Tópicos | Alfredo Sirkis

Morreu nesta sexta-feira (10), aos 69 anos, o ex-deputado Alfredo Sirkis. O político sofreu um acidente de carro no Arco Metropolitano (BR-493), em Nova Iguaçu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por volta das 14h. Segundo a Polícia Federal Rodoviária, Sirkis estava sozinho no momento da colisão. O veículo dele capotou, após bater em um poste. 

A Polícia Civil realizou uma perícia no local para descobrir o que motivou o acidente. De acordo com informações do G1, Alfredo Sirkis estava a caminho da casa da mãe nas proximidades do município de Vassouras. Além da trajetória política, Alfredo Sirkis era ambientalista, jornalista e escritor, e foi um dos fundadores do Partido Verde. Ele deixa dois filhos e a esposa, a escritora e empresária Ana Borelli.

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As alianças formadas nos últimos dias no Rio de Janeiro continuam a provocar reações entre os insatisfeitos. Depois de ter classificado a aliança de seu partido, o PSB, com o PT do candidato a governador Lindbergh Farias de "suruba", o deputado Alfredo Sirkis anunciou que não vai disputar novo cargo na Câmara. O parlamentar argumenta que é crítico ao governo de Dilma Rousseff e ao PT e não pedirá votos em uma coligação com os petistas. "Sempre fui crítico ao governo Dilma e ao PT e não posso me beneficiar do quociente eleitoral dos eleitores do PT. Algumas pessoas no meio político me olham como se eu fosse um extraterrestre", disse Sirkis. O quociente eleitoral determina quantos deputados cada coligação elegerá. Sirkis argumenta que, sozinho, não alcançaria o número de votos necessários. "Eu dependeria do voto dos eleitores do PT. É um constrangimento, um desconforto. Vou levar meu mandato até o fim. No time de base ambientalista, posso jogar em várias posições e a de deputado não é a minha preferida", afirmou Sirkis.

'Bacanal eleitoral'

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Outro insatisfeito com alianças recentes, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), pegou carona na expressão usada por Sirkis e, na noite de domingo, 22, chamou de "bacanal eleitoral" a aliança do governador peemedebista Luiz Fernando Pezão com o DEM do ex-prefeito Cesar Maia, lançado candidato ao Senado na coligação. A aliança inclui ainda o PSDB e o PPS e reforça o movimento "Aezão", que prega voto conjunto em Pezão e no candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. Reeleito no primeiro turno, Paes é um cabo eleitoral de peso na capital e promete empenho da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. O prefeito ajudou a tentar atrair o DEM para a coligação de Pezão e recebeu em sua casa o deputado Rodrigo Maia, filho de Cesar Maia e presidente do DEM-RJ. Paes, no entanto, foi surpreendido pela escolha de Maia candidato ao Senado, com espaço para pedir voto para Aécio na chapa majoritária do PMDB. O ex-prefeito é vereador e maior opositor de Paes na Câmara Municipal.

O presidente do PMDB-RJ reagiu à crítica de Paes, dizendo que o prefeito tenta se apropriar da parceria do Rio de Janeiro com o governo federal, iniciada no governo do ex-presidente Lula e continuada por Dilma. Por trás da insatisfação de Paes está também sua própria sucessão, em 2016. O prefeito quer que o candidato governista à prefeitura seja o deputado Pedro Paulo, enquanto Picciani, tenta emplacar o deputado Leonardo Picciani, seu filho.

Fundador do PV em 1986, o deputado federal Alfredo Sirkis (RJ) deixou o partido na tarde desta sexta-feira, 4, depois de uma tentativa frustrada de se reunir com a direção estadual. Um dos principais aliados de Marina Silva, o deputado decidirá seu futuro político depois que a ex-senadora anunciar o que fará diante da recusa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em registrar a Rede Sustentabilidade como novo partido.

Sirkis tem convites do PPS e do PSB e hoje conversou com os presidentes nacionais das duas legendas, Roberto Freire e Eduardo Campos. "Seria cômico se não fosse tão triste. Sou fundador do PV, autor do manifesto do partido, fui presidente do PV por oito anos, candidato a presidente da República. Mas os dirigentes estaduais têm o grau de covardia tão grande que sequer conversaram comigo. Receberam ordem do Penna (José Luiz Penna, presidente nacional do PV). Só me restou mandar um comunicado com a minha desfiliação", disse Sirkis.

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Embora diga que estará ao lado de Marina, se ela optar por se filiar a algum partido para se candidatar à Presidência da República, Sirkis criticou a ex-senadora em texto publicado na manhã desta sexta nas redes sociais. O deputado disse que Marina não aceita opiniões divergentes e valoriza os aliados "incondicionais". Também protestou pelo fato de a Rede não ter discutido um plano B, já que eram grandes as chances de o TSE vetar a criação da Rede.

O deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos principais aliados de Marina Silva, publicou nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira, 04, um texto com críticas à ex-senadora e líder da Rede, que teve o registro rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de ontem.

