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A obra do artista plástico Lucas Gomes, que integra a exposição Sui Generis, disponível na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa, é acusada de associar versículo bíblico com imagem de cunho sexual. O quadro do paraibano revoltou entidades cristãs e parlamentares de João Pessoa. 

Na obra, Kai Oliveira, nome artístico de Lucas, utiliza a passagem "Tomai e comei, esse é o meu corpo”, dita por Jesus Cristo durante a Santa Ceia, legendando uma imagem que remete ao corpo de uma mulher nua de joelhos. Algumas entidades religiosas emitiram nota de repúdio contra a arte.  

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"Atribuir a tais sinais sagrados uma conotação sexual se trata de um escárnio e vilipêndio sem precedentes! Ainda mais quando tal exposição se encontra aberta à visitação de crianças de qualquer idade", escreveu a comunidade católica Casa Monsenhor Catão. 

O assunto também teve espaço na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa. A vereadora Elisa Virgínia (PSDB) classificou a imagem como "um desrespeito a mais de 90% do povo brasileiro que é cristão”.  Além dela, outros vereadores também se manifestaram contrários à exposição. 

Nas redes sociais, Kaia falou sobre a repercussão negativa da obra. "Esta não é uma desculpa. Esta não é uma explicação", iniciou o paraibano.  "Fiquei extremamente feliz porque uma das minhas obras gerou um grande debate sobre questões do corpo, da religião e de liberdade (...) Porém, infelizmente, o que sobressaiu não foram as reflexões produtivas sobre arte, mas os xingamentos", salientou.  

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Nesta quinta-feira (28) o evento "Comunicar e Crescer" promovido pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) acontece a partir das 19h, na Usina Cultural da Energisa, em João Pessoa. Para participar, os interessados devem efetuar inscrição pela internet.

Na ocasião, o publicitário Stalimir Vieira irá ministrar uma palestra e lançar o livreto “O Negócio é a Marca”, que apresenta noções de mercado para micro e pequenos empresários.

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O encontro também será marcado pela a tomada de posse da nova diretoria da Abap/PB, formada pelo Presidente Lucas Salles, o Diretor de Relação Institucional Junior Guerreiro e o Diretor Financeiro Jurandir Miranda.

Aconteceu nesta quinta-feira (24), em João Pessoa, o lançamento do 17º livro da coleção literária Primeira Leitura, que conta histórias de personalidades paraibanas em quadrinhos. O novo livro conta a história da médica Eudésia Vieira, que em 1934, foi a única mulher a se formar em medicina no Recife.

A coleção é da editora paraibana Patmos, com texto da escritora Neide Medeiros e ilustrações do artista gráfico Megaron Xavier, e já contou histórias de outras personalidades nascidas na paraíba como Ariano Suassuna, Jackson do Pandeiro, José Lins do Rêgo, Augusto dos Anjos, João Pessoa e Anayde Beiriz. “A coleção é destinada ao público infantojuvenil e utiliza a linguagem de quadrinhos para estimular a leitura e proporcionar informações básicas sobre personalidades, que muitas vezes não são conhecidas. Então queremos resgatar essas personalidades e despertar interesse desse público. Alguns dos nossos livros são indicados para paradidáticos, em escolas”, explicou Cida Nóbrega, editora da Patmos. 

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A escolha do nome de Eudésia Vieira foi feita pelo editor Carlos Roberto de Oliveira, que morreu em dezembro de 2016. Ele considerava a vida e a obra da paraibana dignas de serem levadas ao conhecimento dos jovens estudantes paraibanos. Nascida em um povoado de Santa Rita, Eudésia foi professora em Serraria e depois em João Pessoa, antes de decidir cursar medicina no Recife. Formada, abriu consultório na capital e se destacou por ações sociais voltadas para segmentos carentes da sociedade, a exemplo da população carcerária.

A coleção Primeira Leitura foi lançada em 2014, sempre priorizando personalidades, escritores e ilustradores paraibanos a coleção já vendeu 55.659 exemplares. Agora a editora pretende explorar outros estados do nordeste. Já foi publicado “Luiz Gonzaga em quadrinhos”, de Pernambuco, e estão em fase de conclusão os livros sobre Joaquim Nabuco, do Rio Grande do Norte, e Padim Ciço, do Ceará.

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