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O jornalista Cláudio Weber Abramo, vice-presidente da ONG Transparência Brasil, morreu na noite deste domingo (12). Bacharel em matemática pela USP e mestre em filosofia da ciência pela Unicamp, Weber Abramo não resistiu às complicações causadas por um câncer. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na zona oeste de São Paulo.

O jornalista era uma das principais referências no combate à corrupção no País, e foi um dos principais articuladores para a elaboração da Lei de Acesso à Informação, aprovada em 2011.

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Weber Abramo deixa a mulher e quatro filhos. O corpo será cremado no Horto da Paz. O horário ainda não está definido.

"Perdemos um batalhador pelas melhores causas e um amigo do bom jornalismo", disse o presidente da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Daniel Bramatti. "Claudio Weber Abramo será sempre uma inspiração para quem luta pela democracia, pela transparência e pela aplicação correta dos recursos públicos. Na Abraji, as bandeiras que ele defendeu continuam erguidas."

A reportagem procurou as três maiores doadoras que distribuíram, cada uma, mais de R$ 10 milhões para a nova bancada da Câmara dos Deputados para se posicionar sobre as doações. O Grupo Vale afirmou, por telefone, que preferia não comentar a respeito.

A Construtora OAS afirmou apenas que realizou todas as doações eleitorais na forma da lei, sem especificar qual foi o objetivo da empresa ao fazer essas doações e o motivo pelo qual escolheu os candidatos e partidos que foram contemplados, conforme havia sido questionado.

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Já a JBS afirmou que a escolha dos políticos e partidos foram feitas a partir dos projetos apresentados por ambos, preferindo os que estivessem em linha com os valores e crenças da JBS. O objetivo das doações, segundo a empresa, é contribuir com o debate político e o desenvolvimento da democracia no Brasil.

Atualmente, a regra eleitoral permite que as companhias possam doar até 2% de seu faturamento do ano anterior à eleição para campanhas políticas, enquanto pessoas físicas podem doar até 10% dos seus rendimentos brutos.

No entanto, não há limite absoluto máximo para o valor dessas doações, nem do total que cada candidato pode receber e gastar na sua campanha. Isso faz com que, na prática, grupos com alto faturamento possam doar muito mais do que pessoas físicas ou empresas menores.

No caso da JBS, a companhia afirmou que as doações realizadas até agora não representam sequer 0,2% do faturamento da empresa em 2013. A distribuição das doações por vários políticos e partidos também foi justificada pela dispersão das unidades produtivas e centros de distribuição da empresa pelo País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Transparência Brasil, organização independente dedicada a monitorar a integridade das instituições públicas, promove seu primeiro hackathon. Feito em parceria com a Sensedia e com o apoio do Google, o evento reunirá, no dia 23 de agosto, equipes de desenvolvedores que terão 12 horas para criar aplicativos com foco nas eleições de outubro e no monitoramento do Congresso. As inscrições podem ser feitas até esta quarta-feira (13) através deste link.

A maratona de programação marca o lançamento de dois projetos: o da ferramenta Quem Quer Virar Excelência nas Eleições de 2014, que reúne informações sobre os candidatos às eleições de outubro, e o de Open API, que permite a exploração dos dados do Quem Quer para a construção de aplicativos.

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O objetivo do hackathon é estimular desenvolvedores a utilizar a tecnologia para aumentar o alcance e o impacto das informações coletadas pela Transparência Brasil e que estão sendo disponibilizadas pela primeira vez graças à API.

Ao final da maratona de programação, os participantes farão uma apresentação a um júri que escolherá o melhor projeto. A equipe vencedora ganhará Chromebooks e todos os participantes receberão Chromecasts.

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