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A Fundação Hemocentro de Pernambuco (Hemope) celebra, na próxima segunda-feira (20), 46 anos de existência, e promove o evento “Parabéns doador! Sua doação voluntária merece toda gratidão e comemoração”, com o objetivo de homenagear doadores regulares, com a entrega de certificados de gratidão.

O evento acontece no Auditório Luiz Gonzaga dos Santos, a partir das 9h, no Hemope, localizado no Recife. A instituição conta ainda com uma programação que vai durar a semana toda, até o sábado (25), com música ao vivo, sempre a partir das 9h. 

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Divulgação

No total, mais de 695 pessoas serão homenageadas. Na lista contam os que realizaram, só em 2023, 15, 25, 50 e 75 doações de sangue e doadores de Aférese, procedimento que separa as plaquetas do sangue. 

Na ocasião do evento de aniversário, estarão presentes a presidente da Fundação Hemope, Raquel Santana Teixeira, a diretora de articulação, Hercília Acioli, as diretoras de hemoterapia e hematologia, Anna Fausta Cavalcante e Bruna Pontes, respectivamente, além de servidores e convidados. 

“É o momento de agradecer a todos os doadores de sangue do Hemope pela atitude tão nobre que salva diversas vidas. Uma única doação pode salvar até quatro vidas, por isso, precisamos sempre incentivar a doação. Esse gesto de amor e solidariedade precisa ser sempre valorizado, diante disso, teremos uma semana de ações no hemocentro para que outras pessoas venham ao Hemope e possamos aumentar nossas doações”, explica Raquel. 

Coleta externa 

Além das ações promovidas no hemocentro, haverá um ponto de doação, nos dias 21 e 22 de novembro, no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado no bairro da Várzea, na zona oeste do Recife, no horário das 8h30 às 12h e das 13h às 16h. A previsão é de 130 candidatos/dia nessa ação. 

Confira a programação musical no Hemope, de 20 a 25 de novembro 

20/11 - Orquestra Minami 

21/11 - Grupo musical Galera do Bem 

22/11 - Orquestra Encanto e a musicista Graça no Violino 

23 e 24/11 - Doadores vão receber certificados por serviços prestados à saúde da população pernambucana 

25/11 - Wagner Do Sax 

*Com informações da assessoria 

 

O número de doadores de órgãos em São Paulo registrou crescimento acima de 10% neste ano, em comparação com o ano anterior, com alta acentuada em agosto em razão das campanhas de conscientização. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em dados da Central de Transplantes, na sexta-feira (1º) as recusas de autorização da doação por parte das famílias caíram de 41% para 38,6%.

Os dados referentes ao período de janeiro a 30 de agosto mostram que foram registrados 696 doadores em comparação com 631 no mesmo período de 2022, segundo a pasta.

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A campanha de conscientização acabou impulsionada por casos de grande repercussão na mídia, como a situação vivida por Faustão, que passou por uma cirurgia de transplante de coração no dia 27 de agosto deste ano. Para ter ideia, foram contabilizados 28 novos doadores na semana entre 20 e 26 de agosto, um aumento de 86% em relação aos 15 doadores registrados na mesma semana de 2022.

Conforme a secretaria, também houve crescimento em relação aos procedimentos realizados. O número de transplantes de coração feitos até julho deste ano, por exemplo, foi maior do que o visto no mesmo período dos cinco anos anteriores. Em 2018, aconteceram 64 procedimentos, seguidos por 74 em 2019, 67 em 2020 e 73 em 2021 e 2022. Em 2023, foram 75 transplantes do tipo nos sete primeiros meses do ano.

"No total, foram realizados 5.077 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rins e córneas no Estado de São Paulo, o que representa um aumento de 10,5% em relação a 2022, quando foram feitos 4.592 procedimentos. É praticamente a mesma proporção de crescimento observada no número de doadores", afirma a secretaria.

A doação de órgãos deve ser consentida, mas não é mais preciso incluir a informação no RG ou na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Se quiser ser doador, basta comunicar a família sobre esse desejo.

No caso de pessoas falecidas, a autorização para doação deve ser dada por familiares com até o 2º grau de parentesco.

Por isso, a principal recomendação do Ministério da Saúde para quem quer se tornar um doador é conversar com os parentes mais próximos, deixando explícito seu desejo de doar.

Os órgãos doados são encaminhados para pacientes que precisam de um transplante e estão aguardando em uma lista de espera. A lista é única, organizada por Estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

A doação entre vivos só ocorre se não houver nenhum problema de saúde para a pessoa que está doando, de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado.

Conforme diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), pessoas com diagnóstico de covid-19 com menos de 28 dias da regressão completa dos sintomas não podem ser doadoras.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo lembra que doar órgãos e tecidos é fundamental para ajudar a salvar vidas. "Além disso, reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão", acrescenta a secretaria.

Entenda como é definida a ordem na fila para receber órgãos

A realização de um transplante de órgão no Brasil leva em consideração diversos critérios, entre eles a gravidade do quadro clínico e a compatibilidade entre doador e receptor. A realização da cirurgia de transplante de coração do apresentador de TV Fausto Silva, de 73 anos, conhecido popularmente como Faustão, realizada em 27 de agosto deste ano, alguns dias após ser internado e entrar na lista de espera para realizar o procedimento, gerou repercussão entre os brasileiros e questionamentos sobre a espera na lista.

A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada. Ela funciona com base em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica. A ordem cronológica do cadastro só funciona como critério de desempate quando os critérios técnicos são semelhantes.

De acordo com a pasta, 13 transplantes foram realizados na mesma semana no Brasil; médicos dizem que rapidez não é rara

O número de doadores efetivos de órgãos cresceu quase 90% em seis anos no Brasil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Ministério da Saúde em evento de lançamento de uma campanha para incentivar a autorização da doação de órgãos de parentes que, em vida, manifestaram interesse de serem doadores. De acordo com o ministério, o número de doadores passou de 1.350 em 2008 para 2.562 em 2013, alta de 89,7%

O empresário Rubens Ometto, dono da Cosan, subiu no ranking de pessoas físicas doadoras às campanhas eleitorais de 2022 e agora figura no 3º lugar, com R$ 1,85 milhão destinado a políticos.

As doações foram realizadas entre os dias 22 e 24 de agosto e beneficiam aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), como os ex-ministros Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo; Onyx Lorenzoni (PP-RS), que concorre ao governo do Rio Grande do Sul; Ricardo Salles (PL-SP), candidato a deputado federal; e Tereza Cristina (PP-MS), que concorre ao Senado.

