Na reta final da campanha eleitoral, os candidatos ao governo de Pernambuco correm para lançar o programa de governo. O postulante do PSOL, Zé Gomes, está prestes a apresentar suas propostas, o lançamento oficial será na próxima segunda-feira (15). De acordo com Zé Gomes, seu projeto está sendo estruturado com base nas ideias transmitidas pelo povo nos diálogos pernambucanos. “No dia 15 de setembro, vamos apresentar a sistemática de todos os debates que a gente fez, de todas as contribuições que recebemos. Então esse será o programa que iremos defender, não só no processo eleitoral onde a gente vai trabalhar para ter apoio da sociedade, mas para poder implementar no nosso governo”, pontuou.
O candidato comentou que irá aproveitar o embate com os demais candidatos ao governo, para defender as propostas e questionar os principais postulantes. Sobre o fato de Paulo Câmara ter direcionado a ele apenas perguntas sobre o cenário nacional, Gomes ressaltou que o candidato da Frente Popular ‘fugiu’ do debate sobre as questões locais. “Paulo Câmara não quis tratar comigo das questões que sabe que tem fragilidade. Ele repetiu, em dois dias seguidos, a mesma pergunta referente ao cenário nacional. Isso também foi visto no embate com Armando, pois os dois não tratam os problemas de Pernambuco. Durante os debates, eles optaram por tratar quem era o melhor gerente para o estado”, afirmou.
##RECOMENDA##O postulante do PSOL preferiu não revelar quem irá apoiar na disputa pelo governo do estado, num possível segundo turno. Zé Gomes apenas afirmou que pretende sustentar as ideias concebidas no seu programa de governo.
Sobre a ação que impetrou solicitando a investigação do uso do jatinho por Eduardo Campos, Zé Gomes declarou que resolveu mover o processo porque há questões inexplicáveis, até mesmo por parte do PSB nacional. “É difícil de entender como um bem, de valor tão elevado, não tem proprietário definido e também não se sabe quem entregou o avião para ser usado durante a campanha. São questões que nem o PSB nacional consegue explicar e, quando tentam, se confundem mais. O próprio Paulo Câmara assumiu ter viajado nesse avião. Estamos nos últimos dias de campanha, precisamos ter certeza se existe ou não crime eleitoral, para que isso não gere dúvidas e nem atrapalhe o processo eleitoral em Pernambuco”, concluiu Gomes.