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 Em entrevista à Bloomberg Línea, publicada nesta quinta-feira (18), o ex-juiz Sérgio Moro defendeu que possui mais "credibilidade" do que Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro na disputa presidencial que se configura para 2022. Parte da direita defende que Moro seja o representante de uma terceira via no próximo pleito.

“Houve uma perspectiva de mudança e as pessoas se frustraram porque expectativas não se confirmaram. Muita gente sente aquele espírito de desolação, de que está tudo perdido”, afirmou o ex-juiz.

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Depois de renunciar ao cargo de Ministro da Justiça de Bolsonaro, Moro vinha levando uma vida discreta, entre Curitiba e Washington, nos Estados Unidos. No dia 10 de novembro, ele se filiou ao Podemos. “Se o cidadão vai no supermercado e só tem dois produtos na prateleira, os dois produtos podem ser ruins, mas ele vai ter que escolher um deles. Precisamos apresentar outros produtos, projetos que tenham credibilidade”, acrescentou Moro, fazendo referência a Lula e Bolsonaro.

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, o ex-juiz aparece com 9% das intenções de voto para presidente nas eleições de 2022. Ele não descarta negociações e alianças com outros partidos e informou que conversa com os tucanos Eduardo Leite e João Dória, bem como com o ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta (DEM) e a senadora Simone Tebet (MDB).

Apesar disso, Moro acredita que é cedo para decidir a chapa que deseja encabeçar. “O foco agora é a construção de um programa de governo, não tem como construir a chapa sem antes ter o projeto”, ponderou.

Nesta terça (25), durante as discussões da CPI da Covid-19, o senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (PP-RS) usou seu tempo para defender o uso da cloroquina no combate ao novo coronavírus. O problema é que a fala do senador foi baseada um uma fake news compartilhada na internet.

Ele contou um suposto caso em que uma pesquisa foi desqualificada por uma "ex-atriz pornô", que estaria se passando por uma gerente de vendas de uma empresa de fachada, responsável por fraudes sobre o estudo da cloroquina.

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Os usuários das redes sociais, que assistiam à CPI, rapidamente associaram a fala do parlamentar a um meme no qual a atriz de filmes eróticos Mia Khalifa é apresentada, de forma irônica e inverídica, como médica infectologista que “está conduzindo um estudo em larga escala do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19”. 

"Começaram a investigar e descobriram que a gerente de vendas da Surgisphere era, pasmem, senhores senadores: uma atriz pornô. Nada contra ela", afirmou Heinze.

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A declaração do senador virou piada nas redes sociais. “Vocês estão de sacanagem que o Heinze, o cientista de Rancho Queimado, citou fake news da Mia Khalifa como fonte na CPI. Não é possível que tenhamos chegado a esse nível”, criticou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-RJ).

A confusão levou o termo “Mia Khalifa” à lista de assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. “Pra vocês sentirem o tamanho do buraco onde meteram a gente, um senador da República, Luis Carlos Heinze, eleito pelo Rio Grande do Sul, leu o meme da Mia Khalifa na #CPIdaCovid como se fosse real. Tirem os celulares dessa gente pelo amor de Deus”, escreveu um usuário da rede social.

Confira a fala do senador:

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