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O PSOL de Pernambuco tem três pré-candidatos a prefeito do Recife em 2020. De acordo com a legenda, por deliberação de seu Diretório Estadual, no último dia 19 o partido acolheu os nomes do atual presidente estadual do PSOL, Severino Alves; do ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago e do ex-candidato a governador em 2014, Zé Gomes, como opções da sigla para a disputa. Uma discussão interna deverá definir quem será o candidato psolista na corrida eleitoral. 

O PSOL também definiu como prioridade a ampliação das bancadas nas Câmaras dos Vereadores da capital pernambucana e de Olinda. As chapas proporcionais, segundo comunicado do partido, devem ter Dani Portela, que concorreu ao Governo de Pernambuco em 2018, como candidata a vereadora no Recife e Eugênia Lima em Olinda. Outros nomes cogitados para a chapa proporcional são Áureo Cisneiros, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) e Ivan Moraes, que deve concorrer à reeleição. 

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"Os nomes apresentados deverão se submeter aos debates internos cujo primeiro encontro será em novembro. Até lá o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) estará aberto para que outros quadros políticos internos e da sociedade civil manifestem interesse em concorrer pela sigla à Prefeitura do Recife", detalha a nota do partido.

Nas eleições de 2020, o PSOL alega que "terá um perfil de oposição frontal ao governo de Bolsonaro e oposição de esquerda ao governo do PSB no Estado e na capital. A estratégia é formar uma frente de esquerda a partir da abertura de discussões com outras legendas da esquerda socialista em Pernambuco". 

O caos gerado no Recife e em Olinda, nesta segunda-feira (30), por conta das chuvas torrenciais que caem desde a madrugada, foi alvo de criticas por parte de pré-candidatos a vereador e prefeito das duas cidades. Em vídeos publicados nas redes sociais, o pré-candidato a prefeito de Olinda, Antônio Campos (PSB), acusa a gestão de Renildo Calheiros (PCdoB) de falta de manutenção dos serviços públicos. 

“O caos de hoje é causado pela chuva, a falta de dragagem e de cuidado das galerias. Olinda vive um dia triste e de caos. A grade responsabilidade disso é da prefeitura”, pontua, em frente a Orla da cidade, no trecho onde o calçadão cedeu. “Isso é obra mal feita que gasta dinheiro público e poderia ter causado mortes”, acusa. O socialista também visita o Canal Lava Tripas (veja abaixo), na travessa da Perimetral e da Avenida Presidente Kennedy; e trechos da Agamenon Magalhães.

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Já no Recife, o pré-candidato a vereador pelo PSOL, Zé Gomes, disse que “não adianta culpar a chuva e a maré”.  “Lembremos de tudo isso pra não achar que a natureza é a culpada por dias como o de hoje. A culpa tem nome, endereço, cargo e legenda partidária. Prefeitura e Câmara de Vereadores”, cravou, pontuando promessas de campanha do prefeito Geraldo Julio (PSB). 

“É importante lembrar que o Prefeito se elegeu tendo prometido acabar com os conhecidos pontos de alagamentos da cidade, que as obras do BRT e dos TI's, inacabadas, além de ajudar como pontos de alagamentos, se tornaram obstáculos pra o nosso péssimo trânsito”, observa Gomes em publicação no Facebook. 

Dono de uma postura crítica, o deputado Edilson Silva cumpre o primeiro mandato parlamentar do PSOL em Pernambuco. Conhecido pelos corredores da Assembleia Legislativa (Alepe) como um dos mais assíduos na Casa, ele recebeu recentemente a equipe do Portal LeiaJá no seu gabinete para uma conversa. Durante o encontro, o parlamentar avaliou os primeiros meses de atuação legislativa, disparou contra a gestão do governador Paulo Câmara (PSB), pontuou erros da administração do ex-governador Eduardo Campos e deu sugestões para que Câmara reorganize a situação política e econômica do governo. 

Ao LeiaJá, o deputado se colocou contra a PPP da Arena Pernambuco e citou que tanto Paulo Câmara quanto o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), são responsáveis pelos “indícios de crimes” nos contratos do empreendimento.  

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Além disso, durante a entrevista exclusiva, o presidente do PSOL em Pernambuco relatou a postura técnica adotada pelo seu mandato e os imbróglios gerados no partido. Fazendo projeções para 2016, Silva também revelou que vai se candidatar a prefeito do Recife e deu detalhes sobre a possível filiação da vereadora Marília Arraes (PSB) ao PSOL. 

Veja a entrevista completa:

LeiaJá (LJ) – Qual a avaliação que o senhor faz dos seus primeiros oito meses de mandato parlamentar?

Edilson Silva (ES) – É positiva. Levo tudo muito a sério. Esses meses foram de muito aprendizado, nunca tinha feito isso. Tivemos alguns erros, claro, são normais.  Por isso, estou buscando aprender. Sou assíduo, participo de tudo e trabalho praticamente sete dias pela semana. Muitas vezes, a maioria delas, sou o primeiro a chegar e o último a sair daqui. 

LJ – Seu mandato é o primeiro do PSOL e visivelmente algumas lideranças da legenda não estão se mostrando satisfeitos com suas decisões, entre eles o ex-candidato da legenda a governador Zé Gomes. Como está sendo seu relacionamento com o partido?

ES - Existem expectativas saudáveis e não saudáveis [diante do meu mandato]. Acho que nós atendemos as saudáveis, as não saudáveis o nosso desejo era frustrá-las e frustramos. A crítica feita dentro do partido é porque o nosso mandato é excessivamente técnico. Nós aceitamos e assimilamos no sentido de que é isso mesmo. Sou membro da Comissão de Meio Ambiente e eu preciso de gente que seja especialista neste assunto para me assessorar. Não quero um grupo de militantes especialistas em balançar bandeira para o meu mandato. Não foi para isso que a gente foi eleito, nem foi para isso que se criou o parlamento. 

LJ – A frustração e as críticas estariam ligadas ao desejo de assumir cargos no seu gabinete?

ES - Em alguns casos sim. Em outros não. Aqui é o PSOL, não tem como a gente separar. O partido cresceu e talvez algumas pessoas não tenham crescido junto. Temos uma noção do que nós queremos e não podemos de forma nenhuma permitir o aparelhamento do mandato pela militância. Temos aqui uma função institucional que queremos cumprir bem. Estou aqui como um militante do partido e como alguém que recebeu uma missão da sociedade. Esse perfil que a gente quis dar para o mandato não agradou algumas pessoas. Não vamos ficar gritando palavras de ordem no plenário. 

LJ – Por falar em não gritar palavras de ordem, seu mandato tem sido crítico ao Governo Estadual. Qual a sua avaliação da gestão?

ES - Não entenda como retórica de oposição, mas eu acho frustrante. Estamos vivendo nesses primeiros sete meses do governo de Paulo Câmara um choque de realidade, a ressaca de uma embriaguez de oito anos, onde fomos convidados a sonhar uma perspectiva de futuro que não foi construída de forma bem estruturada. Os anos que a gente viveu do governo de Eduardo Campos foram de desconstrução da República em Pernambuco. Nós vivemos uma falsa realidade de que a Refinaria ia mudar a vida de todo mundo, o Estaleiro era a melhor coisa do mundo, o Polo Farmacoquímico iria mudar a história de Pernambuco. O discurso era de que vivíamos o “melhor momento da história” do estado. Pernambuco era a locomotiva do Brasil. Nós sempre dizíamos que não. Fui candidato a governador as duas vezes contra Eduardo Campos e disse a ele: esse seu modelo não presta. Era a lógica do crescimento econômico, mas qual era a contrapartida objetiva que se tinha para aquela região? Não se projetou nada. Era simplesmente gerar emprego e o trabalhador que se vire. Resultado, aquela região é uma das mais mazeladas de Pernambuco. 

LJ - E como o senhor encara o desempenho do governador Paulo Câmara?

ES - Ele foi vendido para os pernambucanos como um excelente gestor e nós estamos vendo agora a qualidade do excelente gestor que ele é. Passou um corte linear no estado. Como é que você olha saúde, educação e segurança pública da mesma forma? Nos primeiros 30 dias de governo ele pagou R$ 40 milhões para a Odebrecht [da Arena Pernambuco], ao mesmo tempo em que mandou cortar boa parte das vans que fazer o transporte do Programa PE Conduz. Poderia ficar fazendo tabelinhas sobre o que ele gastou de supérfluo ou deixou de pagar. Muitas coisas são simbólicas, mas quando se quer fazer uma gestão política da crise você tem que saber o valor das ações simbólicas. É uma decepção. Aqui não estou nem falando das promessas de campanha, mas da expectativa que se projetou. 

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LJ – Toda esta frustração seria culpa da crise econômica nacional?

ES - Não. É de um governo irresponsável nos últimos 8 anos. Primeiro, quando nós estávamos com capacidade de investimento e endividamento, não investiram onde deveriam e deixou uma conta para ser paga. Segundo, a falta de gestão da crise. Você não gerencia uma crise comprando R$ 200 mil em frios e uísques. Você gerencia com transparência, isso é questão de economia doméstica. O Governo do Estado não abre para a sociedade, quando falo sociedade é a Assembleia. Eu, que sou deputado, não tenho a senha do E-Fisco para saber os detalhes dos gastos do governo. Eles deveriam nos chamar para mostrar para gente quanto tem e o que precisa pagar. 

LJ - Então o senhor sugeria uma ação mútua para reorganizar a gestão?

ES - Claro. Eu quero ajudar o governo. Se ele tivesse sido mais prudente os R$ 40 milhões não teriam sido pagos para a Odebrecht. Entre pagar o dinheiro da construtora e pagar R$ 38 milhões para pagar os restos da saúde, não teria a menor dúvida que iríamos pegar esse dinheiro e resolver o problema da saúde. Não existe crise para o governo. Tem crise para o povo, os professores, os policiais, mas para quem usa a copa do Palácio não. O momento de crise é onde se tem que convencer as pessoas que se deve apertar o cinto, mas como se você não aperta o seu? Tem que partir do governante esse desprendimento. O que a gente não vê, pois essa turma que está ai governando não tem capacidade política. Não são políticos, não são pessoas forjadas no meio do povo, não são pessoas que conhecem os anseios populares. Acham que pessoas são números. Não é assim. Um gesto simbólico do governo, no sentido de abrir as contas, chamar a oposição para dialogar também é uma saída. Pode não resolver os problemas mais graves no sentido econômico, mas reduzir os políticos.   

LJ – O senhor pontua bastante os R$ 40 milhões pagos pelo Governo a Odebrecht. O valor é resultado de um contrato firmado em Parceria Público-Privada (PPP) da gestão estadual para construir a Arena Pernambuco. Como avalia os acordos do PPPs fechados entre o governo e  empresas?

ES - Não dá para tratar as PPPs num pacote só. Temos várias no estado e cada uma delas merece uma análise especifica. Não sou ideologicamente contra, numa determinada situação é preciso estudar. 

LJ - E no caso da Arena Pernambuco?

ES - Existem indícios muito fortes, já comprovados, de que a construção de uma Arena deste porte em São Lourenço da Mata é algo faraônico. Um governo que faz isso é porque está sobrando dinheiro. Está tudo muito bem. Tem um estudo de viabilidade que foi desrespeitado. Você tem oito cenários e somente em um era possível acontecer, sem falar que este cenário era irreal. Aqui não é um problema de PPP, mas do dolo que foi utilizado na assinatura do contrato e do aditivo, que motivou a denúncia que fiz no Ministério Público e no TCE; a ação judicial que entrei no dia 15 de junho e a notícia crime que entrei na Polícia Federal. No caso da Arena vejo fortes indícios de crime. 

LJ - Geraldo Julio e Paulo Câmara têm participação nesses indícios de crime?

ES - Claro. As pessoas que faziam parte do Comitê Gestor, que era quem dava o aval para essas questões, precisam ser bem observadas. Agora a assinatura do contrato e dos aditivos é do governador Eduardo Campos e da Procuradoria Geral do Estado. 

