Tópicos | 3 a 1

O Santos precisou de 23 minutos para confirmar a vaga na final da Copa do Brasil. Com um primeiro tempo avassalador, o time da Vila Belmiro mostrou a sua soberania em casa e fez 3 a 1 no São Paulo. Foi apenas uma rubrica na classificação, encaminhada depois dos 3 a 1 no Morumbi, na semana passada. No placar agregado, fez 6 a 2 no rival tricolor.

O São Paulo entrou com uma escalação ofensiva e propôs um jogo aberto. Eram dois centroavantes (Alan Kardec e Luis Fabiano), Pato aberto pela esquerda, além de Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos que se aproximavam. A estratégia era clara: marcação adiantada na saída de bola e cruzamento na área.

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O "planejamento" defensivo, no entanto, foi um caos. Desde o início, Lyanco, a novidade no lugar de Luiz Eduardo, e Lucão ficavam mano a mano com os atacantes. Enfrentar o Santos de peito - e defesa - abertos na Vila é suicídio. Nenhum adversário conseguiu essa proeza - o Santos somava 13 vitórias em 13 jogos. E a história se repetiu. Tal e qual no dia 9 de setembro, quando o São Paulo, ainda dirigido por Juan Carlos Osorio, tentou trocar golpes com o rival e levou três.

Depois de pelo menos três ataques incandescentes - até parecia que o Santos precisava do resultado -, o primeiro gol saiu aos 11. Lucas Lima foi o arco para a velocidade de Gabriel. Ricardo Oliveira só fuzilou dentro da área.

A goleada estava desenhada antes mesmo de acontecer. Marquinhos Gabriel acertou um lindo chute aos 20 depois que o lateral Matheus Reis errou ao não diminuir o espaço para o chute. O marcador só olhou. A jogada de sonho, no entanto, foi irregular. Lucas Lima fez falta em Ganso no início da jogada.

O terceiro gol, três minutos depois, veio no mesmo tsunami. Em outro contra-ataque, Ricardo Oliveira fez o terceiro gol após passe de Lucas Lima. Eram 23 minutos do primeiro tempo, e a vaga já estava mais do que decidida.

Dois esclarecimentos: Lucas Lima aparece tantas vezes, porque ele participou dos três gols. Foi aplaudido de pé quando foi substituído. Segundo: a reação do técnico Doriva no meio da avalanche foi trocar Luis Fabiano por Wesley. Obviamente, não adiantou.

O São Paulo se esforçou para marcar um gol e conseguiu diminuir o vexame. Depois de acertar uma bola na trave, Michel Bastos diminuiu aos 26. As outras alterações mudaram pouco a supremacia do time da Vila. O Santos só administrou o desgaste físico, poupou Lucas Lima e passou a fazer um treino de luxo. Não apertou mais porque achou que não precisava. E não precisava mesmo.

 

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 3 x 1 SÃO PAULO

SANTOS - Vanderlei; Daniel Guedes (Chiquinho), David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato e Lucas Lima (Geuvânio); Gabriel, Ricardo Oliveira e Marquinhos Gabriel (Alison). Técnico: Dorival Júnior.

SÃO PAULO - Rogério Ceni (Denis); Bruno, Lucão, Lyanco e Matheus Reis; Rodrigo Caio, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Alan Kardec (Centurión), Alexandre Pato e Luis Fabiano (Wesley). Técnico: Doriva.

GOLS - Ricardo Oliveira, aos 11 e aos 23, e Marquinhos Gabriel, aos 20 minutos do primeiro tempo. Michel Bastos, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Matheus Reis e Luis Fabiano (São Paulo).

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira (Fifa/SP).

RENDA - R$ 840.010,00.

PÚBLICO - 13.932 pagantes.

LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

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Após a vitória da última terça-feira (15), diante do Sampaio Corrêa, por 1 a 0, a maioria dos torcedores alvirrubros pensava que a equipe iria engrenar, apesar da má atuação. Eles estavam enganados. Na noite deste sábado (19), pela 12º rodada da Série B, na Arena Pernambuco, a equipe cometeu os mesmos erros, porém o Boa Esporte conseguiu aproveitar as chances que teve e venceu por 3 a 1. Restou a torcida alvirrubra vaiar e cobrar mais dos atletas.

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Superioridade mineira

Logo no início da partida, o Boa impôs o ritmo e pressionou o Náutico. Os alvirrubros não conseguiam ter posse de bola e, consequentemente, a armação de jogadas ficou comprometida. Aos cinco minutos, Clébson tocou para Marinho Donizete, o lateral driblou Alessandro e, com o gol aberto, fez Boa 1 a 0. O domínio do jogo era completamente da equipe mineira.