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Tarcísio recebeu R$ 200 mil. Lorenzoni e Tereza Cristina captaram R$ 100 mil, e Salles, R$ 50 mil.

Outro candidato a governador que recebeu o aporte de Ometto foi Carlos Moisés (Republicanos), atual governador de Santa Catarina que concorre à reeleição. Ele recebeu R$ 100 mil. Moisés foi eleito pelo PSL, na carona da popularidade de Bolsonaro, mas rompeu com o presidente em meio à pandemia.

Além desses, figuram na lista de beneficiados 12 candidatos à Câmara dos Deputados e o diretório do PL no Mato Grosso.

Em primeiro lugar no ranking de doações de pessoas físicas está José Salim Mattar, fundador da Localiza e ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro. O empresário Heitor Vanderlei Linden está em segundo.

Ometto entrou na lista de bilionários da revista Forbes em 2021. Liderou o ranking de doação nas campanhas de 2018, quando transferiu R$ 7,5 milhões, e em 2020, quando doou R$ 2,6 milhões.

Na linguagem da inseminação caseira para engravidar, modalidade não prevista pela lei que tem crescido no Brasil, os doadores de sêmen não têm filhos, mas "positivos". A interpretação é de que não há vínculo entre as crianças geradas pelo esperma doado e os homens que emprestaram seus gametas. O corretor de imóveis Alfredo (nome fictício), de 49 anos, afirma que perdeu as contas de quantos "positivos" acumula depois que o número ultrapassou os três dígitos.

Já são mais de cem bebês gerados pelos espermatozoides que ele doou, nas contas do próprio Alfredo, já que não há registro formal ou balanço sobre essas doações. As crianças estão em vários Estados do País - há mulheres que viajam para receber o esperma -, mas a maioria foi gerada em São Paulo, onde ele mora. Em um grupo no Facebook, mulheres que engravidaram com o sêmen doado por Alfredo trocam fotos das crianças. "Elas são parecidas", diz o corretor.

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LeiaJá também: Inseminação caseira para engravidar: quais os riscos

O corretor começou a doar sêmen em 2017, depois de ver, em uma rede social, o pedido de um casal de mulheres que não tinha condições de pagar pela fertilização em uma clínica. Dali em diante, não parou mais. Segundo Alfredo, até tenta se "aposentar", mas não consegue. "Não deixam parar."

A conexão entre Alfredo e as mulheres que querem engravidar pela inseminação caseira é feita por meio das redes sociais, onde ele é reconhecido pelas supostas altas taxas de fecundação. Parte das mulheres pede que apresente exames comprovando não ter doenças - em alguns casos basta enviar os laudos que ele já tem; em outros, há o pedido para que refaça os testes.

O corretor afirma não cobrar nada além do custo de deslocamento. Quem o procura nas redes sociais recebe um texto que o corretor de imóveis já deixou pronto, explicando como é o procedimento e quais as maiores chances de conseguir a gravidez. Ele pede que as mulheres apenas informem se a inseminação deu certo e diz não esperar vínculo com as crianças. "Às vezes me mandam fotos, agradecendo. É gratificante, mas não tenho contato.

RECONHECIMENTO

Alfredo afirma não ter tido problemas com pedidos de reconhecimento de paternidade e pensão. Entre parentes e amigos, nem todos sabem o que o corretor faz, muito menos quantos "positivos" afirma ter espalhados pelo Brasil. A mãe dele, sim. "Ela fala que sou louco."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ballet Manguinhos, que completa dez anos de atividades este ano, está em busca de patrocínios para não fechar. Criada em 2012 pela educadora física Daiana Ferreira na comunidade do mesmo nome, zona norte do Rio de Janeiro, com o objetivo de tirar meninas das ruas, a organização não governamental já atendeu mais de 4 mil crianças e jovens nessa década de funcionamento. Quando o projeto nasceu, atendia apenas  70 alunos.

No primeiro semestre deste ano, termina o contrato firmado por Daiana em 2018 com a fundação social norte-americana The Secular Society (TSS), sediada no estado da Virginia, e a organização não governamental (ONG) Ballet Manguinhos ainda não tem nova parceria para garantir a continuidade dos trabalhos. Graças ao patrocínio da TSS, o Ballet Manguinhos ganhou sede própria, dentro da comunidade, instalada em um prédio com 600 metros quadrados.

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Sua fundadora, Daiana Ferreira, morreu no ano passado devido a complicações da covid-19. A presidente da ONG, Carine Lopes, disse que o projeto conta atualmente com 410 crianças e adolescentes, que dependem de recursos para continuar os estudos de dança no local. Outros 700 jovens e crianças estão na fila de espera.

Adoção

Carine está em busca de um patrocinador, em sintonia com o propósito do Ballet de oferecer alternativas socioculturais para moradores da favela de Manguinhos. Para isso, foi criada a campanha Adote uma Bailarina, cujo valor da contribuição anual custeia o que a ONG oferece às alunas dentro do ambiente do balé, que são as aulas, o uniforme, o figurino. “Tudo que ela precisa para realizar e manter as aulas de balé”. Qualquer pessoa pode colaborar financeiramente na plataforma de doações online. Doar para que uma bailarina do projeto tenha os recursos necessários para seguir com as atividades propostas. Os padrinhos recebem um certificado e atualizações mensais sobre os alunos ‘adotados’. “Pedimos sempre que os doadores se tornem fixos, para que a gente consiga fazer um planejamento anual”.

Segundo Carine, ter um patrocínio fixo dá estabilidade para que a ONG consiga planejar os gastos, administrar todas as contas e questões que envolvem, inclusive, a manutenção de 15 funcionários. “Quanto mais investimentos, mais trabalho a gente pode realizar”.

Outros patrocínios para a manutenção das atividades são buscados entre empresas que podem repassar parte do imposto devido de ICMS ou ISS, por meio das leis de incentivo à cultura, entre elas a Lei Rouanet. “Dependendo da lei, as empresas podem repassar entre 4% e 10% para um projeto social, uma ONG como nós. Em vez de pagar ao governo do estado, ela repassa esse imposto para manutenção do projeto e para que o trabalho continue sendo executado”.

Impacto

Carine Lopes informou que a formação de um bailarino do Ballet Manguinhos leva em torno de oito a nove anos. Os alunos entram, em geral, aos 6 anos de idade e vão até 16 ou 17 anos. Noventa e oito por cento das crianças e adolescentes atendidos são do público feminino. “O projeto tem uma questão cultural muito forte no território de Manguinhos, que é a gravidez na adolescência. Como a maioria do nosso público é feminino, a gente já conseguiu fazer um medidor de impacto de acordo com o trabalho que realizamos, já tendo alcançado 1% de gravidez em todas as nossas alunas atendidas. Então, o impacto para o território é incrível”, comemorou a presidente da ONG.

