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Em entrevista coletiva realizada na noite deste domingo (17), o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmaram que os alunos que não conseguiram entrar nas salas de aplicação de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 sob a justificativa de superlotação terão direito a solicitar a reaplicação.

Os pedidos deverão ser feitos a partir do dia 25 de janeiro, através da Página do Participante. Segundo o presidente do Inep, Alexandre Lopes, houve problemas em 11 locais de prova das cidades de Florianópolis, Curitiba, Londrina, Pelotas, Caxias do Sul e Canoas, o que representa um percentual mínimo diante dos 14.447 locais de aplicação espalhados por 1.689 cidades.

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Como há relatos de candidatos de outras regiões afirmando que sofreram com esse problema, Lopes alegou que é necessário fazer uma verificação entre a alegação dos estudantes e o registro feito em ata pelo aplicador. “A gente precisa olhar as atas da sala para entender o que aconteceu. (...) Não dá pra dizer a priori o que aconteceu, temos que fazer uma averiguação”, disse ele.

O presidente também alegou que os alunos não serão prejudicados e que a reaplicação é uma característica da prova. “A reaplicação é uma característica do Enem, casos previstos são de problemas de logística e esse ano, infecto contagiosas. Os que tiveram pedidos deferidos vão fazer, além de todos do Amazonas e Rondônia”, disse Alexandre Lopes.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, o MEC e o Inep não foram “perfeitos”, mas a situação será apurada e não haverá persistência no erro. “Em termos de estatística, 99% ou mais dos locais foram ok. Claro que 1% é muito, mas comparativamente, a percentagem é pequena. Não fomos perfeitos, não foi 100%, foi 99 ponto alguma coisa. Nossa avaliação sobre esse fato isolado que vamos tentar consertar. Não somos perfeitos, não vamos persistir no erro.”

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