Tópicos | Mundial de Clubes

A Fifa divulgou, neste domingo, em suas redes sociais, os rankings por continente para falar do Mundial de Clubes Fifa, que vai contar com a participação de 32 equipes dentro do novo formato criado pela entidade, em 2025.

O Brasil só classifica mais um time se a edição do Campeonato Brasileiro tiver um campeão que não seja Palmeiras, Flamengo ou Fluminense. Se um dos três for campeão, serão três vagas por ranking em vez de duas.

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Dessa maneira, os clubes podem conquistar um lugar através da sua principal competição de clubes de duas maneiras: ser considerado campeão ou através da sua classificação (os pontos são ganhos por meio dos resultados e progressos na competição).

Na América do Sul, a dupla Palmeiras (119) e Flamengo (118) aparecem em primeiro e segundo lugares respectivamente, com o Atlético-MG (81) logo atrás. O Boca Juniors (71), é o melhor clube argentino e surge em quarto lugar, à frente do Fluminense (68), quinto colocado.

Na Europa, o Manchester City, atual campeão do mundo, surge no topo da lista elaborada pela Fifa com 116 pontos, seguido do Real Madrid (106), Bayern de Munique (100), em terceiro. O Chelsea, (79) e o Paris Saint-Germain (77), fecham o top five.

No continente africano, o Al Ahly, do Egito, lidera o ranking seguido do Wydad AC, do Marrocos, e do Mamelodi Sundowns FC, da África do Sul. Já na Ásia, o Al Hilal, da Arábia Saudita, aparece em primeiro com 97 pontos e o Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, vem logo depois com 72. Na América Central, o Leon, do México, lidera a lista. O representante da Oceania é o Auckland City.

O Conselho da Fifa se reuniu neste mês para definir detalhes da competição. O torneio terá clubes de cada uma das seis confederações. A Europa, com 12 times, e a América do Sul, com seis participantes, são os continentes com mais vagas no novo formato do Mundial.

A Ásia, a África e a Concacaf vão ter o mesmo número de vagas: quatro. Já a Oceania contará com um único representante. As datas também estão confirmadas. O início vai acontecer no dia 15 de junho e o término está marcado para 13 de julho de 2025. A sede será os Estados Unidos.

O Brasil continua em jejum nos Mundiais de Clubes. O Fluminense, com um modelo de jogo ímpar, deixou um fio de esperança, mas esbarrou nos melhores time e técnico da atualidade. Na final do torneio, na Arábia Saudita, nesta sexta-feira, a dura realidade do futebol não deixou margens para dúvidas. O Manchester City se impôs do primeiro ao último minuto, física e tecnicamente, e ergueu seu primeiro troféu mundial com uma goleada por 4 a 0, comandadas por Julián Álvarez e Phil Foden.

Esse é o quinto título mundial conquistado por uma equipe da Inglaterra. Manchester United (1999 e 2008), Liverpool (2019) e Chelsea (2021) já contavam com o troféu em sua galeria. O técnico Pep Guardiola faturou seu quarto Mundial de Clubes. O catalão já havia sido campeão duas vezes com o Barcelona (2009 e 2011) e uma com o alemão Bayern de Munique (2013).

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Em campo, o City não sentiu falta dos desfalques de Erling Haaland e Kevin de Bruyne. Já o Fluminense não conseguiu sustentar a expectativa criada sobre seu futebol. A distância entre os clubes inglês e o brasileiro se refletiu no placar.

O último time do País a ser campeão mundial foi o Corinthians, em 2012. Desde então, Atlético-MG, Palmeiras e Flamengo falharam em chegar à decisão. Grêmio e novamente os conjuntos alviverde e rubro-negro conseguiram disputar com os europeus o título na final, mas apenas os palmeirenses marcaram um gol. Na era dos Mundiais da Fifa, apenas Santos e Fluminense, entre os brasileiros, foram goleados na decisão.

Quando o apito inicial soou, não houve muito tempo para o sonho tricolor continuar vivo. Marcelo errou na saída de bola, Aké acertou um belo chute, Fábio desviou, a bola bateu na trave e sobrou para Julián Álvarez, que escorou para o gol aos 40 segundos de jogo. Foi o gol mais rápido da história das finais dos Mundiais de Clubes da Fifa.

O Manchester City usou como protocolo a pressão na saída de bola tricolor para forçar erros. Essa atitude dos ingleses contra o time de Diniz lembrou a forma como clubes grandes paulistas se articulavam para se aproveitar dessa saída de bola arriscada do Audax, equipe em que o treinador brasileiro despontou para o futebol.

O Fluminense também tentava recuperar a bola no seu campo de ataque. Em um erro de Ederson, foi cometido pênalti sobre Cano, mas a tecnologia flagrou impedimento. Aos poucos, o time das Laranjeiras ficou mais com a bola no pé e se encontrou na partida.

O City buscou cadenciar o jogo com toques lentos na intermediária ofensiva. Com paciência, encontrou espaço na lateral esquerda da grande área. Aos 27, Rodri tocou para Foden, que finalizou rasteiro, o zagueiro Nino tentou cortar, mas acabou direcionando a bola à sua própria meta.

O placar adverso tirou o ânimo do Fluminense. As chances, que eram escassas, cessaram por completo. Em contrapartida, o City manteve sua pressão e quando ficava com a bola em seus pés fazia seus típicos toques laterais, nada arriscados, à espreita de alguma falha na marcação tricolor.

Na volta do intervalo, o City continuou como dono do jogo e criando muitos problemas para o Fluminense. Diniz não encontrou soluções para levar perigo. O time tricolor ficou entregue em campo. A superioridade técnica fez muita diferença, mas animicamente a equipe das Laranjeiras ficou devendo.

Aos 27 do segundo tempo, a zaga do Fluminense cochilou, Álvarez foi veloz para chegar à linha de fundo e cruzar na medida para Foden marcar o terceiro. Apesar da falta de ímpeto do City, havia clara sensação de que a qualquer momento poderia ampliar o marcador. A entrada de John Kennedy deixou a defesa do time inglês atordoada, mas foi incapaz de vazá-la. Ainda deu tempo de Álvarez fazer mais um, aos 43. Matheus Nunes deixou o argentino em ótima situação na área e ele não perdoou.

FICHA TÉCNICA

MANCHESTER CITY x FLUMINENSE

MANCHESTER CITY - Ederson; Walker, Stones (Gvardiol), Rúben Dias e Aké (Oscar Bobb); Rico Lewis (Kovacic), Rodri (Akanji) e Bernardo Silva; Phil Foden (Matheus Nunes), Grealish e Julián Álvarez. Técnico: Pep Guardiola.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Nino (Marlon), Felipe Melo (Alexsander) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli e Ganso (Lima); Arias, Keno (John Kennedy) e Cano. Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Julián Álvarez, aos 49 segundos, e Nino (contra) aos 27 minutos do 1º tempo; Foden, aos 27, e Julián Álarez, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Szymon Marciniak (POL).

CARTÕES AMARELOS - Marcelo, John Kennedy e Alexsander (Fluminense).

PÚBLICO - 52.601 torcedores.

RENDA - Não divulgada.

LOCAL - Estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita.

Em busca do tão sonhado título do Mundial de Clubes da Fifa, o Fluminense enfrenta o Manchester City, vencedor da Liga dos Campeões da Europa, nesta sexta-feira, às 15h (horário de Brasília), no estádio Rei Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita. Em caso de empate no tempo normal, o campeão inédito pode sair da prorrogação de 30 minutos, com dois tempos de 15, ou das cobranças de pênaltis.

Para chegar à decisão, na semifinal o Fluminense venceu o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0, com gols de Arias, de pênalti, e John Kennedy. Os egípcios tinham despachado por 3 a 1 o Al-Ittihad, da estrela francesa Karim Benzema. Já o Manchester City avançou à decisão com um triunfo por 3 a 0 na semifinal sobre o Urawa Reds Diamonds, do Japão. O time japonês havia passado pelo Auckland City, da Nova Zelândia.

