Tópicos | Talíria Petrone

A deputada federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Talíria Petrone, utilizou seu perfil oficial no Twitter neste sábado (18) para anunciar que está de partida para cumprir uma série de compromissos internacionais.

 A parlamentar afirmou que vai à Europa para falar sobre direitos humanos. “Embarcando agora para Paris, e depois irei a Genebra. Vamos trocar experiências sobre direitos humanos”, contou Petrone.

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 Talíria não deixou de comentar sobre o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. De acordo com ela, o gestor será denunciado internacionalmente. “Vou denunciar o governador Wilson Witzel na ONU. A luta é internacional”, destacou.

A Polícia Civil identificou e interrogou esta semana o homem que ameaçou de morte a vereadora Talíria Petrone (PSOL), de Niterói, na região metropolitana do Rio. O nome do acusado não foi divulgado, mas a polícia confirmou que ele admitiu ter feito as ameaças "por motivos políticos".

Parlamentar mais votada do município, única mulher na Câmara Municipal, negra e feminista, Talíria era amiga da vereadora Marielle Franco, também do PSOL, assassinada no último dia 14.

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O partido não acredita que os dois casos estejam relacionados. O caso das ameaças à Talíria foi encaminhado ao Ministério Público Estadual. O homem foi indiciado por injúria, calúnia e difamação e liberado.

Histórico

As ameaças à vereadora começaram nas redes sociais. "Desde o início do mandato, numa Câmara majoritariamente conservadora, com muitos representantes da extrema direita, sofro ameaças", contou a vereadora. "Enfrento muitas reações: são ataques sistemáticos nas redes sociais, em que sou chamada de 'vagabunda', em que dizem que se me encontrarem na rua vão 'meter uma bala na minha cara', para eu 'voltar para a senzala'."

Depois, a hostilidade ficou mais visível. A sede do PSOL em Niterói foi invadida por um homem armado, que ameaçava a vereadora. Segundo assessores, latas de tinta são mantidas na sede só para apagar pichações contra ela. Em eventos públicos, são comuns xingamentos e ameaças como "só matando mesmo".

"Mas chegou ao ápice em 14 de novembro, quando foram feitas ligações sistemáticas para a sede do PSOL, me chamando de 'piranha', de 'vagabunda', dizendo que iam explodir a sede do partido, me matar com uma bomba", contou Talíria. Ela registrou queixa na 76ª Delegacia de Polícia, em Niterói.

Parlamentar mais votada de Niterói, na Grande Rio, única mulher na Câmara Municipal, negra e feminista, Talíria Petrone era amiga da vereadora Marielle Franco (PSOL) e apontada como sua sucessora natural dentro do partido. Diferentemente da colega assassinada na última quarta, Talíria já recebeu várias ameaças de morte por telefone e pelas redes sociais.

Uma queixa foi feita pela parlamentar em novembro, na 76ª Delegacia de Polícia (Icaraí). O caso, porém, não teve desdobramentos. O PSOL avalia oferecer segurança à vereadora. Ela pode concorrer como vice na chapa do partido ao governo do Estado, encabeçada por Tarcísio Motta. Talíria ocuparia vaga planejada para Marielle. A investigação sobre essas ameaças podem ajudar na investigação do caso de Marielle, acreditam assessores do partido.

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"Desde o início do mandato, numa Câmara majoritariamente conservadora, com muitos representantes da extrema direita, sofro ameaças", contou. "Enfrento muitas reações: são ataques sistemáticos nas redes sociais, em que sou chamada de 'vagabunda', em que dizem que se me encontrarem na rua vão 'meter uma bala na minha cara', para eu 'voltar pra senzala'."

Depois, a hostilidade ficou mais visível. A sede do PSOL em Niterói foi invadida por um homem armado, que ameaçava a vereadora. Segundo assessores, latas de tinta são mantidas na sede só para apagar recorrentes pichações contra ela. Em eventos públicos são comuns xingamentos e ameaças como "só matando mesmo".

"Mas chegou ao ápice em 14 de novembro, quando foram feitas ligações sistemáticas para a sede do PSOL, me chamando de 'piranha', de 'vagabunda', dizendo que iam explodir a sede do partido, me matar com uma bomba", contou Talíria.

Maré

Professora de História e mestranda em Serviço Social, Talíria começou sua militância na época em que dava aulas no pré-vestibular no Complexo da Maré, zona norte carioca. Ali conheceu Marielle. As duas tinham pautas muito parecidas.

Na sua primeira candidatura, foi a vereadora mais votada de Niterói. Talíria, a exemplo da amiga, preside a Comissão dos Direitos Humanos na Câmara. Nela, já fez inúmeras denúncias de violência policial. "Essas bandeiras que levantamos mexem muito com as estruturas da sociedade, são consideradas uma afronta por muitas pessoas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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