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A diretora de criação no HNK Lab e cofundadora da Escola Rua, Mayara Ribeiro, trouxe sua experiência e apresentação no mercado publicitário no evento “Encontros da Comunicação: Histórias Necessárias”, na Universidade Guarulhos (UNG), nesta terça-feira (29), junto com o colega de trabalho Rodrigo Genazio. 

Com sede em São Paulo e início em 2016, o serviço de publicidade Escola Rua é um projeto filantrópico e gratuito para colocar as pessoas no mercado. É considerada a primeira escola de criatividade que promove a diversidade, inclusão e equidade no mercado publicitário. Durante a pandemia, em 2020, por conta do distanciamento social, a Escola trouxe aulas online. Sempre feito com um professor do mercado, dividindo sua experiência com os alunos selecionados. A primeira turma da Escola Rua ocorreu em 2019, com o apoio da agência Y&R e desenvolvimento em parceria com a Somos B.  

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Com um curso de criação com dez sábados de aula e com profissionais da agência como orientadores, foram 12 jovens da periferia de São Paulo que puderam aprender e construir um portfólio para entrar no mercado. “A Escola Rua ensina muito sobre conexões, sobre você conseguir acessar um lugar que antes não via que era para você. Acredito que a Escola Rua ensina muito para as empresas a importância da diversidade, que dentro do seu time e mostra para as pessoas do que elas são capazes de alcançar esses lugares e quanto esses espaços são para elas”, pontua Ribeiro. 

Por ser a mulher a ocupar o cargo de diretora de criação, Mayara compartilha que é uma jornada nova na vida dela e que o cargo de gestão “é sobre entender no que cada pessoa é melhor, estar presente e outra perspectiva", diz a publicitária. “A tecnologia nunca me pegou. Eu entro no Instagram para trabalhar e a gente tem que tentar unificar as nossas personas digitais com o nosso dia a dia. A internet não é uma máscara, é uma parte de você”, finaliza a diretora sobre conciliar a tecnologia e a essência como pessoa.

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O publicitário, designer e professor do Curso de Comunicação Social da UNAMA - Universidade da Amazônia (UNAMA) Robson Macedo lança nesta terça-feira (25), em Belém, o livro “Contos do Fim do Mundo”. O evento será realizado na Gramophone Café, na avenida Magalhães Barata, às 18 horas. A obra apresenta nove contos, ilustrados, com histórias distópicas que retratam o fim do mundo na Amazônia.

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Robson contou que sempre foi fã de ficção distópica, especialmente com temas sobre o fim do mundo. Geralmente essas obras hollywoodianas abordam cenários europeus e estadunidenses. Durante o período de isolamento social devido à pandemia de covi-19, o publicitário teve a ideia de trazer outras perspectivas sobre a temática e fazer a região amazônica protagonista.

Segundo o professor, os nove contos giram em torno das possibilidades do fim do mundo, mas vão além da destruição do planeta. “Mas principalmente com o que a gente conhece como o mundo nosso. A nossa sociedade, o status quo em que a gente vive. A ideia dos nove contos gira em torno desse processo, do fim da sociedade”, disse.

Para Robson Macedo, a Amazônia é protagonista por natureza. Apesar de o livro não ter caráter político como tema central, a obra serve para dar voz a amazônidas que falam com propriedade sobre a região. De acordo com ele, o objetivo do livro é abordar temas que precisam ser discutidos na sociedade, mas de uma forma didática e metafórica. “A questão da sustentabilidade, a poluição nos oceanos, a questão da ocupação do planeta, as mudanças climáticas, a bioética. Além de ser um livro divertido, ele tem também essa preocupação de abordar temas que são complexos de maneiras mais lúdica”, afirmou.

Robson Macedo explicou que o livro “Contos do Fim do Mundo” foi totalmente produzido pelo autor de forma experimental: textos, ilustrações e diagramação. “Estou sempre em constante trabalho em sala de aula, ensinando pros alunos a produzir, seja a ilustração, seja a diagramação, seja a produção de produtos gráficos. A ideia de fazer cem por cento é muito mais como uma relação de experimentação. Para mostrar aos alunos que é possível a gente produzir, e como é que a gente produz”, finalizou.

Por Jéssica Quaresma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

O publicitário Galileu Araújo Nogueira, de 33 anos, receberá R$ 40 mil de indenização da rede de farmácias Droga Raia, após ser vítima de um episódio de homofobia em uma unidade da empresa no centro de São Paulo.

Durante a realização do cadastro de cliente, Nogueira teve seu primeiro nome trocado para “Gaylileu”, em 2021. Ele percebeu a ofensa através da entrega de newsletters e mensagens de texto semanais, com ofertas da farmácia. 

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"Me dou por satisfeito. É muito importante a Droga Raia fazer essa doação para a Casa 1, porque lá há treinamento para qualificação profissional de pessoas LGBT. Se a Droga Raia não tivesse aceitado fazer a doação, eu teria feito”, declarou a vítima. 

