Tiago Leifert participou do segundo episódio do podcast Fenômenos, comandado pelo craque Ronaldo Fenômeno. Em conversa, o apresentador falou sobre o período em que passou no comando do BBB e revelou que a família chegou a sofrer ameaças.
Pela primeira vez, o jornalista falou abertamente sobre sua participação na escolha dos participantes.
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"No final do ano a gente tem 100, 150 nomes. O apresentador ele não participa diretamente [da escalação dos participantes], mas ele participa de alguma forma. Na hora de formar o elenco final com 20 ou 22 pessoas, o apresentador tem que participar. É uma entrevista de emprego. Se eu falava que era planta na entrevista, era planta mesmo. Não temos interesse em dar nenhuma dica para eles sobre o jogo. Quanto mais perdidos e imersos no jogo, melhor", disse.
Mas, como a gente bem sabe, nem sempre dá para evitar que as plantas fiquem de fora. Por isso, segundo Leifert, é uma perda quando grandes jogadores são eliminados. Ele citou o caso de Felipe Prior, do BBB20.
"Perder um participante como o Felipe Prior é um baque porque ele fazia o jogo andar, mas o programa se adapta. A Manu [Gavassi] aparece como personagem porque é feito de gente, e eles se descobrem. A única preocupação é ter uma boa final, disputada", contou.
Tiago também comentou sobre uma parte negativa do programa, e revela que sua família sofreu ameaças.
"Não existe nada como a torcida do BBB. O fã do Big Brother é o mais apaixonado, mais engajado e ensandecido do Brasil. Eles conseguem pegar uma pessoa como a Juliette [campeã de 2021] e colocar ela no topo do mundo com 20 e tantos milhões de seguidores, mudar a vida, anunciantes gigantes e conseguem o contrário. Eles são muito atentos, entendem o programa, assistem tudo, mas não ouse provocar alguém em um jogo da discórdia. Tem ameaça de morte! Ameaçaram minha filha de morte com seis meses", revelou.