Inácio Feitosa

Inácio Feitosa

Direito, Educação e Cidadania

Perfil: Advogado e Presidente da Comissão de Direito Educacional da OAB-PE.

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O rico e o pobre

Inácio Feitosa, | ter, 07/02/2012 - 10:50
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Quero falar hoje do Brasil e da Argentina, do rico e do pobre. Apesar de não saber ao certo que é quem.

Será que o Brasil é rico por ser a sexta economia mundial? Ou, será que não, devido ao fato de ter em média 12% de analfabetos?

Será que a Argentina é pobre por ter uma inflação anual de 25%? Ou é rica por ter apenas 2% de analfabetos e ter conquistado quatro prêmios Nobel?

Quem você gostaria de ser: o Brasil ou a Argentina? Como bons patriotas diríamos logo que o Brasil, até porque somos pentacampeões. Não é mesmo?

Sinceramente creio que a riqueza das pessoas e de um país não se mede em cifras. Existe algo chamado cultura, dignidade e formação que são riquezas incalculáveis.

Buenos Aires, por exemplo, é uma cidade repleta de boas livrarias, excelentes Museus, lindos Parques e possui um povo que foi educado há várias décadas. É visível o nível cultural extraordinário daquela sociedade latina.

O atendimento e as conversas nos restaurantes, nos táxis, o perfil dos alunos das Universidades é algo que nos chama a atenção. É realmente diferenciada a educação dos “hermanos” argentinos.

É verdade que uma sociedade não é feliz com um índice de desemprego tão alto e uma inflação de dois dígitos. Eu também não sei com eles suportam o alto índice de sódio em sua água de consumo diário, e ainda retiram este do famoso “bife de choriso”.

Porém, entendo o motivo pelo qual ,diante desse quando econômico, possuem um salário mínimo equivalente a R$ 1.200. É o respeito à dignidade da pessoa humana, do trabalhador portenho. Coisa que somente um povo educado é capaz de entender.

O Brasil conseguiu vencer essa etapa inflacionária de sua história. Basta saber quando teremos nosso primeiro prêmio Nobel. É mais fácil educar uma nação ou combater a inflação?

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