Com a indenização que recebeu, Galileu informou que irá dar bolsas de estudos para jovens LGBTQ+ que queiram se especializar em comunicação. O publicitário também usa suas redes sociais para mostrar seu trabalho como estrategista de marcas, além de dar aulas de “branding”, estratégias de construção de marcas. 

A outra parte do valor da indenização vai ajudar a ONG Casa 1, que recebe gratuitamente pessoas de 18 a 25 anos que foram expulsas de suas casas pelas famílias por causa de suas orientações afetivas sexuais e identidade de gênero. 

“Eu não tinha ideia de que a notícia de que a homofobia perdeu ia ganhar tanto espaço e tanta visibilidade. Geralmente, o que ganha espaço é a homofobia em si, a violência, e não exatamente que a gente está caminhando”, declarou em suas redes sociais, nesta sexta-feira (13). De acordo com Galileu, mais de 150 pessoas já se inscreveram no projeto que concede as bolsas de estudo. 

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O publicitário Galileu Nogueira, 33, denunciou em suas redes sociais ter sido vítima de homofobia da empresa farmacêutica Droga Raia. "Eu fiquei em choque", disse em entrevista ao Estadão, como reagiu quando viu seu nome trocado no registro da empresa. Em qualquer compra que ele fizesse, seja online ou presencial, surgia "Gaylileu". Adicionaram um ‘y’ no nome de origem dele, uma espécie de alusão à palavra gay. Inicialmente, ele imaginou ser um erro de digitação. Somente após realizar mais de uma compra constatou que foi uma falha proposital com o intuito de zombar da sexualidade dele. "Ninguém merece ser tratado dessa forma. Tem que ouvir quem passou pela dor", desabafou.

A primeira vez em que Galileu percebeu o equívoco foi há mais de um ano, no dia 13 de janeiro de 2021. Dois meses depois, ele notou novamente a mudança do nome. Primeiro, ele descadastrou o número das promoções e avisos que recebia via SMS. No entanto, ele contou que essa tática não foi suficiente. Segundo ele, ainda havia um incômodo ao realizar compras presencialmente e se deparar com o nome. Em uma das situações narradas pelo consumidor, um funcionário de uma das unidades da farmácia, perguntou: "seu nome é 'Gaylileu' mesmo?"

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Foi em março do ano passado que o publicitário decidiu questionar a empresa. Ele abriu uma denúncia no Conselho de Ética da própria marca. Mas ficou dois meses sem qualquer resposta, conforme relatou. "Os contatos não aconteciam". Foi a partir dessa lacuna que resolveu abrir um processo judicial contra a farmácia.

Em nota enviada à reportagem, a Droga Raia disse que sempre esteve "aberta para o diálogo". Essa afirmação é refutada por Galileu. De acordo com o publicitário, a empresa não apresentou interesse em reforçar a diversidade dos funcionários e se comunicar com ele de forma mais humanizada. "Não houve nenhuma movimentação. O caso aqui é sobre descaso".

Na segunda-feira, 21, houve uma audiência de conciliação, mas as partes não entraram em acordo. A defesa de Galileu fez três pedidos: solicitou R$ 30 mil por danos morais, um treinamento sobre homofobia para os funcionários da rede - promovido por uma ONG LGBTQIA+ -, além de uma retratação. Na contraproposta da Droga Raia, os representantes ofereceram R$ 5 mil e informaram que a empresa já possuía uma capacitação interna sobre inclusão e diversidade para os colaboradores. O publicitário não aceitou a oferta.

Descontentado com o rumo que o processo tomou, ele optou por tornar o caso público. "Tive muita angústia durante esse ano, os advogados não respondiam". Exato uma semana após a audiência, na segunda-feira, 28, Galileu compartilhou em sua conta oficial no Instagram que sofreu homofobia velada e que se sentiu "no dever de compartilhar essa história para inspirar pessoas LGBTQIA+ a tomarem atitudes como também para gestores de marca ficarem atentos ao universo que a marca cria", escreveu no post.

Na publicação, o publicitário reiterou que acreditava na conciliação entre ele e a Droga Raia, mas afirmou que não ficou satisfeito com a conduta da rede farmacêutica. Para ele, faltou transparência. "Eu poderia até colaborar", disse em referência aos treinamentos que sugeriu para a empresa. "Vocês querem me ouvir? Eu tenho algo para falar sobre o assunto. Tinha que apurar e entender o que aconteceu lá dentro".

A origem da mudança do nome de Galileu não foi identificada pela farmácia, segundo o publicitário. Agora, ele pretende seguir com o debate sobre o preconceito acerca da mudança de nome sem consulta do consumidor. "É um tema que passa batido todos os dias. Pessoas com nome social podem estar sofrendo agora". Por atuar em grandes empresas como estrategista de branding, responsável por elaborar planos e diretrizes para a construção de uma marca, ele considera que esse tipo de situação é "ruim para os negócios e para as pessoas".

