Tópicos | Annan

Kofi Annan vai deixar o posto de enviado especial da Liga Árabe e da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, informou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta quinta-feira, na medida em que a guerra civil em território sírio sai cada vez mais do controle.

Ban anunciou a renúncia de Annan "com profundo pesar". Annan, que foi indicado para o cargo em 23 de fevereiro, vai deixar as funções em 31 de agosto. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

##RECOMENDA##

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, propôs que o Irã participe da reunião de alto nível que será realizada nesta semana para discutir a transição política na Síria, mas vai deixar que Estados Unidos e Rússia decidam a participação iraniana.

Autoridades norte-americanas disseram nesta segunda-feira que Annan quer um "entendimento" entre Washington e Moscou a respeito do Irã, de outros potenciais convidados e sobre a agenda, antes de emitir os convites formais para a reunião, que deve ser realizada em Genebra no sábado. Os Estados Unidos se opõem de forma inflexível à participação do Irã, enquanto a Rússia apoia a ideia.

##RECOMENDA##

As fontes falaram em condição de anonimato em razão da sensibilidade da questão. Segundo elas, Annan vai tentar um acordo entre Rússia e Estados Unidos na terça-feira. As informações são da Associated Press.

O ministro da Defesa da Síria disse nesta quarta-feira que vai cessar suas operações militares contra combatentes rebeldes a partir de quinta-feira, o dia estabelecido pelo enviado especial Kofi Annan como prazo final para a interrupção das hostilidades, informou a televisão estatal.

"Depois de nossas Forças Armadas terem concluído com sucesso operações de combate a atos criminosos de terroristas e retomarem o controle estatal sobre o território, foi decidido pela interrupção dessas operações a partir da manhã de quinta-feira", disse o ministro, segundo a televisão estatal.

##RECOMENDA##

Annan, disse nesta quarta-feira em Teerã que o Irã pode ajudar a resolver a questão síria. O Irã é um dos mais fortes aliados da Síria e Annan foi ao país para buscar apoio para seu plano, que tenta impedir que a Síria entre numa guerra civil.

"Tendo em vista sua relação especial com a Síria, o Irã pode ser parte da solução", afirmou o enviado especial da Organização das Nações Unidas e da Liga Árabe, durante coletiva de imprensa com o ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi.

"Por causa da localização geopolítica da Síria, qualquer engano ou erro pode ter consequências inimagináveis."

O conflito sírio é um dos mais explosivos da Primavera Árabe, em parte por causa das alianças do país com forças poderosas como o Hezbollah, no Líbano, e o Irã. O levante, que começou há mais de um ano tem como objetivo derrubar o autoritário presidente Bashar Assad.

Na terça-feira, o regime sírio desafiou o prazo final para retirar suas tropas das cidades, plano intermediado por Annan, e lançou novos ataques a áreas rebeldes. Mas Annan afirmou que ainda há tempo para salvar a trégua até as 6h de quinta-feira, o prazo final para que governos e opositores encerrem todas as hostilidades.

Novos episódios de violência foram registrados nesta quarta-feira na Síria, aumentando as dúvidas sobre uma trégua. Tropas sírias tomaram o controle de grande parte de vilas e cidades perto da fronteira com a Turquia. Pelo menos nove civis foram mortos.

A agência estatal de notícias síria Sana informou que homens atiraram e mataram o brigadeiro general Jamal Khaled, no subúrbio de Aqraba, Damasco, na manhã desta quarta-feira. O motorista de Khaled, que era soldado, também foi morto no ataque.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, informou a ocorrência de confrontos na região do vale de Barada, entre tropas e desertores militares. Segundo o Observatório, dezenas de pessoas ficaram feridas. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, vai discursar na Assembleia-Geral das Nações Unidas na quinta-feira sobre a repressão do presidente Bashar Assad contra os rebeldes na Síria após um compromisso de trégua, informa a agência France Presse (AFP).

Após um telefonema para Annan, o presidente da Assembleia-Geral, Nassir Abdulaziz al-Nasser, convocou uma reunião informal nesta quinta-feira para o enviado da ONU e da Liga Árabe relatar como está a situação na Síria e o "progresso de sua missão", disse uma porta-voz. Ela afirmou que Annan, ex-secretário-geral da ONU, vai participar via videoconferência. As informações são da Dow Jones.

##RECOMENDA##

Novos confrontos entre soldados e rebeldes foram registrados em muitas partes da Síria nesta sexta-feira, enquanto o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Kofi Annan, pedia ao governo de Bashar Assad que baixa suas armas e encerre imediatamente a crise no país.

No início da semana, Assad aceitou o plano de paz apresentado por Annan, mas o derramamento de sangue continua apesar dos pedidos de cessar-fogo. A oposição está profundamente cética em relação à aplicação do plano por Assad e diz que o presidente aceitou o acordo apenas para ganhar tempo, enquanto suas forças continuam a sangrenta campanha para esmagar a oposição.

##RECOMENDA##

"Primeiro o governo deve parar e então discutir o fim das hostilidades com o outro lado", disse o porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi, a jornalistas em Genebra. "Estamos apelando ao lado mais forte que faça um gesto de boa fé...O prazo final é agora."

Nesta sexta-feira, ativistas relataram confrontos nos subúrbios de Damasco, na província de Idlib, na província central de Homs e no leste da Síria. O grupo ativista Comitês de Coordenação Locais (CCL) disse que 15 pessoas foram mortas em todo o país, dentre elas oito que morreram na cidade de Quriya, na província de Deir el-Zor. No local, forças de segurança abriram fogo para dispersas manifestantes contrários ao governo, o que provocou violentos confrontos com rebeldes.

O CCL e o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos também relataram intensos confrontos entre forças do governo e desertores nos subúrbios de Damasco, entre as cidades de Zamalka e Arbeen.

Em Damasco, tropas abriram fogo contra manifestantes no distrito de Kafar Souseh, matando pelo menos uma pessoa.

Milhares de sírios em todo o país realizaram protestos pedindo a queda de Assad ao deixarem as mesquitas após as orações de sexta-feira. Muitos também protestavam contra as resoluções adotadas pelos líderes da Liga Árabe, que se reuniram em Bagdá na quinta-feira. Os líderes pediram negociações entre o governo e a oposição, mas não a saída de Assad. As informações são da Associated Press.

O enviado da ONU, Kofi Annan, se reunirá nesta terça-feira com o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao. Ele busca apoio de Pequim para sua proposta visando acabar com a violência na conflituosa Síria, depois de receber total apoio de Moscou.

Annan, enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, vai se reunir com o premiê chinês para discutir sobre o plano, supervisionado pela ONU, para combater a violência na Síria e direcionar o país para uma transição com um sistema político mais representativo.

##RECOMENDA##

A China e a Rússia atraíram críticas internacionais no início deste ano por bloquear uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, que condenava a repressão prolongada e as várias mortes de manifestantes no país geradas pelo opressão do presidente Bashar al-Assad.

Porém, após sucessivos apelos para pôr fim à violência na Síria, no início do mês, a China endossou uma declaração da ONU pedindo para que al-Assad trabalhe para terminar com as hostilidades. As informações são da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando