Tópicos | agosto 2015

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 9,53% em 12 meses até agosto, informou nesta quinta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em quatro regiões, porém, o resultado já ultrapassa os dois dígitos. O maior IPCA é verificado em Curitiba, onde os preços já avançam 11,06% nos últimos 12 meses. Em seguida vêm Porto Alegre (10,34%), Goiânia (10,18%) e Campo Grande (10,17%).

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Além disso, outras quatro regiões têm IPCA acima de 9% nos últimos 12 meses: São Paulo (9,75%), Rio de Janeiro (9,70%), Fortaleza (9,51%) e Recife (9,03%). Completam o elenco das regiões Salvador (8,91%), Belém (8,49%), Belo Horizonte (8,38%), Brasília (8,09%) e Vitória (7,91%).

Em nível nacional, o IPCA em 12 meses desacelerou ante julho, quando havia subido 9,56%, o maior resultado neste confronto desde novembro de 2003, quando ficou em 11,02%

IPCA mensal

Em relação à taxa mensal de agosto, a alta de 0,22% foi a menor para o mês desde 2010, quando o IPCA avançou 0,04%. A inflação desacelerou em seis dos nove grupos pesquisados no indicador na passagem de julho para agosto.

A principal desaceleração ocorreu no grupo Transportes (0,15% para -0,27%), diante da queda de 24,90% nos preços das passagens aéreas. Os alimentos e bebidas também ficaram 0,01% mais baratos, segundo o IBGE.

Outras desacelerações foram percebidas nos grupos Habitação (1,52% para 0,29%), com a queda nos encargos sobre as tarifas de energia elétrica, Artigos de Residência (0,86% para 0,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,84% para 0,62%) e Comunicação (0,30% para 0,14%).

Por outro lado, ganharam força os grupos Vestuário (-0,31% para 0,20%), Despesas Pessoais (0,61% para 0,75%) e Educação (0,00% para 0,82%). No caso das Despesas Pessoais, houve aumentos nos itens serviço bancário (2,65%), cabeleireiro (0,86%) e empregado doméstico (0,53%).

Já no caso da Educação, a alta foi reflexo dos reajustes de mensalidades para o segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares subiram 0,78%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,62%, apontou o IBGE.

INPC

O IBGE divulgou também nesta quinta-feira que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,25% em agosto, após ter registrado alta de 0,58% em julho.

Com o resultado, o INPC acumulou altas de 7,69% no ano e de 9,88% nos 12 meses encerrados em agosto. O índice mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

A queda de 24,90% nas passagens aéreas em agosto foi o principal impacto de baixa sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês passado, informou nesta quinta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o item exerceu um impacto de baixa de 0,11 ponto porcentual no índice, que subiu 0,22% ante 0,62% em julho.

Por conta das passagens aéreas, o grupo Transportes registrou deflação de 0,27% em agosto, contra avanço de 0,15% em julho, apontou o IBGE. Em queda, destacaram-se ainda automóveis usados (-1,03%), pneus (-1,00%) e acessórios e peças (-0,96%).

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Apesar disso, outros itens ficaram mais caros, como gasolina (0,67%), diante de aumentos em cinco regiões, etanol (0,60%), ônibus urbano (0,60%) e automóvel novo (0,30%). No caso do ônibus urbano, a alta foi puxada pela região metropolitana de Belo Horizonte, cuja alta de 7,10% se deu em consequência do reajuste de 9,68% que entrou em vigor a partir do dia 8 de agosto.

Alimentação e Bebidas

De acordo com o IBGE, o grupo Alimentação e Bebidas registrou queda de 0,01% nos preços em agosto. Parte expressiva dos produtos pesquisados passou a custar menos na passagem do mês, apontou o órgão. Só a batata-inglesa (-14,75%), o tomate (-12,88%) e a cebola (-8,28%) juntos tiveram impacto negativo de 0,10 ponto porcentual no IPCA.

Também ficaram mais baratos o açaí (-7,35%), a cenoura (-6,26%), o feijão-carioca (-3,37%) e o feijão-preto (-1,80%), entre outros alimentos. Apesar disso, muitos deles acumulam altas consideráveis nos últimos 12 meses, como é o caso da cebola (139,86%) e da batata-inglesa (43,20%).

No grupo dos alimentos que subiram em agosto, os destaques foram a farinha de mandioca (4,40%) e o alho (2,74%).