COM A PALAVRA, A DROGA RAIA

"A Droga Raia repudia veementemente a homofobia. Reconhecemos e lamentamos o transtorno que o Sr. Galileu sofreu. Pedimos desculpas pelo o que aconteceu. Enfatizamos que, assim que ficamos sabendo da troca do nome, um ano atrás, corrigimos o cadastro imediatamente e informamos o Sr. Galileu que o nome foi corrigido e revisamos os procedimentos internos. Durante estes doze meses sempre estivemos abertos para o diálogo. Tentamos chegar a um acordo em relação à indenização solicitada, mas não obtivemos êxito e continuamos abertos ao diálogo. A Droga Raia é integrante do Fórum de Empresas e Diretos LGBTI+ e fazemos questão de divulgar internamente para os nossos 50 mil funcionários que a empresa respeita a comunidade LGBTI+, assim como divulgamos o compromisso público de ter um ambiente livre de discriminação presenciada ou vivida nas nossas farmácias, escritório e centros de distribuição, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU (ODS) contra a discriminação de Pessoas com Deficiência, LGBTI+, negros, sêniores 60+ e mulheres."

A Polícia Federal esteve na residência de um morador de Caicó (RN) nesta segunda-feira, 7, para buscar esclarecimentos sobre ameaças ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Identificado como Bismarck Victor Diniz, o publicitário sugeriu em redes sociais que alguém deveria aproveitar a estadia de Bolsonaro no município para envenená-lo.

"Quem será que vai fazer o serviço de colocar veneno? Faz falta alguma. É até um serviço de bem pra sociedade", escreveu Bismarck na publicação que deu origem ao caso.

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"Hoje, pela manhã, duas viaturas da Polícia Federal foram até a residência dele [Bismarck] obter informações a respeito e saber o fundo de verdade dos comentários. Essa visita durou em torno de 3 a 5 minutos", disse Navde Rafael, advogado de defesa do publicitário. O advogado também declarou que os policiais foram "cordiais e educados" e sugeriram que o publicitário evitasse fazer comentários desse tipo. O caso foi revelado pela Tribuna do Norte e confirmado pelo Estadão.

As publicações foram feitas neste domingo e, logo, prints foram veiculados em grupos de WhatsApp. Navde Rafael acredita que essa movimentação fez com que o instagram de Bismarck fosse derrubado por meio de denúncias dos próprios usuários. "O meu cliente foi notificado pelo próprio Instagram para que justifique o motivo pelo qual ele deve voltar para a rede", disse.

"Foi um ato impensado. Motivado pelo próprio ódio que circula nas redes sociais hoje, ele fez esse comentário infeliz sem nenhuma pretensão de atentar contra a vida do presidente", disse o advogado.

Bolsonaro estará terça e quarta-feira na região Nordeste para participar do evento de chegada das águas de transposição do rio São Francisco ao Rio Grande do Norte. A viagem deve contar também com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Procurada, a Polícia Federal não respondeu até o fechamento desta reportagem.

Ameaças e insultos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por pessoas supostamente embriagadas que estavam no Clube Pinheiros levaram um segurança do magistrado a registrar um boletim de ocorrência por injúria na madrugada da sexta-feira, 3. De acordo com o documento obtido pelo Estadão, um integrante da escolta pessoal do ministro disse ter presenciado um homem chamar Alexandre de "careca ladrão", "advogado do PCC", 'vamos fechar o STF" e "careca filha da puta".

O ministro havia chegado de Brasília e estava em seu apartamento, de onde ouviu impropérios a ele dirigidos.

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O B.O. foi lavrado contra o agente publicitário Alexandre da Nova Forjas, que foi conduzido por policiais militares para a 14º Delegacia de Pinheiros. No local, ele alegou que estava assistindo um jogo de futebol no Clube Pinheiros, afirmando que havia várias mesas insultando o ministro do STF. Forjas disse que não conhecia tais pessoas e, questionado sobre os insultos e ameaças, negou.

O segurança de Alexandre de Moraes relatou à polícia que foi acionado por "vigilantes particulares" que lhe informaram sobre as ameaças e injúrias que teriam sido feitas ao ministro do STF no Clube Pinheiros. Ele se dirigiu até o local, disse que "constatou da calçada e por meio da grade do clube quatro indivíduos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alcoólicas" e pediu para um funcionário do clube que orientasse o grupo que insultava Alexandre para que parasse com as ofensas.

O integrante da escolta pessoal do magistrado disse ainda que permaneceu no local até cerca de uma hora da manhã, quando os "ânimos se acalmaram", e em seguida deixou o Clube. No entanto, antes de chegar na sua base operacional, o segurança foi avisado novamente pelos funcionários que os indivíduos novamente passaram a ameaçar e ofender Alexandre.

O segurança afirma que, quando chegou na portaria do Clube Pinheiros, presenciou Forjas xingar o ministro de "careca ladrão", "advogado do PCC", "vamos fechar o STF" e "careca filha da puta". Ainda de acordo com o B.O., uma outra testemunha também presenciou os fatos.

O marqueteiro Duda Mendonça morreu, nesta segunda-feira (16), aos 77 anos, em decorrência de um câncer no cérebro. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês havia mais de dois meses. A informação foi publicada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Desde a internação em São Paulo, a pedido da família, as informações sobre o estado de saúde do publicitário não estão sendo divulgadas.

Famoso por sua atuação em campanhas petistas, e por ter criado o slogan "Lulinha, Paz e Amor", em 2002, Mendonça também trabalhou com nomes como Paulo Maluf, Miguel Arraes, Ciro Gomes, e Paulo Skaf.

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Em 2005, em depoimento à CPI dos Correios, Mendonça confessou ter recebido R$ 10,5 milhões pela campanha à eleição de Lula via caixa 2. Ele chegou a virar réu no processo do Mensalão, mas foi absolvido em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal.

Os ministros concluíram que ele não teria como saber se era ilícita a origem de R$ 10,3 milhões que recebeu em 2002 na campanha de Lula ao Palácio do Planalto.

Anos mais tarde, em 2016, teve seu nome envolvido na Operação Lava Jato, sob suspeita de ter recebido R$ 10 milhões para o grupo político do presidente Michel Temer delatado por executivos da Odebrecht.

Em 2017, seguindo o caminho de outros dois publicitários do PT, João Santana e Mônica Moura, o marqueteiro assinou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Casado com Aline Mendonça, ele deixa quatro filhos.

Diagnosticada com Covid-19 em plena gestação, a publicitária Taíssa Souza, de 30 anos, realizou o parto prematuro e morreu em razão do vírus em Vila Velha, no Espírito Santo. O bebê nasceu aos sete meses e permanece internado.

No sábado de Carnaval (13), Taíssa foi internada no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves com dificuldade para respirar, segundo a família. Dois dias após dar entrada na unidade, ela apresentou uma piora e foi transferida para a UTI.

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Na Quarta de Cinzas (17), a publicitária passou por uma cesárea de emergência com 30 semanas de gravidez. José nasceu prematuro e seguiu para a UTI Neonatal (Utin), enquanto a mãe precisou ser intubada após dar à luz.

O bebê responde bem à terapia e deve receber alta nos próximos dias, aponta a família. Pelo risco de contaminação, José foi posto em isolamento e não recebeu sequer a visita do pai, o policial militar Victor Gatto, nos seus primeiros 15 dias. "O que precisamos nesse momento são orações e pensamentos positivos", pediu o marido nas redes sociais.

Cerca de 14 dias após a esposa ter dado entrada no hospital, Victor relatou que, "mesmo com a máquina trabalhando 100% da capacidade", a condição da publicitária ainda era delicada. "Se tiver 1% de chance, teremos 99% de fé", escreveu.

Na última quinta (11), Taíssa não resistiu ao novo coronavírus. "Agradeço a todos vocês que sofrem com a gente. A dor da perda é irreparável e pensar nos planos interrompidos é angustiante. Nenhuma palavra descreve esse momento. Apenas o tempo irá curar essa ferida", publicou o cunhado.

O casal se conhece há 15 anos e estava junto desde 2016. Antes da gravidez de José, eles já eram pais de Heitor, de três anos. "A gente está muito perdido. Meu irmão não consegue ir para o apartamento onde morava porque tudo lembra a perda. Meu sobrinho não consegue compreender o que é a morte e fica pedindo ao papai do céu para trazer a mãe de volta", contou a cunhada, a psicóloga Gabriela Gatto ao portal A Gazeta.

Depois de liderar a comunicação da campanha à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo paulista em 2014, o publicitário Nelson Biondi, de 75 anos, assumiu o mesmo cargo no comitê do ex-prefeito João Doria (PSDB) para o Palácio dos Bandeirantes com uma missão bem mais difícil pela frente.

Apesar de aparecer na liderança da mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, com 20% das intenções de voto, Doria também lidera no quesito rejeição: 35% dos paulistas dizem que não votariam no ex-prefeito de jeito nenhum. Em 30 de julho de 2014, Alckmin tinha 50% das intenções de voto na pesquisa Ibope para o governo do Estado.

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A questão que surge então é como o "legado" de Alckmin será usado na campanha de Doria para reverter esse quadro. Para tratar dessa estratégia, o marqueteiro Biondi e seu sócio (e genro) André Gomes, de 54 anos, receberam a reportagem na produtora da dupla em São Paulo, onde está instalado o bunker da campanha de Doria.

"Quando a gente fala legado, é a duplicação da Tamoios, o metrô, etc., não a pessoa física do Geraldo Alckmin", responde Biondi. Para evitar que se crie algum tipo de mal-estar com o ex-governador, Gomes se apressa em dizer: "Vamos usar o Geraldo na campanha, claro".

Há, porém, um componente que torna essa equação complexa. Quem lidera as pesquisas presidenciais em São Paulo, no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não é Alckmin, mas o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Sem Lula, preso e condenado na Operação Lava Jato, Bolsonaro tem 22%, Alckmin, 15% e Marina, 10% no Estado que é governado há 24 anos pelo PSDB.

Analistas apontam que esse cenário pode gerar um voto misto, o "bolsodoria". "O eleitor que votaria normalmente no Geraldo, mas que, por qualquer razão, vai votar no Bolsonaro, vê no João alguém que parece o Alckmin lá atrás", diz Biondi.

