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O Al Hilal é o quarto clube a se garantir na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. O clube da Arábia Saudita levou um susto no início do jogo contra o anfitrião Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, mas conseguiu reagir e venceu por 6 a 1 pelas quartas de final. O brasileiro Matheus Pereira foi um dos principais destaques da partida no estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dabi, com um gol e uma assistência. Outro brasileiro que esteve em campo foi Michael, recém-contratado pelo Al Hilal junto ao Flamengo. O ponta entrou no segundo tempo.

O placar elástico construído pelo Al Hilal é o maior da história do Mundial da Fifa, que está em sua 18ª edição. Com a convincente classificação sobre a equipe anfitriã, o time do técnico Leonardo Jardim enfrentará o Chelsea na semifinal do torneio, na próxima quarta-feira, às 13h30, novamente no estádio Mohammed Bin Zayed. O vencedor do confronto enfrentará na final o vitorioso de Palmeiras x Al Ahly.

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O Al Jazira é o representante dos Emirados Árabes Unidos, país anfitrião da competição, e avançou para as quartas de final após eliminar o AS Pirae, na primeira fase, por 4 a 1. Atual campeão asiático, o Al Hilal possui nomes em seu elenco com passagens pelo futebol europeu, como Ighalo, Marega e o peruano André Carrillo, além do já citado Matheus Pereira, que estava no West Bromwich, da Inglaterra.

O primeiro tempo foi muito movimentado, com o Al Jazira começando melhor, mas o Al Hilal reagiu na parte final. Os dois times se lançaram ao ataque desde os primeiros minutos de jogo e conseguiram assustar um ao outro em lances de perigo. Com muita velocidade, o Al Jazira abriu o placar aos 13 minutos. Rabii recebeu um passe perfeito em profundidade, chegou na linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da área. Ábdoulay Diaby só empurrou para o fundo das redes.

Um cabeceio de Kanno quase rendeu o empate para o Al Hilal, mas foi o Al Jazira quem esteve mais perto de marcar novamente. Victor Sá perdeu uma grande oportunidade, recebendo a bola cara a cara com o goleiro. O brasileiro tentou finalizar duas vezes, mas ambas pararam no goleiro Al Mayouf.

Nos últimos minutos do primeiro tempo, o Al Hilal começou a acordar para o jogo e conseguiu a virada ainda na metade inicial da partida. Aos 35 minutos, Kanno fez uma linda jogada pela esquerda da grande área, o goleiro saiu para tentar fazer o corte e o jogador do Al Hilal cruzou para Ighalo tocar de cabeça e deixar tudo igual.

A virada dos vencedores da Liga dos Campeões da Ásia veio quatro minutos depois, com gol brasileiro. Matheus Pereira recebeu um passe de calcanhar na entrada da área, girou com muita rapidez e bateu de perna esquerda no cantinho para marcar 2 a 1 para o time da Arábia Saudita.

A perna esquerda de Matheus Pereira voltou a causar sustos para o Al Jazira logo no primeiro lance após o intervalo. O brasileiro dominou e bateu de canhota da entrada da área. A bola raspou no travessão antes de sair. O Al Jazira seguia ligado no jogo e quase empatou aos 9, em uma grande chance perdida por Al Hashami, que desviou a bola para fora.

Kanno, um dos destaques da partida, dificultou a vida da equipe da casa ao ampliar para 3 a 1 aos 11 minutos, com nova participação de Matheus Pereira. O jogador cobrou escanteio com curva e Kanno completou de cabeça para marcar um bonito gol.

O Al Hilal não teve problemas para administrar a vantagem e esteve mais perto do quarto gol do que o rival de diminuir, o que de fato aconteceu aos 32, quando a zaga do time dos Emirados Árabes desligou no lance. Salem Al-Dawsari recebeu na ponta, fez uma tabela com Marega e saiu livre na área para driblar o goleiro e tocar para o fundo das redes.

Após a entrada de Michael, o Al Hilal ainda marcou mais dois gols. Aos 42, após cobrança de escanteio e confusão na área, a bola sobrou limpa para o atacante Marega fazer 5 a 1. Pouco tempo depois, aos 44, Mubarak encostou a mão na bola dentro da área e a arbitragem marcou pênalti. Matheus Pereira até pediu para cobrar, mas Carrillo foi para a bola e fez 6 a 1, fechando a goleada.

Sem conseguir chegar à semifinal, o Al Jazira vai disputar o terceiro lugar contra o Monterrey na próxima quarta-feira.

Em parecer enviado nesta quinta-feira, 26, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, determinou o arquivamento de representação contra a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Hoffmann.

A representação, classificada como "notícia de fato", foi levada à Corte pelo deputado federal Major Olímpio (PSL-SP) em relação à entrevista concedida pela petista à rede Al-Jazira sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.

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No vídeo, veiculado no dia 18 de abril, Gleisi afirma que Lula é "um preso político" no Brasil. Ainda na entrevista, a senadora diz que "o objetivo da prisão é não permitir que Lula seja candidato na eleição deste ano" e faz um "convite" para uma campanha pela libertação do ex-presidente.

Ao Supremo, o deputado alega que a presidente do PT cometeu crime contra a segurança nacional ao convocar "o mundo árabe" para lutar pela liberdade do ex-presidente.

O vice-procurador-geral afirma que o que foi dito pela senadora é um discurso político, em legítima manifestação de seu pensamento e de sua opinião. "Sua manifestação não caracteriza conduta típica, punível e culpável, em nenhuma das inúmeras hipóteses veiculadas nas normas supra transcritas. Nem em qualquer outra norma", escreve Maia, à frente do Ministério Público Federal, enquanto Raquel Dodge está em viagem a Paris.

"Não havendo necessidade de qualquer outra instrução probatória, sendo suficiente para apreciação do tema a documentação (inclusive mídia) já existente, e havendo prova de não ocorrência de qualquer fato típico, punível e culpável, por se estar em situação de exercício legítimo da liberdade de expressão e de pensamento, determino o arquivamento desta Notícia de Fato."

O ex-presidente Lula foi condenado em primeira e segunda instâncias, por unanimidade, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Sentenciado inicialmente pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a 9 anos e meio de prisão, o petista teve sua prisão revista para 12 anos e um mês pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre.

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