LJ – Avaliando um âmbito mais partidário, de que forma o PSOL deve disputar as eleições em 2016? Edilson Silva será candidato à Prefeitura do Recife contra Geraldo Julio? 

ES - Planejo sair candidato à Prefeitura do Recife sim. Estamos debatendo no partido um projeto global para o Estado. Estou presidente estadual do partido e temos um planejamento que envolve o lançamento de candidaturas para as cidades com mais de 100 mil habitantes e também nas cidades polos para que a gente possa animar no estado um conjunto com hegemonia. 

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LJ – A disputa no Recife será com chapa pura ou alianças? 

ES - Nós vamos primeiro fazer a nossa parte. O PSOL de Pernambuco já mostrou que não tem medo de alianças, nem vetos, desde que elas sejam programáticas. Temos vetos nacionais aos partidos que são claramente de direita, como o DEM, PSDB e PMDB. Com esses a gente não faz alianças em hipótese nenhuma. Espero que consigamos no Recife ampliar a candidatura e termos mais de um partido nos apoiando.

LJ – A vereadora Marília Arraes deve compor a chapa majoritária?

ES - Não apostaria nisso não. Marília tem um papel importante na Câmara de Vereadores. Se eu pudesse dar um conselho a ela diria que renovasse o seu mandato.

LJ – E como estão as articulações do PSOL para a filiação dela?

ES - Está caminhando bem. Temos conversado bastante. Ainda não está ponta virada, mas é um quadro que tem se mostrado bastante próximo com o que defendemos. Para se ter uma ideia, a postura dela na questão da Operação Flair Play foi muito no espírito daquilo que a gente tava trabalhando, colocando a crítica a Geraldo Julio e Paulo Câmara. Foi uma postura muito do PSOL e olhe que nem chegamos a conversar. Particularmente tenho me agradado muito com os posicionamentos políticos dela nos últimos períodos. 


O presidente estadual do PSOL e deputado estadual, Edilson Silva, se posicionou nesta segunda-feira (4), após crítica de seu correligionário, José Gomes, sobre elogios feitos a empresa Odebrecht. Em nota, o psolista se disse surpreso com a publicação do militante e explicou que o agradecimento à empreiteira é fruto do reconhecimento do diálogo aberto e um “gesto de educação doméstica” pela realização da Festa da Lavadeira. 

Segundo Edilson Silva, a gratidão a empresa Odebrecht também não representa alinhamento político, ou “muito menos qualquer tipo de doação financeira”.

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Confira a nota de Edilson Silva na íntegra:

Nota do mandato do deputado Edilson Silva

Fomos surpreendidos por uma publicação na imprensa dando conta de uma postagem do filiado do PSOL Zé Gomes Neto, acerca de uma declaração do deputado estadual do PSOL Edilson Silva, que agradeceu à empresa Odebrecht por esta ter contribuído no acolhimento da manifestação cultural e religiosa promovida pelo movimento Salve a Lavadeira no Paiva. Diante da publicação, esclarecemos o seguinte:

1-O mandato do deputado Edilson Silva assumiu o compromisso com seus eleitores de viabilizar o retorno da Festa da Lavadeira à Praia do Paiva. Este compromisso tem a ver com um debate sobre direito à cidade, higienização social, privatização de espaços públicos e intolerância religiosa. Neste sentido, nosso mandato está com o sentimento de dever cumprido, pois conseguimos mobilizar partes fundamentais neste processo de retorno da manifestação ao seu local original. Nos próximos anos, vamos trabalhar para manter e ampliar a manifestação no seu lugar de origem;

2-A Odebrecht é a empresa responsável pela Reserva do Paiva. Nosso mandato tem feito duras críticas ao conceito segregador deste empreendimento e, como parte das críticas, tem encampado uma forte luta para devolver a Festa da Lavadeira ao seu lugar original. Após três anos sem a festa realizada no bairro, finalmente conseguimos retomar aquele território para a população e para os povos de terreiro;

3-Nesse processo, nosso mandato, em conjunto com o movimento Salve a Lavadeira no Paiva, conseguiu abrir um processo de diálogo que envolveu o Ministério Público, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a empresa Odebrecht. Em função de questões de prazos legais, o Poder Público não pode envolver-se na realização da manifestação neste ano. Contudo, em um diálogo direto com a Odebrecht, conseguimos convencer a empresa da importância da Festa para a cultura e religiosidade local. Solicitamos dela que garantisse aquilo que seria da competência da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho: a terraplanagem do terreno e a melhoria do acesso para carros, ônibus e pedestres. E a empresa realizou o que solicitamos;

4-Diante deste quadro e do sucesso que foi nossa retomada deste território, nosso pontual agradecimento à Odebrecht é apenas um gesto de educação doméstica, de civilidade e de aposta no prosseguimento de um diálogo específico em relação a esta manifestação cultural e religiosa. Nossas críticas e enfrentamentos que temos com segmentos empresariais, como as empreiteiras, não podem nos cegar para processos de diálogos que não raro se apresentam. Sem disposição para o diálogo, não se conquista legitimidade para os enfrentamentos.

5-O pontual agradecimento à empresa Odebrecht não representa alinhamento político, muito menos qualquer tipo de doação financeira. Este mandato popular foi conquistado na luta e nas ruas, em plena consonância com as diretrizes e o posicionamento do PSOL. O titular deste mandato, o deputado Edilson Silva, é fundador do PSOL e o mais antigo membro de sua Executiva Nacional, sendo um dos guardiões dos princípios que norteiam a legenda. Portanto, são infundadas as críticas do Sr. Zé Gomes.

Recife, 04 de maio de 2015

O racha do PSOL de Pernambuco tem se tornado cada vez mais evidente. Nesta segunda-feira (4), o dirigente do partido, Zé Gomes, enviou uma nota à imprensa criticando o agradecimento feito pelo deputado estadual Edilson Silva a Odebrecht. No texto - intitulado “nada a agradecer à Odebrecht – Um Partido livre de empreiteiras” – Gomes afirma ter causado “estranheza” o posicionamento do parlamentar, principalmente porque aconteceu no dia 1° de maio, quando se celebra o Dia do Trabalhador. 