Gomes intervém e avalia que, ao contrário do que dizem os aliados do ex-governador, o fenômeno Bolsonaro tem fôlego. "É o voto da indignação. Bolsonaro não vai desidratar. Ele é fruto de outra coisa que está acontecendo. É o que melhor se posicionou nas redes sociais. Os eleitores dele dificilmente migrarão."

Biondi afirma que nunca viu uma pesquisa em que um candidato tivesse 19% de intenção de voto na estimulada e 15% na espontânea. "Esses pulam do viaduto com ele. Quem vota no Bolsonaro é o cara que está cansado, mas também os que não lembram de revolução, que jogaram gente de helicóptero. Ditadura e tortura é uma coisa distante para essa juventude 'bolsonariana' que está nas redes e vai recebê-lo nos aeroportos", diz.

Adversário

A questão que surge é: como convencer o eleitor a acreditar em alguém que rejeita o rótulo de político, mas deixou a Prefeitura após pouco mais de um ano no cargo? "A primeira coisa é dar o discurso para quem vota nele não passar vergonha no bar", diz Biondi, que usa a teoria do copo meio cheio para justificar o otimismo de sua fala.

"Se a rejeição é menor que 50%, então tem mais gente disposta a votar nele. Tem mais gente porcentualmente que diz que vota no João do que não vota. Vamos primeiro defender o voto que ele já tem, depois virar outros votos."

Por motivos estratégicos, a dupla não revela os argumentos que estarão no primeiro programa de TV do horário eleitoral gratuito, que será exibido nesta semana, mas diz que o principal adversário a ser batido no primeiro turno é o atual governador, Márcio França (PSB), que apareceu com apenas 5% das intenções de voto no Ibope, ante 18% de Paulo Skaf (MDB).

"O Márcio disputa no mesmo campo que o nosso. Ele vai se apropriar de 24 anos de governos do PSDB, vai dizer que passou pela crise, que as obras continuaram e que hoje as contas estão no azul", avalia Biondi. "Ele quer assumir um legado que não é dele", completa o sócio do publicitário.

O raciocínio é simples: França tem espaço para crescer usando o que deu certo nos governos tucanos, mas não carrega a estafa de material do PSDB, que está há 24 anos no poder.

"Skaf tem um teto que nós sabemos qual é. Não vai passar de 22%. Não vai subir", avalia Gomes. Caso o cenário torne inevitável um embate direto entre Doria e o emedebista, a dupla já tem no gatilho uma "bola de ferro" para amarrar no pé do adversário: o selo de candidato do presidente Michel Temer (MDB), "o mais impopular da história".

Campanhas

Nelson Biondi é o único marqueteiro da velha guarda que está atuando na campanha paulista. É também o único que não rejeita o rótulo de "marqueteiro". Sua primeira campanha foi em 1985, quando elegeu Jânio Quadros prefeito da capital após Fernando Henrique Cardoso, então candidato do PMDB, sentar antes da hora na cadeira. Depois comandou as campanhas de Paulo Maluf em 1990 (governador) e 1992 (prefeito) e de Celso Pitta em 1996.

Em 2002, atuou na campanha presidencial de José Serra e, em 2014, assumiu o marketing de Geraldo Alckmin, candidato a governador. "Vejo os caras falarem que precisa dar uma chacoalhada no Geraldo. Não adianta. Se chacoalhar ele fica confuso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (28) o evento "Comunicar e Crescer" promovido pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) acontece a partir das 19h, na Usina Cultural da Energisa, em João Pessoa. Para participar, os interessados devem efetuar inscrição pela internet.

Na ocasião, o publicitário Stalimir Vieira irá ministrar uma palestra e lançar o livreto “O Negócio é a Marca”, que apresenta noções de mercado para micro e pequenos empresários.

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O encontro também será marcado pela a tomada de posse da nova diretoria da Abap/PB, formada pelo Presidente Lucas Salles, o Diretor de Relação Institucional Junior Guerreiro e o Diretor Financeiro Jurandir Miranda.

Nesta segunda-feira (18), seis concursos públicos abertos no Brasil oferecem oportunidades para a área de comunicação social. Destinadas a quem é formado nos cursos de jornalismo, publicidade e propaganda ou fotografia, as vagas contam com salários que variam de R$ 1 mil a R$ 7,5 mil. 

Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo, há duas vagas para a função de jornalista com salário de R$ 4.180,66. As inscrições devem ser feitas até o dia 20 de setembro, por meio do site da empresa organizadora do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 100. Confira o edital completo

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Outra vaga também para jornalista é na Universidade Federal do Ceará (UFC). Com uma remuneração de R$ 4.638,66, o profissional contratado vai atuar na assessoria de imprensa da instituição durante 25 horas semanais. Os interessados em se candidatar a vaga terão até o dia 24 de setembro para se inscrever, pelo site da coordenadoria de concursos da UFC. A taxa de participação é de R$ 120, podendo ser possível solicitar a isenção. Saiba mais informações no edital

Já na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), as vagas são para os cargos de publicitário e fotógrafo, sendo uma para cada categoria. Segundo o edital, o salário para a primeira função é R$ 4.180,66, e para a segunda é de R$ 1.945,07. No site da UFMT é possível fazer a inscrição para participar do processo seletivo até o dia 29 de outubro.