Carine admitiu que a adesão dos meninos ainda é muito pequena, em razão do preconceito que é muito enraizado na comunidade com relação ao balé para homens. “No território de favela, isso se torna um pouco pior. Os meninos não têm abertura para participar, nem flexibilidade da comunidade. Isso ainda é muito atrelado à sexualidade. Quem faz balé é homossexual. Ainda tem esse preconceito bem forte”, comentou.

A presidente reconheceu que nem todos os alunos da ONG serão bailarinos. “O que a gente realiza, na verdade, é uma transformação social, mudando as gerações dessas famílias (atendidas). As famílias levam as meninas para o Ballet Manguinhos, para terem alguma atividade e, quando elas entram, se descobrem enquanto mulheres, enquanto pessoas e cidadãs que precisam estudar, ter uma vida, uma carreira”. Carine afirmou que por meio das filhas, a família também vai se transformando. “As maiores histórias das meninas que a gente tem lá são de transformação social. Há um número ainda pequeno de meninas que quiseram seguir a carreira de bailarina”. Carine reiterou que o maior impacto gerado pela ONG no território é mudar a situação de pobreza e o futuro das alunas.

O Ballet Manguinhos oferece também aulas de circo e cursos de capacitação profissional, de informática; traz médicos e especialistas para falarem de saúde e empoderamento feminino. ”É a construção dessa cidadã que chega ainda criança, e a gente começa a fazer essa construção para que ela voe não só como bailarina, mas em outras profissões, o que pode mudar a vida da família”.

Exemplo

Uma das alunas atendidas pelo Ballet Manguinhos é Vitória Gomes de Carvalho, de 16 anos. Ela frequenta a ONG há cerca de oito anos. A partir da entrada na organização a jovem aprendeu a se impor como pessoa, a ter opinião e a respeitar a opinião dos outros. “Na família, aprendi a ter mais amizade, ser mais companheira, a ajudar, a ser eu mesma, a me conhecer, a me explicar”. Principalmente com a mãe, Vitória, aprendeu a não ter medo de nada, “nem de ser quem sou”.

A jovem de Manguinhos pretende seguir a carreira de bailarina, não só no balé clássico, mas em outros tipos de dança. Ela lamentou a existência do preconceito contra os meninos fazerem balé. “Eu acho lindo ver homens dançando. Na minha opinião, não tem nada a ver isso (preconceito). Eu sou contra esses pensamentos”.

Um dos sonhos de Vitória é fazer concurso para entrar na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, pertencente à Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro. “Tenho que me preparar primeiro. Vai ser uma boa”, afirmou.

O Banco de Sangue de São Paulo recebe doadores neste feriado de 12 de outubro até as 18h. A unidade funciona na Rua Tomás Carvalhal, número 711, no Paraíso. O procedimento dura em média 40 minutos. De acordo com o órgão, a cada doação, quatro vidas podem ser salvas.

Estão sendo seguidos todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. A unidade, inclusive, recebeu o selo Covid Free de Excelência, concedido pelo Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes).

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Os doadores devem apresentar um documento oficial com foto, que pode ser RG, Carteira Nacional de Habilitação, entre outros, mas devem estar em bom estado de conservação. É preciso ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação seja feita até os 60 anos. Menores de 18 anos devem ter autorização e estar acompanhados dos pais.

Crianças, menores de 12 anos, não podem ser acompanhantes de um adulto. Eles podem estar no local apenas se for acompanhado por dois adultos que vão se revezar no momento da doação.

Além disso, é preciso estar em boa condição de saúde, pesar no mínimo 50 kg, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas e aguardar no mínimo 3 horas após almoçar ou ingerir comida gordurosa.

Restrições para doar

Se o doador tiver tatuagem e/ou piercing, é necessário aguardar 12 meses. Se o local do piercing for a região genital ou língua, a doação só poderá ser feita após 12 meses da retirada.

Pessoas com diabetes que fazem uso de insulina não podem doar sangue. Se a pessoa tiver passado por endoscopia ou procedimento endoscópico, é necessário aguardar 6 meses.

Também não é possível doar se a pessoa tiver tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Em caso de gripe ou resfriado, o candidato a doador deve aguardar 30 dias após o fim dos sintomas. Se tomou vacina da gripe, deve aguardar 48 horas e já pode fazer a doação

Observações para o coronavírus

Pessoas que tiveram contato com paciente positivo ou com suspeita de covid-19, devem aguardar 14 dias. No caso em que o possível doador é o doente, a espera é de 30 dias.

Pessoas que tomaram CoronaVac devem aguardar 48 horas após a imunização para ser um doador de sangue. No caso das vacinas AstraZeneca, Pfizer ou Janssen, a espera é de 7 dias.

Quem viajou para o exterior, é necessário entrar em contato com o Banco de Sangue para saber o período que não pode doar, pois o tempo varia de acordo com o país.

O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) lança oficialmente neste sábado seu aplicativo para celulares para facilitar o cadastro de interessados e aumentar a base de doadores. A fase experimental do programa começou em janeiro e 489 pessoas fizeram o pré-cadastro, manifestando interesse em ser doadoras. Dessas, 129 foram a um hemocentro.

Atualmente, o Redome tem cadastradas 5,41 milhões de pessoas que manifestaram interesse em ser doadoras de medula. A maior parte está nas Regiões Sudeste (2,39 milhões) e Sul (1,13 milhão). Um dos problemas é que boa parte dos cadastrados está com seus dados, como endereço e telefone, desatualizados. Isso dificulta a localização quando o sistema aponta algum deles como compatível para doação.

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Com o novo aplicativo, é possível atualizar os dados com poucos toques e baixar a carteirinha de identificação, que funciona como uma declaração de doador. Até então, só era possível conseguir o documento físico. Ele também permite que quem ainda não se apresentou como voluntário faça um pré-cadastro. Essa ação precisa ser completada depois com a coleta de sangue em hemocentro.

"Esse é um dos maiores desafios para qualquer registro: manter atualizados os dados dos voluntários", diz a médica Danielli Oliveira, coordenadora técnica do Redome. Ela destaca que sucessivas campanhas que pedem a atualização dos dados têm apresentado resultados práticos, e por isso elogia o lançamento do aplicativo.