Por isso, no documento, o psolista pede que o correligionário dê explicações aos militantes e adeptos à legenda. “Além de não ser uma posição do PSOL e por isso necessitar de explicações por parte do Deputado (...), soou como uma provocação tal agradecimento no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, data essencial para a afirmação da disposição ao enfrentamento, sem nenhuma conciliação, com o que a Odebrecht representa”, disparou. “Espero que após uma reflexão o Deputado se desculpe pelo equívoco e se mantenha na coluna dos que não vacilam ou conciliam com os inimigos”, argumentou acrescentando.

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Segundo Gomes, a construtora é a “maior inimiga” da Festa da Lavadeira. “As empresas desse ramo são a concretização das piores práticas existentes na relação com o estado (...). Sequestra para os interesses privados das elites econômicas a atividade política através da sustentação milionária - de forma licita e ilícita das campanhas dos que representam seus interesses no executivo e legislativo”, crava Zé Gomes. 

No fim do texto ele minimiza: “No PSOL nenhum currículo ou acertos políticos se colocará a frente da necessidade da correção de erros”. O dirigente também faz questão de informar na nota que encaminhará ainda esta segunda, um texto para os diretórios do partido nacional e estadual visando esclarecer a “total disposição para o embate e nenhuma para conciliação com empreiteiras”.

Afirmativa de Edilson

Na sua página oficial do Facebook, o deputado Edilson Silva divulgou um ato pela "retomada do território da Festa da Lavadeira no Paiva". Na publicação ele critica a Associação que mantém a festividade e pontua a participação da construtora na mobilização. "Obrigado à Odebrecht que preparou o terreno e disponibilizou um mínimo de infraestrutura para a realização deste momento", destrinchou. 

Lembrados como traidores da classe trabalhista, poucos políticos participam da manifestação que acontece, nesta quarta-feira (15), no Recife, contra o Projeto de Lei (PL) 4330 que regulamenta a terceirização no país. No ato, até o momento, só foram vistos representantes do PT e do PSOL, como o vereador Jurandir Liberal (PT) e o ex-candidato a governador de Pernambuco, José Gomes (PSOL). 

Sob a ótica de Jurandir, o PT tem por obrigação ir às ruas defender os trabalhadores, pois é esse o principal objetivo do partido. “A terceirização é uma forma de privatizar os trabalhadores e precarizar o serviço público. Além de parlamentar tenho origem no movimento sindical, conheço a luta do trabalhador e esse projeto é uma aberração”, disparou. 

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Corroborando o petista, José Gomes afirmou que o PSOL irá pressionar o Congresso Nacional até que o PL seja barrado.  “Vamos fazer muita pressão contra a aprovação deste projeto. Somos contra no Congresso e por isso estamos nas ruas”, argumentou o ex-candidato. Tanto os parlamentares do PSOL quanto os do PT votaram contra o projeto na Câmara.

O protesto já deixou a concentração na Avenida Cruz Cabugá e passa, neste momento, pela Rua do Hospício. Depois seguirá pela Avenida Conde da Boa Vista e seguirá em direção ao Palácio do Campo das Princesas, onde fica localizada a sede do governo estadual. De acordo com Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) 12 mil pessoas participam do ato. No entanto, a Polícia Militar não divulgou o quantitativo de participantes do ato. 

O PSOL vai dar início a uma série de atos nacionais, onde apresentarão propostas para o Brasil sair da crise econômica e política, nesta quinta-feira (5) pelo Recife. Quem vai comandar o debate é a ex-candidata à presidência da República, Luciana Genro. O encontro será às 19h, no auditório G1, da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

A psolista vai tratar sobre estratégias opcionais as crises que "não penalizem os trabalhadores e a juventude", baseando-se na carta "As saídas para as crises estão à esquerda" aprovada pela executiva do partido no último dia 10. O ato será aberto a toda população.

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Participam do encontro do PSOL, os dirigentes nacionais e estaduais da legenda Albanise Pires, Zé Gomes e Leandro Recife. Além deles, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) também estará presente. Antes do ato, Luciana Genro almoça com lideranças do PSOL-PE e atende à imprensa para uma coletiva. 

 

 

O postulante do PSOL, Zé Gomes, foi um dos primeiros candidatos ao governo de Pernambuco a comparecer ao local de votação. Ele chegou à Escola Vidal de Negreiros, em Afogados, por volta das 8h45, acompanhado do filho, do pai e da postulante a vice, Viviane Benevides Cruz. 

Zé Gomes preferiu não utilizar o privilégio da candidatura e aguardou na fila de votação por cerca de 1h30. “Precisamos enfrentar os privilégios dos políticos em todos os espaços e hoje não seria diferente. Somos cidadãos como quaisquer outros e o nosso voto tem o mesmo peso”, afirmou. 

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O postulante do PSOL irá acompanhar a votação em Casa Amarela, com aliados políticos e amigos. Mesmo sabendo que não apresenta chances de vencer o pleito, o candidato declarou estar ansioso pelo resultado. “A expectativa é muito boa. Este é o momento de receber a resposta da população ao projeto que apresentamos de melhoria nos serviços públicos prestados pelo Estado e para que o desenvolvimento econômico se traduza em avanços sociais”, informou Zé Gomes.

Os candidatos ao Governo de Pernambuco passarão este sábado (4), último dia de campanha antes do primeiro turno, fazendo campanha. Paulo Câmara, da Frente Popular, passa a manhã em mercados do Recife. Ele visita o Mercado da Encruzilhada, às 8h30, em seguida, o candidato segue para o Mercado da Madalena para um almoço, às 12h30. No resto do dia Câmara não tem compromissos de campanha. 

Já o candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro, participa de uma carreata, às 09h, de Itamaracá até Abreu e Lima, ambas na Região Metropolitana. A concentração esta marcada para acontecer em Jaguaribe. Às 16h, o candidato segue para Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, onde sai em carreata da Praça do Diário de Pernambuco, às 16h. O candidato encerra a agenda de campanha com uma carreta no Cabo de Santo Agostinho, às 19h, com concentração em frente à antiga fábrica de Pirapama. 