No Mato Grosso do Sul, as vagas são para Câmara de Campo Grande. Estão sendo oferecidas duas oportunidades para jornalista e publicitário com salários de R$ 2.833,33. Para se inscrever, os interessados precisam acessar o site Fapec até o dia 22 de outubro e realizar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 110. O edital do processo seletivo já está disponível.

O Comando da 5ª Região Militar (5ª RM) do Exército Brasileiro, também está com inscrições abertas para o seu processo seletivo. De acordo com o edital do processo seletivo, entre as vagas para o nível superior há oportunidade para jornalismo, porém o quantitativo das vagas só será informado em janeiro de 2018.  

Os interessados podem se inscrever até o dia 29 de setembro, no site da 5° RM. A remuneração prevista é a maior dos concursos aqui citados, chegando a R$ 7,5 mil e não há cobrança de taxa de participação. Quem for selecionado, vai atuar em quartéis e organizações militares do Paraná e Santa Catarina como Aspirante a Oficial. 

Para conferir outros concursos abertos, acesse a página de concursos do LeiaJá

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, autorizou a progressão de regime do publicitário Cristiano de Mello Paz, ex-sócio do empresário Marcos Valério, ambos condenados no julgamento do mensalão. Condenado a 23 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado por peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, Cristiano de Mello Paz agora vai para o regime semiaberto.

Na avaliação de Barroso, foram preenchidos os requisitos para a progressão do regime prisional, conforme disposto na Lei de Execução Penal. Segundo a legislação, a pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena e apresentar bom comportamento.

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De acordo com parecer elaborado pelo Ministério Público Federal, o publicitário ganhou o direito à progressão de regime em julho deste ano, quando cumpriu um sexto da pena. Cristiano está preso numa unidade prisional em Nova Lima, Minas Gerais.

Multa

No julgamento do mensalão, o publicitário foi condenado a pagar R$ 2,6 milhões, mas sua defesa alega que ele não tem capacidade econômica de arcar com esse valor.

"Sem prejuízo disso, deixo consignado que por ocasião de eventual preenchimento dos requisitos para a progressão para o regime aberto, a questão do inadimplemento da multa voltará a ser apreciada com o devido rigor", escreveu Barroso em seu despacho, assinado na última quinta-feira, 3.

Ao aceitar o pedido para o publicitário ir para o regime semiaberto, o ministro destacou que sejam observadas "as condições a serem impostas pelo juízo delegatário desta execução penal, tendo em vista o procedimento geral utilizado para os demais condenados que cumprem pena na Comarca de Nova Lima/MG".

Perdão

O ministro negou ainda os pedidos de indultos apresentados pela defesa dos empresários Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, também no julgamento do mensalão. Ao negar o perdão da pena, Barroso destacou que os empresários ainda não terminaram de pagar suas multas.

O Tribunal do Júri de São Paulo absolveu nesta sexta-feira (28) os três policiais militares acusados de matar o publicitário Ricardo Prudente de Aquino, em julho de 2012. O crime aconteceu em Pinheiros, zona oeste da capital, e na época o trio alegou que atirou na vítima por confundir um celular que ele usava com uma arma.

Câmeras de segurança gravaram a perseguição ao carro e a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) mostrou que o motorista estava embriagado.

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Em outubro do ano seguinte, a Polícia Militar determinou a expulsão dos três acusados. O entendimento da corporação foi o de que os PMs erraram na abordagem. Nesta sexta, após quatro dias de julgamento, o Conselho de Sentença decidiu, por maioria de votos, absolver os réus da acusação de homicídio duplamente qualificado.

Um deles, porém, foi condenado por fraude processual. Nesse caso, o juiz Luis Gustavo Esteves Ferreira, da 5.ª Vara do Júri, fixou a pena de seis meses de detenção e 20 dias-multa no piso unitário mínimo legal, a ser cumprido em regime inicial aberto, substituindo a pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos - ou seja, prestação de serviços à comunidade.

A Promotoria defendeu no julgamento que os acusados tinham intenção de matar - e tentaram forjar provas para escapar da condenação. O Ministério Público vai recorrer da sentença.

Bruna Marquezine ganha nada mesmo que 50 mil reais para anunciar algum produto em seu Instagram, que conta com mais de 16 milhões de seguidores. As informações são do jornal Extra, que conversou com a atriz sobre o fato dela precisar se policiar com as publicações, já que pode influenciar tanta gente:

É óbvio que quero ser um bom exemplo, mas se eu trouxer toda essa responsabilidade para mim, eu posso enlouquecer. A gente deve fazer o que nos deixa feliz, mas não sou hipócrita de dizer que não me preocupo. Tomo cuidado, mas tento não me limitar.

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Em tempo: a atriz está mesmo com tudo, já que na próxima terça-feira, dia 27, ela estreia como protagonista da minissérie global Nada Será Como Antes.