"Em 2015, o prazo (para localizar um doador) era de sete dias; hoje são três", conta. "Neste ano, até agosto, foram mais de 90 mil cadastros atualizados, mais do que em todo o ano passado. Esperamos que os números melhorem ainda mais."

O lançamento oficial do aplicativo é uma forma de celebrar o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. A data é lembrada sempre no terceiro sábado de setembro, com eventos promovidos no mundo todo pela Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (WMDA, na sigla em inglês). A entidade representa mais de 38 milhões de doadores voluntários e está presente em 55 países. O aplicativo está disponível para celulares com sistema operacional Android e iOS, e está disponível em Play Store e Apple Store.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 Tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um projeto do deputado Fabrizio Ferraz (PP) que sugere entrada gratuita de pessoas transplantadas ou doadores de órgãos e tecidos em salas de cinema, cineclubes, teatros, espetáculos musicais, circos, bem como em eventos educativos, esportivos, de lazer em entretenimento realizados no estado. Se aprovada, a medida se aplicaria a eventos públicos e privados.

De acordo com o PL, o benefício  poderá ser solicitado por doadores ou pessoas transplantadas mediante apresentação de um documento oficial comprovando tais condições. O projeto prevê ainda sanções que vão de advertência a fechamento do espaço que descumprir as normas. O estado também poderá aplicar multas entre R$ 500 e R$ 100 mil, valores a serem revertidos em campanhas de estímulo à doação de órgãos e tecidos.

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No projeto, Fabrizio Ferraz justifica que a medida estimularia a prática de doação de órgãos e tecidos. "Sabemos que o transplante de órgãos e tecidos representa uma verdadeira esperança de vida para os que precisam", escreveu o parlamentar.

Apenas 0,1% dos filiados a partidos políticos no Brasil fazem contribuições financeiras com frequência às próprias legendas. Os dados foram levantados pela ONG Transparência Partidária e se referem aos anos de 2017, 2018 e 2019 - os únicos disponíveis. Eles indicam, segundo analistas ouvidos pelo Estadão, a alta dependência em relação aos fundos partidário e eleitoral, com financiamento público, e falta de conexão entre as cúpulas partidárias e a base da militância.

Nesse período, enquanto havia 16,3 milhões de pessoas formalmente registradas como integrantes de partidos no Brasil, apenas 94,6 mil fizeram alguma contribuição. O número de pessoas que doaram aos partidos de forma constante, ao menos uma vez por ano, é ainda menor: só 18,4 mil foram contribuintes "fiéis", o que equivale a 0,1% dos filiados.

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Além disso, entre essas 18,4 mil pessoas que contribuem frequentemente, oito em cada dez se concentram em só dois partidos: Novo e PT. Apenas 14 partidos, menos da metade do total de legendas no País à época, tiveram mais de cem contribuintes fixos. Enquanto 30 siglas somam 3,7 mil filiados com contribuições nos três anos, o Novo teve 7,8 mil desses militantes, e o PT, 6,6 mil.

Nos últimos anos, os partidos fizeram um movimento de trocar o financiamento empresarial pelo público para custear desde as atividades rotineiras nos diretórios até as campanhas eleitorais. Após a proibição de doação de empresas para campanhas, o Congresso Nacional aprovou, em 2017, a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado fundo eleitoral. Em 2019, ampliou o uso do Fundo Partidário - que existe desde 1995. No ano passado, ao menos R$ 2,8 bilhões foram repassados aos partidos por meio dos dois fundos.

Para o diretor executivo do Transparência Partidária, Marcelo Issa, os dados levantam uma reflexão sobre o nível de comprometimento dos filiados em relação às legendas, e também das direções em envolver suas bases na vida partidária. Ele acha que a capacidade de financiamento dos partidos com o apoio dos filiados hoje é mal aproveitada. "Se a gente tivesse esse financiamento pelos próprios filiados, talvez não precisássemos de fundos eleitoral e partidário tão grandes, ou pudéssemos reduzi-los ao longo do tempo", disse.

Com os recursos públicos garantidos para os partidos com representação no Congresso, há poucos motivos para que os diretórios incentivem apoiadores a fazer doações. Além disso, as regras atuais fornecem condições para blindar dirigentes partidários que, sem depender do apoio financeiro dos filiados, não precisam abrir espaços de discussão nas legendas.

A cientista política Lara Mesquita, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que as regras para distribuição dos recursos possibilitam um "encastelamento" das cúpulas partidárias, que não sofrem pressão para prestar contas das atividades.

"Isso indica que os partidos brasileiros adotaram uma estratégia que, em certa medida, é confortável para garantir sua sobrevivência a partir de recursos públicos", disse a professora. Maior dependência financeira dos filiados, segundo Lara, levaria à necessidade de "mais espaços de participação, mais prestação de contas, dividir o poder. Os filiados precisam se sentir parte (da legenda), para que faça sentido doar."

Perfil. As pessoas que fazem contribuições a partidos políticos no Brasil são majoritariamente homens (65%) e metade deles é sócio de empresas. Dois a cada dez são funcionários públicos, e cerca de um terço tem mais de 54 anos. Há coincidências entre o perfil de quem contribui para partidos da esquerda e da direita. Tanto no Novo quanto no PSDB e no PSTU, por exemplo, mais de 80% estão nas classes A e B.

Entre dirigentes partidários, as explicações para a discrepância entre algumas legendas na contribuição com o partidos varia. O Novo, por exemplo, tem posição contrária ao uso dos fundos públicos e depende das contribuições para manter as atividades. O partido cobra mensalidade média de R$ 30, uma exceção no País.

"Somos contra a manutenção dos partidos através de recursos públicos, então temos que provar que é possível ser financiado pelas pessoas que acreditam, no caso os filiados", disse o presidente do partido, Eduardo Ribeiro.

A legenda conseguiu autorização para devolver os recursos que recebeu do fundo eleitoral para o Tesouro, mas não para o Fundo Partidário. O Novo teria de devolver o valor para o mesmo fundo, que seria redistribuído aos demais partidos, mas não aceitou a solução. O dinheiro tem sido aplicado num fundo de investimento. O partido promete devolvê-lo aos cofres públicos quando receber uma autorização da Justiça.