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Zé Gomes, candidato do PSOL, realiza uma séria de panfletagens nos mercados públicos, às 9h. A concentração está prevista para acontecer no comitê do partido, na Rua da Boa Vista, no centro do Recife. 

Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO), não enviaram as agendas de campanha. 

A dois dias das eleições, os candidatos ao Governo de Pernambuco diminuem os compromissos de campanha, por conta da legislação eleitoral.

Armando Monteiro, candidato da Coligação Pernambuco Vai Longe, faz uma carreta no bairro de Rio Doce, em Olinda, às 9h, com concentração na 1ª etapa do bairro. No período da tarde, ele faz uma carreata no Ibura, Zona Sul do Recife, às 14h, com concentração na Avenida Dois Rios. Monteiro segue para Caruaru, no Agreste, onde encerra a agenda de campanha com uma carreata às 19h. 

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O candidato da Frente Popular, Paulo Câmara, só tem compromissos de campanha pela manhã. Às 9h, ele visita o Mercado de São José, no Centro do Recife. 

Zé Gomes, candidato do PSOL, faz panfletagem, às 11h, na Rua da Soledade, no bairro da Boa Vista. No resto do dia o candidato não tem agenda de campanha. 

Representate do PSTU na disputa, Jair Pedro se reúne com o comitê eleitoral às 9h.

Os candidatos Pantaleão (PCO), e Miguel Anacleto (PCB), não enviaram as agendas de campanha. 

 

A dois dias das eleições, os candidatos ao Governo de Pernambuco diminuem os compromissos de campanha, por conta da legislação eleitoral.

Armando Monteiro, candidato da Coligação Pernambuco Vai Longe, faz uma carreta no bairro de Rio Doce, em Olinda, às 9h, com concentração na 1ª etapa do bairro. No período da tarde, ele faz uma carreata no Ibura, Zona Sul do Recife, às 14h, com concentração na Avenida Dois Rios. Monteiro segue para Caruaru, no Agreste, onde encerra a agenda de campanha com uma carreata às 19h. 

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O candidato da Frente Popular, Paulo Câmara, só tem compromissos de campanha pela manhã. Às 9h, ele visita o Mercado de São José, no Centro do Recife. 

Zé Gomes, candidato do PSOL, faz panfletagem, às 11h, na Rua da Soledade, no bairro da Boa Vista. No resto do dia o candidato não tem agenda de campanha. 

Os candidatos Jair Pedro (PSTU), Pantaleão (PCO), e Miguel Anacleto (PCB), não enviaram as agendas de campanha. 

O candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), consolida a liderança e aumenta a diferença de intenções de votos para ele em relação ao principal adversário, Armando Monteiro (PTB), a três dias do pleito eleitoral. Dados do último levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, divulgados nesta quinta-feira (2), apontam o ex-secretário da Fazenda com 44% da preferência. Já o petebista aparece com 31% das intenções, configurando uma diferença de 13 pontos entre os dois.

Os percentuais são maiores do que os da última amostra, veiculada no dia 25 de setembro, para os dois candidatos. Nela, Câmara atingia a casa dos 39%, já o petebista receberia 33% dos votos. A anterior, veiculada no dia 11 do mesmo mês, a liderança do socialista já aparecia, no entanto com percentuais menores. Ele configurava 33% da preferência, enquanto o petebista receberia 31% das intenções de votos.

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Nas pesquisas do IPMN divulgadas antes desta data, o cenário era contrário ao atual, com a liderança ocupada por Armando. Em julho, ele tinha 37% da preferência, enquanto o socialista receberia 13% das intenções. Um mês depois, em agosto, a diferença entre os dois já reduzia. No levantamento divulgado no dia 30, após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), eles apareciam tecnicamente empatados, 32% do senador licenciado contra 28% do ex-secretário da Fazenda. 

Para o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, a eleição deve ser decidida ainda no primeiro turno, com vitória de Paulo Câmara. “Os números consolidam aquilo que já foi diagnosticado, desde que Paulo Câmara tinha 10%: ele é favorito e deve ganhar a eleição no primeiro turno”, vaticinou o estudioso. Segundo ele a razão disso se dá pela essência deste pleito. “Os eleitores querem votar pela continuidade das ações de Eduardo (Campos) e como Paulo Câmara se apresentou como defensor deste legado ele tende a ser eleito”, observou. 

Corroborando Oliveira, o analista e coordenador do IPMN, Maurício Romão, pontuou a possível vantagem do socialista sobre o petebista. “É um processo meio que irreversível. A distância entre ele e Armando está aumentado e isso acontecendo na reta final podemos, com uma segurança estatística grande, dizer que Paulo Câmara vai ganhar a eleição no primeiro turno e pode fazer isso com uma vantagem razoável”, avaliou.

Segundo o IPMN, os candidatos Zé Gomes (PSOL), Miguel Anacleto (PCB), Jair Pedro (PTSU) e Pantaleão (PCO) não atingiram um ponto percentual de acordo com o levantamento. Os indecisos (brancos e nulos/não souberam responder) neste levantamento somam 24%, o percentual reduziu, em comparação a última pesquisa divulgada na última semana, antes eles eram 27%.

A amostra foi a campo nos dias 29 e 30 de setembro e consultou 2.480 pernambucanos. O levantamento foi registrado junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00035/2014 e BR-00924/2014, no dia 26 de setembro de 2014. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Cenário por regiões

O favoritismo de Paulo Câmara permanece quando a aferição é analisada por regiões do estado. Na capital pernambucana, maior colégio eleitoral, o socialista aparece como o preferido por 47% do eleitorado, já Armando teria 25% das intenções e o candidato Pantaleão 2%. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) a vantagem do ex-secretário da Fazenda é ainda maior, ele atinge à casa dos 51% e o senador licenciado teria 26% da preferência. 

Quando se chega a Zona da Mata, Paulo Câmara teria 49% das intenções e Armando configura 25%. A liderança permanece ainda pelas cidades do Agreste, na região o socialista teria 41% da preferência e o petebista 30%.  

O cenário muda, quando chega ao Sertão do estado. Lá Armando Monteiro lidera com folga e venceria o pleito no primeiro turno por 53%, contra 30% de Paulo Câmara. A preferência se repete no Vale do São Francisco, o senador licenciado atinge 51%, enquanto o afilhado político de Campos tem 27%. 

“Armando tem raízes em cidades como Serra Talhada e Petrolina, isso tem influência no percentual, claro. Principalmente na medida em que os prefeitos dessas cidades estão ligadas a determinada candidatura”, observou Maurício Romão. 

Votos válidos: Paulo Câmara venceria no primeiro turno com 15 pontos de diferença

Caso o pleito eleitoral fosse hoje, considerando os votos válidos, o candidato do PSB seria eleito governador de Pernambuco no primeiro turno com uma diferença de 15 pontos percentuais. Na análise dos dados, exclusiva do IPMN, Paulo Câmara teria 57% da preferência e Armando Monteiro ficaria com o segundo lugar, com 42% dos votos. Outros postulantes somariam a 2%. 

Os percentuais foram aferidos de acordo com as intenções de voto de cada candidato no questionário estimulado, extraindo os votos brancos e nulos (veja no gráfico). Da mesma forma como a Justiça Eleitoral computa e divulga os percentuais no dia da eleição. 

“Quando você não tem uma terceira força que possa incomodar o protagonismo das candidaturas líderes e romper com aquele ciclo das duas candidaturas, significa que qualquer diferença de um líder para o outro ela está terminada no primeiro turno”, observou. “É uma vantagem extremamente grande de Paulo Câmara a três dias das eleições”, completou Maurício Romão. 

Aferição espontânea

A liderança de Paulo Câmara também é confirmada no levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Ele receberia 39% dos votos e Armando Monteiro 28%.

Apesar de ter falecido há quase dois meses, Eduardo Campos também é citado para governar Pernambuco, assim como as candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT). Eles teriam 1% da preferência, cada.

Confira a pesquisa completa:

Os candidatos ao Governo de Pernambuco terão uma quinta-feira de poucos compromissos de campanha. Armando Monteiro, candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, toma café da manhã, às 6h30, na lanchonete do Biu, na CEASA. Às 9h30, ele participa de uma carreata no bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife. No período da tarde, Monteiro cumpre agenda no sertão. Às 15h, ele participa de uma carreata em Salgueiro, e às 18h30, em Petrolina.

O candidato da Frente Popular, Paulo Câmara, realiza uma caminhada e um comício no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, às 10h, com concentração no Largo da estação ferroviária. Às 17h, ele realiza uma caminhada no Centro do Recife, com concentração na Praça Maciel Pinheiro, para encerrar oficialmente a campanha. 

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Zé Gomes, candidato do PSOL, faz panfletagem às 7h30, na estação Central do Metrô do Recife. No período da tarde, entre 12h e 17h, ele faz panfletagem em universidades do estado. Às 21h, Zé Gomes participa de mobilização com a militância para assistir o debate entre os candidatos a Presidência da República, no comitê do partido, no bairro da Boa Vista. 

Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) não encaminharam as agendas. 

Os candidatos ao governo de Pernambuco continuam com vários compromissos de campanha na última semana antes das eleições do 1º turno. Nesta quarta-feira (01), o candidato do PSOL, Zé Gomes, bate um papo com estudantes na Faculdade Guararapes, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, às 10h. No período da tarde, às 15h, ele participa de uma sabatina com professores e alunos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Pernambuco. 

Já o candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro, começa o dia com uma carreta no bairro do Engenho do Meio, no Recife, às 9h. Ele participa de um almoço às 12h, no Shopping Center Recife, No período da tarde ele faz uma caminhada, no centro do Recife, saindo da Praça Maciel Pinheiro, às 15h. Monteiro encerra a agenda do dia com uma carreata, às 20h, saindo do bairro do Totó, na Zona Oeste do Recife, em direção ao bairro da Estância. 

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Paulo Câmara, candidato da Frente Popular, participa de uma reunião, às 8h, com fornecedores de Cana de Açúcar, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. No período da tarde, ele cumpre agenda no sertão do estado. Câmara caminha e faz um comício em Arcoverde, às 17h30, e em seguida segue para Petrolina onde realiza um comício, às 20h30.  

Os candidatos Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) não informaram a agenda desta quarta. 

Provocado pelo candidato do PSOL a governador, Zé Gomes, a apresentar os doadores originários de R$ 8 milhões para sua campanha, Paulo Câmara disse, nesta quarta-feira (1°), que não vai interromper as atividades de hoje para esclarecer as informações ao adversário. Segundo o socialista, a listagem com as doações e de onde são oriundos já está disponível no site dele e, por isso, não comparecerá ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), às 14h, como solicitou Gomes. 

"Não. Não vou me encontrar com ele (no TRE). O Zé Gomes cuida da campanha dele e eu cuido da minha campanha, é assim que vai ser feito", disparou após participar de um encontro com a Associação dos Fornecedores de Cana de Açucar, na Zona Sul do Recife. "As informações que ele pediu já estão disponibilizadas no site e a gente vai mostrar para ele o caminho encontra-lás, sem ficar nenhum dúvida. Temos tranquilidade e serenidade nas pessoas que atuam na captação de recursos da minha campanha, são pessoas sérias e que tem espírito público e querem o bem do nosso estado", acrescentou. Paulo Câmara deixou claro, em tom sutil de crítica, que é oriundo da classe média e faz a campanha "com doações sim". Ao contrário do PSB, o PSOL não aceita doações privadas. 

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O questionamento do PSOL surgiu durante o último debate televisivo entre os candidatos ao Palácio do Campo das Princesas, nessa terça-feira (30), organizado pela TV Globo. Após o embate, de acordo com Zé Gomes, um dos assessores do socialista teria "insultado" o pessolista. O episódio, no entanto foi minimizado por Câmara.

"Não presenciei este fato. Respeito muito o PSOL, seus integrantes e a forma como Zé Gomes fez a campanha", se defendeu o ex-secretário da Fazenda. Assim como prega o PSB, na maioria das postulações, Paulo Câmara afirmou que deseja, se eleito, governar  também com algumas colocações propositivas do adversário. "Tenho certeza que a partir de 2015 as contribuições que ele colocou nos debates serão assimiladas pela gente. Vamos trabalhar por um Pernambuco melhor, quero governar com todos e sei da importância da democracia e do contraditório", frisou.

O último debate entre os três principais candidatos ao Governo de Pernambuco foi marcado por críticas e acusações entre os postulantes Zé Gomes (PSOL), Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), e poucas propostas para o eleitor. O socialista foi o candidato mais perguntado, por representar a continuidade do governo atual.  

Realizado na noite desta terça-feira (30), pela Globo Nordeste, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, o encontro foi dividido em três blocos. No primeiro, os candidatos puderam fazer perguntas entre si sobre temas livres e a disputa presidencial esteve na pauta das perguntas. Sobre o crescimento do estado nos últimos anos, o candidato Zé Gomes (PSOL) afirmou que Pernambuco cresceu economicamente, mas que os indicadores sociais não melhoraram. Ele afirmou que, caso eleito, vai desconstruir esse modelo de crescimento, e que é necessário um crescimento inclusivo com a participação da população, sem pensar apenas nas empresas. O postulante do PSOL também alfinetou o opositor socialista, dizendo que “Paulo é a nova cara da velha política”. 

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Armando Monteiro usou uma pergunta sobre o servidor público para acusar Câmara. O petebista avaliou que o ex-secretário de Eduardo Campos promoveu o maior arrocho salarial da história de Pernambuco, principalmente para os professores e policiais. Armando também acusou o governo de abandonar o hospital dos servidores. “Você não tem autoridade pra dizer que vai dobrar salários, pois quando você teve a oportunidade não fez”, atacou.  O candidato do PTB criticou a falta de experiência do opositor do PSB afirmando que Paulo não tem lastro político para administrar Pernambuco. 

Perguntado sobre união entre pessoas do mesmo sexo e preconceito contra homossexuais, Paulo Câmara disse ser contra qualquer tipo de discriminação e que respeita a orientação sexual das pessoas. Armando afirmou que, caso eleito, criará uma leia de enfrentamento e combate a homofobia. Ele também garantu que fará um trabalho preventivo nas escolas contra o preconceito, e que vai governar com todos e para todos. Sobre a união de pessoas do mesmo sexo, o candidato afirmou que isso é competência do Congresso Nacional , mas que a legislação já prevê. 

No segundo Bloco, os candidatos tiveram que fazer perguntas entre si sobre temas sorteados pelo mediador do encontro. Paulo Câmara foi questionado sobre mobilidade, saneamento e infraestrutura. O candidato disse que pretende implantar novos corredores de BRT na Avenida Norte e na BR 101, além de criar o bilhete único no Grande Recife e concluir as obras de navegabilidade do Rio São Francisco. Ele falou em criar parcerias com as prefeituras para criação de corredores exclusivos de ônibus, como os que já existem no Recife. Sobre saneamento, Câmara se comprometeu a priorizar a área e expandir a rede no interior do estado. Na questão da infraestrutura, ele defendeu o que foi feito nos últimos 8 anos, mas afirmou que o estado precisa continuar o programa de integração das estradas. Paulo disse que os investimentos estarão presentes no seu governo, caso seja eleito, e que ele vai cobrar a realização das ações do governo federal. 

O petebista foi questionado sobre educação, e voltou a criticar Câmara frisando que o socialista só olha para um determinado setor da área e que não pode prometer aumentar o salário dos professores, pois já teve a oportunidade de fazer, mas não fez. O petebista prometeu criar um padrão pernambucano de ensino com padrão de qualidade e estrutura para os alunos e professores. 

Zé Gomes respondeu sobre as drogas no estado. Ele defendeu a descriminação da pobreza e uma melhoria imediata no IDH do estado coo forma de combater as drogas. Zé afirmou que vai defender um novo modelo de segurança pública baseado na prevenção e prometeu uma política séria de saúde pública para acabar com os problemas das drogas no estado. 

O terceiro e último bloco foi destinado para que os candidatos fizessem as considerações finais. O primeiro foi o petebista Armando Monteiro, que agradeceu a oportunidade de debate e exaltou a experiência política para que Pernambuco continue avançando nas áreas de saúde, educação e segurança. 

O pessolista começou o discurso afirmando que Paulo e Armando representam o mesmo projeto. Ele se mostrou como o candidato que representa o "novo", além de destacar que enfrenta os velhos projetos para levar mais saúde, educação e transporte público de qualidade para a população. Zé Gomes aproveitou o tempo para pedir votos para Luciana Genro para presidente, Albanise para senadora, e para dos candidatos a deputado estadual e federal do partido. 

Quem encerrou as considerações do debate Paulo Câmara. Ele afirmou que contará com o apoio dos pernambucanos para fazer com que o estado continue avançando e para que os sonhos de Eduardo Campos se tornem realidade. Câmara prometeu continuar com o Pacto Pela Vida, investimentos em saúde e a expansão da escola integral. Ele também pediu voto eleger a Marina Silva presidente e Fernando Bezerra senador.   


 

 

 

Nada de caminhadas ou eventos, os principais postulantes ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB), optaram por dedicar a terça-feira (29) exclusivamente ao debate promovido pela Rede Globo Nordeste, marcado para as 22h. O último embate televisivo promete ser acirrado, pois será a ‘ultima’ oportunidade pública que os concorrentes terão para questionarem uns aos outros diretamente e ao vivo.

