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O deputado federal e vice-presidente do PSDB em Pernambuco, Bruno Araújo, questionou nesta terça-feira (19) a reação do Partido dos Trabalhadores (PT) às determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) para o cumprimento das penas de prisão pelos condenados na Ação 470, que versa sobre o Mensalão. Segundo o tucano, a pena imposta "não é do ministro A ou B, mas do Estado Brasileiro dentro do seu regime de organização democrática".

"Nunca vi uma manifestação do PT em relação às milhares de injustiças que possam ter havido em execução penal nos mais diversos estados de pessoas mais humildes e que não tiveram acesso ao nível de defesa. A partir do momento em que as penas são executadas, não é mais um problema de avaliação política. Elas devem ser tratadas no âmbito da execução penal", disparou o deputado em entrevista a uma rádio local.

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Araújo ressaltou ainda que importa à sociedade brasileira "ver o cumprimento completo das penas atribuídas pelo Supremo".  E que o PT, ao reagir à lei, "cada vez mais revela à sociedade o seu apego emocional e seu medo". "A discussão política foi até o cumprimento das prisões. A partir daí, é caso para advogados e juízes", sentenciou o tucano. 

MENSALÃO MINEIRO - As sentenças expedidas pelo STF ao Mensalão, escândalo que envolveu principalmente o PT, trouxe a tona o chamado "valerioduto tucano". O esquema desviou recursos públicos para a campanha à reeleição do ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República. O "Mensalão tucano", como vem sendo intitulado agora, também teria sido operado pelo publicitário Marcos Valério de Souza. 

A denúncia, de acordo com Araújo, é posterior à do mensalão e o PSDB não vai contestar a decisão do STF.  "Diferente de como o PT sempre se portou, o PSDB quer que, de forma absolutamente normal, ocorra o julgamento do episódio que envolve o deputado Azeredo. Nós não vamos contestar a probidade do Supremo, nem os instrumentos que serão utilizados em sua defesa. Que as instituições falem", afirmou.

 

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