Energia elétrica

Segundo o IBGE, a energia elétrica registrou queda de 0,42% no IPCA de agosto. O recuo se deve à redução de impostos (PIS/Cofins) na maioria das regiões pesquisadas.

O resultado ocorreu a despeito dos aumentos nas contas de energia em Belém, cuja alta de 3,69% reflete o reajuste de 7,47% a partir de 7 de agosto; e em Vitória, onde o avanço de 1,62% se deve ao reajuste de 2,52%, também em 7 de agosto.

Com a influência da energia elétrica, o grupo Habitação desacelerou para alta de 0,29% em agosto, após subir 1,52% em julho, conforme o IBGE.

Além da energia elétrica, o botijão de gás ficou mais barato em agosto (-0,44%) em função de quedas expressivas verificadas nas regiões de Recife (-4,27%), Campo Grande (-2,69%), Rio de Janeiro (-1,12%) e Fortaleza (-0,99%).

Por outro lado, outros itens do grupo Habitação apresentaram alta, com destaque para a taxa de água e esgoto (1,07%), mão de obra pequenos reparos (0,84%), condomínio (0,71%), artigos de limpeza (0,49%) e aluguel residencial (0,40%).

No caso da taxa de água e esgoto, a alta foi influenciada pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, cujas contas aumentaram 9,29% em função do reajuste de 9,98% ocorrido em primeiro de agosto, e de Vitória, onde as contas aumentaram 7,37%, refletindo parte do reajuste de 10,69% em vigor a partir do dia 8 de agosto.

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O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,4% em agosto ante julho, para 89,5 pontos na série com ajuste sazonal, afirmou a a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira, 8. Trata-se da primeira queda após sete meses seguidos de alta - em julho, havia subido 1,2%. A alta significa que a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho piorou.

"O ICD mostra que, após a forte elevação da taxa de desemprego em julho, essa pode apresentar elevação mais moderada ou até estabilização em agosto, mas sem indicativo de melhora nos meses subsequentes", destacou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota.

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A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País atingiu 7,5% em julho, de 6,9% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A melhora nas avaliações sobre o mercado de trabalho em agosto ocorreu principalmente entre as famílias de baixa renda. Segundo a FGV, o indicador que mede a percepção de dificuldade de se obter emprego caiu 3,1% em agosto ante julho para a faixa dos consumidores com renda familiar mensal até R$ 2,1 mil.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

As tarifas de energia elétrica, principal fonte de fôlego da inflação este ano, continuaram pressionando o orçamento das famílias no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de agosto. O item registrou aumento de 2,60%, graças a reajustes em três regiões, e adicionou sozinho 0,10 ponto porcentual à inflação, que ficou em 0,43% neste mês, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior impacto positivo individual no índice.

Nas regiões metropolitanas de São Paulo, o aumento nas tarifas de energia ficou em 7,43% no mês de agosto, em função do reajuste de 17,00% aplicado por uma das empresas de abastecimento a partir do dia 04 de julho. Em Curitiba, a alta de 5,03% reflete a parte final do reajuste de 14,39%, em vigência desde 24 de junho. Já em Belém, o avanço de 0,42% foi provocado pelo reajuste de 7,47%, em vigor desde 07 de agosto.

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A energia mais cara, aliada a outros itens que pressionaram o bolso dos consumidores, levou as despesas com a Habitação a avançarem 1,02% no IPCA-15 de agosto. Trata-se do resultado mais elevado entre os nove grupos investigados pelo IBGE.

Além da energia, a taxa de água e esgoto subiu 1,39%, em função de reajustes em quatro regiões. Os aumentos ocorreram nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (4,33%), onde houve reajuste de 9,98% em 1º de agosto; de Porto Alegre (2,11%), com reajuste de 7,60% em vigor desde 1º de julho; e de Recife (0,80%), com reajuste de 3,51% desde o dia 20 de junho; além de Goiânia (10,73%), com reajuste médio de 20% em vigor desde o dia 1º de julho.

Nesse grupo, houve ainda pressão dos serviços de mão de obra para pequenos reparos (0,82%), do condomínio (0,72%) e do aluguel residencial (0,39%).

Grupos

Cinco dos nove grupos do IPCA-15 registraram desaceleração em agosto. O principal destaque foram os Transportes, cujos preços cederam 0,46% neste mês, graças às passagens aéreas, ao etanol e aos automóveis, todos mais baratos.

O grupo Despesas Pessoais desacelerou de 0,83% em julho para alta de 0,73%. Apesar de avançar menos, alguns itens pressionaram a classe, como empregado doméstico (0,54%) e serviço bancário (2,14%).

