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A fabricante Lenovo concordou em pagar US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 11 milhões) em multas e fazer mudanças no processo de venda de laptops. A medida tem o objetivo de resolver as alegações de que comercializou dispositivos com software malicioso que comprometeram a segurança dos usuários.

O software, chamado VisualDiscovery, fornecia anúncios em forma de pop-up nos aparelhos. A Lenovo diz que a ferramenta ajudava seus clientes a encontrar produtos online, analisando imagens e apresentando produtos similares e mais baratos.

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Mas os analistas de segurança do órgão regulador do comércio norte-americano FTC julgou que o que o software realmente faz é servir anúncios intrusivos, bem como comprometer as informações privadas dos usuários.

O software em questão foi instalado em centenas de milhares de computadores a partir de agosto de 2014. Apesar de ter fechado o acordo com o órgão norte-americano, a Lenovo disse discordar das alegações feitas contra ela. A empresa também declarou que parou de vender o software pré-carregado no início de 2015.

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O governo norte-americano, através do órgão de investigação contra ataques cibernéticos, aconselha os utilizadores de computadores da marca chinesa Lenovo a remover o adware Superfish.

O caso veio à tona em 2014, quando especialistas descobriram que os computadores da Lenovo traziam de fábrica um software emissor de falsos certificados de segurança.

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O Superfish se propõe a oferecer aos usuários propagandas personalizadas em resultados de buscas no Google e em outros sites. A atividade, no entanto, acontecia na surdina.

De acordo com o governo norte-americano, o software pode comprometer contas de e-mail e até a utilização segura de sites de bancos. Ainda segundo o alerta, os sistemas que tinham o Superfish já instalado vão continuar vulneráveis até serem tomadas medidas corretivas.

Em resposta, a Lenovo afirma que o software não será mais distribuído. Para verificar um computador contém o Superfish e desinstalá-lo, se necessário, basta clicar aqui.

A Lenovo, a maior fabricante de PCs no mundo, está sendo acusada de comprometer a segurança dos seus usuários através da instalação de um aplicativo adware em todos os seus computadores com o sistema operacional Windows.

O software, chamado Superfish, se propõe a oferecer aos usuários propagandas personalizadas em resultados de buscas no Google e em outros sites. No entanto, a atividade ocorre sem a permissão do usuário.

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O problema é que o software produz certificados de segurança falsos sempre que precisa se conectar em uma conexão segura, geralmente utilizada em sites de bancos e redes sociais. Ou seja, o programa pode se infiltrar nestes sites para coletar informações, deixando os usuários vulneráveis.  

Um exemplo do risco foi demonstrado pelo especialista em segurança Kenn White. Através do Twitter, ele compartilhou uma imagem onde mostra um certificado emitido para o Bank of America pelo Superfish, sendo que essa garantia deveria vir de uma empresa especializada em segurança.

Poucas horas após a polêmica entrar em discussão na internet, a Lenovo informou à BBC que removeu o adware Superfish de novos computadores e desativou as instalações existentes.

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