Contatado, o PT não quis comentar o levantamento. No PSTU, a participação de contribuintes frequentes também é acima da média: 222 dos 16,7 mil filiados, ou 1,3%, fizeram doações de forma consistente no período pesquisado. "Nossa busca constante é para envolver e para que as pessoas tenham participação ativa não só no partido, mas na vida política no Estado e do País", disse Vera Lucia, que é fundadora da legenda e concorreu à Prefeitura de São Paulo em 2020. "Nosso problema é que não temos tanto dinheiro assim."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cada bolsa de sangue doada, até quatro vidas podem ser salvas no país, segundo estatísticas do Ministério da Saúde. No Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado nesta segunda-feira (25), a rede pública de saúde de todo o país reforça a importância da doação regular desse insumo vital. A data foi criada por meio de um decreto presidencial, em 1964, para marcar a fundação do primeiro centro de doadores voluntários de sangue no país. No Brasil, cerca de 3,3 milhões de pessoas são doadoras de sangue. Isso significa que 16, a cada mil pessoas, doam sangue regularmente. 

"A nossa situação de doação de sangue no Brasil está atualmente em conformidade com o que a OMS [Organização Mundial da Saúde] preconiza para a segurança, que é entre 1% e 3% da população. Nós temos tido um percentual de 1,6% da população brasileira doando em serviços de coleta que fornecem sangue para a rede SUS, ou seja, para o Sistema Único de Saúde", afirma Rodolfo Duarte Firmino, coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.

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Apesar de estar dentro do padrão de doação recomendado internacionalmente, o Ministério da Saúde trabalha para ampliar o número de doadores, especialmente o de doadores regulares. Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 42,9% das doações feitas em 2017 foram de primeira vez, 42% de repetição e 15% esporádicas. Além disso, a agência divulgou que, nas doações, há a prevalência dos tipos O+ e A+, contabilizando 43% e 30,7% das doações realizadas em 2017, respectivamente.

"São os doadores regulares que a gente percebe que mantêm abastecidos os bancos de sangue ao longo do ano", diz Firmino. "Não tem nenhum substituto farmacêutico para o sangue, é um produto usado na medicina que só vem por meio da doação. Então, essas pessoas que foram lá no hemocentro de sua cidade fazer a doação esporádica, que retornem regularmente para doar, para não só termos os bancos de sangue abastecidos de forma mais perene, mas também porque a gente tem uma segurança desse sangue por a gente conhecer mais o doador", acrescenta. 

No Distrito Federal, mais de 2,2% da população é doadora de sangue, percentual superior à média nacional. Principal referência na coleta de sangue na região, a Fundação Hemocentro de Brasília vem conseguindo manter os estoques estáveis, mas segundo a diretora-presidente do órgão, Bárbara Simões, o trabalho de conscientização tem que ser permanente.  

"A gente precisa ficar, de fato, lembrando o doador para retornar. É importante, porque o sangue tem uma validade. Os concentrados de hemácias duram de de 35 a 42 dias, plaquetas duram de três a cinco dias e o plasma pode durar mais de um ano congelado. Nesse sentido, sempre precisamos repor estoques de plaquetas e hemácias", explica.

Vidas salvas

Até setembro de 2019, 2,4 milhões de bolsas de sangue foram coletadas no Brasil. Levando em consideração que cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, o quantitativo doado poderia salvar quase 10 milhões de pessoas, caso houvesse necessidade. A quantidade de bolsas de sangue coletadas no mesmo período de 2018 foi igual, 2,4 milhões. Em relação às regiões, o Sudeste foi o que realizou maior número de coletas de janeiro a setembro de 2019, com 1 milhão de bolsas de sangue, seguido pela Região Nordeste (603 mil), Sul (435 mil), Centro-Oeste (211 mil) e Norte (178 mil). O país tem 32 hemocentros coordenadores e mais 2.066 serviços de coleta ligados ao Sistema Único de Saúde. 

Doador regular desde 2012, o economista Zilber Sepúlveda, de 29 anos, vai ao Hemocentro de Brasília pelo menos três vezes ao ano. Para ele, cuja doação já se tornou um hábito, sua qualidade de vida melhorou após essa rotina. 

"Antes de começar a doar, inclusive, eu não malhava, não comia direito. Indiretamente, por doar sangue, você se preocupa com isso. Até porque é um pouco chato você chegar lá e descobrir, por exemplo, que sua doação anterior não pôde ser aproveitada por alguma motivo, aí a gente passa a ter essa preocupação de comer bem, de se cuidar", afirma.  

O procedimento para doação é simples. O doador passa inicialmente por uma identificação pessoal, seguida de um triagem clínica, onde ele deve prestar informações gerais sobre seu quadro de saúde, incluindo informações sobre hábitos alimentares, histórico de doenças e uso de medicamentos. A coleta em si dura cerca de 15 minutos, mas todo o procedimento dura, em média, cerca de 40 minutos, a depender do fluxo do dia na unidade de saúde onde está sendo feita a doação.

Quem pode doar

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis e entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A frequência máxima de doações por ano é quatro vezes para o homem e três para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres. 

"O que eu posso dizer para quem quer doar é que não precisa ter medo. Muita gente acha que é um processo doloroso e que vai ser prejudicado de alguma forma. Ao contrário, já que dá até mais saúde, pois ao tirar um pouco de sangue, o corpo cria mais resistência para voltar àquela quantidade anterior", diz Zilber Sepúlveda.

Sangue seguro

Todos os litros de sangue coletados na rede pública de saúde passam por um teste de sorologia para identificação de doenças. Além disso, é realizado outro exame, chamado Teste NAT, que reduz a chamada janela imunológica para HIV, Hepatite C e B, tempo em que o vírus já está presente no doador e ainda não é possível sua detecção. A coleta das bolsas de sangue é feita com material descartável, estéril e de uso clínico.

São muitos os casos de pessoas beneficiadas pela doação de órgãos e que tiveram uma segunda chance de seguir com suas vidas. Mas isso só foi possível graças a atitude solidária de quem escoheu ser um doador. Embora haja campanhas e eventos em todo o país para conscientizar e mostrar como é possível salvar o maior número de vidas por meio da iniciativa da doação, muitos ainda não sabem como proceder para que sua vontade seja cumprida após a morte.

Segundo a médica Ilka Boin, responsável pelo transplante de fígado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o ideal é que os parentes estejam cientes da vontade de doação da pessoa morta. "Quem tem a intenção de ser doador deve conversar com a família e se a pessoa quiser também pode deixar isso testamentado em cartório para não restar dúvida", explica Ilka.

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A médica que também é membro do Departamento de Transplante Hepático da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) ressalta que, em geral, os familiares trazem a resolução aos médicos no ato do óbito. "Normalmente a família já vem com a vontade expressa e não fica aquela coisa angustiada de dúvida se a pessoa queria ou não doar seus órgãos e tecidos", declara.

