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Um estudo feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, a Proteste, apontou que comprimidos de vitamina C de algumas fabricantes farmacêuticas apresentam altos níveis de aditivos e sódio, e a ingestão dessas cápsulas em excesso pode ocasionar formação de cálculos renais, entre outros riscos para saúde.

A pesquisa ainda mostrou que a quantidade média de sódio nesses comprimidos efervescentes é de 243mg, o que corresponde a 12% do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao considerar que a agência mundial recomenda o consumo de até 2 mil mg de sódio por dia, os valores observados representam 12% da ingestão total do nutriente, algo que é bastante expressivo.

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Ao analisar cinco marcas presentes no mercado, o exame constatou que as procentagens de vitaminas, proteínas e minerais mostrados nos rótulos, estavam de acordo com o que foi testado em laboratório, e as empresas cumprem com o que prometem, porém, os valores de sódio e aditivos trazem sérios riscos à saúde de quem ingeri os comprimidos.

Erros também foram identificados nas informações das embalagens. A marca Benegrip, por exemplo, não informa aos consumidores a frequência para se tomar o efervescente. Vitaxin e Vit Care, não incluem a idade indicada na recomendação de uso, e sim em outras seções do rótulo. A BIO-C apesar de informar a presença do edulcorante aspartame – aditivo alimentar que dá sabor doce e que é composto pelo aminoácido fenilalanina –, não inclui o alerta ''Contém fenilalanina'' no rótulo, como orienta a legislação.

Mesmo o micronutriente sendo muito recomendado por especialista devido sua contribuição para o funcionamento do sistema imunológico, esses estudos indicam que é necessário ingeri-lo sob orientação médica.

O relatório afirma que, caso não haja indicação médica para o uso desses comprimidos, basta uma alimentação equilibrada e rica em vitamina C. O micronutriente está presente em frutas como acerola, laranja, goiaba e limão, e também em vegetais como brócolis, couve e espinafre.

Dez anos depois de interromper a produção de vitamina C, o Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe) voltou a comercializar o suplemento, um dos seus produtos mais populares. O anúncio foi realizado pela governadora Raquel Lyra nesta quinta-feira (11), na sede do órgão, na Zona Oeste do Recife.

Na ocasião, ainda foram inaugurados uma nova Unidade Industrial e um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, destinados à produção do produto. As novas instalações tiveram um investimento inicial de R$ 13,5 milhões. Somente nos últimos quatros meses, o Governo de Pernambuco investiu R$ 6 milhões, aplicados na obra dos novos espaços. A vice-governadora Priscila Krause acompanhou a visita.

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  "O Lafepe vem se destacando entre os laboratórios farmacêuticos do Brasil e hoje está inaugurando um centro de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e o Ministério da Saúde. Há também uma nova área para a produção de suplementos, como a vitamina C, que já está na prateleira de todas as farmácias do laboratório no Estado. Então vamos continuar desenvolvendo pesquisa, ajudando o SUS e gerando mais emprego, renda e ciência", afirmou a governadora Raquel Lyra. 

A vitamina C volta a ser comercializada com uma nova embalagem, tampa de segurança e selo de proteção. O suplemento tem nova formulação e a apresentação agora é em frascos de 30 comprimidos de 500mg revestidos, possibilitando mais estabilidade e maior eficácia. A validade foi ampliada para 24 meses. 

Já a partir desta quinta (11), o produto será comercializado nas 12 farmácias do Lafepe espalhadas pelo Estado com o preço acessível de R$ 9,90, sendo uma das mais baratas do mercado. Com capacidade mensal de produção de 2,5 milhões de comprimidos, a estimativa de venda inicial é de 16 mil frascos. 

O projeto de retomada da produção da vitamina C, que teve uma duração de 18 meses, iniciou com diversas reuniões técnicas com a equipe de farmacêuticos do setor de pesquisa e desenvolvimento, produção e qualidade, além do apoio técnico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para definição da fórmula. Foram realizados estudos da legislação de suplementos alimentares da Anvisa, adequação de rotulagem de acordo com as normas regulatórias, processo licitatório para aquisição de insumos, testes farmacotécnicos para definição dos parâmetros de qualidade do produto, desenvolvimento de métodos analíticos de quantificação da vitamina e estudo de estabilidade. 

