Tópicos | Alan Moore

Alan Moore, autor de Watchmen e V de Vingança, publicou uma carta aberta para falar das eleições do Brasil. Em sua postagem, nesta sexta-feira (28), o britânico firmou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o segundo turno. O escritor não economizou palavras ao falar do líder do Partido dos Trabalhadores.

"Como um anarquista, existem muito poucos líderes políticos que eu poderia tolerar completamente, muito menos apoiar. Porém, com tudo o que eu ouvi ou li sobre ele, Luiz da Silva, Lula, parece ser um desses raros indivíduos", disse.

##RECOMENDA##

Na postagem, Alan ainda destacou qualidades de Lula que possam ser positivas para o povo brasileiro: "Suas políticas parecem ser justas, humanas e práticas e, da forma como eu entendo, ele prometeu reverter muitas das mais desastrosas decisões de Bolsonaro. Reparar o dano desses últimos cinco anos certamente não seria fácil ou sem custos, e da Silva estaria herdando uma paisagem política muito desfigurada".

O conteúdo endereçado aos eleitores do Brasil também alfinetou o governo de Jair Bolsonaro (PL). Alan Moore aproveitou para criticar Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, pontuando semelhanças com Bolsonaro.

"Desavergonhadamente monstruosos, eles têm perseguido minorias raciais e religiosas, ou seus povos nativos, ou os pobres, ou as mulheres, ou pessoas de outras sexualidades, ou todos esses juntos. Enquanto a pandemia ainda se desenvolvia, eles colocaram seus posicionamentos políticos e suas doutrinas financeiras acima da segurança de suas populações, capitaneando centenas de milhares de mortes potencialmente desnecessárias; centenas de milhares de famílias devastadas, e de comunidades devastadas", afirmou.

Por mim, Alan Moore disse que a eleição brasileira está "equilibrada no fio da navalha", fazendo com que o mundo inteiro esteja prestando atenção no resultado. 

[@#video#@]

Após anunciar aposentadoria em 2019, o escritor Alan Moore, autor de HQs como "Watchmen" (1986), anunciou que voltará a escrever e que fechou contrato com a editora britânica Bloombury, responsável pela publicação da saga "Harry Potter". Serão dois projetos, uma coletânea de contos e uma saga de ficção científica.

O livro de contos, "Illuminations", tem lançamento programado entre setembro e novembro de 2022. Algumas das histórias que estarão na obra abordarão desde o quarto cavaleiro do apocalipse até conceitos de ficção científica associados à teoria do cérebro de Boltzmann. De acordo com a editora, essas histórias trazem o que há de melhor da imaginação de Moore na temática fantasia.

##RECOMENDA##

segundo projeto é a saga "Long London", que será dividida em cinco volumes. O primeiro livro está programado para 2024. A história se passará na Londres de 1949 e deve mostrar uma versão inusitada da cidade, segundo o escritor. A editora Bloombury acredita que a série de livros será um épico inesquecível.

Toda a expectativa pelas novas obras se deve aos antigos trabalhos de Moore. O ápice da carreira do escritor contribuiu para formar ícones da cultura pop nas HQ’s e que, mais tarde, foram adaptadas para os cinemas. Em 1982, ele lançou "V de Vingança", que em 2005 ganhou uma versão nas telonas com Natalie Portman. Entre 1986 e 1987 foram lançados os primeiros exemplares de "Watchmen", adaptado para os cinemas em 2009. E em 1988, escreveu uma das maiores histórias do Homem Morcego da DC Comics, "Batman: A Piada Mortal".

Segundo o site Bleeding Cool, a graphic novel “V de Vingança”, escrita por Alan Moore e David Lloyd em 1988, pode ganhar uma série de TV no Channel 4, rede televisiva britânica responsável por “Black Mirror”.

Ainda não foram divulgados detalhes oficiais sobre o projeto e nem confirmação sobre o envolvimento de Moore e Lloyd.

##RECOMENDA##

A trama de “V de Vingança” se passa na Inglaterra regida por um governo totalitário em um futuro paralelo. No meio disso surge um vigilante mascarado conhecido como “V”, que tenta enfrentar as opressões do governo ao lado de uma jovem chamada Evey.

A HQ já ganhou uma adaptação para o cinema em 2005 e contou com Hugo Weaving e Natalie Portman como protagonistas.

Vale lembrar que a graphic novel “Watchmen”, que também foi criada por Alan Moore, vai ganhar uma adaptação para TV. A série, que está em estado inicial, está sendo produzida pela HBO e ainda não tem data de estreia prevista.