A advogada Ieda Cristina Martins e o publicitário Eduardo Martins serão indiciados nesta terça-feira (15) pelo homicídio do zelador Jezi Lopes de Souza, morto no dia 30 de maio dentro do apartamento do casal, na Rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. Neste momento, Ieda e o Eduardo estão fazendo uma acareação no 13° Distrito Policial (Casa Verde). O casal está em prisão temporária.

Na tarde desta segunda-feira (14), a Polícia Civil recebeu laudos que confirmam que o sangue encontrado dentro do apartamento era do zelador. O publicitário confessou ter assassinado e esquartejado Souza. O corpo da vítima foi colocado em uma mala e levado para o litoral.

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Porém, o mesmo laudo não comprova que havia sangue do zelador em um par de botas de Ieda. Também não foi encontrado material da vítima no carro do casal. Por isso, Polícia Civil pediu novos testes para saber se os calçados e o automóvel foram lavados. Marcelo Primo, advogado de Ieda, afirmou que os laudos reforçam a inocência dela. "Acho um absurdo. Os laudos comprovam que ela nunca esteve na cena do crime e nem participou do homicídio e da ocultação. Isso reforça a defesa", disse.

Durante a acareação, foi possível ouvir o casal discutindo e o publicitário xingar Ieda. Além do crime de homicídio, o casal também será indiciado por fraude processual, ocultação de cadáver e porte de arma.

A mulher do publicitário Eduardo Martins, acusado de matar e esquartejar o corpo do zelador Jezi Lopes de Souza, na zona norte de São Paulo, pode ter planejado o crime, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (2), pela Polícia Civil. Segundo o delegado titular da 4° Seccional (Norte), Ismael Lopes Rodrigues Junior, as investigações da Polícia Civil caminham para que a advogada Ieda Cristina Martins, em última análise, seja considerada mentora do crime.

"Três semanas antes da morte do zelador, Ieda procurou uma pessoa, que será mantida em sigilo, para que assumisse a função de zelador do prédio. Isso caracteriza uma premeditação. Ela não era síndica, não tinha nenhuma atribuição de contratar ou demitir ninguém", explicou. A Polícia Civil também divulgou nesta quarta-feira que a arma e o silenciador encontrados na casa do casal foram utilizados na morte do empresário José Jair Farias, ex-marido de Ieda, em 2005, no Rio.

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Rodrigues Júnior disse ainda que o casal deve ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, fraude processual, ocultação de cadáver e posse compartilhada de arma de uso restrito (silenciador). "Faltam alguns laudos que devem chegar nos próximos 10 dias para que a gente conclua o inquérito", explicou o delegado.

A arma e o silenciador encontrados na casa do casal Eduardo Martins e Ieda Cristina Martins, suspeitos pelo homicídio do zelador Jezi Lopes de Souza, na zona norte da capital paulista, foram utilizados também na morte do empresário José Jair Farias, ex-marido de Ieda em 2005, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (2).

O zelador estava desaparecido desde 30 de maio, quando foi visto pela última vez entregando correspondência dentro do edifício, na rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. O corpo, esquartejado e com sinais de queimadura, foi encontrado em 2 de junho, na casa do pai do publicitário na Praia Grande, no litoral paulista. Martins confessou o crime, mas disse que agiu sozinho.

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Empresário

No início de junho, a Polícia Civil do Rio retomou a investigação sobre a morte do empresário José Jair Farias, ocorrida em 20 de dezembro de 2005, em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense.

Antes de conhecer o publicitário Martins, Ieda viveu com Farias, com quem teve um filho, José Jair Farias Junior, hoje com 19 anos. O casal já estava separado quando Ieda conheceu Martins. Eles passaram a morar juntos em 2001. Nessa época, Ieda e o ex-marido ainda disputavam a guarda do filho.

Familiares de Farias contaram à polícia que Ieda exigia dinheiro do ex-marido para permitir que ele visse a criança. Ele chegou a gravar conversas telefônicas e anotar pagamentos que fazia à ex-mulher. Em 2002, ele registrou na polícia ameaças que teriam sido feitas por Martins. Em 9 de dezembro de 2005, Ieda registrou queixa contra Farias, acusado de ter ido à escola buscar o filho do casal sem avisar a ex-mulher.

Às 12h40 de 20 de dezembro de 2005, Farias foi encontrado morto com dois tiros, dentro de seu Corsa prata, na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. A polícia não chegou a nenhuma conclusão sobre o crime.

Depois de uma acareação policial no 13º Distrito Policial (Casa Verde) nesta terça-feira (24) o publicitário Eduardo Martins, de 47 anos, suspeito de matar e esquartejar o zelador Jezi Lopes, de 69 anos, pediu "perdão" a sua mulher, a advogada Ieda Martins, de 42 anos, também suspeita de participação no crime. O corpo do zelador, esquartejado e com sinais de queimadura, foi encontrado no dia 2 de junho, na casa do pai do publicitário, na Praia Grande, no litoral.

O delegado Egídio Cobo, titular do 13º DP, afirmou que os dois mantiveram, nesta terça, as versões já dadas anteriormente à polícia: o publicitário isenta a mulher do crime, diz que a morte foi um acidente, mas admite que esquartejou e queimou a vítima; já a advogada se diz inocente. "Ele admite o crime desde o começo e isso é público e notório. Ela nega completamente", afirma o delegado.