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O Fluminense conta com a experiência de Marcelo, tetracampeão do mundo com o Real Madrid, para conquistar um título único para a sua galeria de troféus logo em sua primeira aparição. Esta também é a primeira vez que o Manchester City disputa o torneio, nem sempre tão valorizado pelos clubes europeus.

Um time sul-americano não é campeão desde 2012, quando o Corinthians foi à decisão e venceu o Chelsea, por 1 a 0, com gol de Paolo Guerrero. Neste período, o Brasil chegou ao Mundial em seis oportunidades, sendo que em três acabou eliminado na semifinal, com Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG. Nas outras três, perdeu na final, com Palmeiras, Flamengo e Grêmio.

Para este duelo histórico, o técnico Fernando Diniz vai com força máxima. Após fazer um grande jogo contra o Al Ahly, o volante Martinelli continuará entre os titulares, assim como Felipe Melo, que fará a dupla defensiva com Nino.

Herói do título da Libertadores e autor de um dos gols sobre o Al Ahly, o atacante John Kennedy continuará como opção no banco de reservas. Ele é uma espécie de amuleto de Fernando Diniz para jogos decisivos.

"Para a gente, é um grande desafio. Trabalhamos muito para essa partida. Desde que eu cheguei no Fluminense sonhamos com isso. Desde que me conheço, sonho com isso. Não consegui como jogador, mas estou conseguindo participar da decisão do título mundial como treinador", disse o treinador, que resumiu o que espera na decisão: "Eles têm grandes jogadores, mas nós estamos preparados e temos o direito de sonhar".

O atual técnico da seleção brasileira reafirmou na sua última entrevista coletiva que não vai abrir mão do seu estilo de jogo. "Muita gente acha que a gente só joga para frente, mas nós também estamos marcando muito. Todos sabem que gosto do estilo brasileiro, de jogar com a bola nos pés e para frente".

Do outro lado, o espanhol Pep Guardiola não terá duas de suas principais estrelas: o meia belga De Bruyne e o atacante Haaland, o artilheiro norueguês. Eles foram para a Arábia Saudita, mas acabaram cortados, assim como o atacante Doku, que vinha sendo opção entre os suplentes. O clube inglês é uma verdadeira seleção mundial. Dos 23 jogadores inscritos, 17 deles participam da Copa do Mundo do Catar, no ano passado.

A expectativa é que o Manchester City seja escalado praticamente com os mesmos jogadores que estrearam com uma fácil vitória. A única mudança deve ser defensiva com a entrada do zagueiro Rúben Dias no lugar de Akanji. Mas o que não falta é respeito com o time brasileiro, a começar pelo seu técnico.

"Conheço exatamente o talento e a qualidade do Fluminense. Sabemos, então, o que significa o Mundial para os times sul-americanos. Será uma final dura. E viemos por isso. Conheço meus jogadores e os respeito pelo que fazem, é muito boa a forma como jogam. Teremos um jogo atípico, contra um estilo no qual nunca enfrentamos, mas vamos fazer o possível para vencer", prometeu Guardiola, apontado como um dos melhores do mundo na atualidade.

Felipe Melo esteve na coletiva de imprensa nesta quinta-feira, um dia antes da decisão do Mundial de Clubes entre Fluminense e Manchester City, marcado para as 15h (horário de Brasília), no King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita, e falou sobre a expectativa da equipe para o duelo considerado por Fernando Diniz como "o mais importante de sua vida". Com seu jeito irreverente de sempre, o volante, que vem sendo utilizado na defesa, ironizou a publicação do diário The Telefraph, da Inglaterra, que chamou o Flu de "time de aposentados".

"Eu nunca tinha escutado falar desse jornal. Talvez seja porque eu não tenha jogado na Inglaterra ou porque talvez não seja o maior jornal da Inglaterra. Foram inteligentes, é uma forma de chamar o público. As redes sociais vêm muitas vezes para dar voz a idiota. Da mesma forma que tem jovens atuando com figurões, assim também tem atletas da minha idade que conseguem atuar melhor que garotos. Eu jogo porque sou disciplinado, profissional e amo o futebol. Tem gente que vai usar da inteligência para falar de coisas construtivas e outras coisas idiotas como foi o caso do jornal", afirmou.

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Para o volante, o título do Mundial não é impossível. "Eu penso que para Deus nada é impossível. Era impossível o Fluminense vencer a Libertadores e com muito trabalho e humildade chegamos lá. Era impossível estar na final e estamos na final. Tudo é possível ao que crê", disse.

Felipe Melo ressaltou também que a preparação para o duelo contra o Manchester City está sendo realizada desde a chegada do treinador no Fluminense. segundo o jogador, o primeiro discurso do comandante foi sobre conquistar o título mundial.

"A gente está treinando muito e vamos fazer o que treinamos. Na apresentação do Diniz aos jogadores, a primeira coisa que ele falou é: "a gente vai trabalhar para ser campeão do mundo". Trabalhamos para esse momento desde a chegada do Fernando. Em todos os treinos e jogos, a gente mentalizou que poderia estar aqui e estamos. Os treinamentos são intensos, fechando as linhas, saindo com bola curta ou longa", afirmou.

Por fim, Felipe Melo minimizou os desfalques do Manchester City, que não contará com craque como De Bruyne e Haaland, ambos lesionados. "Não vão jogar Haaland, De Bruyne e também o Doku que é um atleta de qualidade. É um time muito bem treinado e tecnicamente tem jogadores que fazem diferença. Não podemos permitir os erros que tivemos no último jogo. São atletas que se tiver um erro, matam um jogo, por isso estão no Manchester. É uma seleção do mundo, por isso estão há cinco anos brigando no topo. Vamos trabalhar, jogar, se feliz e aproveitar esse momento. Vamos ver o que Deus quer", afirmou.

Para chegar na decisão, o Fluminense precisou passar pelo Al Ahly com uma vitória por 2 a 0. O time egípcio, o segundo que mais esteve no Mundial, havia despachado o Al-Ittihad, time de Karim Benzema e companhia.

Fluminense e Manchester City vão decidir, às 15 horas de sexta-feira, qual dos dois será campeão inédito do Mundial de Clubes. Após o time brasileiro garantir vaga na final ao bater o Al-Ahly por 2 a 0, na segunda, a equipe comandada por Pep Guardiola alcançou a classificação para a decisão com uma vitória por 3 a 0 sobre o Urawa Reds, do Japão, em duelo disputado nesta terça, no Estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita.

Para Guardiola, o desafio frente aos tricolores de Fernando Diniz representará a busca pelo tetracampeonato mundial e pelo fim de um período de 10 anos sem levantar a taça da competição. A última conquista foi em 2013, com o Bayern de Munique. Antes disso, foi campeão duas vezes com o Barcelona, em 2009 e 2011. O City está disputando o torneio de clubes da Fifa pela primeira vez, depois de vencer sua primeira Liga dos Campeões, assim como o Fluminense fez com a Libertadores.

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Pouco antes do início da partida desta terça, o sistema de inscrições da Fifa publicou três trocas na lista do City. Lesionados, De Bruyne, Haaland e Doku até viajaram para a Arábia Saudita, mas não se recuperaram a tempo de disputar o Mundial e foram substituídos pelo zagueiro Max Alleyne, de 18 anos, o meio-campista Micah Hamilton, de 20, e o volante Mahamadou Susoho, também de 18.

As presenças de De Bruyne e Doku no torneio eram menos prováveis, já que eles se recuperam de lesões musculares. Existia, contudo, alguma expectativa em torno da participação de Haaland. Desfalque desde o dia 6 de dezembro, o fenômeno norueguês vem sofrendo com um estresse ósseo no pé. Restou a ele ficar no banco de reservas do King Abdullah, assim como de Bruyne e Doku.

