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Luciano Félix, Eduardo Schloesser, Thony Sillas, Nilson Marins, Eron Villar. Estes são os nomes de alguns dos vários roteiristas e ilustradores que estão produzindo a todo vapor em Pernambuco. Os quadrinistas locais estão vendo o mercado crescer e, com ele, as oportunidades que viabilizem o seu trabalho e os leitores também crescem.

O 'boom' no meio aconteceu após a Comic Con Experience, realizada no Recife, em abril de 2017. Segundo Thony Sillas, quadrinista que acabou de lançar o título, A Noiva, foi a partir dali que os profissionais do meio, na cidade, passaram a se organizar no sentido de 'colocar o trabalho na rua': "Dali começou-se a fazer uma agenda. A Bienal também foi outro impulso com o oferecimento de quatro eventos por parte do empresário João Janguiê Diniz". Empolgado, o quadrinista espera que os próximos eventos sejam frutíferos para os quadrinhos pernambucanos: "A gente começar a ter uma agenda fixa é um marco. Estamos todos muito felizes com essa perspectiva".

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A animação de Thony tem uma explicação fácil, fazer a produção local escoar e circular é a maior dificuldade para quem produz quadrinhos. Nilson Marins, desenhista e editor da revista Prismarte, membro da P.A.D.A. (Produtora Artística de Desenhistas Associados) há 30 anos, confirma isso mas  revela que o mercado em melhorado: "Com a abertura desses 'becos de artista' que estão surgindo os autores ficam contentes. Quando chegam nas feiras os meninos escoam os produtos deles".

Mão na Massa

Os quadrinistas locais estão se juntando para fazer acontecer. Muitos deles, como Adriano dos Anjos, produz de forma artesanal, na própria impressora multifuncional da casa dele. Criador do selo Brabo Magazine, o quadrinista e ilustrador tem aproveitado o aumento de feiras e espaços para as HQ's para oferecer sua produção: "Tendo espaço você tem como divulgar o seu trabalho. Tem que botar a cara", diz. Israel Pereira, criador do High Power, um super-herói brasileiro que "tira sarro dos heróis americanos", concorda que com visibilidade o trabalho flui: "A gente tem que mostrar que a gente é bom também, tanto quanto aqueles que já são famosos".

O público tem aprovado a produção local e tem prestigiado os quadrinhos pernambucanos. Prova disso foi o sucesso do Espaço Geek, na última Bienal do Livro de Pernambuco, e da quarta edição da Feira Asgardiana, realizada neste sábado (21), na Avenida Guararapes. Para o ilustrador Rafael Patrício, atrair o público é tarefa fácil: "Só falar em quadrinhos que a galera corre atrás".  

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