O candidato do PSOL também irá participar do debate, mas diferente dos postulantes da Frente Popular e Pernambuco Vai Mais Longe, Zé Gomes tem mais dois compromissos de campanha agendados. Por volta das 9h, o psolista participa de reunião na sede do Gestos Soro Positividade Comunicação e Gênero, onde fará a entrega do relatório da Abong (Associação Brasileira de Organizações não governamentais), apontando a situação dos conselhos de direito em Pernambuco. Às 12h30 ele participa de reunião com a coordenação da campanha, no comitê do partido. E no fim da noite comparece ao debate com os demais candidatos.

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Já os compromissos de campanha de Jair Pedro (PSTU) começam cedo. O candidato realiza panfletagem às 7h30, em frente à Compesa, e às 9h na Universidade de Pernambuco (UPE), ambas no município de Nazaré da Mata, na zona da mata de Pernambuco. Ao lado da militância, Jair Pedro promove um bandeiraço, na Rua 7 de setembro, na Boa Vista. O evento está previsto para as 16h. No período da noite, haverá mais duas ações. Às 19h o candidato acompanha uma postulante do partido a Câmara Federal, em debate realizado na Faculdade de Direito, no centro do Recife. Ele finaliza os atos de campanha do dia no Pátio de São Pedro, onde faz panfletagem às 20h30.

Os candidatos Miguel Anacleto e Pantaleão não divulgaram a agenda.  

Na última semana de campanha eleitoral um dos desafios dos candidatos é o de conquistar o voto dos indecisos. Em Pernambuco, de acordo com o último levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), 27% (brancos e nulos/não souberam responder) dos eleitores ainda não escolheram em quem pretendem votar no cargo de governador. 

Apesar de ter reduzido, em julho eles eram 49%, o percentual ainda é significativo, principalmente para os candidatos de grande porte, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB). “Normalmente o eleitor indefinido opta por um dos candidatos de grande porte. É o chamado ‘voto útil’. Onde eles até poderiam votar em um candidato com menor densidade eleitoral, mas também veem aquela de ‘não quero perder o voto’ e seguem na tendência de ‘vou votar no que vai ganhar’”, afirmou o analista e coordenador do IPMN, Maurício Romão. 

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A estimativa, de acordo com Romão, é que 10% (dos 27%) estejam ainda disponíveis para a garimpagem dos candidatos. O percentual segue a linha de brancos e nulos obtidos em 2010, somados eles configuraram 14% dos pernambucanos. Para conquistar o grupo de indefinidos, os candidatos normalmente não adotam estratégias diferentes na campanha, mas intensificam as visitas por cidades polos e os maiores colégios eleitorais. Armando, por exemplo, deverá passar, esta semana, por cidades como Petrolina, no Sertão, Caruaru, no Agreste, e pontos específicos da Região Metropolitana. O mesmo acontecerá com Câmara, nesta segunda-feira (29), ele já visitará Caruaru, no fim de semana fez um giro pela RMR e até a sexta (3) outras regiões do estado passarão pela rota. 

“Nesta reta final a conquista de indecisos não modifica o padrão de comportamento de campanha exercida até agora. Não há uma estratégia especifica para isso. A geral é aquela que vale. Um dos grandes trunfos são as campanhas proporcionais. Eles influenciam bastante”, observou. 

O cenário de indecisão é ainda maior para o Senado, segundo o IPMN eles somam 37%. A disputa segue polarizada entre o candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, João Paulo (PT). “É um percentual bem maior porque no processo de campanha ele é secundarista para o eleitor, que se define para o Senado já nos últimos dias. A tendência é diminuir este percentual (nas próximas pesquisas)”, frisou Romão.

O candidato do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, apresentou, na noite desta quinta-feira (25), propostas para a área da Cultura, durante debate promovido pela Coligação da Cultura Pernambuco, no bairro de Santo Amaro. O movimento, articulado inicialmente por meio das redes sociais, lançou um manifesto com demandas do setor, assinado por mais de mil artistas, intelectuais e produtores culturais.

Entre os itens apresentados por Gomes, está um Projeto de Lei do Executivo que determina a prioridade de pagamento dos cachês a artistas locais, e que os artistas de cultura popular sejam os primeiros a receber. O psolista se comprometeu em garantir participação local na curadoria e grade de atrações dos eventos regionais e municipais executados pelo Governo do Estado.

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"A programação do Festival de Inverno de Garanhuns não é discutida com a população local, por exemplo. Esse diálogo tem que ser feito, garantindo participação popular através de uma curadoria local", mencionou.

O plano de governo do PSOL estabelece mais transparência na gestão e avaliação dos editais do Funcultura, além de garantir que ele conte com curadoria com representação do meio artístico e da sociedade, com mandatos cíclicos. Para as iniciativas artísticas contempladas com verbas e prêmios em editais e concursos públicos serão estabelecidas contrapartida sociais.

"A verba de publicidade, que hoje é de R$ 100 milhões, poderia ser usada na TV Pernambuco. É um espaço, por excelência, que pode ser usado para a difundir a produção cultural atendida pelo Funcultura e pelo edital do audiovisual", acrescentou.

Zé Gomes fez duras críticas, ainda, ao estabelecimento de horário-limite para sambadas de maracatu pela Polícia Militar. "Obrigar um maracatu a terminar a uma hora da madrugada é uma grande violência. A lógica da festa é durar a noite toda. A construção da identidade cultural e a liberdade de culto precisam ser preservadas. A lógica da segurança pública não pode limitar as manifestações culturais", disse.

O segundo debate televisivo predomina a agenda dos candidatos a governador de Pernambuco, nesta sexta-feira (26). A nove dias do pleito, esta será a segunda vez que os postulantes se encontram para divulgar as propostas de governo na TV. Participam Armando Monteiro (PTB), Zé Gomes (PSOL) e Paulo Câmara (PSB). O embate acontece às 22h30 na TV Clube. 

Antes disso, às 14h, Zé Gomes se reúne com a equipe de coordenação da campanha, para traçar as estratégias da última semana de corpo a corpo, antes da eleição.

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O representante do PSTU na disputa, Jair Pedro não participa do debate, mas faz panfletagens em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Os candidatos Pantaleão (PCO) e Miguel Anacleto (PCB) não divulgaram agenda até o fechamento desta matéria.  

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