Sem seu principal artilheiro, Guardiola tinha a opção de escalar o argentino Julián Álvarez como referência no ataque, mas preferiu jogar sem centroavante. A formação foi confrontada por um Urawa Reds completamente dedicado a se defender, com a maioria de seus jogadores focados em proteger a área. Assim, foi difícil para o time inglês invadir, tanto que a maioria das finalizações foram arremates de longe.

A melhor chance criada dentro da área veio aos 30 minutos, no momento em que Matheus Nunes se livrou do marcador, pela direita, e bateu para o goleiro Nishikawa fazer uma ótima defesa. Pouco depois, Foden também exigiu boa intervenção do goleiro japonês, que só foi superado pelo zagueiro Hoibraaten, de seu próprio time, responsável por um gol contra após tentar interceptar um cruzamento de Nunes e colocar a bola na rede do Urawa.

No segundo tempo, o City não teve de esperar tanto tempo para balançar a rede e logo começou a construir o placar mais elástico que se esperava desde o início. Com apenas seis minutos de bola rolando, Kovacic recebeu ótima enfiada de Walker e tocou na saída do goleiro para marcar o segundo gol britânico.

Daí para o terceiro gol, passaram-se pouco mais de seis minutos. O autor foi Bernardo Silva que bateu após rebote e contou com um desvio para vencer Nishikawa. Depois disso, era como se a partida já tivesse acabado, pois em nenhum momento o Urawa esboçou a reação, nem mesmo com o apoio incondicional demonstrado por sua inabalável torcida, que deu um show à parte e cantou o tempo inteiro.

Disputada por Fluminense e Manchester City, a final do Mundial de Clubes terá um sabor mais que especial para Nino. O zagueiro, nascido no Recife, pode se tornar apenas o terceiro pernambucano na história a vencer a competição. De quebra, em caso de vitória do tricolor carioca, será o primeiro atleta do estado a levar o título como capitão, ou seja, erguendo a taça.

Neste cenário, a equipe de esportes do LeiaJá preparou uma lista dos pernambucanos que já conseguiram a honraria, que pode ser repetida por Nino na próxima sexta-feira (22), considerando apenas os atletas com minutagem em campo.

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Os já campeões

Caso conquiste o caneco, Nino iguala os feitos do compatriota Josué, titular do São Paulo na final de 2005. Na ocasião, o tricolor paulista contou com atuação épica do goleiro Rogério Ceni para vencer o Liverpool de Steven Gerrard por 1 x 0, no Estádio Nacional de Yokohama, no Japão. Mineiro anotou o único gol da partida. 

Falando em goleiro, o outro representante de Pernambuco a ser campeão também atuava debaixo das traves: Manga. Também recifense, Hailton Corrêa de Arruda (nome de batismo) era o camisa 1 do Nacional-URU, em 1971. A equipe de Montevidéu levou a melhor em jogo diante do Panathinaikos-GRE, que terminou com vitória por 3 x 2 para os uruguaios no placar agregado.

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Formatos de disputa

Nessa época, o torneio era chamado de Taça Intercontinental, ainda sem contar com a chancela da FIFA. O campeão da Libertadores da América e o da Liga dos Campeões se enfrentavam em ida e volta e quem vencesse na soma dos placares era campeão. A primeira edição foi realizada em 1960, tendo o Real Madrid levantando a taça.

A partir de 1980, os duelos passaram a acontecer em campo neutro, mais precisamente no Japão. O roteiro durou até 2004 e, no ano seguinte, passou a ser organizado pela entidade que rege o futebol mundial.

O que esperar de 2023?

Nino e o Fluminense chegam à grande final contra o City de Pep Guardiola com a defesa ainda ser vazada. Nas semifinais, venceram o Al-Ahly-EGI por 2 x 0, tendo gols de Arias e John Kennedy. Já os ingleses não tomaram conhecimento do Urawa Reds-JAP, levando vantagem no saldo de gols: 3 x 2.

Vale lembrar que um time brasileiro não vence uma edição de Mundial há mais de uma década, desde 2012. O último foi o Corinthians, que triunfou sobre o Chelsea por 1 x 0, com gol do peruano Paolo Guerreiro.

Erling Haaland, Kevin de Bruyne e Jérémy Doku foram cortados pelo Manchester City do Mundial de Clubes. Como não se recuperaram a tempo das lesões que tratam no momento, eles foram retirados da lista inscritos do torneio e substituídos pelo zagueiro Max Alleyne, de 18 anos, o meio-campista Micah Hamilton, de 20, e o volante Mahamadou Susoho, também de 18.

A informação só foi tornada pública pouco antes do início da partida desta terça-feira, contra o Urawa Red, do Japão, pela semifinal do Mundial. Caso o time inglês chegue à final para enfrentar o Fluminense na sexta-feira, portanto, não contará com o trio para brigar pelo título.

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Dos três nomes, De Bruyne é o que tinha a ausência no torneio como mais provável, pois teve de passar por uma cirurgia devido à lesão muscular que sofreu na coxa direita, em agosto. A previsão inicial era de retorno em janeiro, mas criou-se expectativa que ele estaria disponível para o Mundial pois viajou para a Arábia Saudita, onde o torneio está sendo disputado, e até participou de atividades em campo.

Haaland, por sua vez, está sem jogar desde o dia 6 de dezembro, quando o City perdeu por 1 a 0 para o Aston Villa. Neste jogo, sofreu um estresse ósseo no pé, problema que já o vinha incomodando há algum tempo. Como não se trata de uma lesão grave, não estava descartada a possibilidade de que ele voltasse a tempo para a disputa do título de campeão do mundo de clubes. Até por isso, também viajou para a Arábia Saudita, assim como Doku, fora de combate desde o dia 3 de dezembro e ainda se recuperando de uma lesão muscular. O trio continuará com a delegação, mas sem poder ir a campo.

Após a classificação do Fluminense para a final do Mundial de Clubes da Fifa, na Arábia Saudita, o narrador Galvão Bueno usou as redes sociais para analisar o desafio que o time das Laranjeiras terá pela frente na decisão, cujo adversário será definido nesta terça-feira (19), às 15h, em duelo entre o inglês Manchester City e o japonês Urawa Red Diamonds.

Galvão se mostrou otimista sobre a possibilidade de o Fluminense conquistar o título inédito para a sua sala de troféus. De acordo com o narrador, o time de Fernando Diniz não pode mudar sua forma de jogar caso encare o Manchester City, de Pep Guardiola.

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"Dá para ganhar o título mundial? Dá! Se o Fluminense jogar como Fluminense. Não pode ser como nos últimos títulos mundiais, do São Paulo contra o Liverpool, do Inter contra o Barcelona e do Corinthians contra o Chelsea, que jogaram trancados, fechados e por uma bola", alertou Galvão.

Para o narrador, apesar de São Paulo, Internacional e Corinthians terem se sagrado campeões mundiais, o melhor exemplo é do Flamengo, que foi vice em 2019, ao sair derrotado na decisão pelo inglês Liverpool, por 1 a 0.

"O Fluminense não pode jogar trancado atrás. Esse não é o Fluminense. O Fluminense tem de jogar bola. Como o Flamengo contra o Liverpool, que perdeu por 1 a 0 na prorrogação, mas podia ter ganhado o jogo. Estou achando até que vai dar (para o Fluminense ser campeão)", afirmou Galvão.

O narrador aproveitou para também elogiar o técnico Fernando Diniz, apesar das críticas recorrentes que fez à atuação da seleção brasileira sob o comando do treinador do Fluminense nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.

"No segundo tempo, o Fluminense foi muito mais o Fluminense do Diniz, ficando com posse de bola e movimentação. O trabalho do Diniz no Fluminense é espetacular. Mas por que não é na seleção brasileira? Porque ele não tem tempo de treinar e fazer o time se acostumar a jogar com o futebol autoral dele", disse Galvão.

