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Nove multinacionais aderiram à iniciativa da gigante americana de informática Microsoft para compartilhar suas pesquisas e estratégias com o objetivo de permitir que todas as empresas consigam uma pegada de carbono neutro para 2050.

Chamada "Transform to Net Zero" (um conceito que remete à adoção de medidas autossustentáveis), essa iniciativa reúne atualmente a transportadora dinamarquesa AP Moller-Maersk, a rede de cafeterias americana Starbucks, o grupo francês de alimentos Danone e a gigante do consumo em massa, a anglo-holandesa Unilever.

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Também se juntaram a fabricante de automóveis alemã Mercedes-Benz, o grupo brasileiro de cosméticos Natura & Co, a fabricante americana de equipamentos esportivos Nike e o grupo indiano de consultoria informática Wipro.

Essas organizações de vários países e setores industriais pretendem compartilhar suas informações e experiências sobre as melhores formas de reduzir as emissões de carbono e limitar o aumento da temperatura média da superfície terrestre para 1,5 graus Celsius, diz um comunicado publicado nesta terça-feira.

Ainda segundo a nota, manifestam seu interesse em investir em inovações e defender políticas públicas para alcançar este objetivo.

A Microsoft já havia garantido em janeiro que sua pegada de carbono seria negativa em 2030.

"Nenhuma empresa pode enfrentar a crise climática sozinha", disse hoje um de seus representantes, Ben Smith, no comunicado.

"É por isso que as grandes empresas desenvolverão e compartilharão as melhores práticas, a pesquisa e os resultados de suas experiências para ajudar todos a avançar", acrescentou.

A iniciativa, que conta com o apoio da associação americana de proteção ambiental Environmental Defense Fund (EDF), está aberta para outros membros.

De acordo com relatório encomedado pelo governo britânico, divulgado nesta quinta (19), a humanidade pode ser trucidada por superbactérias em 2050. A previsão do estudo realizado pelo economista Jim O'Neill mostra que a medicina precisa revolucionar o modo como os antibióticos são usados, para que não voltemos "à idade das trevas".

O maior temor do estudo Review on Antimicrobial Resistance são as infecções resistentes a antibióticos, consideradas pelos especialistas ingleses como tão perigosas como o terrorismo. Desde o início da pesquisa, em 2014, mais de um milhão de pessoas morreram em decorrência destas enfermidades. O'Neill sugere um plano de bilhões de dólares para serem investidos na prevenção deste apocalipse medicinal.

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A publicação prevê que, até 2050, cerca de 10 milhões de pessoas morrerão, por ano, devido a tais infecções. Entre as propostas do estudo estão uma urgente campanha de conscientização global, a redução do uso de antibióticos na agricultura e a criação de um Fundo de Inovação Global de US$ 2 bilhões para pesquisas. 

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