“É com muita alegria que anunciamos a volta da vitamina C do Lafepe, um dos produtos que resgata a memória afetiva dos pernambucanos e que muito representa o compromisso deste laboratório, o de atender às políticas públicas de saúde com garantia de segurança e preços acessíveis. O consumidor irá encontrar um produto com preço popular, mas com muita qualidade e ainda mais eficácia”, destacou o presidente do Lafepe, Plínio Pimentel. 

Além da vitamina C, o Lafepe irá lançar novos produtos, a exemplo da vitamina C+D+Zinco, vitamina D 2000 UI, Ômega 3, repelente de insetos, protetor solar e polivitamínico. Os produtos encontram-se em fase de testes e a expectativa é que sejam lançados dentro dos próximos 24 meses. 

"Sabemos da importância do Lafepe para todo o Estado. Sobretudo em determinadas linhas farmacêuticas para algumas doenças que são negligenciadas, como a doença de Chagas, que o mercado farmacêutico comercial não se interessa na produção. O laboratório ainda tem a previsão de lançar a associação da vitamina C com Zinco, além da parte dermatológica, com filtro solar e repelente, com programação de ser lançando nos próximos meses", comentou a secretária de saúde, Zilda Cavalcanti. 

Com 57 anos de fundação, o Lafepe é, atualmente, o único laboratório do Brasil a produzir o Benznidazol, medicamento indicado para o tratamento da doença de Chagas. Além do Benznidazol, o laboratório é responsável pela produção de três antirretrovirais, utilizados no tratamento de primeira linha para os pacientes com HIV/Aids. A instituição também produz sete apresentações de medicamentos antipsicóticos no tratamento de esquizofrenia e transtorno bipolar, além de comercializar óculos para as farmácias de rede própria com baixo custo e alta qualidade.

*Da assessoria 

Se manter magra e jovem é o desejo de grande parte das mulheres. E esse objetivo até que não é difícil de conseguir. O segredo é consumir alimentos antioxidantes, que ajudam a perder peso, agem na prevenção dos sinais que indicam a passagem do tempo e promovem a qualidade de vida.



A oxidação é um processo químico onde se perde elétrons, hidrogênio e energia, fato que se repete em nossas vidas sem que nos demos conta. Nosso corpo acusa esses sinais na pele, nos ossos, nas articulações ou em casos de degeneração cancerígena. Os alimentos antioxidantes combatem os radicais livres, que são grupos de moléculas que agem no corpo provocando oxidação em cadeia.



Os alimentos antioxidantes são os que possuem vitaminas A, C e E. A vitamina A atua diretamente na pele e é encontrada em produtos animais como peixe (cavala, sardinha e atum), leite e seus derivados e vegetais e frutas que contenham betacaroteno (cenoura, abóbora, tomate, milho, papaia, manga e melão). Já a vitamina C está presente em verduras e frutas frescas. E a vitamina E, que protege nosso organismo contra doenças cardiovasculares pode ser encontrada nos óleos vegetais, em frutos secos, em alguns cereais como o milho e o trigo.



Na hora de temperar a comida, nutricionistas recomendam o uso da cebola roxa. O tubérculo é rico em flavonoides e antioxidantes. Os flavonoides tem ação anti-inflamatória, hormonal, anti-hemorrágica, anti-alérgica e anti-câncer. Para completar, ainda favorecem a absorção da vitamina C.

A cebola roxa também tem uma quantidade significativa de vitamina do complexo B, que ajuda na formação de anticorpos, aumentando a resistência do organismo às infecções. Ela reduz o mau colesterol e ativa o metabolismo das proteínas.

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Estudos concluíram que a cebola roxa tem o poder de diminuir consideravelmente a concentração da gordura no sangue. Ela tem uma substância que inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, ajudando sua eliminação no organismo.

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