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A escritora, pesquisadora e professora da Universidade de Pernambuco (UPE) Selma Vasconcelos é candidata à cadeira de numero seis da Academia Pernambucana de Letras, ocupada anteriormente pelo escritor Cyl Gallindo. A eleição acontece no dia 29 de abril, na sede da própria Academia.

A candidata se dedica à literatura desde os anos 80 quando teve os primeiros poemas publicados nos cadernos literários do Diário de Pernambuco, colunas de Paulo Chaves e do eminente crítico literário Cesar Leal. Ainda, naquela década, fundou juntamente com a jornalista Ariadne Quintela, o Jornal Tempo-mulher dedicado a produção literária feminina (13/05/1986). Deu continuidade a sua intensa atividade publicando regularmente, até os dias atuais, artigos assinados nos jornais e revistas literárias locais e de outros estados, como a Agulha revista de cultura (CE), Revista oficina de letras (Recife), Espiral (RN), Revista da Academia pernambucana de Medicina e o Jornal da Paraíba.

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Autora de vários livros, Selma Vasconcelos pretende lançar mais duas obras, sendo uma deles a coletânea de todos os seus artigos publicados denominada No Curso da história e a outra João Cabral de Melo Neto- tempo espanhol sobre o registro do ativismo político-cultural, na Espanha, do então embaixador brasileiro em terras espanholas.

Morreu no Hospital Memorial de João Pessoa, nesta segunda (4), o jornalista e escritor pernambucano Cyl Gallindo. Ele estava internado desde o dia 2 de janeiro, ao se sentir mal após o reveillon. O velório acontece nesta terça (5), às 15h, na Academia Pernambucana de Letras, da qual Gallindo era membro.

Cyl Gallindo nasceu em Buíque, agreste de Pernambuco, em 28 de maio de 1935. Jornalista, cronista, escitor e poeta, ele tomou posse na Academia Pernambucana de Letras em 2009. Gallindo também era membro da Academia de Letras e Artes do Nordeste, ocupando a cadeira cujo patrono é Augusto dos Anjos.

O escritor publicou 14 livros - o primeiro em 1968. Trabalhou em jornais de Pernambuco e foi assessor de comunicação do Senado Federal. O enterro está marcado para esta quarta (6), no cemitério de Santo Amaro.

Maria Eugênia Franco de Sá da Rosa Borges é um patrimônio vivo do teatro pernambucano. Chamada por muitos de "a Dama do Teatro Pernambucano" - alcunha que ela faz questão de renegar e explicar que pertence a sua cunhada, Diná de Oliveira -, Geninha da Rosa Borges construiu um legado como atriz, diretora e gestora. Ao completar 90 anos, ganha o lançamento do DVD Assim caminha a terceira idade, que acontece nesta quinta (21), às 20h, na Academia Pernambucana de Letras.

Geninha iniciou sua vida teatral no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), no início da década de 1940, e chamou atenção desde cedo pela excelência de sua atuação. Entre personagens marcantes que interpretou estão Yerma, da peça homônima escrita por Federico García Lorca, Dona Mocinha, do espetáculo Um Sábado em 30, de Luiz Marinho, e Alaíde, da peça Vestido de Noiva, escrita por Nelson Rodrigues. Geninha atuou no primeiro filme falado rodado em Pernambuco, Um Coelho Sia, de Firmo Neto, e chegou a participar de duas novelas da Globo.

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A artista também dirigiu mais de 20 peças teatrais e atuou como gestora pública. Foi coordenadora de artes cênicas da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe de 1979 a 1982; supervisora de artes cênicas no Instituto de Assuntos Culturais da Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj de 1986 a 1991; e diretora do Teatro de Santa Isabel em diferentes ocasiões, entre 1983 e 2000. Também escreveu um livro: Teatro de Santa Isabel Nascedouro & Permanência, publicado em 1992 pela Companhia Editora de Pernambuco - Cepe.

Serviço
Lançamento do DVD Assim Caminha a Terceira Idade
Homenagem aos 90 anos de Geninha da Rosa Borges
Quinta (21), às 20h
Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596 Graças)

A Academia Brasileira de Letras (ABL) está realizando o ciclo de conferências “A Itália no Brasil: diálogos e influências”. Dentro da programação, voltada às relações culturais existentes entre os dois países, destaque para a conferência de abertura, intitulada “A Literatura italiana no Brasil”, realizada no último dia 20, que contou com a presença do acadêmico Alfredo Bosi.

O evento é coordenado pelo acadêmico Marco Lucchesi e por Marcos Vilaça, também acadêmico e presidente da ABL, que estará na Fliporto desse ano. Amanhã (27), Luiz Paulo Horta vai debater sobre o tema “De Rossini a Radamés”. No dia 4 de outubro, para encerrar o ciclo, Aniello Angelo Avella fala sobre a imperatriz Teresa Cristina. O evento é uma excelente oportunidade de conhecer melhor essa influente e interessante cultura.

A Academia Pernambucana de Letras (APL) inaugura nesta quinta-feira (15), a partir das 20h, o Museu da Casa Pernambucana, que ficará no próprio prédio da APL, situado no bairro das Graças.

O evento contará com um concerto do Conservatório Pernambucano de Música e com uma exposição de quadros do ateliê de Sérgio Esteban, que faz homenagem a quarenta importantes acadêmicos do estado. A previsão é que a casa seja aberta em outubro para os visitantes, privilegiando a visitação dos alunos de rede pública estadual.

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O museu funcionará em cômodos da mansão, que hoje é restrita aos acadêmicos. Nos móveis, paredes e no chão ficarão conservados a mais pura cerâmica inglesa, por isso, os visitantes irão utilizar pantufas, prática que também é feita no Museu Imperial, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Objetos de época como utensílios e móveis também farão parte do museu.

Os escritores Fátima Quintas e Rostand serão os novos presidentes e vice-presidentes da Academia Pernambucana de Letras em 2012, e pretendem dar continuidade as reformas, pensando em futuramente alugar o jardim da casa para eventos como casamentos e a instalação de um café no imóvel.

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