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As fortes chuvas que marcaram o mês de maio em Pernambuco trouxeram diversos danos à população e, entre eles, muitas casas foram afetadas pelo mofo. Devido a umidade e baixa circulação de ar, se formam vários fungos microscópicos que liberam na sua reprodução milhares de estruturas microscópicas, chamados de esporos. O LeiaJá foi descobrir como combater esse "vilão".

Primeiramente, é importante ter ciência que o mofo pode aparecer de diversas formas e texturas, aparecendo em branco, amarelo, azul ou verde. Em relação a sua aparência, podem ser aveludada, turva ou áspera, dependendo da localização do crescimento.

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Como tirar o mofo?

Para casos onde esse mofo está em locais onde não houve infiltração ou consequência de vazamento, existem algumas dicas que podem solucionar esse problema. Uma delas é feita com o que muitas pessoas já tem em casa: a água sanitária.

Em um balde, coloque três parte de água para uma de água sanitária. Misture bem e esfregue a área atingida com uma escova de limpeza. Depois, passe um pano umedecido apenas com água para retirar os excessos. Para o procedimento, o ideal é usar luvas de borracha e óculos de proteção.

Além dessa opção, existem também produtos específicos para tirar os fungos da parede. O "A7 Anti-Mofo" é uma solução fungicida e bacteriostática que elimina por completo os maus odores dos mais diversos ambientes domésticos. Ao eliminar os fungos, a ação do produto evita a proliferação das bactérias. O seu preço médio é de R$23,50. 

No mercado, também existe o Anti-Mofo da Allchem, que tem a mesma proposta do anterior, mas custa em média R$ 58,46.

É importante destacar que é necessário saber a origem do fungo, já que ele também pode ser causado por inflitrações e vazamentos. Neste caso, é indicado que seja contratado um profissional capacitado para solucionar o problema.

Como evitar o mofo?

O mofo se manifesta quando há junção de umidade e calor. A principal forma de combater é evitar a presença de umidade. O aumento da ventilação do ambiente, a limpeza de telas de ar condicionado toda semana e o hábito de manter móveis desencostados da parede ajudam nesse controle.

A umidade também pode vir do solo. Nesse caso, é necessário que uma drenagem do terreno seja feita para que esse problema não volte a aparecer.

A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção para a baixa umidade do ar na tarde desta segunda-feira, 12. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), às 14h37, a capital registrou índice de umidade de 30%.

"A tendência é de declínio da umidade", explica o meteorologista do CGE, Thomaz Garcias. "Várias estações da capital registraram índices um pouco abaixo dos 30%", acrescenta. A baixa umidade do ar é fator de risco para doenças respiratórias.

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Segundo Garcia, a previsão é de tempo seco durante esta segunda-feira e a mesma situação deve se repetir na terça, com temperaturas ainda superiores às registradas nesta segunda. De acordo com o CGE, a temperatura média máxima registrada na capital paulista até as 16 horas desta segunda foi de 31,3ºC.

A tarde desta quinta-feira (24) começou seca em São Paulo e a Defesa Civil decretou estado de alerta em toda a cidade. O nível da umidade relativa do ar atingiu 19% e a tendência é que haja declínio ao longo da tarde. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), às 13h45, os termômetros oscilam em torno de 34°C. A máxima prevista para hoje é de 36°C e não há previsão de chuvas.

Na escala da Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado estado de alerta quando o índice de umidade relativa do ar está entre 12% e 20%. Se o índice ficar abaixo de 12%, será decretado estado de emergência. Entre 20% e 30%, a Organização define como estado de atenção. Acima de 30%, a situação está normalizada. A OMS aponta, porém, que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana.

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Em situações com estado de alerta, a CGE recomenda que a população evite aglomerações em ambientes fechados, exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 horas e 16 horas. O ideal é usar soro fisiológico para os olhos e as narinas.

O CGE é responsável por informar à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) quando observados índices inferiores a 30%. Com a diminuição destes valores, a COMDEC decreta estados de criticidade de baixa umidade relativa do ar, levando em conta os níveis de atenção, alerta e emergência, de acordo com a escala.

Próximos dias

O sol forte e o tempo abafado vão predominar nesta sexta-feira, 25. No amanhecer, a mínima será de 21ºC. Ao longo do dia, os termômetros podem chegar a 36º e deve chover no fim da noite. Há previsão de pancadas isoladas com potencial para trovoadas e rajadas de vento.