Após tomar o gol, o Náutico tentou uma reação imediata, mas parava na falta de criação do meio campo. Apenas aos 14, o Timbu chegou com perigo. Raí passou na linha de fundo, fez bom cruzamento, mas Tadeu cabeceou fraco e facilitou a defesa de João Carlos. Cinco minutos depois mais uma boa jogada no ataque alvirrubro. Boa troca de passes entre Raí e Vinícius, a bola acabou sobrando para Marinho. O meia bateu cruzado, mas a bola passou ao lado da meta. O castigo veio rápido. Luiz Eduardo fez bela jogada, tocou para Clébson que deixou de peito para Tomas. O camisa 8 bateu firme, no cantinho de Alessandro. Boa 2 a 0. 

Segundo tempo começa com pressão alvirrubra

Nos 15 minutos do intervalo, o treinador Sidney Moraes deve ter dado uma bronca daquelas nos atletas. Ao que parece surtiu efeito. Logo aos dois minutos, após bola na área da equipe mineira, Vinícius Hess meteu a mão na bola. Pênalti. Tadeu foi o encarregado da cobrança e não fez feio. Com categoria colocou a bola de um lado e o goleiro do outro. Náutico 1 x Boa 2. 

O jogo foi definido em um contra ataque

O gol acordou a torcida e o time foi no embalo. Aos oito, Leleu bateu no canto de João Carlos, mas o goleiro se esticou todo e conseguiu fazer a defesa. Com o passar do tempo, a equipe mineira tentava conter o ritmo alvirrubro e sair em contra ataques para matar o jogo. Em uma dessas investidas, veio o terceiro. Piauí cruzou da esquerda e Diego, que acabara de entrar, se antecipou a Alessandro e marcou o terceiro.

Ficha do jogo

Náutico

Alessandro; Rafael Cruz, William Alves (Edvânio), Flávio e Raí; Gilmak (Gustavo Henrique), Elicarlos, Vinícius e Marinho; Leleu e Tadeu. Técnico: Sidney Moraes

Boa Esporte

João Carlos, Eric, Luiz Eduardo, Thiago Carvalho e Marinho Donizete (Piuaí); Vinícius Hess, Wellington (Betinho), Tomas e Clébson; Ualisson Pikachu e Luiz Eduardo)(Diego). Técnico: Nedo Xavier.

Local: Arena Pernambuco

Arbitragem: Edmar Campos da Encarnação -  AM

Assistentes: João Carlos de Jesus e Daniel Vidal Pimentel – Ambos de Sergipe

Gols: Boa – Marinho Donizete (5’ do 1º tempo), Tomas (23’ do 1º tempo) e Diego (31’ do 2º tempo); Tadeu (3’ do 2º tempo)

Cartões amarelos: Marinho Donizete, Wellington, Vinícius Hess e Piauí (Boa Esporte)

Público: 5.498.

Renda: R$ 127.195,00. 

O Santa Cruz não vencia há seis jogos. Por coincidência, o último triunfo coral foi justamente contra o Lagarto-SE, no jogo de ida pela Copa do Brasil. Depois do jejum, os tricolores saíram de campo comemorando a volta das vitórias.

“Nunca deixamos de desistir. Mas é muito bom voltar a vencer”, afirmou o atacante Léo Gamalho, autor do segundo gol do Santa Cruz que lamentou a falta da torcida. “É muito ruim porque quem paga somos nós. O futebol é um espetáculo e sem torcedor não é. Espero que não venham mais prejudicar o espetáculo”, completou.

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O volante Luciano Sorriso, apesar da vitória, reconheceu que ainda é preciso evoluir. “Temos que melhorar, mas estou feliz com tudo o que desempenhamos. Fizemos por merecer e, a partir de agora, as coisas começarão a acontecer”, finalizou.

A equipe feminina do Foz Cataratas, do Paraná, anfitriã da Copa Libertadores da América estreou com derrota na competição, na noite desta segunda-feira (28). As brasileiras não conseguiram passar pelo Boca Juniors, da Argentina, que venceram por 3 a 1, no Estádio do ABC. Os gols foram marcados por Potassa, Oviedo e Brusca.

O time paranaense volta a jogar nesta quarta-feira, às 17h, no estádio Pedro Basso contra o Formas Íntimas, da Colômbia. No primeiro jogo, as colombianas venceram o Estudiantes, da Venezuela, por 2 a 0. O líder Boca Juniors enfrenta o time venezuelano, às 10h.

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O São José, outro representante brasileiro na competição encara o Everton, do Chile, na noite desta terça-feira, no estádio do ABC. 

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