O Fluminense fará a final do Mundial de Clubes na próxima sexta-feira, às 15h, e fica atento ao desenrolar da semifinal desta terça, em que o City, campeão europeu, é amplamente favorito. A decisão será novamente no King Abdullah Sports City, em Jeddah.

O Fluminense superou o clima hostil do estádio King Abdullah, em Jeddah, onde a torcida adversária era maioria, e manteve vivo o sonho de conquistar o Mundial de Clubes ao vencer o Al-Ahly, do Egito, por 2 a 0, nesta segunda-feira. Diante de um público de quase 35 mil pessoas, entre elas tricolores que enfrentaram os valores altíssimos de viagem e ingresso, o time comandado por Fernando Diniz se colocou na decisão graças a um pênalti convertido por Jhon Arias e a um chute preciso de John Kennedy, o herói da Libertadores, aos 45 do segundo tempo.

A expectativa é a de decidir o título de campeão do mundo com o Manchester City de Pep Guardiola, que joga contra o Urawa Reds, do Japão, às 15 horas, também no King Abdullah, para definir o outro classificado para a grande decisão, marcada para as 15 horas de sexta-feira. O time inglês está disputando o torneio pela primeira vez na história, depois de vencer sua primeira Liga dos Campeões, assim como ocorreu com o Fluminense e a Libertadores deste ano. O Urawa está em sua terceira participação, mas nunca chegou à final.

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No jogo desta segunda, o time carioca enfrentou o segundo time que mais disputou Mundiais na história. Conhecido como "Real Madrid da África", o Al-Ahly também nunca foi finalista, mas estava em sua nona edição do campeonato. Além disso, chegou ao duelo em alta após bater um Al-Ittihad financiado pelo governo da Arábia Saudita e com nomes como Benzema e Kanté em seu elenco.

O Fluminense começou o jogo em desacordo com uma de suas principais características e deixou a bola no pé dos adversários. Mesmo assim, enquanto a partida ainda apresentava tal configuração, conseguiu colocar uma bola na trave com Jhon Arias, após cruzamento de Keno. Passados os primeiros 15 minutos de jogo, o time de Diniz começou a controlar a posse, o que não significa que estava controlando o jogo.

Quando tomava a bola, o Al-Ahly mostrava muita competência para construir em velocidade, especialmente nas investidas pela direita realizadas por El Sahat, eventualmente equivocado na hora de tomar decisões, para a sorte da equipe brasileira. Houve um momento de pressão, perto dos 20 minutos transcorridos, em que os egípcios invadiram a área com perigo, primeiro parando em um carrinho preciso de Felipe Melo e depois falhando em finalizar uma bola viva que passou por três jogadores de ataque na área.

Ao colocar em prática sua paciente troca de passes, o Fluminense provocava vaias nas arquibancadas, ocupadas majoritariamente por apoiadores do time do Egito. Embora tenha conseguido criar mais lances de perigo, como uma nova bola na trave após finalização de Arias, não chegou a ter longos períodos de domínio e passou sufoco na defesa. Não fosse uma excelente defesa à queima-roupa de Fábio, para interceptar cabeceio Kahraba, iria ao intervalo em desvantagem.

O início do segundo tempo mostrou um Fluminense mais confortável. Com Ganso mais participativo, o time carioca encaixou seu jogo mais cadenciado, envolvendo o Al-Ahly com a constante movimentação dos jogadores. Dessa forma, levou algum perigo com conclusões de Arias, Cano e Marcelo, mas viu o adversário ser mais perigoso ainda em um contra-ataque, encerrado com mais uma boa defesa de Fábio, dessa vez para parar El Shahat.

Apesar disso, os tricolores continuaram melhores e contaram com a soma da experiência de Marcelo à frieza de Jhon Arias para abrir o placar. Aos 21 minutos, o lateral-esquerdo entrou na área pelo canto, jogou a bola entre as pernas do marcador e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti e o meia colombiano bateu com muita qualidade e precisão, sem chances para o goleiro El Shenawy.

O Fluminense levou alguns sustos e teve chance de ampliar com Cano, mas o gol decisivo coube mais uma vez a John Kennedy, autor do gol do título da Libertadores contra o Boca Juniors. Aos 44 minutos, ele recebeu a bola de Martinelli, de frente para o gol, e bateu colocado no canto direito do goleiro para classificar o Fluminense para a final.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 2 X 0 AL-AHLY

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli e Ganso (Lima); Jhon Arias, Germán Cano e Keno (John Kennedy). Técnico: Fernando Diniz.

AL-AHLY - El-Shenawy; Hany, Ibrahim, Abdelmonem e Maâloul; Marwan (El Solia), Akram Tawfik (Afsha) e Emam Ashour (Rabia); Percy Tau (Taher Mohamed), El Shahat e Kahraba (Fouad). Técnico: Marcel Koller.

GOL - Jhon Arias, aos 25, e John Kennedy, aos 44 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Szymon Marciniak (Polônia).

CARTÕES AMARELOS - Matinelli, Abdelmonem

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 34.986

LOCAL - Estádio Rei Abbdullah, em Jedá, na Arábia Saudita.

Quando 35 mil torcedores ocupam as arquibancadas do Maracanã, o que se imagina é que dali a alguns minutos o principal estádio brasileiro sediará alguma partida importante ou o show de um artista renomado. Em 10 de março deste ano, contudo, aquela multidão tomou metade do estádio para ver a "simples" apresentação de um jogador: Marcelo. Lateral revelado pelo Fluminense e que se tornou um dos melhores do mundo ao longo de 15 anos de carreira no Real Madrid, ele voltou ao País como grande contratação da equipe. Desde então, ajudou a ganhar um título estadual, uma Copa Libertadores e, a partir desta segunda, tentará levar o tricolor carioca à conquista do Mundial. A semifinal será contra o Al-Ahly, do Egito, que eliminou o Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

Marcelo é o jogador mais conhecido do Fluminense pelo favorito Manchester City. Ele e o treinador Pep Guardiola nunca se enfrentaram na Espanha. Quando o lateral chegou em 2007 ao Real Madrid, Pep encerrava sua carreira dentro de campo. Mas, em 2016, prestes a assumir o City e já um dos mais badalados técnicos do mundo, Guardiola pediu a contratação de Marcelo junto ao clube madrilenho na condição, como divulgou a imprensa espanhola na época, de o melhor lateral do planeta.

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O longo período na Europa e a vaga de titular na seleção brasileira em duas Copas do Mundo (2014 e 2018) deram a Marcelo um status bem acima da média para o padrão do futebol jogado no Brasil. Em seu retorno, no entanto, houve quem duvidasse de quanto ele ainda poderia entregar ao Fluminense. Problemas musculares no início do ano deram armas aos mais céticos. Um golaço na goleada por 4 a 1 na final do Campeonato Carioca e a importância dele na campanha da Libertadores, porém, encerraram qualquer discussão.

Marcelo não é mais uma primazia na marcação - e, quando cansa no segundo tempo, chega até mesmo a mostrar certa displicência nesse quesito. Só que sua visão de jogo e batida diferenciada na bola fazem dele figura importantíssima para o ataque do time de Fernando Diniz. Ele deu sorte também de ter no comando do time que o revelou um treinador que pensa diferente, sem os padrões do futebol tradicional. Há jogos em que Marcelo anda no gramado, e nem sempre pela esquerda.

A condição de ídolo que ele já carregava foi renovada ao longo desta sua primeira temporada no Fluminense após a Europa, principalmente depois do título da Libertadores no Maracanã. A conquista inédita aumentou sua galeria de troféus, que inclui cinco taças da Liga dos Campeões. Ainda assim, Marcelo diz que ter ajudado o Flu na conquista da América não paga a "dívida" que ele diz ter com o clube que o formou. Foi a primeira Libertadores do Flu.

