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Continua sob investigação o vazamento da foto de uma das páginas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado em todo o Brasil nesse domingo (3). Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a captura e a divulgação da imagem "aparentemente" teriam ocorrido em Pernambuco. Em nota divulgada aos jornalistas na manhã desta segunda-feira (4), a Polícia Federal disse que é "prematuro" confirmar a origem da foto e que caso deverá ser analisado de maneira mais aprofundada.

A foto que mostrava o tema da redação circulou nas redes sociais ainda durante o horário do Enem. Mais tarde, foi confirmado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que admitiu ser real, mas que divulgação ilegal não prejudicaria o andamento do Exame. Em coletiva de imprensa realizada no domingo à noite, Abraham Weintraub disse que ação teria partido de um aplicador de provas.

Em coletiva de imprensa para apresentar os dados do Censo da Educação Superior de 2018, o ministro da Educação Abraham Weintraub descartou a possibilidade de instabilidades na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o que chamou de "terrorismos". As provas estão previstas para os dias 3 e 11 de novembro deste ano. Total de inscritos ultrapassa os 5 milhões. 

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O ministrou falou sobre especulações com relação a aplicação das provas, que segundo ele, não se materializam "Eu diria que as reportagens que incitavam um certo 'terrorismo' nos 5 milhões de brasileiros que vão fazer o Enem, não estão se materializando. No começo de novembro vai o Enem, faltam 45 dias e tudo está absolutamente correndo normal, perfeitamente. Então, continuamos tranquilos e otimistas para o evento do Enem" declarou o chefe da pasta. 

Abraham Weintraub aproveitou para elogiar a aplicação Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2019, bem como a elaboração dos resultados do Censo da Educação, que para ele, ambos foram executados com sucesso. O Encceja, inclusive, foi usado como exemplo pelo ministro para reiterar o trabalho feito pelo Inep e o MEC, que nas palavras dele, foi desenvolvido sem nenhum incidente.

Desistências no ensino superior

Um ponto chamado atenção pelo ministro foi o elevado grau de desistência dos estudantes que ingressam no ensino superior. Conforme analisou o Censo da Educação, 56,8% dos alunos desistiram dos cursos, seja na rede pública ou privada. Nas instituições privadas foram identificados o maior número de evasão com 59,9%, em seguida as universidades federais com 47,6%. Realidade foi classificada pelo ministro como "ineficiência". 

"Qualquer atividade econômica (e o ensino é uma atividade econômica quando ele é público), ele tem que ter critérios de eficiência. A gente é muito eficiente aqui no Brasil, aonde mais da metade dos ingressantes desistem ao longo do curso. Sendo que há também um elevado grau de pessoas que ficam muito mais tempo que o necessário para concluir o curso. Então são duas claras de ineficiência e desperdício", analisou.

 

 

 

O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou em uma cerimônia realizada em Brasília nesta sexta-feira (23), que o governo está estudando lançar um programa de universidades e institutos federais de ensino à distância (EAD).

Segundo o ministro, o debate vai ser levado ao Congresso Nacional para alterar partes do Plano Nacional da Educação (PNE). "O Congresso é soberano e hoje eu tenho o PNE, e no PNE você tem métricas e metas que preveem isso, a construção de mais campi universitários. Vou fazer o convite para aos parlamentares para a gente rediscutir. Em vez de colocar metas que não representem o bem estar para toda a sociedade, talvez a gente poderia colocar uma meta de universalizar a internet para todas as escolas do país", disse.

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Na ocasião, Weintraub participou junto com o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, de um evento para divulgação da liberação de R$ 60 milhões para o programa Inovação Educação Conectada, voltado para levar internet às escolas da zona rural. A expectativa dos líderes das pastas é que até o final deste ano mais de três milhões de estudantes sejam beneficiados.

De acordo com o MEC o programa já beneficiou mais de 5600 escolas rurais do Brasil, principalmente as localizadas nas regiões Norte e Nordeste. As conexões são realizadas por satélite, em parceria com a Telebrás, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e custam por mês R$ 750 por escola.

 

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