"Kimota!" - grita um jovem jornalista ao descobrir que o mundo é invadido por vilões do futuro. Um raio atinge o rapaz, ele vira o herói conhecido como Miracleman e parte em defesa da humanidade. Opa. O grito não era "Shazam!" e o herói, o Capitão Marvel? A versão britânica do personagem da DC Comics era apenas um plágio até passar a ser roteirizada pelo escritor mais celebrado dos quadrinhos mundiais, Alan Moore, em 1981. O personagem ganhou personalidade própria, estrelou uma das obras-primas do gênero de super-heróis e suas aventuras estiveram inéditas nos últimos 25 anos. Mas as histórias ganharam novas versões impressas no final de 2013 e é prometida para chegar às bancas brasileiras "o mais breve possível", segundo os editores nacionais.

"É um clássico que transformou o gênero", explica ao jornal O Estado de S.Paulo o editor do principal site de notícias de quadrinhos do mundo, Bleeding Cool, o jornalista inglês Rich Johnston. Segundo ele, as edições de Miracleman assinadas por Moore são ainda mais impressionantes que seu trabalho em Watchmen: "Miracleman é provavelmente sua melhor história de super-heróis".

##RECOMENDA##

O retorno do personagem às lojas especializadas marca o fim de uma batalha jurídica de duas décadas de duração vencida pela Marvel Comics e o escritor de Sandman, Neil Gaiman. No entanto, as origens do personagem em 1954 surgem de outra disputa: considerado plágio do Super-homem, o Capitão Marvel teve sua revista cancelada nos Estados Unidos e na Inglaterra. Insatisfeitos, os britânicos deram novos nomes, uniformes e uma continuidade própria ao personagem. "Shazam!" virou "Kimota!", Billy Batson passou a ser Micky Moran e os coadjuvantes também foram rebatizados.

Em 1981, Moore assumiu o roteiro da fase hoje sendo republicada. "Foi a primeira tentativa de imaginar o que realmente aconteceria caso heróis existissem no mundo real e provavelmente ainda é o melhor exemplo desse conceito", conta o jornalista irlandês Pádraig Ó Méalóid, especialista na obra do escritor.

O enredo das histórias de Moore mostram o protagonista já adulto, sonhando com um passado no qual podia voar e tinha superpoderes. Aos poucos, o sonho começa a parecer realidade e suas habilidades retornam.

Após a editora que publicava a série na Inglaterra falir, Moore pôde encerrar suas histórias em uma editora dos Estados Unidos. A fase foi sucedida por Neil Gaiman, que não conseguiu concluir seu trabalho após a nova empresa também fechar as portas. Desde então, o final está em aberto após anos de disputas sobre os direitos do herói contra a Image Comics, que comprou o personagem da detentora anterior dos direitos.

"É a fase mais aguardada pelos fãs, escrita pelos dois maiores autores britânicos. Tudo será recolorizado e reletreirado. E é com grande entusiasmo que o público recebeu a notícia de que Neil Gaiman concluirá a história que deixou incompleta", conta o futuro editor do título no Brasil, Levi Trindade.

Créditos Incompletos

No expediente das duas edições de Miracleman publicadas até o momento pela Marvel, ao lado do nome do ilustrador Garry Leach, é creditado como autor da história "o escritor original". Alan Moore exigiu que seu nome não constasse na revista. "Se alguém pode exigir o direito de ser creditado como autor, com certeza uma pessoa também pode exigir o contrário, certo?", brinca o jornalista Rich Johnston.

Em 1985, quando o personagem chegou aos Estados Unidos, a Marvel proibiu que o personagem usasse seu nome original, Marvelman então Moore avisou que jamais trabalharia para a editora. "Ele não gosta da Marvel e não quer ela vendendo quadrinhos com o nome dele", explica o biógrafo de Moore, o jornalista americano Lance Parkin.

Nas edições digitais vendidas pela Marvel, outra polêmica: uma arte da segunda edição foi modificada para esconder o corpo da esposa do protagonista, que aparecia nua de costas. "Acho meio bobo e não é a primeira vez que acontece na Marvel. Não faço ideia como vão fazer na edição em que o herói faz um parto", diz o editor do site Bleeding Cool.

Amigo de Moore e autor de uma entrevista recente que o quadrinista afirmou provavelmente ser sua última, Pádraig Ó Méalóid defende a postura do escritor, mas recomenda a leitura de Miracleman: "Pois ele é um gênio e tem coisas importantes a dizer para todos nós, não importa o meio para o qual ele escreva. Simples assim". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando