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Candidatos que não justificaram a ausência no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2019 ou tiveram a justificativa reprovada têm até esta quarta-feira (27) para pagar a taxa de participação no valor de R$ 40. Nesses casos, o ressarcimento é obrigatório.

Para pagar a taxa, os inscritos devem acessar a Página do Participante e gerar o boleto que já está disponível. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará o Encceja 2020 no dia 25 de abril em todos os Estados e no Distrito Federal. Veja mais detalhes sobre a prova através do edital.

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Termina nesta sexta-feira (24) o período de solicitação de isenção ou redução da taxa de participação, no valor de R$ 182, da realização do Vestibular 2021 da Universidade de São Paulo (USP). O comunicado foi emitido em nota pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest).

Para fazer o pedido, candidatos devem entrar no site da Fuvest para se cadastrar com o CPF e e-mail pessoal, preencher o formulário e anexar as documentações solicitadas para comprovar o direito ao benefício integralmente. O direito é destinado a estudantes que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas ou possuam renda bruta mensal individual ou a renda familiar bruta mensal máxima de R$ 1.745,32.

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Estudantes que solicitarem isenção de 50% do valor da inscrição terão duas forma de solicitação, sendo elas reservadas a candidatos que cursaram o Ensino Médio em escola pública e que tenham renda bruta mensal individual ou a renda familiar bruta mensal entre R$ 1.745,33 e R$ 3.490,65.

Ainda há possibilidade de pedir redução por meio da Lei Estadual 12.782/2007, voltada para estudantes com renda bruta mensal individual ou renda familiar bruta mensal máxima de R$ 2.327,10. Também se aplica para quem não esteja empregado, além de estudantes matriculado no ensino médio, curso pré-vestibular ou ensino superior em 2020. 

O resultado com os contemplados pelo benefício serão divulgados em 7 de agosto. Para que não for escolhido, poderão ser enviados recursos entre os dias 10 e 13 do mesmo mês. A Fuvest também informou que a primeira fase do exame será no dia 10 de janeiro de 2021, enquanto as provas da segunda fase estão planejadas para os dias 21 e 22 de fevereiro.  

Confira, abaixo, as alterações no cronograma da Fuvest

Divulgação do Manual do Candidato: 24 de agosto de 2020 

Período de inscrição: 31 de agosto a 23 de outubro de 2020

Divulgação da primeira lista de aprovados: 15 de março de 2021

Estudo da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia da Universidade de São Paulo (Fundace/USP) aponta que a taxa de desemprego no Brasil só chegou aos níveis mais baixos da história por conta da queda na taxa de participação - relação entre as pessoas que estão no mercado de trabalho sobre o total de pessoas em idade de trabalhar.

O levantamento, obtido pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, aponta que, se a taxa de participação permanecesse constante, haveria variações superiores a dois pontos porcentuais na taxa de desemprego no País. Isso explicaria, ainda, como a taxa de desemprego segue em queda mesmo com o baixo crescimento da economia brasileira.

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O estudo cruzou dados das taxas de ocupação e de desemprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) com a taxa de participação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) entre 1995 e 2012. Os pesquisadores só não conseguiram comparar os dados de 2013 e 2014 por conta da mudança da metodologia da Pnad.

"Só poderemos comparar quando houver uma série maior da Pnad. Mas, como a criação de emprego perdeu força desde 2013, provavelmente os dados apontariam um cenário semelhante, com o desemprego maior que o medido", explicou Luciano Nakabashi, professor doutor da USP e coordenador da pesquisa pela Fundace.

Para fundamentar a tese, a pesquisa fez um recorte no tempo entre 2009, ano do início da crise internacional, quando o desemprego atingiu 8,41%, e 2012, quando a taxa foi 6,32%, ou seja, um recuo 2,09 pontos percentuais. Nos mesmos anos, a taxa de participação recuou de 62,07% para 59,83%. No entanto, se esse indicador permanecesse estável em 62,07% entre 2009 e 2012, a taxa de desemprego em 2012 seria de 8,56%, ou 2,24 pontos porcentuais superior à oficial.

"Considerando a taxa de participação e a taxa de desemprego de 2008, o ano pré-crise no Brasil, a taxa de desemprego teria passado de 7,24% para 8,46%, o que corresponde a uma elevação de 16,80%", informa o documento.

Os pesquisadores acreditam que o crescimento pequeno do País e a menor oferta de mão de obra levaram desempregados a simplesmente parar de procurar emprego. Esses trabalhadores deixaram de ser contabilizados na taxa de participação, o que puxou para baixo o indicador e, consequentemente, a taxa de desemprego. "Essa redução recente na taxa de desemprego é uma ilusão e não reflete o que acontece. Temos a intuição de que, pela piora do mercado, muita gente deixou de procurar trabalho", afirmou Nakabashi.

Estudos à parte, a taxa de desemprego segue em queda no País, assim como o Produto Interno Bruto (PIB). Em abril, a taxa de desemprego ficou em 4,9%, o menor nível para o mês desde o início da Pesquisa Mensal de Emprego, apurada desde 2002 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pnad Contínua, também do IBGE, a taxa do primeiro trimestre de 2014 ficou em 7,1%.

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