"Nem três ou quatro Libertadores vão pagar o que o clube fez por mim. Na época em que eu não tinha nada, o Fluminense me deu tudo. Igual meu avô fez por mim, sem saber o que vai acontecer e sem querer nada em troca", afirmou o lateral em entrevista ao podcast Papo de Guerreiro. "Ganhar uma Libertadores com o Fluminense não paga o que vivi lá atrás, quando tinha 15 anos. É uma dívida meio que eterna, e eu gosto disso. É gratidão."

VOLTA ÀS ORIGENS INCLUI CLUBE, LOCAL DE MORADIA E ESCOLA ONDE ESTUDOU

Quando decidiu voltar ao Rio no começo deste ano, Marcelo quis o pacote completo. Não bastava apenas jogar no Fluminense, era preciso voltar, de fato, para suas raízes, suas origens. Em vez dos condomínios da zona oeste e das praias da Barra da Tijuca, local preferido dos boleiros que atuam em times da cidade, Marcelo optou pela zona sul. A área é igualmente nobre e possui as praias mais famosas da cidade, como Copacabana, Ipanema e Leblon, mas o jogador não mora na região mais badalada do Rio. O local escolhido foi o bairro do Catete, que nem tem praia, diga-se.

"Eu tento ser uma pessoa normal, e quando saio da minha área, não estou sendo eu. Quando vim para o Brasil, eu disse 'cara, eu tenho apartamento no Rio de Janeiro, é onde eu nasci, onde fui criado, é onde jogo bola com meu filho no Aterro (do Flamengo), onde vou passear com meu cachorro'. Se eu for pra Barra, não é a mesma coisa", afirmou.

No início do mês, ele foi junto com a mulher e um dos filhos à escola Municipal Presidente Arthur da Costa e Silva, em Botafogo, para receber uma homenagem. Marcelo estudou na instituição por três anos e, agora, dá nome à quadra poliesportiva recém-inaugurada. "Estamos muito felizes. Receber uma homenagem dessas no colégio onde fui criado, onde estudei a infância, com meu filho e minha mulher vendo tudo isso, não tem preço. Cada dia que passa é um desafio, uma alegria, e a gente encara a vida com essa alegria", declarou na ocasião.

O retorno às raízes, claro, também tem a ver com a perspectiva do fim da carreira como jogador. Aos 35 anos, o lateral chegou naquela fase em que tudo pode acontecer - alguns atletas se aposentam antes disso, enquanto outros levam a carreira por mais alguns anos. No Fluminense, Marcelo tem contrato até o fim de 2024, com possibilidade de renovação por mais um ano. Sobre o futuro, o lateral procura não olhar muito adiante. "Estou pensando no momento em focar no Mundial", resume.

Nesta segunda-feira, ele será o jogador a ser observado pelos rivais. Se o Flu passar, a chance de rever amigos da Europa e o treinador Pep Guardiola são gigantescas. É tudo o que Marcelo deseja. Daí para frente, ele prefere esperar para ver.

A Fifa confirmou neste domingo, em Jeddah, na Arábia Saudita, que o Mundial de Clubes de 2025, o primeiro com 32 equipes, será disputado entre 15 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos, em meio ao calendário brasileiro, e garantiu a presença dos últimos três campeões da Copa Libertadores: Fluminense, Flamengo e Palmeiras.

Com isso, o trio brasileiro terá que ficar longe do país por até 29 dias. Ainda não se sabe como ficará o calendário brasileiro com ausências de Fluminense, Flamengo e Palmeiras. O Brasil ainda poderá colocar um quarto classificado, desde que um time diferente desses três conquiste a Libertadores de 2024.

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Essa, inclusive, será a única maneira de um país colocar mais de dois representantes no torneio. Outros dois times da América do Sul serão definidos através do ranking de clubes. Hoje, estariam classificados: River Plate e Boca Juniors, ambos da Argentina. Mas isso também pode mudar, desde que um deles vença o torneio continental do próximo ano.

O maior número de participantes será da Europa, com 12 vagas disponíveis, sendo que oito já estão ocupadas: Chelsea, Real Madrid e Manchester City.

No Mundial de 2025, as 32 equipes serão divididas em oito grupos de quatro cada. O vencedor de cada grupo avança às quartas de final. A partir daí, o torneio será definido em fases eliminatórias até que o campeão seja conhecido.

Confira os times já classificados para o torneio:

Conmebol: Palmeiras, Flamengo e Fluminense.

Uefa: Chelsea (Inglaterra), Real Madrid (Espanha) e Manchester City (Inglaterra)

Confederação Asiática de Futebol: Al-Hilal (Arábia Saudita) e Urawa Red Diamonds (Japão)

Confederação Africana de Futebol: Al Ahly (Egito) e Wydad Casablanca (Marrocos)

Concacaf: Monterrey (México), León (México) e Seattle Sounders (EUA).

Fernando Diniz não escondeu que está realizando um sonho no Fluminense. Em entrevista coletiva, que antecede a estreia no Mundial de Clubes, contra o Al Ahly, do Egito, nesta segunda-feira, às 15h (horário de Brasília), em Jeddah, na Arábia Saudita, o treinador revelou que disputar o torneio era uma ambição desde a sua chegada ao clube.

"Disputar o Mundial de Clubes para nós foi todos os dias, desde que eu cheguei ao Fluminense Era um sonho que a gente nutria. Não foi algo que aconteceu na casualidade, foi muito trabalho. Não é porque você trabalha muito que você vai ganhar, mas trabalhar muito e sonhar todos os dias que é possível te aproximar das conquistas e foi o que nos trouxe até aqui. Continuamos trabalhando muito, sem parar e sonhando também. Vamos procurar fazer o nosso melhor na semifinal, vamos colher um resultado e diante disso vamos nos preparar para o segundo jogo", afirmou Diniz.

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O treinador admitiu também que o time está desgastado devido ao extenso calendário do futebol brasileiro. Fernando Diniz, no entanto, vinha preparando a equipe na reta final do Brasileirão desde a conquista da Libertadores.

"Não sei até que ponto isso pode pesar. Se ganhar vai falar que não pesou e se perder vai falar que pesou, são aquelas respostas fáceis de acabar fazendo depois do resultado. O que posso falar do Fluminense é que chegamos em boas condições. É um sonho muito grande. O cansaço eventual que temos pelo desgaste da temporada inteira é suprimido pela imensa vontade que temos de estar aqui. Estamos de corpo e alma pelo Fluminense", afirmou.

Apesar de estar longe do Brasil, o treinador acredita que a torcida pode fazer a diferença, assim como ocorreu durante toda a Libertadores. O Fluminense foi campeão com vitória sobre o Boca Juniors, por 2 a 1, no Maracanã.

"Viemos de um feito histórico, que é a conquista da Libertadores. A simbiose que o time tem com a torcida talvez seja o ponto crucial do Fluminense nesta temporada. Porque em muitos momentos a torcida levou o time para frente e acreditou no time. A gente espera essa colaboração mesmo que fisicamente não tenha o mesmo número de torcedores no Maracanã, mas a gente sente a força da torcida que nos acompanhou tão bem neste ano", disse.

Fernando Diniz também foi questionado sobre a quantidade de medalhões no seu elenco. O treinador, no entanto, enxergou o fato como algo crucial para o sucesso do time na temporada. Vale lembrar que o clube está muito próximo de anunciar outro veterano, o meia Renato Augusto, que já deixou o Corinthians e está apalavrado com a equipe tricolor.

"Foi um ano em que não dá para afirmar que a idade foi um problema e que eles não correram. Pelo contrário. Nós nos aproveitamos muito da imensa categoria e do profissionalismo desses jogadores, da generosidade que têm com todos no Fluminense, dos ensinamentos que passam para os mais jovens, crescimento que conseguiram promover em mim como treinador, quanto para o André e Nino que são jovens. Esses jogadores fazem um bem enorme para o Fluminense e conseguem jogar muito bem", disse.

O Fluminense entrará em campo nesta segunda-feira com o claro objetivo de conseguir uma vaga na final, visando um provável confronto contra o Manchester City, que jogará frente ao Urawa Red na terça-feira. O time europeu é apontado como o principal favorito ao título.

"Os times sul-americanos não ganham desde 2012 e isso passa pelo poder financeiro. Eles levam os melhores para o continente. Isso acontecendo por muito tempo acaba gerando um desnível. O que explica é o desnível financeiro. Não acredito que seja porque evoluiu demais. Em seleções, seriam outros aspectos, mas as seleções também acabam se beneficiando. Mas quando você faz isso por 20 ou 30 anos, os países acabam evoluindo por estarem jogando com os melhores e contra os melhores", afirmou.

Em sua oitava aparição no Mundial de Clubes, o Al Ahly volta ao caminho dos brasileiros na competição. O maior campeão africano superou o Al-Ittihad, por 3 a 1, e vai encarar o Fluminense na semifinal, segunda-feira, às 15 horas, novamente no estádio King Abdullah Sports City, em Jedah. A vaga dos egípcios veio com aula de contragolpe na etapa final diante dos representantes da Arábia Saudita, que viram Benzema desperdiçar um pênalti no primeiro tempo e deixar sua marca somente nos acréscimos.

Os egípcios quase aprontaram para cima do Flamengo na edição passada do Mundial, na disputa pelo terceiro lugar, em Abu Dabi. Depois de saírem atrás do placar, viraram para 2 a 1 e conseguiram segurar a vantagem até os 32 minutos da segunda etapa. No fim, acabaram cansando e caindo por 4 a 2. Agora, tentarão buscar a inédita decisão em duelo com o Fluminense de Fernando Diniz.

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Depois de abrir a competição com vitória expressiva, o Al-Ittihad chegou motivado para desbancar o bom Al Ahly, do Egito. O técnico Marcelo Galhardo manteve o setor ofensivo com os brasileiros Igor Coronado e Romarinho ao lado do francês Benzema e com Fabinho e Kanté com liberdade para encostar na frente. Mas optou por trocar o goleiro, deixando Marcelo Grohe no banco - teria sentido um desconforto.

A partida começou bastante equilibrada e um lançamento longo acabou sendo decisivo para o primeiro gol. Aos 19 minutos, após longa avaliação no VAR, a arbitragem marcou pênalti para o Al Ahly cometido por Kadesh, que esticou o braço para tentar segurar o atacante egípcio e acabou tocando na bola.

O anúncio foi feito para todos no estádio ouvirem. Dois minutos depois, o veterano Ali Maalaoul assumiu a cobrança e fez 1 a 0 para os egípcios. O representante africano ainda tentou anotar um gol do meio em jogada com o campo todo vazio pela frente.

Atrás do marcador, o Al-Ittihad se perdeu em campo. A bola não chegava no isolado Benzema e a defesa sofria, perdendo bolas fáceis e com o Al Ahly chegando sempre com perigo. Galhardo pedia campo na beira do campo. Em sua primeira chance, o camisa 9 do time da casa recebeu livre, mas bateu fraco, nas mãos do goleiro.

Com todo o time na área na reta final da etapa, foi a vez do Al-Ittihad reclamar de um pênalti também por toque de mão na bola, de Abdel Monem. O venezuelano Jesus Valenzuela foi chamado ao VAR para avaliar o lance e seguiu o critério para também anotar - na sequência do lance, quase os egípcios ampliaram em rápido contragolpe.

Benzema pegou a bola para a cobrança do pênalti, aos 45 minutos. Com laser da torcida adversária no rosto, o francês bateu forte, mas parou no goleiro El-Shenawy, que acertou o canto e foi bastante abraçado pelos companheiros em campo. Kadesh ainda teve outra chance antes do intervalo.

Galhardo tentou ajustar a defesa no intervalo tirando o lateral Hawsawi. Com menos de um minuto, acabou perdendo o outro ala, Alshanqiti, machucado. Sumido na primeira etapa, Romarinho começou a se movimentar mais e pedir bola. Foi travado na hora certa em lance que podia terminar com o empate.

O domínio do Al Ahly da primeira etapa já não existia no começo da fase final. Na base da garra, o Al-Ittihad equilibrou as ações e carimbou a trave antes dos 10 minutos. Os árabes se empolgaram, contudo, e acabaram dando espaço que acabaram sendo fatais. Em contra-ataques, foram surpreendidos com belo gol de El Shahat, em batida colocada, e de Ashour após troca de bola na área.

Mesmo com a equipe bastante modificada, já mirando as semifinais, o Al Ahly ainda teve chances de ampliar, sempre nos contragolpes. O goleiro Al Muaiouf ainda salvou em batida rasteira de Fouad. Antes de celebrar a vaga, o time egípcio ainda lamentou a expulsão de Modeste, que ficou somente cinco minutos em campo, e viu Benzema anotar o gol de honra em rebote, já nos acréscimos.

O Al-Ittihad abriu o Mundial de Clubes da Fifa com grande vitória nesta terça-feira. Com o aniversariante Romarinho em grande dia e deixando sua marca, a equipe árabe aproveitou o fato de jogar diante de sua torcida para passar pelo Auckland City, da Nova Zelândia, sem sustos, com bom triunfo por 3 a 0 construído no primeiro tempo. Benzema, recuperado das dores nas costas, fechou a vitória.

Com o triunfo, o time árabe avançou às quartas de final. Na sexta-feira, novamente no King Abdullah Stadium, em Jeddah, vai encarar os campeões egípcios e representantes da África, o Al Ahly, para definir quem encara o Fluminense nas semifinais.

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A grande dúvida da torcida antes de a bola rolar nesta terça-feira era se o francês Benzema estaria em campo. O atacante desfalcou o Al-Ittihad nos últimos jogos por causa de dores nas costas, mas foi escalado por Marcelo Galhardo, com os brasileiros Romarinho e Igor Coronado a seu lado no ataque e os volantes Kanté e Fabinho vindo de trás.

A bola rolou em Jeddah e o que se viu foi um total domínio do Al-Ittihad. Logo de cara, Romarinho já finalizou assustando. E esta se tornou a tônica dos primeiros 45 minutos. Empurrados pela torcida que lotou o estádio, os árabes empilharam chances. O Auckland ainda conseguiu se safar em finalizações de Coronado e Benzema duas vezes - faria um golaço aos 20 após driblar dois marcadores e mandar para defesa de Tracey.

Eis que Romarinho voltou a aparecer. Aos 27, pedalou e bateu forte. A bola desviou na marcação. Após a cobrança do escanteio, o brasileiro mandou um bomba de longe para abrir o marcador. No dia do aniversário de 33 anos, se ajoelhou e agradeceu aos céus. Quase repetiu a dose aos 31, mas desta vez o goleiro salvou.

Tracey nada pôde fazer em lindo voleio de Kanté também da entrada da área. Golaço do volante francês. Aos 40 minutos, saiu o terceiro. E em uma linda jogada coletiva. Alshanqiti tocou para Kanté, que devolveu de letra. Da linha de fundo, o lateral serviu Benzema.

Totalmente dominado na primeira etapa, os neozelandeses voltaram do descanso dispostos a dar trabalhão ao goleiro Marcelo Grohe, adiantando as linhas e tentando jogar no ataque. Davam o campo para os rivais e corriam riscos nos contra-ataques. Em um deles, Coronado bateu no peito do goleiro.

Romarinho deixou o gramado aos 12 minuto do segundo tempo. Saiu bastante aplaudido. Com a vaga encaminhada, Galhardo começou a poupar suas principais peças. O aniversariante era outro em campo com afastamento recente por lesão. Kanté e Coronado também saíram no decorrer da segunda etapa.

Mesmo visivelmente se poupando em campo e com ritmo mais lento, o Al-Ittihad era muito superior ao clube da Nova Zelândia e rapidamente o domínio voltou aos árabes. Antes de ser substituído, Coronado tentou anotar um golaço em tapa com categoria de longe. A bola passou perto. Benzema ainda parou em Tracey nos acréscimos, mas a classificação já estava garantida.

Pode ser apenas um blefe, mas o Manchester City terá força máxima no Mundial de Clubes da Arábia Saudita. Nesta quarta-feira, o clube enviou à Fifa a lista com os 23 inscritos para a competição com a presença do meia belga Kevin De Bruyne, ainda em fase de recuperação de lesão.

De Bruyne sofreu uma grave lesão muscular no tendão em agosto, no jogo de estreia do City no Campeonato Inglês, diante do Burney, dia 13 de agosto. Após avaliação médica, foi previsto que ficaria ausente por quatro meses, retornando justamente na próxima semana, uma antes do jogo das semifinais do Mundial.

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O belga ainda carregará a tarja de capitão do City e caso o time seja campeão, será o responsável por erguer a taça na Arábia Saudita. De acordo com a imprensa inglesa, porém, ele dificilmente entrará em campo no campeonato e vai apenas para acompanhar o grupo.

Recentemente, o técnico Pep Guardiola disse que respeitaria o tempo do jogador e que não forçaria um retorno antecipado. De Bruyne falou que só estaria em condições de atuar em janeiro e nem treinando com o elenco ainda está, o que deixa sua presença em campo no Mundial bastante difícil.

Sem De Bruyne, Guardiola vem utilizando uma escalação com cinco peças mais ofensivas, em um 3-2-4-1 bastante ousado com os meio-campistas Bernardo Silva e Foden sendo os responsáveis por tentar servir os atacantes Julian Álvarez, Doku e Haaland.

Confira os 23 inscritos do Manchester City:

Goleiros - Ederson, Ortega Moreno e Carson

Laterais - Nathan Aké, Walker, Rico Lewis e Sérgio Gomez

Zagueiros - Gvardiol, Akanji, Rubén Dias e Stones

Meio-campistas - Rodri, Kovacic, De Bruyne, Bernardo Silva, Phillips, Matheus Nunes, Bobb, Foden e Grealish

Atacantes - Doku, Julián Alvarez e Haaland

 

 

 

 

 

 

 

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O Corinthians anunciou que seu time master realizará um amistoso com lendas do Real Madrid. A partida será uma celebração do aniversário do clube brasileiro e uma homenagem aos 23 anos da partida entre as duas equipes no Mundial de Clubes de 2000.

O jogo está agendado para o próximo 1º de setembro na Neo Química Arena, em São Paulo.

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No Mundial, a disputa ficou em 2 a 2. Os gols do Real Madrid foram marcados por Anelka, enquanto Edílson marcou dois para o Timão. O Corinthians foi campeão após derrotar o Vasco nos pênaltis na final.

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A Fifa aprovou nesta segunda-feira, por unanimidade, o formato do novo do Mundial de Clubes, que será disputado a partir de 2025. O torneio conta com 32 times e, nesta primeira edição, irá contemplar as equipes campeãs nas temporadas terminadas entre 2021 e 2024. Palmeiras e o Flamengo, campeões da Copa Libertadores em 2021 e 2022, respectivamente, estão garantidos no torneio. A participação de ambas as equipes deve ser confirmada oficialmente nos próximos dias.

Seguindo o que é aplicado na Copa do Mundo, a Conmebol e a Uefa serão as federações com o maior número de vagas. Assim, Chelsea e Real Madrid, campeões da Liga dos Campeões em 2021 e 2022 também estão garantidos. A tendência é que as demais vagas sejam preenchidas de acordo com os rankings de cada federação.

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"Para confederações com mais de quatro vagas: acesso para os campeões das quatro edições anteriores da principal competição de clubes da confederação e equipes adicionais a serem determinadas por um ranking de clubes com base no mesmo período de quatro anos", disse a Fifa, em comunicado.

Ainda de acordo com a Fifa, para confederações com direito até quatro vagas, elas serão distribuídas para os campeões das quatro edições anteriores da principal competição de clubes da entidade. Para as federações com direito a apenas a participação de um clube, o acesso ao torneio será concedido à equipe mais bem classificada entre os campeões da principal competição de clubes no quadriênio. A vaga para o clube do país anfitrião será determinada posteriormente.

Mais cedo, a Fifa aprovou novo formato para a próxima Copa do Mundo com 48 seleções. A alteração passa a valer a partir da edição de 2026, que acontecerá nos Estados Unidos, México e Canadá simultaneamente. A primeira etapa da competição terá 12 grupos de quatro seleções cada. Na fase seguinte, se inicia um mata-mata com 32 seleções. Desta maneiras, o país campeão disputará oito partidas, uma mais do que no formato anterior.

Em decisão aprovada de forma unânime nesta terça-feira, o Conselho técnico da Fifa definiu a alocação de vagas para a disputa do novo Mundial de clubes, que terá uma nova versão e contará com 32 equipes. Com este novo formato, a competição será disputada entre os meses de junho e julho de 2025.

De acordo com a entidade que comanda o futebol, a decisão foi tomada com base em um conjunto de métricas e critérios objetivos para se chegar ao modelo desejado pelos organizadores.

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Pela divisão, a Uefa será a confederação com direito ao maior número de integrantes: 12. A Conmebol, que representa a América do Sul, terá seis inscrições. A Concacaf (América Central) a AFC (Confederação Asiática de Futebol) e a CAF (Confederação Africana de Futebol) vão ser contempladas com quatro vagas. Completando o total de 32 times, a Oceania e o país sede terão um candidato no torneio.

Esta nova versão do Mundial de clubes não terá sede definida e vai ter a mesma periodicidade de uma Copa do Mundo de seleções, ou seja, será disputada de quatro em quatro anos.

Já sobre o Mundial de clubes correspondente à temporada 2023, a fórmula de competição não terá nenhum tipo de alteração em relação à tabela que tem sido cumprida nos últimos anos.

O torneio segue o estilo atual e contará com a presença de sete equipes. O local também já está definido. A Arábia Saudita vai ser o palco da disputa e o campeonato vai ser realizado entre os dias 12 e 22 de dezembro. Esse mesmo modelo será repetido ao final de 2024.

O Real Madrid usou todo seu repertório para conquistar o título do Mundial de Clubes com a vitória sobre o Al Hilal por 5 a 3 neste sábado, em Rabat, no Marrocos. O time mostrou criatividade e talento nos dois gols de Vini Jr, eficiência tática de Valverde, que fez outros dois, e o faro de artilheiro de Benzema. A partida foi a decisão com maior número de gols desde 1962, quando o Santos de Pelé derrotou o Benfica por 5 a 2.

Foi o oitavo título mundial do time merengue ao longo da história (1960, 1998, 2002, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2022 - a decisão foi adiada por causa da Copa do Mundo). A conquista amplia a longa hegemonia europeia no torneio. Agora, são dez conquistas seguidas. A última vez que os europeus foram batidos foi em 2012, quando o Corinthians superou o Chelsea. Carlo Ancelotti, preferido da CBF para substituir Tite no comando da seleção brasileira, conquista o 26º título em sua vitoriosa carreira.

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Embora tenha colocado em campo sua superioridade técnica e tática, o Real falhou na defesa e cedeu três gols ao rival saudita, comportamento que deve acender a luz amarela para os confrontos da Liga dos Campeões.

Só um time jogou no início da final. E foi Real Madrid. O time saudita apostou na compactação da defesa e colocou dez jogadores atrás da linha da bola. Pouco adiantou. Com toques de primeira, intensa movimentação e inversões de jogo, o time espanhol envolvia o rival e as chances começaram a se somar. A novidade no Real Madrid foi o retorno do atacante Karim Benzema, recuperado de lesão. Com isso, Rodrygo foi para o banco. Antes dos 20 minutos, o Real já vencia por 2 a 0. Aos 12, Benzema tocou para Vini Jr. abrir o placar na saída do goleiro. É o segundo no Mundial de Clubes e 16º gol na temporada. Cinco minutos mais tarde, aos 17, Valverde pegou de primeira o rebote da zaga e contou com a falha do goleiro para ampliar a vantagem.

O time saudita tentava acompanhar a troca de passes espanhola, mas nem sempre conseguia. A saída era tentar roubar a bola e explorar o contra-ataque, a única chance de surpreender o gigante espanhol. A estratégia deu certo aos 25. Com uma transição rápida, recuperando a bola na defesa e esticando o contra-ataque, o Al Hilal conseguiu diminuir com o atacante Marega, o único atacante do time, após lançamento de Carrillo.

O início do segundo tempo foi uma cópia da etapa inicial: o Real conseguiu mais dois gols antes dos 15 minutos com toda a versatilidade do ataque. Aos 8, Benzema finalizou após passe de trivela de Vini Jr., exemplo de criatividade e talento. Aos 12, agora pelo lado direito, Valverde finalizou cruzamento de Carvajal, em uma jogada que mostrou a eficiência tática do atual campeão da Liga dos Campeões.

A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto saudita. O meia argentino Vietto tratou de garantir a perseguição por duas vezes. Entre eles, Vini Jr. fez mais um após bela jogada individual na metade do segundo tempo. A quantidade de gols - foi a decisão com maior número de gols desde 1962 - evidencia um jogo aberto, com poder ofensivo do Al-Hilal e falhas inesperadas do Real. Mesmo assim, o futebol europeu continua sobrando no Mundial de Clubes.

FICHA TÉCNICA

REAL MADRID 5 X 3 AL-HILAL

REAL MADRID - Lunin; Carvajal (Vallejo), Rüdiger, Alaba e Camavinga; Tchouameni (Ceballos), Kroos (Nacho) e Modric (Asensio); Valverde, Benzema (Rodrygo) e Vini Jr. Técnico: Carlo Ancelotti.

AL-HILAL - Almayouf; Abdulhamid, Hyunsoo, Albulayhi, K. Aldawsari; Cuellar, Kanno e Carrillo (Michael); Vietto (Al Hamdan), Marega e S. Aldawsari (Nasser). Técnico: Ramon Díaz.

GOLS - Vini Jr., aos 12, Valverde, aos 17 e Marega, aos 25 minutos do primeiro tempo; Benzema, aos 8, Valverde, aos 12, Vietto, aos 18, Vini Jr., aos 23, e Vietto, aos 34 do segundo.

ÁRBITRO - Anthony Taylor (Inglaterra).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Príncipe Moulay Abdellah, no Marrocos.

O Flamengo sofreu, mas se aproveitou de ter um jogador a mais em boa parte do segundo tempo para vencer o Al Ahly por 4 a 2, neste sábado, no Ibn Batouta Stadium, e confirmar o terceiro lugar no Mundial de Clubes. O resultado acaba aliviando a pressão em cima de Vitor Pereira, que vinha de duas derrotas em "decisões", para Palmeiras e Al-Hilal.

Passado o Mundial, o foco do Flamengo passa a ser a Recopa Sul-Americana. O primeiro confronto com o Independiente del Valle, campeão da Sul-Americana, será no dia 21 de fevereiro (terça-feira), às 21h30, no Equador.

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Diferente do que vinha sendo especulado durante a semana, o técnico Vítor Pereira não poupou alguns de seus principais jogadores e resolveu escalar o Flamengo com força máxima. No entanto, teve três desfalques: Gerson, expulso na estreia, além dos lesionados Filipe Luís e Léo Pereira.

Com isso, Fabrício Bruno, que vem sendo muito elogiado pelo treinador, ganhou uma chance entre os titulares, assim como Vidal, que polemizou ao mostrar insatisfação com o banco de reservas dias antes da viagem para o Marrocos.

Tentando absorver o impacto da derrota para o Al-Hilal, o Flamengo entrou ligado e viu, logo de cara, Arrascaeta tabelar com Gabigol e achar Varela dentro da área. O lateral foi derrubado por Abdelfattah, pênalti, marcado com ajuda do VAR. O camisa 10 foi para a cobrança e abriu o placar aos dez minutos.

O Flamengo teve grande chance de ampliar com Pedro, que recebeu de Arrascaeta e parou na defesa do goleiro El Shenawy. Gabigol pegou a sobra, dividiu com o goleiro e mandou para fora. O time rubro-negro parecia dono da partida, mas foi perdendo gás e dando espaço para o adversário, que aproveitou.

Aos 37 minutos, Maaloul cobrou escanteio na cabeça de Abdelkader, que testou firme e contou com um desvio de Fabrício Bruno para deixar tudo igual. O time egípcio cresceu, apertou o Flamengo, que se fechou e acabou levando a igualdade para o intervalo.

O segundo tempo foi ainda mais movimentado. Logo aos dez minutos, o árbitro assinalou pênalti de Thiago Maia em Sherif. Maaloul bateu e ficou na defesa de Santos. No entanto, o time egípcio não se abateu e ampliou aos 14 minutos. Abdelkader fez fila na defesa adversária e chutou cruzado, sem chances para o goleiro rubro-negro.

O Al Ahly teve o jogo nas mãos, mas colocou tudo a perder aos 23 minutos, quando Abdelfattah acertou Ayrton Lucas e acabou expulso. Apesar de ter um jogador a menos, o time egípcio perdeu grande chance de liquidar a fatura. Sherif saiu de frente para Santos, mas mandou nas mãos do goleiro.

O Flamengo, então renasceu em campo e se aproveitou de falha da defesa rival para empatar. Aos 31 minutos, El Shenawy se atrapalhou todo e viu a bola sobrar para Pedro: 2 a 2. A virada veio aos aos 39, em novo pênalti cobrado por Gabigol. E não parou por aí. Aos 45, Dieng entregou de bandeja para Pedro fazer o quarto e definir o resultado em 4 a 2.

A partida ficou ríspida a partir daí. Arrascaeta chegou a fazer o quinto gol, mas o lance acabou anulado pela arbitragem. O uruguaio discutiu com jogadores do Al Ahly, que perderam a cabeça. Houve pequenas confusões, mas o árbitro conteve os ânimos e acabou confirmando o triunfo rubro-negro.

FICHA TÉCNICA

AL AHLY 2 X 4 FLAMENGO

AL AHLY - El Shenawy; Abdelfattah, Yasser Ibrahim, Abdelmonem e Maaloul (Dieng); Fathi (El Shahat), Ateya, Abdelkader e Taher Mohamed; Percy Tau e Sherif (Hany). Técnico: Marcel Koller.

FLAMENGO - Santos; Varela, Fabrício Bruno, David Luiz (Pablo) e Ayrton Lucas; Vidal, Thiago Maia, Everton Ribeiro (Everton Cebolinha) e Arrascaeta (Erick Pulgar); Gabigol e Pedro (Matheus França). Técnico: Vítor Pereira.

GOLS - Gabigol, aos dez, e Abdelkader, aos 37 minutos do primeiro tempo. Adbelkader, aos 15, Pedro, aos 32, Gabigol, aos 39 minutos, e Pedro, aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Mustapha Ghorbal

CARTÕES AMARELOS - Abdelmonem, El Shahat, Hany, Fathi e Ateya (Al Ahly); Arrascaeta e Gabigol (Flamengo)

CARTÃO VERMELHO - Abdelfattah (Al Ahly)

LOCAL - Ibn Batouta Stadium, em Tânger, no Marrocos.

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