Também desaceleraram os grupos Habitação (de 1,15% para 1,02%), apesar do impacto de reajustes na energia elétrica e na taxa de água e esgoto; Alimentação e Bebidas (0,64% para 0,45%); e Comunicação (0,59% para 0,11%).

Por outro lado, quatro classes de despesa avançaram num ritmo mais intenso em agosto. Em Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 0,83%), a pressão veio das mensalidades de plano de saúde (1,08%) e dos artigos de higiene pessoal (1,44%). Já os Artigos de Residência avançaram 0,73% em agosto, contra 0,47% em julho, com destaque para TV, som e informática (1,92%) e mobiliário (0,95%).

Também aceleraram os grupos Educação (0,10% para 0,78%), em função de reajustes de mensalidades, e Vestuário (-0,06% para 0,01%).

A alta de 9,57% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em 12 meses até agosto é o maior resultado observado neste confronto desde dezembro de 2003. Naquele ano, a variação acumulada era de 9,86%, informou nesta sexta-feira, 21, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês de agosto, o IPCA-15 subiu 0,43%, a maior taxa para o mês desde 2004 (0,79%).

O grupo Transportes registrou queda de 0,46% em agosto e foi um dos principais responsáveis pela desaceleração da taxa mensal. Com o resultado, o grupo teve um impacto de -0,08 ponto porcentual no índice. Só as passagens aéreas ficaram 25,06% mais baratas. Também tiveram influência negativa no índice o automóvel novo (-0,41%), o automóvel usado (-1,20%) e o etanol (-0,77%).

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Os preços de Alimentos e Bebidas também deram uma trégua, desacelerando a 0,45%, após subir 0,64% em julho. Segundo o IBGE, vários alimentos ficaram mais baratos de um mês para o outro, com destaque para batata-inglesa (-9,51%), açaí (-8,51%), tomate (-6,67%), feijão-preto (-4,30%), feijão-fradinho (-4,26%), feijão-carioca (-1,48%) e óleo de soja (-1,14%). Outros, porém, continuaram em alta, como leite longa vida (3,05%), refeição fora de casa (0,88%) e as carnes (0,87%).

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,43% em agosto, após subir 0,59% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior resultado para um mês de agosto desde 2004 (0,79%).

O resultado ficou dentro do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE-Projeções, que esperavam inflação entre 0,35% e 0,48%, e em linha com a mediana, positiva em 0,43%. Com o resultado anunciado hoje, o índice acumula altas de 7,36% no ano e de 9,57% em 12 meses.

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 5,9% em agosto na comparação com julho, registrando 81,8 pontos, informou a Confederação nesta quarta-feira, 19. O ICF recuou 32,3% na comparação com agosto do ano passado. Esse foi o sétimo mês seguido de queda do índice, que permanece abaixo dos 100 pontos, indicando uma percepção de insatisfação com a situação atual.

Os indicadores que medem a percepção em relação à situação atual de renda e emprego são os únicos que se mantêm acima de 100 pontos. Apesar disso, para 32,1% dos entrevistados o nível atual de renda é considerado insatisfatório - porcentual recorde na série histórica da pesquisa. Em agosto de 2014 essa taxa era de 15%. O índice registrou quedas de 4,4% na comparação mensal e 26,6% ante o mesmo período do ano passado.

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A pesquisa mostra que o quesito que registra a maior queda na comparação anual é o de intenção de compra de bens duráveis - 49,5% menor que no mesmo período de 2014. Praticamente sete em cada dez entrevistados (69,2%) não acreditam que o momento atual seja favorável ao consumo desses produtos. Grande parte dessa resistência deve-se ao encarecimento do crédito.

O índice com maior variação na comparação mensal é o de perspectiva de consumo - queda de 11,4% em relação a julho. A propensão a consumir nos próximos meses é menor na opinião de 55,7% dos entrevistados, em especial nas regiões Sul e Sudeste.

Segundo a CNC, a combinação entre a queda no ritmo de atividade econômica e o atual nível de inflação contribui para reduzir as chances de reversão desse quadro no médio prazo. Diante da deterioração das condições de consumo, a Confederação reduziu a expectativa sobre o volume de vendas para o varejo restrito em 2015: de queda de 1,9% para recuo de 2,4%. Para o fechamento do ano, o desempenho esperado para o ano aponta uma queda de 6,5%.

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