seu estilo irônico - elogiou os bons números de desemprego no país, o presidente lançou uma longa resposta sobre a necessidade de aumentar o salário mínimo.

"Você empregou um monte de gente... principalmente como secretário de Defesa", disse Colbert, em alusão à nomeação recente de um novo chefe do Pentágono, o quarto em seis anos de governo.

"Bem, isso impulsionou um pouco os nossos números", rebateu o presidente, que permitiu que Colbert inclusive perguntasse detalhes de sua vida cotidiana.

Quando o apresentador questionou se, ao fim do dia, o presidente deixa suas meias jogadas no chão como qualquer mortal, Obama assentiu. "Faço isso", admitiu.

"E gosta do seu trabalho?", perguntou o apresentador. "Adoro o meu trabalho. É um privilégio incrível", disse o presidente.

"Mas quando penso nisso, não penso em termos de título. Você pensa em como faz para dedicar-se ao povo americano, e depois, quando volto para casa... Michelle, Malia, Sasha me dão momentos difíceis e ali não há trombetas, elas me provocam sem piedade", acrescentou o presidente.

Colbert, cujo talk show completa 10 anos, se tornou uma das figuras mais relevantes dos programas de humor político, cada vez mais frequentes e populares na televisão americana.

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