Apesar de não existir um cadastro específico de doadores tampouco valerem os registros em documentos de identidade, carteiras de habilitação e carteirinhas de doador, a lei 9.434/97 regulamenta o tema. Muitas dúvidas surgem diante dos casos nos quais a doação de órgãos é feita por famílias de menores de idade ou incapazes. "No caso de menores de idade e outras pessoas civilmente incapazes, retirada de órgãos e tecidos só será realizada mediante autorização expressa de ambos os pais ou responsáveis legais", explica o advogado Douglas Madeira.

É importante ressaltar que a doação é um ato de amor ao próximo e que não haverá responsabilidade da família do doador caso o receptor não tenha seu problema de saúde sanado, como esclarece Madeira que é sócio do escritório Ávila Ribeiro e Fujii Sociedade de Advogados de Campinas-SP. "Se a solução à saúde do transplantado infelizmente não vir a se cumprir, estaríamos diante de um grande infortúnio, ao qual não caberia fundamentar responsabilidade a ninguém senão ao acaso", destaca.

Um doador pode salvar até nove vidas. Considerado uma referência mundial no assunto, o Brasil teve no primeiro trimestre de 2019 o número de 1.448 transplantes de rins, 512 transplantes de fígado, 3.400 transplantes de córneas e 742 de medula óssea, segundo dados são da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.

Doadores internacionais prometeram contribuir com US$ 1,2 bilhão, para a reconstrução das áreas atingidas pelos ciclones Idai e Kenneth em Moçambique. O anúncio foi feito pelo presidente do país, Filipe Jacinto Nyusi, no final de uma Conferência Internacional de Doadores que aconteceu até sábado (1o) na cidade da Beira.

Em seu discurso, Nyusi agradeceu “ao apoio crucial e as ações das Nações Unidas, sobretudo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e da Federação Internacional da Cruz Vermelha, na resposta imediata humanitária após os sinistros climáticos.”

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Durante a conferência, foi lida uma mensagem do secretário-geral da ONU, o português António Guterres, na qual o mesmo pediu uma “resposta generosa” da comunidade internacional “para traduzir em gestos concretos a solidariedade para com um país que sofreu uma das piores catástrofes ambientais jamais vividas em África.”

Guterres assegurou que “a ONU intensificará a sua ação em Moçambique para fazer face aos efeitos, de curto e médio prazo, da catástrofe”. Segundo ele, os desastres em Moçambique alertam “também para a urgência do combate às alterações climáticas.”

Necessidades e respostas

O chefe da ONU diz que existem “enormes desafios”, como atender às necessidades básicas das populações, e combater o risco de epidemias e o impacto alimentar devido à perda das colheitas.

Guterres lembrou que Fundo Central das Nações Unidas de Resposta a Emergências já disponibilizou um total de US$ 24 milhões e “as Nações Unidas e os seus parceiros humanitários mobilizaram-se, desde a primeira hora.”

Segundo ele, as Nações Unidas “apoiaram, no terreno, os esforços do governo moçambicano, contribuindo para a coordenação do apoio internacional, distribuindo alimentos, água potável e medicamentos e disponibilizando abrigo aos desalojados.”Para Guterres, “o apoio humanitário de emergência dará, progressivamente, lugar a um apoio à reconstrução e aos esforços do governo local de desenvolvimento do país.”

Ele terminou dizendo: “as Nações Unidas não se esquecerão de Moçambique.”

Ajuda brasileira

O contingente brasileiro da Força Nacional de Segurança Pública, que se encontra em Moçambique, em trabalho de assistência humanitária na cidade de Beira e nas regiões atingidas pelos ciclones Idai e Kenneth, teve a sua permanência prorrogada até o dia 7 de junho.

A prorrogação atende a manifestação feita pelo Ministério das Relações Exteriores. Os 24 bombeiros brasileiros que estão agora em Moçambique chegaram para render o efetivo que estava no país desde o início de abril, trabalhando na missão de ajuda humanitária, após a passagem do ciclone Idai, no dia 14 de março.

Além dos bombeiros, o governo brasileiro enviou, no âmbito do Grupo de Trabalho Interministerial sobre Assistência Humanitária Internacional, coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores, dois aviões de transporte Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira (FAB), com ajuda humanitária para Moçambique.

Em São Paulo, mais precisamente em Tatuí, mais de 2 mil pessoas se mobilizaram para doar medula óssea para Júlia Abrame de Oliveira, de 6 anos, que luta contra a leucemia desde os 2 anos de vida.

O mutirão aconteceu no último sábado (28), no Centro Médico de Especialidades Médicas (Cemem). A responsável pela mobilização foi uma enfermeira, amiga de Adriana Abrame, mãe da garota Júlia. Ela tinha se sensibilizado com a história da criança, que busca um doador após os médicos informarem que nem a irmã mais nova era compatível para o transplante.

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A campanha "Ela Precisa de Você", idealizada para as doações de medula, conseguiu superar o que imaginavam. Foi formada uma enorme fila na frente do Cemem, com pessoas que tinham sido sensibilizadas. "Muito obrigado a todos que abraçaram a nossa causa e se mobilizaram nessa linda campanha! Fiquei muito emocionada. Ultrapassou nossas expectativas!! Era pra começar às 9h, mas por tanta gente que já estava esperando, começou a coleta às 8 horas da manhã", agradeceu Adriana, em sua conta do Facebook.

Ainda na publicação, Adriana fala do número surpreendente de pessoas dispostas a ajudar sua filha. "Sim, 1639. Esse foi o número hoje de doações de amor!! E ficou mais de 400 (pessoas) que não conseguiram. Meu muito obrigado a vocês também que foram e não conseguiram. Infelizmente não é tão simples assim essa questão de material. Os organizadores até trouxeram tubinhos a mais, mas graças a Deus e ao amor de vcs não foi suficiente. Breve terá outra campanha. Muito agradecida a todos!", exclamou.

Com o cadastro realizado, o sangue coletado vai para um laboratório que fará os procedimentos necessários para inserir os voluntários no cadastro nacional de doadores.

Ao G1 de Itapetininga, Adriana explicou que “ao longo dos anos, com a quimioterapia e radioterapia, a medula da Júlia passou a não aguentar mais, tanto que ela não tem conseguido mais recuperar o funcionamento da medula no pós-quimioterapia. Quando ela recomeçou a fazer o tratamento ficou internada com a medula totalmente zerada nas funções. Nos informaram, então, sobre a necessidade do transplante e soubemos que a irmã mais nova, que tinha grandes chances de ser a doadora, não era totalmente compatível. Foi aí que começamos a incentivar o cadastro de doador de medula para achar alguém”.

O mutirão segue até que encontrem um doador que seja compatível com Júlia. O próximo ainda não tem data marcada.

Levantamento feito por um grupo de trabalho do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou indícios de irregularidade em 1 de cada 3 doadores que contribuíram para as campanhas municipais de outubro. Entre as principais suspeitas de irregularidade estão a contribuição feita por pessoas que aparecem registradas como mortas ou são beneficiárias do programa Bolsa Família.

A partir do cruzamento de informações prestadas pelas campanhas dos candidatos e o banco de dados do governo federal, como o Sistema de Controle de Óbitos (Sisob) e o Cadastro Único, técnicos do TCU identificaram irregularidades em 38.985 doadores, de um universo de 114.526, o que representa 34%. O levantamento também encontrou indícios de irregularidade em 1.426 de 60.952 fornecedoras (2,34%).

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Depois de receber o levantamento do TCU, o TSE irá repassar as informações aos juízes eleitorais, que terão cinco dias para pedir diligências e aprofundar as investigações. Caso as irregularidades sejam confirmadas, elas podem eventualmente levar à impugnação de candidaturas.

"Temos de acompanhar isso com muito rigor. Já tivemos no passado mortos que votavam, agora temos mortos que doam", disse o presidente do TSE, Gilmar Mendes, depois de receber o relatório das mãos do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, em Brasília.

Técnicos do TCU encontraram 35 casos de doadores que contribuíram com as campanhas, apesar de aparecerem como mortos no Sisob. Segundo Gilmar Mendes, com a doação feita por pessoas físicas, há risco de campanhas que já têm o dinheiro arrecadado buscarem nomes e CPF de pessoas comuns para "maquiar" a doação.

"Mudamos o paradigma em termos de verificação, a prestação de contas vai deixar de ser um faz de contas", comentou Gilmar Mendes. Na avaliação do presidente da Corte Eleitoral, é "bem alto" o fato de 1 em cada 3 doadores apresentar indícios de irregularidades.

Lisura

Para o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, o cruzamento de dados vai trazer resultados "muito palpáveis, para que possamos ter cada vez mais uma democracia mais forte com a lisura que queremos nos pleitos municipais".

Entre os indícios de irregularidade encontrados com fornecedoras estão o caso de gráficas que não teriam a capacidade operacional de entregar produtos, que não têm os empregados devidamente declarados ou que não aparecem registradas na Receita Federal.

O TCU não soube quantificar o valor total das doações em que se encontraram indícios de irregularidade.

Conforme informou neste domingo o jornal "O Estado de S. Paulo", na primeira disputa eleitoral após a proibição de doações de empresas a partidos e candidatos, o dinheiro anda escasso. A um mês da votação, 51% dos 16.349 políticos que disputam as 5.568 prefeituras do País não arrecadaram nem um centavo sequer.

Das 8h às 17h, nesta terça-feira (16), a chance de contribuir pela vida do próximo. O Hospital Getúlio Vargas (HGV) convoca toda a população da Região Metropolitana do Recife para uma grande campanha de doação de sangue, a ser realizada no Centro de Reabilitação e Fisioterapia da unidade. A ação agora integra o calendário institucional do hospital e tem a meta de reforçar os estoques da Fundação Hemope. 

No início da programação, haverá apresentação teatral para explicar como é a realidade de quem trabalha no local, além de tirar dúvidas sobre doação de sangue. Os organizados aguardam, no mínimo, 220 doadores nesta terça-feira. Além dos doadores já fidelizados, a ação busca novos cooperados numa causa que tem como mote a manutenção da vida. 

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Para doar sangue é preciso estar atento a algumas especificidades, além, é claro, de não ter consumido bebidas alcoólicas e estar bem alimentado. É preciso ter 16 a 69 anos (menores precisam estar acompanhados dos pais), ter mais de 50 kg e boa saúde. O doador deve levar um documento de identificação original com foto. Antes da captação, um médico ou enfermeiro realiza uma triagem clínica com o doador. 

O hospital espanhol Gregorio Marañon apresentou nesta sexta-feira, em Madri, um novo tratamento para recuperar um coração danificado por uma parada cardíaca através do uso de células cardíacas de doadores.

"Como parte deste teste clínico, 55 pacientes no total serão tratados. Sete pacientes já foram operados, e a evolução de todos tem sido muito favorável, visto que seus tecidos cardíacos haviam sido severamente afetados", explicou o governo regional de Madri em um comunicado.

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"Esta é a primeira vez que este tipo de célula é utilizada para reparar danos causados por um infarto agudo do miocárdio", acrescentou. "Esta é uma experiência pioneira no mundo", disse à AFP um porta-voz do hospital.

"Estas células alogênicas, ou seja, que não vêm do próprio paciente, mas de corações de doadores, são processadas e armazenadas" antes de serem usadas no coração do paciente, explicou Francisco Fernandez-Avila, chefe do departamento de cardiologia do Hospital Gregorio Marañon, citado no comunicado.

A vantagem deste método é que é não necessário esperar "as quatro ou oito semanas" que seriam necessárias no caso da utilização de células cardíacas do próprio paciente. Além disso, estas células cardíacas selecionadas oferecem um "potencial de reparação maior", disse o cardiologista.

Retiradas do tecido cardíaco de doadores voluntários "remanescentes após uma cirurgia", como na implantação de um marcapasso, essas células que foram alvos de uma seleção, permitem uma melhor reparação de tecidos do coração danificados por um ataque cardíaco do que se viessem de outras fontes, indicou.

Antes de serem tratadas, elas "são estudadas de forma exaustiva" e somente aquelas que funcionam "de forma ideal" são selecionadas e, posteriormente, multiplicadas até alcançar "a dose necessária de 35 milhões por paciente". As células são então implantadas através de uma artéria coronária, "um processo seguro e simples semelhante a uma angioplastia", de acordo com os médicos. Trata-se de "produzir novo tecido cardíaco, ativando a capacidade de regeneração local do próprio coração."

O paciente deve receber as células "sete dias após o infarto, quando a sua situação clínica se estabilizou e o efeito cardiorreparador pode ser mais eficaz." Financiado pela União Europeia, o teste é realizado na Espanha pelo grupo espanhol privado Genetrix e coordenado pelo hospital Gregorio Maranon com vinte organizações europeias, incluindo o Hospital Saint-Louis, de Paris.

A reportagem procurou as três maiores doadoras que distribuíram, cada uma, mais de R$ 10 milhões para a nova bancada da Câmara dos Deputados para se posicionar sobre as doações. O Grupo Vale afirmou, por telefone, que preferia não comentar a respeito.

A Construtora OAS afirmou apenas que realizou todas as doações eleitorais na forma da lei, sem especificar qual foi o objetivo da empresa ao fazer essas doações e o motivo pelo qual escolheu os candidatos e partidos que foram contemplados, conforme havia sido questionado.

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Já a JBS afirmou que a escolha dos políticos e partidos foram feitas a partir dos projetos apresentados por ambos, preferindo os que estivessem em linha com os valores e crenças da JBS. O objetivo das doações, segundo a empresa, é contribuir com o debate político e o desenvolvimento da democracia no Brasil.

Atualmente, a regra eleitoral permite que as companhias possam doar até 2% de seu faturamento do ano anterior à eleição para campanhas políticas, enquanto pessoas físicas podem doar até 10% dos seus rendimentos brutos.

No entanto, não há limite absoluto máximo para o valor dessas doações, nem do total que cada candidato pode receber e gastar na sua campanha. Isso faz com que, na prática, grupos com alto faturamento possam doar muito mais do que pessoas físicas ou empresas menores.

No caso da JBS, a companhia afirmou que as doações realizadas até agora não representam sequer 0,2% do faturamento da empresa em 2013. A distribuição das doações por vários políticos e partidos também foi justificada pela dispersão das unidades produtivas e centros de distribuição da empresa pelo País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“O Ministério da Saúde determinou que todos os hemocentros do país devem aumentar o número de coletas de sangue em 30%”, por conta da Copa do Mundo 2014 e São João”. Esta afirmação é da diretora de Hemoterapia da Fundação Hemope do Recife, Elizabeth Vilar, que esteve presente na campanha lançada pela unidade, na última terça-feira (27), com o objetivo de conseguir novos doadores. 

Aproveitando o ensejo da campanha, o Hemope e o Softex Recife realizarão, na próxima terça-feira (3), uma ação para coleta de sangue, no empresarial ITBC, localizado na Rua da Guia, Bairro do Recife. O serviço de coleta será realizado das 9h às 16h, em três salas localizadas no térreo do edifício.

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Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg, estar bem alimentado, com boas condições de saúde e munido de um documento com foto. “Menores de 18 anos devem ter autorização dos pais ou estar acompanhado de um responsável no dia da coleta”, lembra Vilar. 

Quem quiser contribuir com a campanha, independente da ação realizada na próxima terça, pode procurar a sede da Fundação Hemope do Recife. O espaço fica na Rua Joaquim Nabuco, no bairro do Derby, área central do Recife. A doação pode ser feita de segunda-feira a sábado, das 7h15 às 18h30. A instituição funciona normalmente nos feriados

Além da sede, os doadores também podem optar pela unidade do Hemope no bairro das Graças, que fica no cruzamento da Avenida Rui Barbosa com a Avenida Agamenon Magalhães. Lá, a doação só é feita no horário da manhã, das 7h15 às 12h30, de segunda a sexta-feira. 

Outro local que pode ser feita a coleta é na unidade instalada dentro do Hospital da Restauração. Porém, só acompanhantes e familiares de pacientes internados estão permitidos a doarem sangue. A coleta pode ser feita das 7h15 às 18h30, de segunda a sexta-feira e aos domingos. 

 

SERVIÇO:

Sede da Fundação Hemope do Recife

Endereço: Rua Joaquim Nabuco - Derby, Recife. 

Horário de coleta: 7h15 às 18h30, de segunda-feira a sábado, incluindo feriados. 

Unidade do Hemope nas Graças 

Endereço: Cruzamento da Avenida Rui Barbosa com a Avenida Agamenon Magalhães.

Horário de coleta: 7h15 às 12h30, de segunda a sexta-feira.

Unidade do Hemope no Hospital da Restauração

Endereço: Avenida Agamenon Magalhães - Derby, Recife.

Horário de coleta: 7h15 às 18h30, de segunda a sexta-feira e aos domingos.

 

 

Com o objetivo de reforçar o estoque de sangue para o período da Copa do Mundo, o Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), realiza nesta quarta-feira (7), a 5° Campanha de Doação de Sangue. A ação conta com a parceria da Fundação Hemope. 

Os atendimentos serão realizados das 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30. Equipes compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais estão dispostos a fazer o processo de doação, que dura entre 30 a 40 minutos – já contando com o período de cadastro e pré-triagem. 

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Para realizar a doação, o ajudante deve apresentar documento com foto, como RG, carteira de habilitação e carteira nacional. Segundo o HMA, não serão aceitos carteitas de estudante e nem crachás. 

 Com informações da assessoria 

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O Centro de Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) registrou uma queda de 33% no número de coletas de sangue, nas últimas semanas. Com um estoque de apenas 10% de sua capacidade, o Hemocentro convoca a população para doar sangue, antes que os serviços de atendimento se agravem ainda mais.

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“O Hemope está em situação crítica e precisa, com urgência, repor seu estoque de sangue. Por isso, estamos fazendo um apelo e convocando a população para comparecer no Hemocentro e fazer sua doação”, enfatiza Elizabeth Vilar, diretora de Hemoterapia do Hemope.

De acordo com a gerente do Hemocentro Recife, Audrey Martins, o número de coletas de sangue por dia é de 300 doações. Esse número sofreu uma redução de 100 doações, em julho. “Após essa chamada esperamos que as pessoas doem com frequência, no ritmo da demanda”, enfatiza a médica. “As mulheres podem doar seis vezes, por ano, e os homens, quatro”, conclui.

O Hemocentro espera receber todos os tipo de sangue, mas a maior deficiência no estoque é pelos Negativos, O+, e A+, este último mais comum. “O objetivo dessa convocação é recuperar o número de doações de 300, por dia”, revela a gerente.

Para realizar as doações, os interessados devem gozar de boa saúde, ter entre 16 e 67 anos, não ingerir bebida alcoólica nas últimas 12h e portar um documento oficial com foto. Os voluntários menores de idade, devem comparecer ao Hemocentro acompanhados do responsável legal. Caso seja a primeira doação, o doador devem ter, no máximo, 60 anos. O processo de doação dura, em média, 40 minutos.

Além da sede do Hemocentro, localizado na Rua Joaquim Nabuco, 171, Graças, o Hemope realiza uma coleta externa, nesta terça (17), no Imip, localizado na Rua dos Coelhos, 300 Boa Vista.

 

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