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Cobo aguarda agora a entrega dos laudos periciais, prevista para os próximos 30 dias, para concluir a investigação. As imagens do condomínio mostram Ieda ajudando a levar a mala que continha o corpo do zelador no veículo Logan. Segundo a defesa, ela já separava roupas e calçados há algum tempo para doar, e pensou que se tratasse dos objetos.

A polícia acredita que a advogada tenha participado do crime. "A gente está tentando investigar e ver até que ponto ela (Ieda) tem participação (no crime). Tem imagens dela colocando a mala no carro, tem arma que foi encontrada na casa do casal. Acredito que ela tenha se envolvido no mínimo na ocultação do cadáver", diz o delegado.

O publicitário teve a prisão temporária prorrogada por mais um mês pela Justiça paulista. Já a advogada está presa temporariamente por determinação da Justiça do Rio, sob suspeita de ter participado da morte do ex-marido, o empresário José Jair Farias, na capital fluminense em dezembro de 2005.

A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão feito pela Justiça do Rio e deteve por 30 dias a advogada Ieda Cristina Martins, de 42 anos, suspeita de participar da ocultação do cadáver do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, morto pelo seu marido em São Paulo. Ieda é investigada pela morte do empresário José Jair Farias, ocorrida em 20 de dezembro de 2005 em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Farias foi casado com a advogada, atual mulher do publicitário Eduardo Martins.

A decisão sobre a prisão de Ieda foi dada no plantão judicial neste sábado (7). Ela está sendo ouvida na noite desta segunda-feira (9), pelo caso do zelador, e a polícia do Rio também vai interrogá-la sobre a morte do ex-marido. A polícia trouxe os projéteis usados nos disparos que mataram o ex-marido de Ieda. Será feita uma comparação balística com a arma encontrada na casa do casal em São Paulo. O aposentado Elias Martins, pai do publicitário acusado pela morte do zelador, também está sendo ouvido. Ele é o dono da casa onde o corpo de Jezi Lopes de Souza foi encontrado. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio, ainda não está decidido se Ieda será transferida para o Rio de Janeiro.

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Caso-  Antes de conhecer Martins, Ieda viveu com Farias, com quem teve um filho, José Jair Farias Junior, hoje com 19 anos. O casal já estava separado quando Ieda conheceu Martins. Eles passaram a morar juntos em 2001. Nessa época, Ieda e o ex-marido ainda disputavam a guarda do filho.

Familiares de Farias contaram à polícia que Ieda exigia dinheiro do ex-marido para permitir que ele visse a criança. Farias chegou a gravar conversas telefônicas e anotar pagamentos que fazia à ex-mulher. Em 2002, ele registrou na polícia ameaças que teriam sido feitas por Martins. Em 9 de dezembro de 2005, Ieda registrou queixa contra Farias, acusado de ter ido à escola buscar o filho do casal sem avisar a ex-mulher. No dia 20 de dezembro de 2005, Farias foi encontrado morto com dois tiros, dentro de seu Corsa prata, na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. A polícia não chegou a nenhuma conclusão sobre o crime.

A Polícia Civil do Rio retomou nos últimos dias a investigação sobre a morte do empresário José Jair Farias, ocorrida em 20 de dezembro de 2005 em Santa Cruz, na zona oeste da capital. José foi casado com a advogada Ieda Cristina Martins, atual mulher do publicitário Eduardo Martins. O casal é investigado pela morte do zelador Jezi Lopes de Souza, em São Paulo, na semana passada.

Agora o delegado Geraldo Assed Estefan, da 36ª DP (Santa Cruz), investiga se Eduardo e Ieda tiveram alguma participação na morte Farias. Antes de conhecer o atual marido, Ieda viveu com o empresário, com quem teve um filho, José Jair Farias Junior, hoje com 19 anos.

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O casal já estava separado quando Ieda conheceu Eduardo. Eles passaram a morar juntos em 2001. Nessa época, Ieda e o ex-marido ainda disputavam a guarda do filho. Familiares de Farias contaram à polícia que Ieda exigia dinheiro do ex-marido para permitir que ele visse a criança. Ele chegou a gravar conversas telefônicas e anotar pagamentos que fazia à ex-mulher. Em 2002, Farias registrou na polícia ameaças que teriam sido feitas por Eduardo.

Em 9 de dezembro de 2005 foi Ieda que registrou queixa contra o empresário, acusado de ter ido à escola buscar o filho do casal sem avisar a ex-mulher. Às 12h40 de 20 de dezembro de 2005, Farias foi encontrado morto com dois tiros, dentro de seu carro, na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. A polícia não chegou a nenhuma conclusão sobre o crime.

"Existem várias acusações, por isso vamos ouvir novamente familiares e testemunhas", disse o delegado Estefan, que nesta quinta-feira tomou o depoimento de duas testemunhas do episódio. Também será feita perícia para tentar identificar se a arma apreendida na casa de Eduardo foi usada no crime de 2005.

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