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A American Express informou que teve um lucro líquido de US$ 1,47 bilhão (US$ 1,42 por ação) no segundo trimestre de 2015, queda de 3,92% em relação aos US$ 1,53 bilhão (US$ 1,43 por ação) do mesmo período do ano passado. A receita total caiu 4,02%, de US$ 8,631 bilhões para US$ 8,284 bilhões.

O resultado veio divergente do que era esperado por analistas da FactSet. Enquanto o lucro por ação veio acima do previsto (mediana de US$ 1,32 por ação), a receita ficou um pouco abaixo (expectativa de US$ 8,63 bilhões). Às 17h30 (de Brasília), a ação da American Express, negociada no after hours em Nova York, caía 1,08%.

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No relatório que acompanhou a divulgação do balanço, a companhia ressaltou que os resultados do quarto trimestre foram "negativamente afetados pelo significante impacto do dólar forte sobre as operações internacionais".

No entanto, o presidente da companhia, Kenneth I. Chenault, ponderou que o "controle de despesas disciplinado e um retorno substancial de capital aos acionistas através de recompras de ações" ajudou a mitigar o impacto negativo do câmbio.

O aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no final do ano passado fez a American Express registrar a primeira queda em volume financeiro do seu cartão pré-pago desde que foi lançado, em 2011. O recuo foi maior entre novos clientes do que consumidores que já estavam acostumados a utilizar o plástico em suas idas ao exterior, segundo Rose Meire Del Col, vice-presidente e gerente-geral para América Latina e Canadá da American Express.

No final do ano passado, o governo elevou o IOF de 0,38% para 6,38% e equiparou os plásticos pré-pagos e de débito à taxa do cartão de crédito. Sem revelar números, Rose conta, porém, que a medida teve impacto negativo acima das expectativas da companhia. "Fizemos todo um trabalho de orientação aos nossos clientes, mas, ainda assim, registramos queda no volume financeiro que foi maior entre os novos clientes. Há um efeito imediato e psicológico que impacta o volume financeiro dos cartões pré-pagos, mas, depois, uma acomodação", avalia Rose, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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Dados do Banco Central mostram que o volume financeiro movimentado por cartões pré-pagos despencou 72,5% nos nove primeiros meses de 2014 ante igual intervalo do ano passado, caindo de US$ 2,5 bilhões para US$ 687 milhões. Em contrapartida, o dinheiro em espécie, segundo o regulador, teve alta de 35,3% no período de referência, atingindo US$ 7,7 bilhões ao final de setembro.

Antes de 2014, primeiro ano da cobrança da nova alíquota, o cartão pré-pago da American Express, segundo a executiva, apresentava expansão em média de mais de duas vezes ante 2011, quando foi lançado. Rose explica, porém, que quando colocada na ponta do lápis, a diferença da cotação do dólar turismo cobrado nas compras de moedas em espécie em relação à praticada no carregamento dos cartões pré-pagos de viagens ao exterior, em alguns casos, já corresponde a metade do imposto cobrado. Se somados, conforme ela, os descontos em lojas oferecidos por meio do GlobalTravel Card, cartão pré-pago da American Express, toda alíquota de 6,38% já é compensada.

Pesa ainda, conforme Rose, a questão da segurança. Isso porque à medida que os brasileiros optam por levar mais dinheiro em espécie para suas viagens ao exterior ficam mais expostos a assaltos fora do seu País.

Apesar do impacto do aumento do IOF no volume financeiro dos cartões pré-pagos, a modalidade já dá sinais de recuperação no segundo semestre deste ano, segundo a vice-presidente da American Express. Para o próximo ano, ela espera que a cifra transacionada nos cartões pré-pagos volte a crescer, refletindo não só uma base mais tímida em 2014 bem como um melhor entendimento por parte dos consumidores em torno da nova alíquota do IOF.

Sustentam ainda a expectativa positiva de Rose o maior conhecimento das pessoas sobre o uso dos cartões pré-pagos em viagens ao exterior e a rede crescente de distribuição da American Express no Brasil. Segundo ela, as unidades saltaram de menos de mil em 2011 para mais de cinco mil e continuam crescendo. Além de agências bancárias, a bandeira também distribui seus cartões em casas de câmbio.

Neste ano, o tíquete médio do American Express GlobalTravel Card para cargas iniciais foi de US$ 1,3 mil e para recargas US$ 1,1 mil. As cidades que mais utilizaram o cartão foram Orlando, seguida por Nova York, Miami, Paris e Londres. O cartão da American Express está disponível em três moedas: dólar, que responde por mais de 70%, euro e libra esterlina.

No Brasil, a American Express oferece cartões para pessoas físicas, jurídicas e produtos de crédito, além de seguros, serviços de viagens e outros. Em maio de 2006, o Bradesco desembolsou cerca de US$ 490 milhões para assumir toda a operação brasileira da companhia.

O lucro líquido da American Express subiu 1,9% no primeiro trimestre de 2013, para US$ 1,28 bilhão (US$ 1,15 por ação), de US$ 1,26 bilhão (US$ 1,07 por ação) no mesmo período do ano passado. Na mesma comparação a receita aumentou 3,9%, para US$ 7,88 bilhões, e foi parcialmente afetada pelo impacto das taxas de câmbio.

Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro por ação de US$ 1,12 e receita de US$ 8,03 bilhões. As ações da AmEx, que integram o índice Dow Jones, fecharam a sessão de ontem com queda de 0,71% em Nova York.

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Os gastos com cartão de crédito subiram 6,0% em termos anuais, para US$ 224,5 bilhões, depois de crescer 8,0% no quarto trimestre do ano passado e 12% no primeiro trimestre daquele ano.

Embora a receita tenha sido mais fraca do que o esperado, a companhia fez progresso nos esforços para limitar o crescimento dos gastos operacionais. O aumento nesses gastos foi de cerca de 1,1%, para US$ 3,1 bilhões, enquanto os gastos totais subiram 1,4%, para US$ 5,5 bilhões. A AmEx pretende cortar 5,4 mil empregos neste ano e manter o crescimento dos gastos operacionais abaixo de 3% anualmente durante os próximos dois anos.

A provisão para perdas subiu para US$ 497 milhões no primeiro trimestre deste ano, de US$ 412 milhões um ano antes, mas caiu em relação a US$ 638 milhões no quarto trimestre. A taxa de inadimplência para os empréstimos em cartão de crédito nos EUA ficou em 1,2%, de 1,3% um ano antes, enquanto a taxa de empréstimos inadimplentes em cartões de crédito diminuiu para 2,0%, de 2,3%. A carteira de crédito da AmEx aumentou 4,2% em termos anuais, para US$ 53,6 bilhões. As informações são da Dow Jones.

A American Express Co. eliminará 8,5% da sua força de trabalho, ou 5.400 empregos, no maior corte de custos dos últimos anos, enquanto anuncia que tenta melhorar sua margem em meio à desaceleração no crescimento dos gastos corporativos. Os cortes inesperados, anunciados na noite desta quinta-feira, custarão à empresa US$ 400 milhões, em grande parte devido ao pagamento de rescisões aos funcionários.

Os cortes na American Express ocorrem poucos meses após a empresa, maior emissora de cartões de crédito do mundo, concordar em pagar US$ 127 milhões para encerrar processos dos consumidores no Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor, do governo dos Estados Unidos, no Federal Reserve (banco central dos EUA) e outros reguladores bancários. A empresa foi acusada de adotar práticas prejudiciais aos consumidores. Segundo a companhia, os cortes serão feitos nos próximos 12 meses. As informações são da Dow Jones.

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A procura maior pelos brasileiros e a oscilação da taxa de câmbio possibilitaram à American Express (Amex) multiplicar por três o volume financeiro no seu cartão pré-pago de viagem até novembro deste ano em relação à cifra registrada em todo o ano passado. Para 2013, de acordo com a vice-presidente das Américas para Produtos Pré-Pagos da American Express, Rose Del Col, as perspectivas são ainda melhores.

"Este ano, o gasto do brasileiro manteve-se praticamente estável, com um leve aumento. Em 2013, o gasto dos consumidores deve ser maior", avaliou a executiva, em conversa com a imprensa, na manhã desta terça-feira.

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Como o gasto maior dos brasileiros em viagens internacionais beneficia diretamente os cartões pré-pagos, a American Express está estabelecendo metas ainda mais agressivas para o ano que vem. "Os números devem ser bem maiores do que os estabelecidos para este ano", citou Rose, sem detalhá-los.

Para o câmbio, a American Express trabalha com uma taxa de R$ 2,10 por dólar. Ela lembra que o dólar já foi bem mais alto, mencionando a taxa de R$ 4,00 vista no passado. Portanto, de acordo com a executiva, uma variação para cima da moeda não deve ter impacto no volume transacionado no GlobalTravel Card, assim como não pesou de maneira negativa em 2012. Segundo Rose, o cartão pré-pago possibilita ao consumidor fixar a taxa do câmbio no dia em que recarrega seu plástico.

As recargas, cujo tíquete médio é de US$ 1.000, podem ser feitas com antecedência. Uma pesquisa feita pela American Express, no primeiro semestre deste ano, mostrou que 30% dos clientes do GlobalTravel Card aproveitam taxas favoráveis para recarregar seus cartões.

Sobre os fatores que têm sustentado o crescimento do volume, a executiva destacou o aumento da base de clientes e a ampliação na rede de agências bancárias que distribuem o cartão. As unidades saltaram de menos de mil em 2011 para 5.500 este ano.

Também contribuiu, segundo Rose, um maior número de parcerias que a American Express tem com os bancos. Este ano, além de Bradesco, Itaú Unibanco e Safra, foram firmados acordos com o Banco de Brasília e o HSBC. Sem revelar nomes, ela falou que novas parcerias estão sendo estudadas.

Moedas "predominantes"

Lançado há dois anos, o GlobalTravel Card está disponível em três moedas: dólar, euro e libra esterlina. De acordo com a executiva da American Express, esta base não deve ser aumentada uma vez que o foco da companhia é expandir o plástico "com moedas predominantes".

Aceito em mais de 160 países, o cartão da American Express foi utilizado em mais de 120 países. Como todo plástico pré-pago, a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do GlobalTravel Card é de 0,38% contra 6,38% do cartão de crédito tradicional. A única taxa do produto, de acordo com Rose, é a cobrada em saques, de US$ 2,50 por retirada. Há ainda a taxa de conversão da moeda, de 3%.

No Brasil, a American Express oferece cartões para pessoas físicas, jurídicas e produtos de crédito, além de seguros, serviços de viagens e outros. Em maio de 2006, o Bradesco desembolsou cerca de US$ 490 milhões para assumir a operação brasileira da companhia.

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