"Marina é uma extraordinária líder popular, profundamente dedicada a uma causa da qual compartilhamos (...). Possui, no entanto, limitações, como todos nós. As vezes falha como operadora política, comete equívocos de avaliação estratégica e tática, cultiva um processo decisório ad hoc e caótico e acaba só conseguindo trabalhar direito com seus incondicionais. Reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes e não estabelece alianças estratégicas com seus pares. Tem certas características dos líderes populistas embora deles se distinga por uma generosidade e uma pureza d'alma que em geral eles não têm", afirmou Sirkis.

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Depois de protestar contra "a secular burocracia pombalina, o corporativismo estreito e a hipocrisia político cartorial" da maioria dos ministros do tribunal e de acusar o PT de agir contra a criação do novo partido, Sirkis disse que a Rede deveria ter se preparado melhor para enfrentar as resistências. "(...) Não ter entendido que o jogo seria assim e ter se precavido a tempo e horas foi uma das muitas auto complacências resultantes de uma mística de auto ilusão. Para ser direto em bom carioquês: demos mole", diz o deputado.

Sirkis lamenta ter que tomar uma decisão sobre seu futuro político em poucas horas e diz que a "diversidade ideológica" da Rede traria dificuldades para atuar como partido. "Não tenho mais idade nem paciência para fazer parte de séquitos incondicionais e discordei bastante de diversos movimentos que foram operados desde 2010. A saída do PV foi precipitada por uma tragédia de erros de parte a parte. Agora, ironicamente, ficamos a mercê de algum outro partido, possivelmente ainda pior do que o PV. Quanto à Rede, precisa ser vista de forma lúcida. Sua extrema diversidade ideológica faz dela um difícil partido para um dia governar. Funcionaria melhor como rede propriamente dita - o Brasil precisa de uma rede para a sustentabilidade, de fato - mas, nesse particular, querer se partido atrapalha", diz.

O deputado anuncia que manterá apoio a Marina, mas avisa que não abrirá mão das críticas. "Ficarei com Marina como candidata presidencial porque ela é a nossa voz para milhões de brasileiros, mas não esperem de mim a renúncia à lucidez e uma adesão mística incondicional, acrítica", afirmou Sirkis, que chamou sua manifestação de "sincericídio" .

Um dos apoiadores da criação da Rede Sustentabilidade na Câmara, o deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ) admite sua migração para outras siglas caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negue o registro da legenda. Embora o plano A continue ser ir para a Rede, cuja criação o parlamentar diz "ainda ser possível", Sirkis afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, nunca ter escondido que tem um "plano B". "Na hipótese (de a Rede não ser criada), vou ter o dia de amanhã para decidir se eu fico no PV ou vou para o PSB ou PPS", afirmou.

Se a Rede não se viabilizar, as alternativas do parlamentar são o PSB e PPS. Ele tem como preferência permanecer no PV, mas, segundo o próprio Sirkis, a direção da sigla negou-lhe espaço para a eleição do no ano que vem, decisão que tende a empurrá-lo para fora. O deputado federal pelo Rio de Janeiro, que cumpre seu primeiro mandato na Câmara Federal, diz que vai seguir Marina Silva caso ela opte por disputar a presidência de 2014 pelo PPS. Mas ele considera "improvável" que a ex-ministra bata na porta do partido presidido por Roberto Freire (PPS-SP). "Até ontem à noite ela não queria discutir esse assunto", afirmou.

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O PSB seria a opção caso Marina mantenha a determinação de não concorrer por outra legenda. Para os socialistas da Câmara, a entrada do deputado seria uma forma de reduzir os danos causados pela criação do PROS, que arregimentou seis parlamentares do partido do governador de Pernambuco Eduardo Campos.

'Saia justa'

Sirkis também afirmou que, caso o TSE negue o registro da Rede, os parlamentares marineiros vão passar, nesta sexta-feira, 04, por uma 'saia justa'. "A saia justa que vamos passar será antológica", desabafou. Na Câmara, também embarcaram no projeto de Marina os deputados Walter Feldman (PSDB-SP), Domingos Dutra (PT-MA), Reguffe (PDT-DF), Ricardo Tripoli (PSDB-SP) e Miro Teixeira (PDT-RJ) e Simplício Araújo (PPS-MA).

O deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ), de 61 anos, sofreu um enfarte domingo à tarde, enquanto participava de um evento sobre o clima promovido em Bogotá, na Colômbia. Internado às pressas na Clínica de Marly, ele está na UTI, mas em situação estável, segundo sua assessoria.

Sirkis vai ser submetido a um cateterismo e deve permanecer ao menos uma semana internado na Colômbia. Familiares embarcaram nesta segunda-feira para a capital colombiana.

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Conforme assessores, Sirkis nunca havia sofrido problema cardíaco. Ele buscou atendimento médico ao sentir fortes dores no peito e então o enfarte foi diagnosticado. Jornalista e escritor, Sirkis destacou-se na luta armada contra o regime militar (1964-1985).

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