No sábado, 26, uma frente fria se desloca para o litoral paulista com muitas nuvens e chuvas isoladas, concentradas entre o fim da tarde e a noite na Grande São Paulo. Pancadas de chuva de moderada intensidade podem vir acompanhadas de descargas elétricas. A presença de grande quantidade de nuvens deve amenizar o calor. A mínima será de 20ºC e a máxima, 30ºC.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu neste sábado (5) um alerta sobre índices de umidade relativa do ar abaixo dos 20% em vários municípios do Sertão de Pernambuco nos próximos três dias.

De acordo com o aviso meteorológico, já neste sábado (5), valores abaixo de 20% foram registrados em Ouricuri (13%), Serra Talhada (12%), Floresta (15%), Ibimirim (19%) e Petrolina (12%). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nível considerado aceitável deve estar acima dos 30%.

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A baixa umidade do ar requer cuidados especiais com a saúde. Por isso, deve-se evitar atividades físicas externas no período de maior exposição ao sol. De acordo com o Ministério da Saúde, durante a seca, a população deve evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10 horas da manhã e 4h da tarde.

Além disso, é importante levar consigo uma garrafinha contendo água fresca, assim a hidratação é mantida o dia todo, alerta o ministério. As vias aéreas e os olhos também podem incomodar pela falta de umidade. Eventualmente, é possível aliviar os sintomas usando soro fisiológico para gotejamento no nariz e nos olhos.

O calor de mais de 30 graus Celsius dos últimos dias e a consequente queda da umidade relativa do ar levam mais crianças e idosos aos hospitais do Distrito Federal (DF) em busca de tratamento para problemas típicos da época, como alergias, dificuldades respiratórias e ressecamento de boca, olhos, narinas e pele.

A maior procura por tratamento foi verificada neste sábado (15) no Hospital Materno Infantil de Brasília, onde a menina Alice Nascimento chegou com febre, coriza e garganta inflamada. Levada pelos pais, Fernando Bernardes e Eunice, ela aguardava resultado dos exames, às 15h35, para que o médico pudesse diagnosticar o real problema.

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Situação idêntica viviam Maria da Guia e Francisco Magalhães, que vieram de Luziânia (GO), no Entorno do DF, em busca de remédio para a filha Maria Luiza, de 2 anos. A menina estava com o corpo inteiro cheio de brotoejas, que começaram a aparecer ontem (14) e se espalharam hoje. Eles não sabiam até então se o problema foi causado pelo calor, por infecção ou alergia.

Foi o caso, também, de Madalena Evangelista, que aguardava ser chamada para o atendimento da neta Isabel Cristine, de 1 ano, que há três dias apareceu com tosse que só piora, dia após dia, provoca ânsia de vômito, e faz com que a menina não queira se alimentar, segundo a avó.

Os casos são os mais diversos, registrados com maior frequência nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, decorrentes, muitas vezes, dos danos ao meio ambiente, a começar pelo aumento das queimadas.

Para minimizar o problema, as secretarias de Saúde dos estados mais afetados divulgam, todos os anos, uma cartilha com uma lista de cuidados. As providências vão desde o consumo de muita água, sucos naturais e água de coco, até a necessidade de manter o ambiente doméstico limpo, sem o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos.

É importante também dormir em ambientes bem arejados e umedecidos, com toalhas molhadas ou umidificador de ar. Recomenda-se, ainda, evitar banhos quentes, que ressecam a pele, e o uso de ar-condicionado, porque ele retira umidade do ambiente. Deve-se fazer uso constante de hidratantes, de manteiga de cacau para aliviar o ressecamento dos lábios, e lavar os olhos e narinas com soro fisiológico.

A Defesa Civil aconselha também evitar atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol das 10h às 17h, além de não praticar exercícios físicos entre as 11h e as 15h. Deve-se, ainda, fugir de ambientes muito movimentados, que concentram maior quantidade de poluentes.

A umidade relativa do ar permanecerá baixa hoje em 10 Estados e no Distrito Federal. A previsão é de que a baixa umidade continue sobre o País até sexta-feira, principalmente na região central. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), permanecem em alerta os Estados de São Paulo, exceto litoral, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.

Nesses locais, o índice de umidade vai oscilar entre 30% e 20%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices de umidade inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 19% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de emergência.

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Nesta manhã, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de São Paulo decretou estado de atenção para toda a capita paulista, após a umidade relativa do ar ficar em torno de 29%, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

A Defesa Civil recomenda que a população evite exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15 horas e umidifique o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros. A Defesa Civil também recomenda, sempre que possível, que as pessoas permaneçam em locais protegidos do sol, em áreas arborizadas e consumam bastante água.

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